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10/Mar/2016 - 10h30

OMS diz que vacinas podem chegar tarde demais para combater surto de zika

OMS diz que vacinas podem chegar tarde demais para combater surto de zika

Ao término dos três dias da reunião do comitê de emergência para a zika, organizado pela Organização Mundial de Saúde, uma das conclusões é que os métodos usados até aqui no combate ao principal vetor da doença, o mosquito aedes aegypti, têm sido ineficazes. Para os especialistas da OMS, é preciso investir em métodos alternativos para a redução da população de mosquitos, como o uso de mosquitos geneticamente modificados para conter o surto ou a infecção desses insetos com uma bactéria que os torna inférteis. Atualmente, 67 companhias e institutos de pesquisa em todo o mundo trabalham no controle da epidemia de zika. Desse total, 31 dedicam-se a métodos de diagnóstico, 18 ao desenvolvimento de vacinas, 8 ao tratamento da doença e 10 ao controle do mosquito. Quanto ao lançamento de uma vacina, no entanto, a diretora-adjunta da OMS, Marie-Paule Kieny, afirma que um produto bem sucedido pode chegar "tarde demais" para a América Latina. "Nenhuma vacina ou terapia [específica para a zika] foi testada ainda em humanos", declarou Kieny. A prioridade da OMS é a de desenvolver uma vacina que possa ser aplicada em mulheres em idade fértil ou mesmo gestantes.

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