A dengue potencializa a possibilidade de uma pessoa desenvolver sintomas caso seja infectada pelo coronavírus. Pessoas que já tiveram a doença transmitida pelo aedes Aegypti têm um risco duas vezes maior de desenvolver sintomas da Covid, mostra um estudo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Os resultados foram publicados na revista Clinical Infectious Diseases. Durante o estudo, amostras sanguíneas de 1.285 pessoas foram analisadas pelos pesquisadores. Os resultados sugeriram uma interação entre as epidemias de dengue e Covid-19, uma agravando a outra. A situação é chamada de “sindemia” pelos cientistas. “Ambas afetam os setores mais vulneráveis da população”, afirmou o coordenador da pesquisa, Marcelo Urbano Ferreira. A pesquisa também apontou que a idade é outro fator relevante. Os dados mostraram que quanto mais velho, maior a chance de ter Covid-19 sintomática e maior a probabilidade de ter sido exposto à dengue. A pesquisa foi desenvolvida com voluntários do município de Mâncio Lima, no Acre. Os resultados obtidos pelo ICB-USP vão de encontro a um outro estudo realizado em 2020, que sugeriu que a infecção prévia por dengue poderia ter um fator protetor contra o coronavírus. Marcelo Urbano ressalta que a diferença nos resultados pode ser explicada pela diferença na abordagem. Em um estudo o trabalho foi feito com dados já existentes e agregados, ou seja, não foram analisados de acordo com diferentes características. Já no outro estudo, os dados coletados dependem da memória dos pacientes sobre ter tido ou não a doença e de um diagnóstico que não necessariamente foi preciso, explicou o cientista.
Desde o início da pandemia, 110 formas diferentes do novo coronavírus circulam ou circulavam pelo Brasil. As informações são de um levantamento feito a partir de dados inseridos por pesquisadores na plataforma genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que inclui resultados de sequenciamentos genéticos feitos por outras instituições. As informações são da CNN. Pesquisadora do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), unidade de referência para o coronavírus, Paola Serra entende que o aumento é natural. “É da biologia do coronavírus apresentar alterações genéticas ao longo do tempo. Temos uma diversidade enorme de circulação mundial, algumas têm importância, outras não. As que têm importância hoje no Brasil são as variantes de interesse ou de preocupação”, explica a virologista. Há três variantes classificadas como de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS): a de Manaus (P.1), do Reino Unido (B.1.1.7) e da África do Sul (B.1.35). Além da amazonense, nativa, as outras também foram detectadas no Brasil. As variantes de interesse são acompanhadas de perto pelos pesquisadores e podem ter impacto importante no cenário epidemiológico, mas estão restritas a poucas áreas, casos da P.2 e da N.9, ambas descobertas pelo LNCC no Brasil. Atualmente, de acordo com a Fiocruz, a linhagem P.1, de preocupação, é prevalente em todo o país. A segunda mais frequente é a P.2, de interesse. E a terceira mais comum é a B.1.1.28, da qual a P.2 teve origem. As mutações que, com um tempo, fazem com que os vírus de uma linhagem desenvolvam novas características e sejam interpretados como um novo grupo impulsionam esse aumento. Esse comportamento, de acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Alberto Chebabo, é comum e afetado pela circulação de pessoas e pelo amplo contato entre elas, diante de ausência de medidas restritivas mais severas.
A cada 100 mães na Bahia, uma delas tinha menos de 14 anos em 2020, segundo um estudo levantado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Os partos das meninas com menos de 14 anos preocupam já que elas não estão ainda formadas nem fisicamente e nem mentalmente. O estudo da SEI aponta que elas não vão ter condições de cuidar dos filhos direito e que muitas dessas gestações podem ter ocorrido como resultado de estupro ou em condições de famílias desestruturadas. As Mulheres em Idade Fértil representam uma parcela significativa da população feminina e da população total, configurando-se em um segmento social relevante para as políticas públicas de saúde para mulheres. De acordo com a superintendência, na Bahia, no ano de 2020, são 4,8 milhões de Mulheres em Idade Fértil (MIF), de 10 a 49 anos. Esse contingente representava 62,2% da população de mulheres e 32,4% da população total do estado da Bahia. Além da participação significativa na composição populacional, em 2019, pouco mais de 197 mil mulheres se tornaram mães na Bahia. Esse número representava uma redução de 3,9% em comparação ao ano de 2018, quando, aproximadamente, 205 mil mulheres se tornaram mães na Bahia. Do total de partos em 2019, as cesarianas ocorreram em quase metade dos casos: 46,1%. E entre os nascidos vivos, os bebês do sexo masculino mantiveram a maioria dos nascimentos. A cada 100 nascidos vivos do sexo feminino, havia 104,5 do sexo masculino.
