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Saúde
'A vacina não é passaporte da imunidade', alerta infectologista baiano Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A caminhada para vencer o vírus ainda é longa e depende de uma vacinação mais rápida, da manutenção de medidas sanitárias e da conscientização da população. “Nenhuma vacina contra Covid-19 garante 100% de proteção, o indivíduo vacinado pode se contaminar ficar assintomático ou ter a forma leve da doença e assim continuar transmitindo para outras pessoas”, explica o infectologista Adriano Oliveira, que desde o início da pandemia atua na linha de frente de combate ao novo Coronavírus. “A vacina não é passaporte de imunidade, é fundamental continuar com todos os cuidados como uso de máscara, lavagem de mãos e distanciamento social”, ressalta o médico. Ele também lembra que após a aplicação da vacina, o sistema imunológico leva semanas para produzir a imunidade desejada. Segundo o infectologista, o descontrole da pandemia no Brasil pode ser atribuído a um conjunto de fatores: “A demora na vacinação, as variantes mais transmissíveis e a mudança de comportamento dos mais jovens, que se soltaram e passaram a se expor como se nada estivesse acontecendo, levaram o Brasil a essa situação atual com tantas centenas de morte por dia”. “O que está faltando para o cidadão entender a situação?”, reflete o infectologista Adriano Oliveira. “Parece que as pessoas criaram uma insensibilidade à informação, elas normalizam as mortes e insistem em descumprir as medidas sanitárias como se nada estivesse acontecendo”, desabafa o especialista. “Estamos em uma situação de calamidade pública”, afirma o médico. “O vírus parece sempre estar a vários passos a nossa frente”, afirma o médico ao falar sobre as variantes do novo coronavírus.

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou um aumento de até 4,88% nos preços de remédios. O reajuste foi publicado na edição desta segunda-feira (15) do Diário Oficial da União e já pode ser aplicado pelas farmacêuticas. A regulação é válida para um universo de mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro. A decisão foi tomada pelo Comitê Técnico-Executivo da CMED, órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em reunião no último dia 12. Por meio da entidade, o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente - estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro. O ajuste de preços vem 15 dias antes do usual, já que resolução da CMED estabelecia que os preços deveriam ser modificados em 31 de março de cada ano. A portaria não esclarece a antecipação. No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um acordo com a indústria farmacêutica para que o reajuste anual de todos os remédios fosse adiado por 60 dias, por conta da crise provocada pela pandemia de coronavírus. Em junho, a CMED autorizou um aumento nos preços de remédios de até 5,21%.

Butantan entrega 3,3 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde Foto Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira (15) 3,3 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde. Os caminhões com carregamento da vacina deixaram a sede do Instituto por volta das 8h30. O governador João Doria (PSDB) esteve no local e acompanhou a liberação. Do montante, 22,6% ficam com o estado de São Paulo, o equivalente a 823 mil doses. Na próxima quarta (17) serão entregues mais 2 milhões de doses, totalizando 5,3 milhões. Até o final deste mês, o Butantan entregará ao país o total de 22,7 milhões de doses. O Butantan ainda afirma que trabalha para enviar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades.

Pediatra Isabela Franco integra o quadro de especialistas da Clínica Exame em Brumado

A pediatria é a área da medicina destinada ao acompanhamento da criança desde o seu nascimento até a adolescência. Este acompanhamento pode ser iniciado ainda na gestação com o objetivo de avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança em todas as fases da sua vida. A pediatra Isabela Franco, que integra o quadro de especialistas do Laboratório e Policlínica Exame, salienta que tirar as dúvidas e receber todas as informações e orientações para chegada do seu filho é de muita importância. Conheça um pouco do seu currículo: Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz, residência médica pelo Hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce, título de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, qualificação em Suporte Avançado de Vida em Pediatria pela American Heart Association, especializando em Consultoria de Amamentação pela Unimaterna. Agende a sua consulta através dos telefones: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757.

