Endocrinologia é uma especialidade médica que estuda as ordens do sistema endócrino e suas secreções específicas, chamadas de secreções fisiológicas. Trata-se de uma especialidade médica que cuida de doenças relacionadas a alterações hormonais e metabólicas. Veja alguns exemplos: Diabetes; Osteoporose; Obesidade; Alterações na tireoide; Puberdade precoce; Problemas de crescimento; Distúrbios na menstruação; Problemas com a menopausa. Além das situações acima, você deve procurar um Endocrinologista quando sentir mudanças no seu organismo, como: distúrbios de sono e desenvolvimento sexual irregular, por exemplo, pois podem ser seus hormônios dando sinais de que algo não está certo. A melhor forma de descobrir se o acompanhamento é necessário, no entanto, é fazendo um check-up pelo menos uma vez ao ano. Cuidar da sua saúde inclui procurar o especialista certo para cada disfunção. Saber o momento em que o corpo acende o alerta e pede mais atenção é ideal para a prevenção de doenças. Caso tenha se identificado com o que falamos aqui, então não deixe de entrar em contato conosco. (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp). Laboratório e Policlínica Exame fica localizado na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, Centro de Brumado.
Um estudo confirmou a primeira morte no Brasil por reinfecção da Covid-19. No caso, um homem de 39 anos era morador de Campo Bom, no Rio Grande do Sul. Ele foi reinfectado por uma das variantes da Covid-19 no intervalo de três meses e 11 dias. Na primeira infecção, o homem não teve sintomas, mas na segunda reinfecção, ele não resistiu e faleceu no dia 19 de março. O caso foi relatado em um artigo científico produzido por 15 pesquisadores brasileiros comandados pelo Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale (RS), publicado ontem na plataforma Research Square em pré-impressão, ou seja, ainda em fase de revisão dos pares. “A análise genômica mostrou diferenças geneticamente significativas entre os vírus recuperados em ambas as infecções”, explicam os pesquisadores no texto. Segundo o artigo, o paciente era portador de doença cardiovascular crônica e diabetes. “Ele relatou dois episódios clínicos de covid-19. O primeiro foi em 30 de novembro de 2020, enquanto o segundo se deu em 11 de março de 2021”, diz. O gaúcho foi infectado pela variante P.1 na primeira contaminação. Na segunda infecção, ele foi contaminado pela variante P.2. As duas cepas têm origem no Brasil. “Durante o primeiro caso de infecção, os sintomas e sinais clínicos do paciente não haviam sido relatados. No entanto, o paciente relatou ter tido contato com seu irmão, que testou positivo para SARS-CoV-2 anteriormente. Ele também visitou seu pai no hospital em um quarto compartilhado com outros pacientes com diagnóstico de covid-19. No segundo episódio, o paciente apresentou como sintomas dispneia [falta de ar], fadiga e dificuldade respiratória; e saturação menor que 95% como sinal clínico”, completa o texto. Ainda segundo o estudo, a segunda infecção evoluiu com complicações, “sendo o paciente encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e intubado devido à grave perda de capacidade pulmonar”. Oficialmente, o primeiro caso de reinfecção registrado pelo Ministério da Saúde ocorreu em 23 de outubro de 2020 em uma médica do Rio Grande do Norte que não manifestou forma grave. No último boletim do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus, há o relato de 11 casos confirmados no Brasil, sendo seis deles nos estados de São Paulo e Amazonas, sem nenhuma morte indicada.
