O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,23 ponto percentual na segunda prévia de março ao atingir variação de 1,49%. Quatro dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimos com destaque para habitação que subiu de 1,75% para 2,58% . Nesta classe de despesa, o aumento foi provocado, principalmente, pela tarifa de eletricidade residencial (de 7,2% para 13,29%). O cálculo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com base na coleta de preços feita de 16 de fevereiro a 15 de março deste ano, comparada ao período de 16 de janeiro a 15 de fevereiro. No grupo educação, leitura e recreação, o índice atingiu 0,94% depois de ter subido 0,42% , na primeira prévia do mês. Em alimentação, a taxa passou de 1,11% para 1,25% e em saúde e cuidados pessoais (de 0,63% para 0,71%). Nos transportes houve variação foi 2,05%, o que representa um aumento, ligeiramente, inferior ao da última pesquisa (2,28%). No vestuário, os preços recuaram na média de (0,20% para 0,09%). No grupo comunicação foi observado um decréscimo de (0,12% para 0,07%) e o mesmo ocorreu em relação a despesas diversas (de 1,03% para 0,99%). Os cinco itens que mais pressionaram a inflação no período foram: a tarifa de eletricidade residencial (13,29%); a gasolina (6,48%); o condomínio residencial (3,51%); as refeições em bares e restaurantes (0,94%) e o aluguel residencial (0,99%). Entre os cinco que mais ajudaram a neutralizar os avanços foram: batata-inglesa (-5,19%); frango em pedaços (-2,00%); tarifa de telefone residencial (-0,56%); hotel (-1,36%) e camisa masculina ( -1,13%).