Coronavírus: Rui Costa confirma compra de 9,7 milhões de doses da Sputnik V Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governo da Bahia sacramentou, na tarde desta sexta-feira (12), junto ao Fundo Soberano da Rússia, a compra de 9,7 milhões de doses da vacina Sputnik V, para uso no estado. O governador Rui Costa (PT) deu a notícia durante uma reunião com os prefeitos da Região Metropolitana de Salvador. O primeiro lote do imunizante chegará em abril e as vacinas poderão ser aplicadas na população imediatamente. Um ato oficial de assinatura do contrato entre o governador e autoridades russas está previsto para a próxima semana. A vacina russa será adquirida com recursos próprios do governo do estado, sem interferência do Plano Nacional de Imunização. Rui Costa já havia avisado que não abriria mão da compra do imunizante, mesmo após o Ministério da Saúde ter anunciado a compra de 10 milhões de doses da Sputnik para o país

Covid-19: criança de 3 anos morre à espera de leito de UTI em São Paulo Foto: Arquivo Pessoal

Uma criança de três anos morreu na quarta-feira (10) na cidade de Alumínio (SP). A causa da morte foram complicações decorrentes da covid-19. Bernardo José Rivera esperava uma vaga na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para o tratamento da infecção pelo novo coronavírus. Segundo a família do menino, Bernardo tinha a saúde debilitada por conta de sequelas de um afogamento ocorrido no ano passado. Por conta do acidente, ele ficou três meses em coma e estava traqueostomizado. “Tomamos todos os cuidados possíveis, mas essa doença entrou de forma repentina na nossa família. Ninguém entrava em casa com sapatos, todos tomávamos banho antes de ingressar na casa, não recebíamos visitas, mas infelizmente nada adiantou”, afirmou Daiana, irmã do garoto, em entrevista ao UOL.

'É preciso fechar o Brasil para o país não colapsar', diz neurocientista Foto: Reprodução/TV Globo

A cada dia mais um triste recorde no número de mortes por Covid-19 no Brasil. Na última quarta, 10/3, foram 2349 mortos. E os prognósticos não são nada bons. Neurocientista e professor, Miguel Nicolelis, baseado em estudos e modelos matemáticos, previu que se nada for feito chegaremos aos 3 mil mortos ainda em março. Entrevistado no Encontro, o especialista fez uma análise da situação descontrolada e foi incisivo em dizer que só um lockdown eficiente é capaz de reduzir os números. “É preciso fechar o Brasil para o Brasil não colapsar”, disse ao G1. Segundo Nicolelis, faltou decisão política, visão estratégica e ter os cidadãos como prioridade. E nesse momento em que pessoas mais jovens, que se expuseram mais, estão sendo boa parte das vítimas, o neurocientista compara a situação com uma guerra. “Estamos falando de uma guerra de extermínio. Aumentar o número de leitos já não adianta. A única saída é decretar um lockdown nacional pelas próximas três semanas. Isso é apoiado pela comunidade internacional científica. A velocidade de crescimento do vírus é exponencialmente mais veloz que a capacidade de criar, equipar e por gente no leito de UTI. Não tem como combater isso criando mais vagas nos hospitais. É preciso decretar lockdown de pelo menos 21 dias e pagar um auxílio financeiro para que as pessoas fiquem em casa”, diz ele, que aplaude o lockdown praticado em Araraquara (SP). “Araraquara é um exemplo claro de que a medida do fechamento funciona, é uma luz no fim do túnel. Precisamos de gestores que tenham coragem e determinação”. Além do lockdown imediato, Nicolelis aponta outras medidas para achatar a curva: “Criar uma comissão de salvação nacional reunindo a sociedade civil, STF, Congresso, cientistas, governadores e prefeitos para manejar a pandemia da forma adequada, e aumentar em 10 vezes a vacinação, alcançando, pelo menos, 2 milhões de pessoas por dia para que em 90 a 120 dias saiamos da fase mais crítica”.

