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16/Set/2015 - 18h00

Brumado ficará até final do ano sem larvicida e Vigep alerta sobre risco de mortes por tríplice epidemia

Brumado ficará até final do ano sem larvicida e Vigep alerta sobre risco de mortes por tríplice epidemia Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Em nota enviada pelo Ministério da Saúde, a coordenação de Vigilância Epidemiológica de Brumado (Vigep) foi avisada que o município não receberá o larvicida Pyriproxyfen nos próximos quatro meses. O larvicida é o produto utilizado pelos agentes de endemias nas residências no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Há cerca de 40 dias que o município não recebe o material, o que tem prejudicado o trabalho de controle e prevenção das doenças. A falta do larvicida já provocou um aumento no índice de infestação predial do mosquito na cidade, conforme relatório da Vigep apresentado ao site Brumado Notícias. De acordo com o documento, nos bairros Malhada Branca, São Félix, Mercado e Dr. Juracy, o índice de infestação está na casa dos 6%. Além disso, já foram notificados 116 casos de dengue no município, sendo 26 positivados para casos clássicos e um hemorrágico - também há registro de 09 casos suspeitos de chikungunya e 88 de Zika Vírus. 

Brumado ficará até final do ano sem larvicida e Vigep alerta sobre risco de mortes por tríplice epidemia Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Fábio Azevedo, coordenador de endemias, alertou à população quanto ao grande risco de uma tríplice epidemia na cidade. “Infelizmente muitos ficaram numa falsa zona de conforto, esperando que o larvicida sozinho resolvesse o problema da dengue na cidade. Na verdade, o larvicida é o último recurso, pois o controle principal vem das ações preventivas em cada propriedade. Historicamente, os próximos meses estão dentro do período mais crítico e propício para proliferação do mosquito, e agora sem o larvicida o risco de uma tríplice epidemia ficou ainda maior. Estamos em estado vermelho de alerta e, se a população não se precaver, poderemos ter muitos registros de óbito por conta dessas doenças”, disse o coordenador. Azevedo ainda deu dicas para que os populares passem a utilizar repelentes, façam constante dedetização em suas casas, além de manterem os reservatórios de água bem limpos e vedados. Até que o município volte a receber o larvicida, os agentes de endemias vão visitar as residência apenas com trabalho educativo, orientando os moradores quanto às medidas preventivas a serem adotadas.

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