Ao acompanhar o exame de ultrassonografia de sexto mês do primeiro filho, Felipe Moreira dos Santos, de 32 anos, teve uma grata surpresa: o bebê fez um 'V de vitória' com a mãozinha, dentro do útero. O rapaz, que é morador de Guarujá, no litoral de São Paulo, encarou como um sinal divino, já que enfrenta um câncer raro no baço. Há cerca de nove meses, Moreira descobriu um tumor maligno de 20 centímetro no rim esquerdo e teve de ser submetido a uma cirurgia de emergência para a retirada do órgão. “Antes da cirurgia, pedi para QUE Deus que não me levasse, porque meu sonho é ser pai. Um mês depois da cirurgia, minha mulher ficou grávida e vou ser pai”, conta em entrevista ao G1. Ao realizar novo exame para saber se havia vestígios da doença em seu corpo, Moreira descobriu que um novo tumor estava alojado em seu baço, e então, seguiu para Barretos (SP), onde deu início a novo tratamento no Hospital do Amor. Durante esse tempo, ele torcia para que o bebê fosse um menino, pois também havia pedido isso em suas orações, conforme conta. Em um primeiro momento, os médicos informaram que se tratava de uma menina, mas, desconfiados, os pais resolveram fazer novos exames, que confirmaram o desejo de Felipe.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (8), testes clínicos de fase 3 a serem realizados no Brasil de uma sexta vacina contra a Covid-19. Trata-se da vacina financiada pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, sediada na China. Chamada de SCB-2019, a vacina da Sichuan Clover é administrada em duas doses com intervalo de 22 dias entre as doses. Ela será testada em voluntários brasileiros no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Os participantes deverão ter 18 anos ou mais. A professora da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, que também é membro do comitê cientifico internacional da Clover, explicou que a vacina será testada em pelo menos 8 mil voluntários, podendo chegar a 12,1 mil. Segundo ela, o recrutamento deve começar na próxima semana. A nível global, a vacina será testada em até 30 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, África do Sul e Europa. Os testes de fase 3 (última etapa para conseguir a aprovação do medicamento) aprovados no Brasil serão do tipo duplo-cego (nem o paciente e nem o médico sabem se estão recebendo a vacina teste ou o placebo). Os participantes deverão receber vacina ou placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. A determinação de quem recebe cada substância de forma aleatória, ou seja, randomizada. O imunizante é o sexto a obter autorização da Anvisa para realizar testes clínicos no Brasil. Ele é feito a partir de uma combinação de proteínas (antígenos) com adjuvantes, ou potenciadores, sintéticos – uma substância adicionada para potencializar a resposta imunológica ao antígeno. A Anvisa não informou a data de início dos testes.
A Bahia ultrapassou a marca de 2 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nesta segunda-feira (19), quando a campanha de vacinação completou três meses. Conforme a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o estado também registrou queda na solicitação de Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) para idosos acima de 70 anos. Para vacinação, o governo montou uma operação logística que distribui os imunobiológicos para os 417 municípios em até 24 horas, a partir da utilização de aviões, helicópteros, caminhões e caminhonetes. O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, ressaltou que o resultado é fruto do planejamento estadual na aquisição de insumos, do esforço logístico na distribuição e do empenho dos municípios em imunizar rapidamente a população. “Isso só foi possível graças ao planejamento antecipado, um investimento que foi feito na aquisição de seringas e de agulhas, com o compromisso do governador Rui Costa de entregar as vacinas em menos de 12 horas a partir do momento em que elas estiverem em solo baiano, com a operação e distribuição que envolve aviões, helicópteros, caminhonetes”, disse o secretário de Saúde.
O cientista russo Denis Logunov, um dos principais desenvolvedores da vacina contra a Covid-19 Sputnik V, disse nesta segunda-feira que o imunizante mostrou uma efetividade de 97,6% contra a doença em uma avaliação de dados do mundo real, com base na análise de 3,8 milhões de pessoas. Usando um banco de dados de pessoas que receberam as duas doses da vacina, os cientistas do Instituto Gamaleya de Moscou, que a desenvolveu, calcularam a taxa de efetividade no mundo real, informou Logunov durante uma apresentação para a Academia Russa de Ciências. A nova taxa é maior do que a eficácia de 91,6% descrita nos resultados de um ensaio clínico em grande escala da Sputnik V, publicado na revista científica Lancet no início deste ano. Enquanto os dados de eficácia de uma vacina se referem ao seu desempenho dentro de um ensaio clínico, os de efetividade se referem ao desempenho em condições reais de uso. Segundo comunicado do Instituto Gamaleya e do Fundo de Investimento Direto Russo, responsável pelo financiamento do desenvolvimento do imunizante, os novos dados serão publicados em uma revista científica revisada por pares no próximo mês.
Bruno Caramelli, cardiologista e professor da USP, entrou com representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o Conselho Federal de Medicina (CFM) por ainda permitir a prescrição de medicamentos para tratamento precoce da covid-19. Ao Estadão, ele explica por que decidiu bater de frente com a entidade.
Como a crença no tratamento precoce está prejudicando a resposta à pandemia no Brasil?
