Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias O prefeito de Brumado, Aguiberto Lima Dias (PDT), esteve mais uma vez frente a frente com os servidores públicos e professores de Brumado, que fizeram nova manifestação durante a solenidade de reinstalação da Defensoria Pública Estadual (DPE), que aconteceu na última quinta-feira (12). Após falar sobre a importância da unidade para o município, o prefeito desviou a atenção e se dirigiu aos grevistas, alegando mais uma vez que a prefeitura não tem como atender as reivindicações da categoria. “Não posso passar por cima da lei. Há uma incoerência da parte da própria lei que nos manda dar 60% aos professores, mas ao mesmo tempo no priva de dar esse reajuste nos cobrando 54% de folha. Esse é o motivo pelo qual até agora não acatamos as reivindicações das categorias”, disse. Em seguida, o gestor pediu aos professores que ponham fim à greve e que resolvam os impasses na justiça.
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias “Queremos que os professores retornem às aulas, pois estamos com mais de 10 mil alunos fora das salas de aula há mais de um mês. Voltem as aulas e depois vocês judicializem aquilo que acham ter o direito, pois o que for judicializado não entrará no índice da folha. Temos que cumprir as leis e nós estamos cumprindo. Poderemos fazer qualquer negociação, mas não podemos extrapolar o que nos é imposto por lei”, pontuou o prefeito, que participou de uma mesa de negociações com os grevistas na última terça-feira (10) e prometeu dar uma resposta que poderia por fim à greve na quarta-feira (11), o que não aconteceu. Os sindicalistas e grevistas ficaram ainda mais revoltados. “Ele está tentando jogar a opinião pública contra nós se fazendo de coitado, mas nós já cedemos muito. Fomos bastante flexíveis em diversos aspectos. A sociedade tem que está a par que no caso das escolas a culpa é unicamente do senhor gestor. Nós só estamos buscando o que é nosso por direito”, rebateu Vanúsia Lobo, diretora do núcleo da APLB/Sindicato. O site Brumado Notícias foi informado pelo movimento grevista que haverá uma nova assembleia na manhã da próxima segunda-feira (16) a fim de decidir os rumos da paralisação.
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