Além dos tradicionais meios de combate, agora algumas cidades estão utilizando também drones para ajudar a exterminar o aedes aegypti, mosquito que transmite doenças como a dengue, a febre chikungunya e o zica vírus. Para o engenheiro industrial elétrico e especialista em drones, Charles Roberto Stempniak, esta ferramenta é um mercado muito novo, mas que pode ser bem interessante pelo fato de que os drones têm uma grande mobilidade para fazer imagens. Ele lembra que com esses equipamentos é possível “transportar câmaras para locais que até pouco tempo a gente não conseguia, fazendo imagens, aliando isso com tecnologia de processamentos de dados". Segundo ele, isso aliado a sofwares e algorítimos de inteligência artificial torna possível criar soluções muito interessantes para combater os focos do mosquito. Stempniak avalia que, ao contrário do que muita gente pensa, a tecnologia não tira trabalho de ninguém. Para ele, a ferramenta apenas melhora o trabalho das equipes em solo, tornando o esforço mais efetivo.