Primeiramente, porque você está tirando as pessoas do foco daquilo que funciona. Isso é o mais cruel. Quando aquilo que funciona exige sacrifício, exige ficar em casa, exige álcool em gel, máscara e, ao mesmo tempo, você tem ao alcance das mãos um medicamento vendido sem receita que supostamente vai te proteger, a pessoa prefere não fazer o isolamento. É muito tentador. Segundo, existem efeitos colaterais dessas medicações. Eu não sou contra a autonomia, mas isso não é autonomia, é erro médico. Autonomia é eu, por exemplo, escolher um determinado tratamento quando eu tenho três ou quatro opções comprovadas cientificamente. No caso do tratamento precoce, não há eficácia e o CFM lava as mãos. Ele deveria, além de não apoiar, condenar. É isso que a gente pede. Eu posso até dar o benefício da dúvida de que, no começo do ano passado (quando o parecer do CFM foi feito), até daria pra pensar nisso, mas hoje não. Você tem um monte de estudos porcaria, com poucos pacientes, estudos mal desenhados, que foram publicados sobre cloroquina e ivermectina. Dependendo da sua maldade - não é nem ignorância, é maldade -, você pega e faz um método escolhendo só os estudos que dizem o que você quer dizer.
Por que o senhor decidiu entrar com a representação?
Eu estava muito incomodado e continuo muito incomodado. Passei a ver um monte de manifestações nos jornais e nas mídias sociais (contra a postura do CFM), mas percebi que só essas manifestações não iam adiantar. A gente precisa ir atrás de uma punição ou de uma ameaça de punição, de que as pessoas tenham medo, porque só com medo elas vão parar. Não dá para ficar parado. Nós estamos numa tragédia. Esta suposta bala de prata está tirando a concentração das pessoas em fazer o isolamento e seguir outras medidas.
O senhor ficou com medo de represálias da categoria ou de ser alvo de sindicância?
Eu tenho mais medo da covid. Perdi um dos meus melhores amigos, colegas. Essa história vai muito longe ainda e acho que só essas coisas por escrito não são suficientes, precisa de algo mais pungente, agressivo. Uma das razões que faz os médicos ainda prescreverem o kit covid é a certeza de que não vai acontecer nada. É o discurso de que ninguém vai me proibir, me punir.
O urologista é responsável, por cuidar do trato urinário, de homens, mulheres e crianças. O especialista Marcos Moura, urologista do Laboratório e Policlínica Exame, é o especialista responsável por tratar e diagnosticar as doenças do trato urinário, trata a saúde da bexiga, rins, uretra e ureteres, também, diagnostica e trata doenças relativas às adrenais ou glândulas suprarrenais. Essas glândulas estão localizadas acima dos rins e são responsáveis por produzir os hormônios cortisol e adrenalina. Além disso, o médico cuida do sistema reprodutor masculino, que compreende o pênis, testículos, próstata, vesículas seminais, ductos deferentes e epidídimos. Embora seja fundamental visitar regularmente um urologista, alguns sinais indicam que essa consulta deve ser antecipada. Conheça alguns sinais que sugerem que você deve procurar imediatamente um urologista: dores; sintomas urinários e sintomas dos órgãos reprodutores masculinos. Os hábitos preventivos são importantes para tratar doenças e, até mesmo, evitá-las. Por isso, ao identificar qualquer um desses sintomas, procure imediatamente um urologista e faça uma investigação com o profissional para compreender de onde vem o desconforto. Agende sua consulta conosco pelo telefone: (77) 34419286 / (77) 999915757.