Após importação de vacinas ser regulamentada, Rui Costa determina urgência para aquisição da Sputnik V Foto: Reprodução/Instagram

O governador Rui Costa anunciou na manhã desta quinta-feira (11) que acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Secretaria da Saúde (Sesab) e determinou que os órgãos tomem as medidas necessárias, com urgência, para a celebração do contrato com o Fundo Soberano Russo para aquisição da vacina Sputnik V. A determinação do governador da Bahia ocorreu após a Anvisa aprovar resolução que oficializa as regras para que estados, o Distrito Federal, municípios e o setor privado possam importar medicamentos e vacinas contra a Covid-19, mesmo aqueles que não tenham aprovação para uso no Brasil. “Com a sanção da lei que permite a compra de vacinas contra a Covid-19, determinei imediatamente à Procuradoria Geral do Estado e à Secretaria Estadual da Saúde que tomem todas as providências necessárias para agilizar, com absoluta prioridade e urgência, a celebração do contrato com o Fundo Soberano Russo para aquisição da vacina Sputnik V. Também faremos com máxima brevidade a formalização junto à Anvisa do pedido de autorização para importação e aplicação da vacina na Bahia”, diz o governador na publicação. De acordo com o governo do estado, o processo já foi iniciado, mas a compra só poderá ser concretizada quando tiver autorização da Anvisa para aplicar a vacina. Segundo o governo, são dois processos diferentes: um da autorização da compra e outro da autorização para poder vacinar. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) havia informado em fevereiro deste ano que o acordo com o fundo soberano russo prevê cerca de 500 mil doses do imunizante até o mês de abril.

CoronaVac age nas 3 variantes do país, diz Butantan Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governador João Doria (PSDB) disse nesta quarta-feira (10) que a vacina CoronaVac é eficaz contra as três variantes do coronavírus - a britânica (B.1.1.7), a brasileira (B.1.1.28) e a sul-africana (B.1.351) - em circulação no Brasil. De acordo com Doria, a eficácia da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac foi verificada em um estudo preliminar feito em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). O governo de São Paulo, no entanto, não apresentou detalhes da pesquisa científica em coletiva de imprensa. "Uma nova pesquisa comprova que a vacina do Butantan é eficaz contra as novas cepas do coronavírus. Essa é uma excepcional notícia. Essa pesquisa do Butantan feita em parceria com a USP comprovou que essa vacina é eficaz contra as três variantes do coronavírus em circulação no Brasil", disse Doria aos jornalistas. egundo o diretor do instituto, Dimas Covas, a vacina CoronaVac é eficaz contra as três principais variantes do Sars-Cov-2 que circulam no país. Ele explicou ainda que a variante P.1, que é originária de Manaus e é considerada mais perigosa, é derivada da B.1.1.28, na qual foi verificada a eficácia da Coronavac. “Estamos diante de uma vacina que é efetiva em proteção contra essas variantes que estão circulando neste momento”, disse Dimas Covas.

Endocrinologia na Clínica Exame: conheça a atuação e quais as doenças mais comuns

Endocrinologia é uma especialidade médica que estuda as ordens do sistema endócrino e suas secreções específicas, chamadas de secreções fisiológicas. Trata-se de uma especialidade médica que cuida de doenças relacionadas a alterações hormonais e metabólicas. Veja alguns exemplos: Diabetes; Osteoporose; Obesidade; Alterações na tireoide; Puberdade precoce; Problemas de crescimento; Distúrbios na menstruação; Problemas com a menopausa. Além das situações acima, você deve procurar um Endocrinologista quando sentir mudanças no seu organismo, como: distúrbios de sono e desenvolvimento sexual irregular, por exemplo, pois podem ser seus hormônios dando sinais de que algo não está certo. A melhor forma de descobrir se o acompanhamento é necessário, no entanto, é fazendo um check-up pelo menos uma vez ao ano. Cuidar da sua saúde inclui procurar o especialista certo para cada disfunção. Saber o momento em que o corpo acende o alerta e pede mais atenção é ideal para a prevenção de doenças. Caso tenha se identificado com o que falamos aqui, então não deixe de entrar em contato conosco. (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp). Laboratório e Policlínica Exame fica localizado na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, Centro de Brumado.