Internados em 2 de maio nas unidades da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, após o agravamento da infecção da Covid-19, o casal Karine Melo de Santana Silva, de 29 anos, e Rodrigo Souza dos Santos, de 32 anos, foi surpreendido com uma videochamada na última quinta-feira (6), da UTI Neonatal do Hospital Manoel Novaes (HMN), onde se encontrava internado o seu filho recém-nascido, Emanoel. Pai, mãe e filho até então separados pela Covid-19, se reencontraram pela primeira vez. De um lado da linha, a diretora técnica do HMN, a médica Fabiane Chávez, a coordenadora de Enfermagem da UTI Neonatal, Lucinaide Lemos, e Thatyanna Rodrigues (psicóloga da unidade). Elas apresentaram o pequeno Emanoel, primeiro filho do casal Rodrigo e Karine, que estão se recuperando em leitos do Hospital Calixto Midlej Filho (HCMF). A separação do casal ocorreu porque Rodrigo Souza apresentou o quadro mais grave da doença e precisou ser internado em um leito de UTI Covid do HCMF. Já Karine Melo teve de antecipar o parto depois de diagnosticada com a Covid-19 e apresentar dificuldades respiratórias. Com 37 semanas e um dia de gestação, ela foi submetida a uma cesariana em 3 de maio e, em seguida, transferida para um leito clínico no hospital onde marido está internado.
No mês de maio, além de comemorarmos o dia das mães, existe também uma campanha de conscientização sobre a saúde mental materna. Essa campanha surgiu devido ao grande número de adoecimentos psíquicos envolvendo mães, com a presença de sintomas de estresse, ansiedade e depressão na gestação e no pós-parto. Muitas mães carregam uma sobrecarga enorme devido à diversidade de tarefas diárias, que incluem dar atenção à casa, ao esposo, aos filhos, ao trabalho, à escola dos filhos (principalmente neste período de pandemia cujas aulas acontecem online). Na maioria das vezes, essas mães não têm alguém para dividir tais funções, o que as deixam muito mais cansadas e estressadas. Com isso, a maioria das mães acaba achando que elas têm que ser perfeitas, não podem adoecer, tem que dar conta de tudo e ser eficiente sempre. No entanto, sabemos que não é bem assim que funciona, pois somos seres humanos e não máquinas. Sendo assim, é preciso dividir as tarefas e entender que não existe a mãe perfeita, pelo contrário, existe a mãe possível, que é aquela que vai cuidar do filho e cuidar dela também. Infelizmente, não temos a cultura de valorizar os cuidados com a saúde mental materna. Quando se pensa nisso, muitas vezes, a mãe é julgada e acaba silenciando bem como sofrendo sozinha, o que corrobora para o crescente número de transtornos psíquicos. Vale lembrar que cuidar da saúde deveria ser uma prioridade diariamente, a fim de não deixar chegar ao ponto de adoecer e só neste caso procurar ajuda. Portanto, mamães, vamos cuidar da saúde mental! É preciso estar bem para cuidar de quem amamos, é preciso estar bem para cuidar de nossa casa, do trabalho, da família. Seja mais flexível com você mesma, tire um tempo para cuidar de você. Não se esqueça: é necessário ter um equilíbrio emocional. É preciso cuidar de quem cuida.