Estudos divulgados nos últimos dias têm apontado que, após imunizadas com vacinas contra a Covid-19, mulheres que amamentam produzem leite com anticorpos contra o novo coronavírus. Nos Estados Unidos, já há movimentos de retomada do aleitamento em busca da proteção dos bebês. Pediatras alertam, no entanto, que as pesquisas ainda não comprovaram se as crianças realmente ganham imunidade e, se sim, quanto tempo isso duraria. No fim de março, foi divulgado estudo com 131 mulheres em idade reprodutiva, entre elas gestantes e lactantes, que receberam as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech ou da Moderna. O monitoramento apontou a presença de anticorpos no sangue do cordão umbilical e no leite materno das participantes. Os pesquisadores, do Massachusetts General Hospital (MGH), Brigham and Women’s Hospital e do Ragon Institute of MGH, MIT e Harvard, compararam ainda anticorpos produzidos por mulheres infectadas e os induzidos pela vacinação, encontrando um número significativamente mais alto entre as imunizadas. Outro levantamento, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, veio a público em 30 de março. Ele também encontrou anticorpos contra o vírus e detectou que eles apareceriam duas semanas após a primeira dose da vacina, permanecendo por pelo menos 80 dias - tempo que a pesquisa durou. Os pesquisadores sugerem que eles poderiam passar por meio da amamentação para os bebês e conferir algum tipo de proteção. Revisado por pares, o estudo analisou um grupo de cinco mães, que foram imunizadas com a vacina da Pfizer/BioNTech, e com filhos entre 1 mês e 2 anos. Mais recente, uma pesquisa israelense divulgada pelo periódico científico Jama na última segunda-feira, apontou a presença dos anticorpos específicos para o Sars-CoV-2 em um grupo de 84 mulheres que forneceram 504 amostras de leite materno ao longo do estudo, entre 20 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro deste ano. As amostras foram recolhidas antes da administração da vacina da Pfizer/BioNTech e, duas semanas após a imunização, passaram a ser recolhidas semanalmente por seis semanas. A vacina da Pfizer, que tem taxa de 95% de eficácia, ainda não está sendo aplicada no Brasil, mas o governo fechou contrato para comprar 100 milhões de doses. Desse total, 15,5 milhões estão previstos para chegar ainda neste semestre.
O geriatra Hernan Carlos, é o especialista em cuidar da saúde do idoso, através do tratamento de doenças ou problemas comuns nesta fase da vida, como alterações da memória, perda do equilíbrio e quedas, incontinência urinária, pressão alta, diabetes, osteoporose, depressão, além de complicações provocadas por uso de medicamentos ou exames em excesso. Uma dúvida comum entre as pessoas é: quando devo procurar um geriatra? verdade é que não existe uma regra para isso, já que a especialidade trata do envelhecimento humano. Então, se você se preocupa com isso e quer ter um envelhecimento saudável, tudo bem consultar um geriatra aos 40 ou 50 anos, por exemplo. Mas levando em conta a idade em que uma pessoa é considerada idosa no Brasil, o ideal é que seja a partir dos 60 anos. A clínica fica localizada na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, em Brumado. Os telefones são: (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757 (WhatsApp).
O deputado federal José Carlos Schiavinato (PP) morreu vítima da Covid-19, na noite de terça-feira (13). Natural de Iguaraçu, no norte do Paraná, o político foi prefeito de Toledo, na região oeste, e também deputado estadual. Schiavinato estava internado desde o dia 3 de março, em Brasília. A mulher dele, Marlene Schiavinato também morreu vítima da doença, no dia 12 de março. O deputado não chegou a ser informado da morte da mulher, segundo a assessoria. De acordo com um boletim médico divulgado no dia 8 de abril, o deputado estava em estado grave e com complicações no pulmão. Schiavinato precisou passar um procedimento para desobstrução das vias biliares. O corpo de José Carlos Schiavinato será levado de Brasília para Toledo. A equipe do deputado ainda não informou detalhes sobre o sepultamento. Segundo a Câmara de Deputados, o político é o primeiro deputado federal em exercício a morrer vítima da doença. Apesar disso, o Brasil registra a morte de três senadores: Major Olímpio, Arolde de Oliveira e José Maranhão. O político deixa dois filhos e seis netos.
Sob pressão para acelerar o ritmo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta segunda-feira (12/4), que o governo federal tem assegurado para o mês de abril 30,5 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19. Segundo o cardiologista, a quantidade é a que a pasta da Saúde tem como “certa” e será produzida pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz. “Em relação ao cronograma, o que nós temos são doses estimadas porque isso depende das entregas. [...] Agora, no mês de abril, nós temos asseguradas 30,5 milhões de doses dessas vacinas, que são produzidas nas nossas duas instituições, Fiocruz e Instituto Butantan. Isso é o que a gente tem certo”, declarou durante coletiva de imprensa no evento de lançamento da campanha de vacinação contra a gripe. O ministro explicou que havia uma possibilidade do Ministério da Saúde contar com a vacina Covaxin, da Bharat Biotech, porém o imunizante não obteve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser importado e aplicado na população brasileira. “Houve problema de registro. Isso estava tratado com a Bharat Biotech. Infelizmente, a Anvisa não autorizou e a gente teve que retirar essa previsão de doses”, disse.