Mais 2,6 milhões de doses da CoronaVac seguem para os estados nesta semana Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Das 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 que o Ministério da Saúde prevê distribuir neste mês de março, um total de 2,6 milhões já estão com o governo e começam a ser distribuídas aos estados e ao Distrito Federal. Tratam-se de lotes da CoronaVac que serão entregues, segundo a pasta, entre terça-feira (9) e quarta-feira (10). O cronograma do governo ainda prevê para este mês a entrega de 3,8 milhões da vacina AstraZeneca/Oxford e mais 20,7 milhões da CoronaVac. Há ainda a expectativa de que o Brasil receba em março outras 2,9 milhões da vacina de Oxford por meio da Aliança Covax Facility., da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a pasta, o novo lote é destinado a “vacinar trabalhadores da saúde, idosos entre 80 e 84 anos e de 75 a 79 anos”. A nova remessa corresponde à entrega de duas doses. Sendo assim, os estados e municípios precisam reservar a segunda dose da CoronaVac para garantir que ela seja aplicada de 2 a 4 semanas depois da primeira.

Ocupação de UTIs para pacientes com Covid-19 chega a 88% em Barreiras Foto: Divulgação

Em Barreiras, no oeste baiano, a ocupação de leitos de UTI adultos para tratamento da Covid-19 chega a 100% no Hospital Itiba. Já no Hospital do Oeste, também no município, 25 dos 30 leitos de terapia intensiva para a doença, ou seja 88% da sua capacidade estão preenchidos. Dos internados no Hospital do Oeste, dois pacientes são de Brumado, um de Sebastião Laranjeiras, dois de Riacho de Santana, e um de Brasília (DF). O município registrou, nessa segunda-feira, novos 29 casos e mais um óbito pela Covid-19, totalizando 112 mortes pela doença causada pelo Coronavírus. Desde o dia 26 de março de 2020, quando foi constatado o primeiro registro de Covid-19 na cidade, Barreiras já acumula 9.710 infectados. Até o momento, o município imunizou com a vacina contra o Coronavírus 5.740 pessoas.

 Maternidade em Maceió tem 15 bebês com Covid-19 em estado grave Foto: Reprodução/TV Gazeta

A Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), em Maceió, informou nesta terça-feira (9) que tem 15 bebês com Covid-19 em estado grave, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Na segunda (8), eram 14 pacientes nessa situação. A ala foi isolada para pacientes com confirmação ou suspeita da doença. Referência no estado no atendimento a gestantes de alto risco, a maternidade é gerenciada pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde em Alagoas (Uncisal). A capacidade de atendimento na UTIN é de 26 leitos. Outros dois bebês que estavam sob cuidados de terapia intensiva e tiveram teste negativo para Covid-19 foram remanejados para a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo), que também tem capacidade para 26 leitos. De acordo com a maternidade, nem todos foram infectados dentro da unidade. Alguns bebês já chegaram com Covid-19, transferidos do interior, e outros foram infectados pelas mães, que também estavam com a doença. Em entrevista à TV Gazeta, uma mulher que deu à luz um bebê na maternidade conta que optou por voltar para casa antes do prazo previsto para a alta médica, com medo de ser infectada pelo coronavírus. “Mudam as pessoas de quarto, eles tiram as pessoas e botam outras, então a gente não sabe quem tem ou quem não tem [a Covid-19]”, disse a mãe, que pediu para não ser identificada. A maternidade informou que continua recebendo pacientes externos normalmente. “Salientamos ainda que estamos tomando medidas internas para reforçar a proteção dos nossos pacientes”.