Pela primeira vez, uma cirurgia de separação de bebês siameses foi realizada em Salvador, apenas por profissionais baianos. O procedimento foi feito por uma equipe multidisciplinar do Hospital Ana Nery e da Maternidade Professor José Maria de Magalhães Netto, e aconteceu na terça-feira (4), na unidade de saúde. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), os bebês Nathan e Nathanael nasceram prematuros em dezembro de 2020, na maternidade. Eles nasceram interligados pelo tórax e abdômen, e os dois apresentavam cardiopatias congênitas. Além disso, os irmãos dividiam o fígado e um circuito vascular. Ainda segundo a Sesab, os bebês estavam sob uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas desde o primeiro dia de vida, para continuarem vivos. Apesar de ter sido um procedimento bem sucedido, Nathanael, que apresentava quadro grave de cardiopatia congênita, não sobreviveu depois de uma parada cardiorrespiratória, após a cirurgia. Para o procedimento, cerca de 50 profissionais de saúde se dedicaram a estudar o caso, durante os últimos quatro meses. Participaram da cirurgia oito profissionais da Cirurgia Pediátrica; três na equipe cardíaca; quatro anestesistas, além do suporte da enfermagem e técnicos. Em novembro de 2020, a maternidade realizou uma cirurgia para separação de duas irmãs siamesas. As irmãs Aila e Maylla Gabriely nasceram em 29 de outubro, na mesma unidade de saúde onde foi realizada a cirurgia de separação. Porém, após a cirurgia, Aila não resistiu e faleceu.
O Ministério da Saúde acaba de liberar os recursos para a compra de vacinas contra a Covid-19 fabricadas pela Pfizer. O total é de R$ 6,6 bilhões. São as tais 100 milhões de doses que o ministro Marcelo Queiroga vem anunciando desde a semana passada — e citada hoje novamente em seu depoimento à CPI da Covid. O contrato entre as partes, no entanto, não foi assinado. De acordo com o jornal o Globo, a previsão é que 35 milhões de doses sejam entregues entre setembro e outubro.
A operadora de caixa Glenda Stefany Cata Preta Barbosa, de 23 anos, recebeu um presente de Dia das Mães antecipado. Seu filho caçula, Gustavo Henrique Barbosa, de 1 mês e 12 dias, teve alta do Hospital Municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no dia 30 de abril, depois de ficar um mês internado para tratamento da Covid-19. O bebê chegou ao hospital no dia 30 de março e já foi intubado um dia após a internação, no dia 1º de abril. Mãe e filho foram separados depois de oito dias do nascimento do pequeno. “A dor de ouvir que você não pode ficar com seu filho é inexplicável, eu me desesperei, comecei a chorar quando o médico disse que eu não podia acompanhar meu filho na internação, foi desesperador”, contou Glenda. A mãe ainda explicou que durante o parto de Gustavo, no dia 23 de março, seu filho mais velho, Bernardo Henrique Barbosa, de 3 anos, estava em uma consulta com sintomas gripais. Ele não chegou a ser testado, foi medicado e liberado pelos médicos para ir para casa no bairro Morada Nova, também em Contagem. “Quando fomos embora do hospital, o meu filho mais velho estava com sintomas gripais, mesmo não sendo testado, a gente acredita que o bebê foi contaminado em casa”, contou Glenda. No dia 29 de março, o recém-nascido começou apresentar sintomas como tosse, coriza e cansaço. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu só orava, pedia a Deus para curar meu filho que estava naquele hospital. Uma vez por dia eu recebia ligação ou um vídeo dele internado, ver um filho intubado foi a pior coisa que me aconteceu”, disse ela. No dia 18 de abril, ele foi extubado e passou por um período ainda no oxigênio, antes de conseguir respirar sem nenhuma ajuda. Gustavo precisou de acompanhamento com neurologista pediátrico após ter tido episódios de convulsões.