A Bahia já realizou mais de 1 milhão de testes RT-PCR, para detecção de coronavírus (Covid-19), através do Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). O número foi ultrapassado cerca de 13 meses após o registro do primeiro caso positivo, em 6 de março de 2020. Para o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, o resultado foi alcançado graças aos investimentos do Governo do Estado para ampliação do laboratório e aquisição de matéria-prima. “Foram mais de R$ 20 milhões investidos, em obras e equipamentos. A entrega da nova ala tornou o Lacen-BA o maior laboratório do país em capacidade de realização de exames da Covid-19 e foi idealizada de forma preventiva para o estado, ainda em janeiro de 2020”, afirma o gestor. A diretora-geral do Lacen-BA, Arabela Leal, detalha que foram comprados extratores, pipetadores, amplificadores, termocicladores, insumos, além de um sequenciador, equipamento que realiza o sequenciamento genético do coronavírus. Além disso, foi realizada a contratação de pessoal para ampliação do serviço e, desse modo, a unidade passou a funcionar 24 horas, 7 dias por semana. “O Lacen-BA mudou toda a sua logística de trabalho. Tivemos que nos adaptar completamente às novas rotinas e temos feito isso diariamente, já que estamos trabalhando por demanda espontânea. É interessante observar como comparativo que, no ano de 2019 inteiro, realizamos um total de 27 mil exames de biologia molecular, somando todos os agravos, como vírus respiratórios e arboviroses. Desde o primeiro caso positivo de Covid-19, em 6 de março de 2020, realizamos 1 milhão de exames”, acrescenta a diretora-geral da unidade.
Quase 80 milhões de pessoas se recuperaram da Covid-19 em todo o mundo desde o início da pandemia, e cerca de 12 milhões delas vivem no Brasil. À medida que os pacientes vencem a doença, sintomas de longa duração chamam a atenção de médicos e pesquisadores, motivando o debate sobre uma síndrome pós-Covid, tema recentemente abordado em audiência pública da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e em evento da Academia Nacional de Medicina. Doutor em Medicina e Saúde Pública, coordenador do Núcleo de Pesquisa e Educação Médica da Santa Casa de Feira de Santana e pós-doutor pelo Johns Hopkins Hospital (USA), o cardiologista André Almeida não tem dúvidas sobre a caracterização da síndrome. De acordo com o jornal A Tarde, um dos convidados da audiência realizada na Alba, ele considera que a diversidade de órgãos afetados e de sintomas apresentados pelos recuperados da Covid-19 deixam isso claro. “Foram observadas alterações fibróticas (cicatrizes) nos pulmões no acompanhamento de sobreviventes da Covid-19. A duração do estado hiperinflamatório induzido pelo vírus Sars-CoV-2 é desconhecida. Eventos tromboembólicos são notados em cerca de 5% das pessoas que estão na fase pós-aguda da Covid. Ansiedade, depressão, distúrbios do sono e distúrbio pós-traumático ocorrem em 30% a 40% dos sobreviventes da Covid-19”, elenca.
Os baianos portadores de síndrome de Down, farão parte do grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. A mudança vem após um pedido da Defensoria Pública da Bahia (DP-BA), acatado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). “Recebemos o comunicado com muita satisfação. Importante o Estado reconhecer esse público como prioritário. Esperamos que a vacinação comece o quanto antes possível”, comemorou a defensora pública Lívia Almeida. Atualmente, o estado está na segunda fase de vacinação, que abrange a população entre 60 a 74 anos. Com a alteração, as pessoas com Down deixam a fase 4 e agora fazem parte da fase 3 do plano de imunização.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adahnon, expressou, nesta segunda-feira (12), preocupação com o aumento exponencial de casos e mortes da Covid-19 no mundo e advertiu que a doença não é uma simples gripe. “Esta doença não é gripe. Pessoas jovens e saudáveis morreram e ainda não entendemos totalmente as consequências de longo prazo da infecção para aqueles que sobrevivem”, afirmou Tedros. Sem citar nomes e exemplos de países, o diretor-geral afirmou nesta segunda que, apesar do aumento nos casos, alguns países continuam permitindo festas e aglomerações. “Também queremos a reabertura das sociedades e economias e a retomada das viagens e do comércio. Mas, neste momento, as unidades de terapia intensiva em muitos países estão transbordando e as pessoas estão morrendo, e isso é totalmente evitável. Em alguns países, apesar da transmissão contínua, os restaurantes e casas noturnas estão lotados, os mercados estão abertos e lotados, com poucas pessoas tomando precauções”, disse.
