Em dois meses, as operadoras de telecomunicações no Brasil pretendem entregar a autoridades locais um documento contrário ao funcionamento do WhartsApp. Uma das empresas do setor ainda estuda entrar com uma ação judicial contra o serviço. O documento, que deverá ser entregue à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), visa questionar o serviço de voz do aplicativo, que se dá por meio do número de telefone móvel do usuário e não através de um login específico. No entendimento dos empresários, o número de celular é outorgado pela Anatel e as empresas de telefonia pagam tributos para cada linha autorizada, como as taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o que não é feito pelo aplicativo gerido pelo Facebook. As operadoras pagam R$ 26 para ativação de cada linha móvel e R$ 13 anuais de taxa de funcionamento. Além disso, as empresas estão sujeitas às obrigações de fiscalização e qualidade e sujeitas a multas, o que não acontece com o WhatsApp.