Em assembleia realizada na tarde da última sexta-feira (10), em Salvador, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia decidiram manter a greve, deflagrada há quatro dias. Mais de 90% dos municípios no interior da Bahia, além da capital, aderiram à paralisação em apoio ao movimento nacional. A categoria pede reajuste salarial de 27,5 % imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos, além de melhorias nas condições de trabalho e no atendimento à população. De acordo com Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve no estado, todas as Agências da Previdência Social (APS) das cidades que aderiram à greve no estado estão fechadas. Conforme Sampaio, o Ministério do Planejamento sinalizou, durante reunião com representantes da categoria, na terça-feira (7), que fará uma contra proposta até o dia 21 de julho. “Até lá, a greve continua por tempo indeterminado. Foi isso que decidimos na assembleia desta sexta. Caso a proposta apresentada no dia 21 seja boa, a gente acaba a greve. Vamos aguardar para ver o desfecho dessa situação”, afirmou Sampaio, em contato com o G1 logo após o final da reunião desta sexta-feira. Ainda de acordo com Sampaio, a categoria ainda não definiu data para uma nova assembleia. “Isso vai depender da contra proposta que será apresentada. Assim que isso ocorrer, a categoria se reúne novamente para deliberar”, destacou.