Responsável pela fabricação da Coronavac no Brasil, o Instituto Butantan estuda a possibilidade de ser necessária uma aplicação de uma 3ª dose do imunizante contra a Covid-19 para garantir a segurança dos vacinados. Em entrevista para a CNN, o diretor médico de pesquisa clínica da entidade, Ricardo Palacios, explicou que além da dose de reforço, o Instituto estuda a possibilidade de combinar imunizantes após a aprovação da ButanVac pela Anvisa. “Existem grandes preocupações sobre como melhorar a duração da resposta imune, e uma das alternativas que tem sido considerada é uma dose de reforço, seja com a própria Coronavac, seja com outros imunizantes. Possivelmente a combinação dessas vacinas conseguirá melhorar a duração da resposta imune, dar um reforço adicional”, afirmou. Ainda de acordo com Palacios, a nova recomendação de intervalos entre as doses da Coronavac, que anteriormente era de 14 dias e agora passa a ser de 28, pode garantir uma maior eficácia do imunizante. A ButanVac, vacina 100% nacional feita pelo Butantan, aguarda pelo aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a fase de testes clínicos com humanos. Caso seja aprovada, a expectativa é que o Instituto disponibilize 40 milhões de doses a partir de julho.
Estudo clínico final sobre a Coronavac divulgado neste domingo (11) mostra que a eficácia da vacina é maior do que nos resultados iniciais divulgados entre dezembro e janeiro. O estudo foi feito pelo Instituto Butantan, que produz a vacina em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Segundo artigo científico encaminhado para revisão e publicação na revista científica Lancet, uma das mais respeitadas do mundo, a eficácia para casos sintomáticos de Covid-19 atingiu 50,7%, ante os 50,38% informados inicialmente. Ou seja, a vacina reduz pela metade os novos registros de contaminação em uma população vacinada. Segundo o estudo encaminhando neste domingo, a eficácia da CoronaVac pode chegar a 62,3% com um intervalo de mais de 21 dias entre as duas doses da vacina. O estudo diz, no entanto, que a eficácia mínima da vacina já aparece na segunda semana depois da primeira dose. O índice de eficácia global aponta a capacidade do imunizante de proteger em todos os casos – sejam eles leves, moderados ou graves. O número mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%. Os resultados também apontaram que para os casos que requerem assistência médica a eficácia da vacina variou entre 83,7% e 100%, quando o estudo preliminar que subsidiou a autorização do uso emergencial do imunizante no país indicava entre 78% e 100%. Participaram do estudo entre 21 de julho e 16 de dezembro de 2020 12.396 participantes, todos voluntários, em 16 centros de pesquisa brasileiros. Todos receberam ao menos uma dose da vacina ou placebo. Desse total, houve 9.823 participantes receberam as duas doses. Ninguém morreu por Covid-19 durante o estudo.
A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde que tem por objetivo estimular, incentivar e capacitar o indivíduo na realização de suas funções básicas relativas ao seu cotidiano/rotina visando, sempre, a sua autonomia e independência. E na atuação com as crianças, o que fazer? O profissional deve estar atento às demandas psicomotoras, cognitivas, sensoriais, emocionais e sociais dessas crianças buscando identificar o que está impedindo o pleno desenvolvimento de suas capacidades e habilidades. Para isso, esse profissional utiliza o “brincar” como ferramenta fundamental na sua prática com o público infantil. É através deste “brincar” que a criança explora o mundo, experimenta, erra/acerta, aprimora, aprende, se relaciona com o outro e com o mundo. O Laboratório e Clínica Exame fica localizado na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, no Bairro Centro, em Brumado. Para maiores informações, ligue: (77) 3441-9286 e (77) 99991-5757 (WhatsApp).
