Mulher e sócia do publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Lula (2006) e de Dilma (2010 e 2014), Mônica Moura decidiu fazer delação premiada. Os dois foram presos em fevereiro pela Operação Acarajé, desdobramento da Lava Jato. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, ela ainda não formalizou o acordo e os termos da colaboração estão sendo definidos com os procuradores com a força-tarefa da Lava Jato. Ainda segundo o Estadão, Mônica trocou de advogado na semana passada e contratou Juliano Campelo Prestes, que atua em Curitiba – a capital paranaense sedia as investigações da PF. Prestes foi o responsável pela delação do lobista Milton Pascowitch, que foi pivô da prisão do ex-ministro José Dirceu. Já João Santana continuará com o criminalista Fabio Tofic. A defesa defenderá a tese de que João Santana atuava apenas na parte de criação da agência.