Número de leitos de UTI Covid financiados pelo Ministério da Saúde cai mais de 70% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O número de leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 financiados pelo Ministério da Saúde teve uma queda de 71% de julho de 2020, no primeiro pico da pandemia, ao início de março deste ano, quando o Brasil atingiu recordes de mortes diárias pelo coronavírus. É o que mostram dados do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), com base em monitoramento de portarias publicadas no Diário Oficial da União. Eram 11.565 leitos financiados/habilitados pelo governo federal em julho do ano passado, ante 3.372 agora. Essa queda ocorre em um contexto de colapso em hospitais de todas as regiões do Brasil. No dia 1° de março, 19 das 27 unidades federativas estavam com lotação nas UTIs acima de 80%, segundo levantamento da Fiocruz. Ou seja, em dezembro, o Ministério da Saúde financiava o custo de 60% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse percentual caiu pela metade em janeiro. Em fevereiro, ele passou a representar apenas 15%. O motivo foi o término, em 31 de dezembro, da vigência do decreto de estado de calamidade, que permitia a transferência de recursos extra-orçamentários. Segundo o presidente do Conass e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, o orçamento de 2021 do Ministério da Saúde não levou em conta que o Brasil ainda estaria sob a pandemia. Por isso, alguns estados têm aumentado a quantidade de leitos sem recursos da União, afirma. Sobre a fonte desse dinheiro, ele diz que os estados “não estão fazendo contas agora”. “Mas é falso dizer que os estados estão confortáveis para fazer essa expansão de novo. É preciso um novo orçamento de guerra pra saúde”, afirma.

Vacina da Pfizer é capaz de neutralizar variantes, indicam testes Foto: Lucy Nicholson/Reuters

A BNT162b2, vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, conseguiu neutralizar as três novas variantes do coronavírus - a britânica (B.1.1.7), a brasileira (P.1) e a sul-africana (B.1.351) - em testes de laboratório. Um novo artigo sobre o ensaio foi publicado nesta segunda-feira (8) na revista “The New England Journal of Medicine”. Os especialistas, da Universidade do Texas e da própria equipe de desenvolvimento e pesquisa da Pfizer, utilizaram uma versão isolada do vírus para fazer testes com as novas variantes. Anteriormente, a vacina já havia apresentado uma eficácia de 95% contra o Sars CoV-2, mas as novas mutações do vírus foram identificadas após os ensaios clínicos. Os pesquisadores produziram três vírus recombinantes de acordo com as mutações das três variantes e, além disso, mais duas versões com as outras mutações genéticas da variante da África do Sul. No caso de duas variantes, a do Brasil e a do Reino Unido, o estudo aponta uma resposta "robusta" da vacina. Contra a variante sul-africana, a BNT162b2 apresentou uma capacidade de neutralização um pouco mais baixa, mas ainda assim eficiente. O estudo foi realizado com sangue colhido de 15 pacientes que receberam a vacina - que depois entrou em contato com as versões do vírus em laboratório. As conclusões são limitadas porque não analisam o conjunto completo de mutações encontradas em qualquer uma das novas variantes do vírus que se espalham rapidamente. No início de janeiro, a Pfizer já havia afirmado a eficiência de sua vacina contra as variantes britânica e sul-africana. A novidade, desta vez, é a eficiência contra a P.1, detectada inicialmente em Manaus.