Estudo realizado pelo Laboratório de Agentes Infecciosos e Vetores (LAIVE), da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), em Barreiras, revelou que objetos não contribuem para a propagação da Covid-19 e que a contaminação se dá apenas de pessoa para pessoa. A pesquisa foi iniciada em 01 de junho de 2020, durante a fase ascendente da curva epidemiológica da Covid-19, em Barreiras, usando o método RT-qPCR, no intuito de compreender o papel do meio ambiente na disseminação da doença. De acordo com o Gazeta do Oeste, para chegar aos resultados foi investigada a presença do SARS-CoV-2 nas frentes de máscaras, telefones celulares, dinheiro de papel, moedas, máquinas de cartão, esgoto, ar e nas roupas de cama de pacientes testados positivos no Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, - unidade de saúde referência para tratamento da doença. Também foram investigadas áreas de comércio. O pesquisador e coordenador do Laive, Jaime Amorim, ressaltou que os dados são inéditos. “Com esse estudo concluímos que a transmissão é de pessoa pra pessoa, que os objetos e meio ambiente não têm papel importante na transmissão”, pontuou.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira (05) que o risco de contrair o novo coronavírus de superfícies é “baixo”. O resumo científico divulgado pela agência indica que a limpeza profunda de objetos, hábito comum no início da pandemia, quando pouco se sabia sobre a forma de transmissão, é um exagero. O CDC afirma que a limpeza intensa só é necessária em alguns casos, como em um ambiente interno onde um caso de covid-19 foi confirmado nas últimas 24 horas. De acordo com estudos usados para o documento, tocar uma superfície contaminada tem menos de 1 em 10.000 chances de levar à infecção. A recomendação da agência é manter a limpeza normal com sabão ou detergente, que já reduz consideravelmente o risco de transmissão. O SARS-CoV-2 se propaga pela exposição do vírus ao ar e por meio do contato direto com outras pessoas, por isso, o uso de máscaras e outras recomendações, como manter o distanciamento social e buscar sempre lugares ventilados, continuam sendo prioridade. “Há pouco suporte científico para o uso rotineiro de desinfetantes em ambientes comunitários, sejam internos ou externos”, afirmou a agência. “Na maioria das situações, limpar as superfícies com sabão ou detergente, e não desinfetar, é suficiente para reduzir o risco”. As novas diretrizes foram anunciadas pela Dra. Rochelle Walensky, diretora do CDC, após um pedido do jornal acadêmico Nature para uma atualização das orientações, que, desde maio do ano passado, afirmava que o vírus “não se espalhava facilmente” por superfícies. Com o avanço da pandemia, novos estudos de especialistas deixaram evidente que o maior risco de contaminação é pelo contato direto ou exposição pelo ar. Além disso, protocolos de desinfecção em lugares públicos têm um custo elevado. A Nature relatou que a cidade de Nova York gastou quase meio milhão de dólares em sanitização e que 380 milhões ainda iriam ser gastos até 2023, e o jornal argumenta que tais recursos poderiam ser usados para enfatizar uso de máscaras e melhorar a ventilação.
