Os agentes de endemias da cidade de Brumado não estão podendo atuar no combate ao mosquito aedes aegypti, o transmissor da dengue, por causa da falta do produto larvicida pyriproxyfen, que é depositado nos reservatórios de água para controlar a proliferação do mosquito. O setor de Vigilância Epidemiológica (Vigep) informou ao site Brumado Notícias que o Ministério da Saúde não entregou o lote do produto à secretaria de saúde do estado, que faz a distribuição aos municípios. Diante disso, os agentes foram obrigados a ficar parados, apenas cumprindo o dia de trabalho nesta sexta-feira (03) nas unidades básicas de saúde das comunidades a que pertencem. Segundo a Vigep, Brumado corre grande risco de uma tríplice epidemia: de dengue, chikungunya e zica vírus, todos provocados pelo aedes aegypti. O setor ainda está fechando os dados de avaliação e coletas nas residências do segundo ciclo anual, mas dados preliminares apontam um índice de infestação de 2.6%, acima do tolerável pela Organização Mundial da Saúde. “Não sabemos quando vamos receber a nossa cota do produto de controle, por isso que agora mais do que nunca necessitamos da participação em massa da comunidade. Se estávamos preocupados utilizando o produto, agora sem o mesmo a preocupação é redobrada”, destacou Fábio Azevedo, coordenador de endemias.