'Brasil tem que levar isso a sério', diz OMS sobre combate à Covid-19

Depois de dizer na semana passada que o “Brasil vive uma tragédia”, diretores da Organização Mundial de Saúde (OMS) cobraram na sexta-feira (5) medidas agressivas e disseram que o aumento dos casos de Covid-19 no país pode impactar toda a América Latina. “A situação é muito séria, muito preocupante. As medidas de saúde pública que o Brasil deveria adotar deveriam ser agressivas – enquanto, ao mesmo tempo, distribui vacinas”. “(...) Se o Brasil não for sério, vai continuar a afetar toda a vizinhança lá e além. Não é só sobre o Brasil”, disse Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. Os diretores se posicionaram depois de serem questionados sobre o aumento de internações entre jovens. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, resumiu a gravidade da situação dizendo que o Brasil precisa levar o aumento de casos “muito, muito a sério”. “A situação no Brasil é muito, muito preocupante. Quando vimos muitas tendências de queda, em muitos países, nas últimas seis semanas, a situação no Brasil ou tinha aumentado ou atingido um platô – mas, é claro, com uma tendência maior de aumento. Eu acho que o Brasil tem que levar isso muito, muito a sério”, afirmou Tedros. “Sem fazer coisas para impactar a transmissão ou suprimir o vírus, não acho que vamos conseguir ter, no Brasil, a tendência de queda”, alertou o diretor-geral.

Terapia ocupacional é na clínica Exame em Brumado

A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde que tem por objetivo estimular, incentivar e capacitar o indivíduo na realização de suas funções básicas relativas ao seu cotidiano/rotina visando, sempre, a sua autonomia e independência. E na atuação com as crianças, o que fazer? O profissional deve estar atento às demandas psicomotoras, cognitivas, sensoriais, emocionais e sociais dessas crianças buscando identificar o que está impedindo o pleno desenvolvimento de suas capacidades e habilidades. Para isso, esse profissional utiliza o “brincar” como ferramenta fundamental na sua prática com o público infantil. É através deste “brincar” que a criança explora o mundo, experimenta, erra/acerta, aprimora, aprende, se relaciona com o outro e com o mundo. O Laboratório e Clínica Exame fica localizado na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, no Bairro Centro, em Brumado. Para maiores informações, ligue: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp).

Na Bahia, medidas restritivas frearam crescimento de casos da Covid-19, diz Rui Costa Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), defendeu que as medidas restritivas (toque de recolher e “lockdown parcial”) implementadas pelo governo do estado vêm surtindo efeito na redução do número de novos casos da Covid-19. O petista utilizou as redes sociais neste domingo (7) para um pronunciamento. “Enquanto a vacina não chega, precisamos da sua ajuda para garantir o distanciamento social. Só para você ter ideia: uma semana antes do início das medidas, crescemos 10 mil casos em apenas uma semana. Após a tomada das medidas, crescemos apenas 2 mil casos”, afirmou. De acordo com Rui, estas medidas refletem também na diminuição da taxa de positividade nos testes realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). “Está mais que comprovado: distanciamento social reduz contaminação por coronavírus”, disse.

Ministério da Saúde prevê até 3 mil mortes por dia em março Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A cúpula do Ministério da Saúde espera que o Brasil atravesse nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia. O Valor apurou que, no entorno do ministro Eduardo Pazuello, a expectativa é que haja uma explosão de casos e mortes no período, com os óbitos ultrapassando a barreira dos 3.000 por dia. O diagnóstico decorre de uma tempestade perfeita: o alastramento do vírus em todo o país, impulsionado pelas aglomerações no fim do ano e no Carnaval; a dificuldade da população de manter-se em isolamento social; a circulação no país de novas variantes mais contagiosas e com grande carga viral; a iminência de um colapso do sistema hospitalar em diversos Estados ao mesmo tempo; e a falta de vacinas disponíveis para imunizar os brasileiros. As atenções da pasta estão voltadas sobretudo para a região Sul. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a ocupação de leitos de UTI tem estado próximo ou acima de 100% durante toda a semana. Na região Norte, embora o número de casos seja menor, há preocupações quanto à pouca disponibilidade de leitos. Os alertas também já dispararam quanto à situação de Estados como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A cúpula da Saúde entende que não há muito no momento o que fazer, a não ser estimular a reabertura de hospitais de campanha nos Estados. O governo federal também cogita novas instalações desse tipo já nos próximos dias. As ações de fechamento e restrições à circulação de pessoas estão nas mãos dos Estados. O governo federal não vai decretar lockdown nacional, escorado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e também por acreditar que as decisões devem ser tomadas levando em critérios regionais. Para o médio prazo, as projeções da equipe de Pazuello são mais otimistas. A estimativa é que a vacinação começará a se acelerar a partir deste mês, com a maior produção do Butantan e da Fiocruz. Em abril, ambos já deverão estar produzindo 1,4 milhão de doses diárias.

