No caso de uma relação sexual desprotegida, o uso da pílula do dia seguinte pode ser uma opção. Se tomado dentro de 72 horas, o medicamento age inibindo ou retardando a ovulação ou interferindo no encontro do óvulo com o espermatozoide e, teoricamente, na implantação do ovo na parede uterina. Especialistas alertam, entretanto, que esse método não deve se tornar rotina, mas sim ser um recurso apenas em situações emergenciais. “A pílula do dia seguinte é usada para prevenir uma gravidez em uma relação não protegida, numa possível falha de método anticoncepcional, como rompimento do preservativo, deslocamento do DIU, esquecimento da tomada da pílula anticoncepcional ou estupro”, conta Eddy Nishimura, ginecologista do Hospital Santa Cruz, de São Paulo. Depois de 72 horas utilizar o anticoncepcional de emergência não é recomendado, pois a gravidez já pode ter sido confirmada e, nesse caso, o hormônio prejudicaria a formação do feto.