O especialista Dimitri Ferreira é o profissional que atua na área da reumatologia e tem como função pesquisar, diagnosticar e tratar diversas doenças que atacam as articulações, os ossos, os músculos, os tendões e, eventualmente, outros órgãos internos. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem cerca de 120 doenças reumáticas. Dentre essas doenças, as consideradas mais comuns são: Osteoartrose, artrite reumatoide, osteoporose, tendinite, gota, espondiloartrites, fibromialgia. As doenças reumáticas não afetam apenas os idosos, podendo atingir também as crianças e os jovens. Há alguns fatores que predispõem uma pessoa a desenvolver reumatismos: excesso de peso; herança genética; traumatismos; sedentarismo; distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão. Os sintomas das doenças reumáticas incluem dificuldade para se movimentar ao acordar, dor no corpo, inchaço nas articulações e diminuição da flexibilidade. Tudo isso causa limitações em tarefas simples do dia a dia, como escovar os dentes ou pentear os cabelos. Assim, se você apresenta alguns desses sintomas, deve procurar a ajuda de um médico reumatologista. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor será o prognóstico. Com o tratamento adequado, é possível levar uma vida sem dor e diminuir os riscos de incapacidade física. Para agendamento de consultas, entre em contato com os números (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757. Estamos localizados na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo n° 655.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) informou que encontrou uma “possível ligação” entre a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca e um raro distúrbio de coagulação em pessoas vacinadas. No entanto, a avaliação do órgão é que os benefícios do uso do imunizante continuam superando potenciais riscos. De acordo com a Revista Valor Econômico, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, a EMA não recomendou restrições à aplicação da vacina, que deve continuar sendo utilizada em pessoas com 18 anos ou mais. Já o Reino Unido, que também endossou o imunizante, limitará uso em menores de 30 anos. A maior parte dos casos de coagulação ocorreu em mulheres com menos de 60 anos, mas a investigação do órgão não foi capaz de identificar fatores de risco específicos ligados ao sexo ou à idade. “Os casos incomuns de coagulação sanguínea após a vacinação com a vacina da AstraZeneca devem ser incluídos como possíveis efeitos colaterais da vacina”, disse a diretora-executiva da EMA, Emer Cooke, em entrevista coletiva. Cooke reiterou que os efeitos colaterais da vacina são “muito raros” e que destacou que o risco de morrer após contrair a covid-19 é muito maior do que ser vítima da reação causada pela vacina. Por isso, o imunizante, um dos dois que estão sendo usados no Brasil no momento, deve continuar sendo aplicado normalmente. A investigação da EMA focou particularmente em dois tipos de coágulos sanguíneos raros: um que aparece em vários vasos sanguíneos e outro que ocorre em uma veia que drena o sangue do cérebro. A agência também avaliou relatos de pessoas que tinham níveis baixos de plaquetas no sangue, o que as coloca em risco de sangramento grave. A EMA aventou que uma possível causa para esses coágulos pode ser uma reação imunológica exagerada em algumas pessoas.
Um dia após o Brasil registrar 4,2 mil mortes nas últimas 24 horas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a adoção de medidas restritivas para tentar frear o avanço da Covid-19 no Brasil e afirmou que não haverá um lockdown nacional. A fala foi dita durante a visita da comitiva do presidente em Chapecó, no Oeste catarinense, na manhã desta quarta-feira (7). As ações para restringir a circulação de pessoas têm sido defendidas por autoridades sanitárias para enfrentar a pandemia no país, que vive seu maior pico e responde hoje por um em cada três mortos pelo novo coronavírus no mundo. “Vamos buscar alternativas, não vamos aceitar a política do fique em casa, feche tudo, lockdown. O vírus não vai embora. Esse vírus, como outros, vieram pra ficar, e vão ficar a vida toda. É praticamente impossível erradicá-lo”, disse. Durante o evento, que ocorreu dentro do Centro de Eventos da cidade, todos utilizavam máscara de proteção. No discurso, Bolsonaro voltou a defender o chamado "tratamento precoce", com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença e que, segundo a Associação Médica Brasileira, deveriam ter seu uso contra a Covid banido. “Eu não sei como salvar vidas, eu não sou médico, não sou enfermeiro, mas eu não posso escolher a liberdade do médico ou até mesmo do enfermeiro. Ele tem que buscar uma alternativa para isso”, afirmou. O presidente também disse que os médicos devem ter autonomia para escolher o tratamento ao citar os medicamentos sem eficácia.
“As vacinas oferecem uma grande esperança para reverter a maré da pandemia”, disse recentemente Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Mas para proteger o mundo”, ele acrescentou, “devemos garantir que todas as pessoas em risco em todos os lugares — e não apenas em países que podem pagar pelas vacinas — sejam imunizadas”. Sabemos que as vacinas desempenharão um papel fundamental no retorno do mundo à normalidade após a pandemia, mas existem muitos obstáculos que farão com que a jornada seja muito mais longa para alguns do que para outros. Por exemplo, alguns governos e blocos políticos começaram a competir por suprimentos assim que eles se tornaram disponíveis, e esse “nacionalismo de vacina” está empurrando as populações dos países mais pobres para o fim da fila. Outros problemas, como hesitação de aceitação da vacina entre muitas pessoas, gargalos de produção e problemas de fornecimento também impedem a imunidade global do rebanho, que é o objetivo principal da luta contra a covid-19. Levando essas barreiras em consideração, quando podemos esperar que um programa global de vacinação realmente dê frutos?