Coronavírus: Mortalidade é 10 vezes mais alta em países onde maioria é obesa, diz estudo Foto: iStock

O risco de morte pela Covid-19 é mais de 10 vezes maior em países onde a maioria da população adulta está acima do peso, segundo um relatório divulgado na quarta-feira (3) pelo Fórum Mundial de Obesidade. Os pesquisadores do Fórum examinaram dados de mortalidade compilados pela Universidade Johns Hopkins (JHU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Eles descobriram que, das 2,5 milhões de mortes pela Covid-19 relatadas até o final de fevereiro, 2,2 milhões ocorreram em países onde mais da metade da população está acima do peso. Países em que menos de 40% da população estava acima do peso tinham uma taxa de mortalidade de Covid-19 de 10 pessoas por 100.000. Já nos países onde mais de 50% da população estava acima do peso, a taxa de mortalidade de Covid-19 era muito mais alta - mais de 100 por 100.000. A conclusão da pesquisa é que a taxa de mortalidade da Covid-19 aumentava junto com a prevalência de obesidade nos países, mesmo após o ajuste por idade e riqueza nacional.  Por isso, o Fórum Mundial de Obesidade sugere priorizar as pessoas obesas nas campanhas de vacinação contra a Covid-19. Os pesquisadores também ressaltam que o excesso de peso pode piorar outros problemas de saúde e infecções virais, como o H1N1, gripe e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a obesidade é a terceira comorbidade entre as pessoas com menos de 60 anos que morreram de Covid-19, atrás de cardiopatia e diabetes.

Entenda por que é possível pegar Covid-19 após 1ª dose da vacina Foto: Frederick J. Brown/AFP

A enfermeira Maria Angélica Sobrinho, de 53 anos, foi a primeira a ser vacinada Contra a covid-19 na Bahia. Alguns dias depois, porém, ela apresentou sintomas e foi diagnosticada com a infecção pelo coronavírus. E ela não é a única a vivenciar uma situação dessas: há relatos de outras pessoas em várias partes do Brasil que tomaram uma dose do imunizante e, enquanto aguardavam as semanas para completar o esquema vacinal, pegaram a doença. Nas redes sociais, posts mentirosos começam a divulgar que os produtos aplicados nas atuais campanhas de imunização poderiam até matar. Mas, antes de compartilhar esse tipo de informação, é preciso ter muito cuidado e entender o que está acontecendo. Afinal, como é que algumas pessoas pegam Covid-19 no intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina? Por enquanto, dois imunizantes são utilizados no Brasil: CoronaVac (Sinovac e Instituto Butantan) e CoviShield (AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz). Ambos precisam de duas doses para oferecer um nível de proteção suficiente contra o coronavírus. O tempo entre a primeira e a segunda dose varia de acordo com o produto: a CoronaVac tem um intervalo de 14 a 28 dias, enquanto na CoviShield esse período é de três meses. “Nenhuma vacina disponível, para essa ou qualquer outra doença, é capaz de proteger, mesmo que parcialmente, em menos de 14 dias após a aplicação das doses”, esclarece a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). De acordo com o G1, independentemente da tecnologia, as vacinas trazem em sua composição os antígenos, substâncias que vão interagir com as células do sistema imunológico, para que elas criem os anticorpos necessários e consigam lidar com uma futura invasão viral.

Governo Federal decide comprar vacinas de Pfizer e Janssen Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde decidiu nesta quarta-feira (3) assinar contratos para compra de vacinas contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer e Janssen, segundo informaram integrantes da cúpula da pasta. Os contratos estão em fase de elaboração e devem ser assinados até o início da próxima semana, com determinação da quantidade de doses a serem entregues. Em reunião nesta quarta com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou à entidade que a elaboração do contrato com a Pfizer está em andamento e que o ministério está em negociações com a Janssen. Consultada pela TV Globo, a Pfizer não confirmou. Mas à tarde, o ministro Pazuello e membros da cúpula do ministério se reuniram por videoconferência com representantes da Pfizer. A vacina da Pfizer é a única que tem registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A da Janssen recebeu aprovação de autoridades sanitárias de outros países. Outras vacinas avaliadas pela Anvisa — como a CoronaVac e de Oxford, as duas que atualmente estão sendo aplicadas no Brasil — receberam somente a autorização para uso emergencial.

Pediatra Isabela Franco integra o quadro de especialistas da Clínica Exame em Brumado

A pediatria é a área da medicina destinada ao acompanhamento da criança desde o seu nascimento até a adolescência. Este acompanhamento pode ser iniciado ainda na gestação com o objetivo de avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança em todas as fases da sua vida. A pediatra Isabela Franco, que integra o quadro de especialistas do Laboratório e Policlínica Exame, salienta que tirar as dúvidas e receber todas as informações e orientações para chegada do seu filho é de muita importância. Conheça um pouco do seu currículo: Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz, residência médica pelo Hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce, título de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, qualificação em Suporte Avançado de Vida em Pediatria pela American Heart Association, especializando em Consultoria de Amamentação pela Unimaterna. Agende a sua consulta através dos telefones: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757.

Covaxin é 80,6% eficaz contra a Covid-19, diz dados preliminares Foto: Reprodução/Instagram/Bharat Biotech

A Covaxin, vacina contra Covid-19 da empresa indiana Bharat Biotech, é 80,6% eficaz na prevenção de casos sintomáticos da doença, mostraram dados preliminares de um estudo clínico em larga escala de fase 3 divulgado nesta quarta-feira (3). O estudo foi realizado pelo órgão de pesquisa médica do governo da Índia e envolveu 25.800 voluntários, sendo 2.433 participantes com mais de 60 anos e 4.500 portadores de comorbidades. Desse total, foram registrados 43 casos de Covid. Para encontrar a taxa de eficácia de 80,6%, a análise dos dados preliminares considerou que, dos 43 casos de infecção ocorridos em todo o grupo, 36 ocorreram em voluntários que receberam o placebo e 7 casos entre os que receberam a Covaxin. A análise preliminar também mostrou que efeitos adversos graves e que precisaram de atendimento médico “ocorreram em níveis baixos e foram equilibrados entre os grupos vacina e placebo”, disse a Bharat.

Hamilton Mourão cita toque de recolher: 'Não adianta impor algo nacional' Foto: Divulgação/PR

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta terça-feira (2) que ‘não adianta querer impor’ medidas nacionais para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir os casos de Covid-19. Segundo ele, a solução é acelerar a vacinação e realizar de campanhas de conscientização da população. Mourão fez o comentário após ter sido questionado a respeito da carta escrita pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que sugeriu medidas urgentes contra o iminente colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos de Covid-19. Entre as sugestões está um toque de recolher nacional das 20h até as 6h da manhã. “Cada população tem sua característica, se você analisar o país são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, afirmou ele em entrevista ao chegar ao Palácio do Planalto nesta terça (2). Para Mourão, a população “cansou” das medidas de restrição e os brasileiros não gostam de ficar em suas residências, preferem sair à rua. O vice-presidente considera que o caminho para redução dos casos da Covid-19 seria realizar uma campanha de conscientização e acelerar a vacinação. “Acho que tem que haver uma campanha em todos os níveis de conscientização da população. Acho também que tinham que ter alguma atitude em relação ao transporte urbano, acho que nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. É por aí. E conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas a coisa anda de forma boa”, afirmou.

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