A Clínica Exame pensando sempre nos melhores profissionais para ofertar a população brumadense, inicia a parceria com o médico Genário Judson Lacerda, especialista em cardiologia infantil. Judson afirma que é completamente comprometido e apaixonado pela sua profissão. Acredita que ser pediatra o torna mais humano, e cada atendimento, amparo e contato o motiva e ensina lições, que leva para a vida. Saiba quando procurar um cardiologista pediátrico? Os cuidados com o coração do bebê começam bem antes do nascimento. Durante os exames de pré-natal já é possível identificar algumas doenças cardíacas pelo exame de ecocardiograma. Em alguns casos, o tratamento pode começar quando o bebê ainda está no útero e, em outros, é necessário cirurgia logo após o nascimento. Quando os médicos já sabem da existência da doença, não há a necessidade de transportar o bebê com urgência para outra unidade especializada, o que diminui significativamente o risco de complicações graves. Por isso, a realização do pré-natal é tão importante. Para maiores informações, entre em contato com os números (77) 3441-9286 ou (77) 99991-5757. Estamos localizados na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo n° 655.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo tem como prioridade a vacinação e como horizonte imunizar toda a população contra o coronavírus ainda em 2021. A declaração foi dada durante participação em um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta segunda-feira (3). Segundo Queiroga, o governo tem buscado ampliar a vacinação, mas enfrenta a falta de doses que afeta todo o mundo. “Estamos muito entusiasmados com a perspectiva de vacinar toda a nossa população até o final do ano. Isso é plausível. Não temos doses de vacinas suficientes, isso não é só um problema do Brasil, é um problema do mundo inteiro”, ressaltou após dizer que já foram contratadas mais de 530 milhões de doses de imunizantes, de acordo com a Agência Brasil. Além da vacinação, Queiroga disse que deve ser ampliada a testagem e o uso de protocolos sem medicamentos, como as máscaras, nos próximos meses. De acordo com o ministro, as medidas são necessárias para promover a reabertura da economia que enfrenta diversas restrições devido as quarentenas para evitar a disseminação do vírus. “Não há como o governo continuar através de auxílios emergenciais segurando a nossa população. Sem desmerecer o auxílio emergencial que no ano passado foi a mais potente política social praticada no mundo contra a Covid-19”. O ministro disse que devido aos cortes até mesmo o atual orçamento destinado à saúde “é insuficiente para cumprir todas as necessidades”. No entanto, Queiroga disse que já busca tais recursos com a área econômica. “O ministro Paulo Guedes já me assegurou que serão feitas as modificações necessárias [no orçamento] para que não falte dinheiro para a assistência à saúde”, acrescentou.
O Brasil deve receber em maio, caso as estimativas sejam concretizadas, 34,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, segundo o último cronograma divulgado pelo Ministério da Saúde. A previsão soma doses das vacinas Oxford/Fiocruz, CoronaVac/Butantan, Pfizer/BioNTech e, também, as recebidas pelo consórcio Covax, iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem como objetivo garantir um acesso mais igualitário às vacinas. O documento atualizado na quarta-feira (28) teve um aumento de 2 milhões de doses. A previsão anterior, do dia 24 de abril, indicava a chegada de 32,4 milhões de doses.
O urologista é responsável, por cuidar do trato urinário, de homens, mulheres e crianças. O especialista Marcos Moura, urologista do Laboratório e Policlínica Exame, é o especialista responsável por tratar e diagnosticar as doenças do trato urinário, trata a saúde da bexiga, rins, uretra e ureteres, também, diagnostica e trata doenças relativas às adrenais ou glândulas suprarrenais. Essas glândulas estão localizadas acima dos rins e são responsáveis por produzir os hormônios cortisol e adrenalina. Além disso, o médico cuida do sistema reprodutor masculino, que compreende o pênis, testículos, próstata, vesículas seminais, ductos deferentes e epidídimos. Embora seja fundamental visitar regularmente um urologista, alguns sinais indicam que essa consulta deve ser antecipada. Conheça alguns sinais que sugerem que você deve procurar imediatamente um urologista: dores; sintomas urinários e sintomas dos órgãos reprodutores masculinos. Os hábitos preventivos são importantes para tratar doenças e, até mesmo, evitá-las. Por isso, ao identificar qualquer um desses sintomas, procure imediatamente um urologista e faça uma investigação com o profissional para compreender de onde vem o desconforto. Agende sua consulta conosco pelo telefone: (77) 34419286 / (77) 999915757.
A tragédia da Covid-19 no Brasil não é visível apenas na impressionante marca, atingida nesta quinta-feira (29), de 400.021 óbitos, segundo o consórcio dos veículos de imprensa. Em meio a falta de vacinas e um governo questionado em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por sua ação na pandemia, o peso do novo coronavírus sobre o sistema de saúde também surge em outro indicador — uma em cada cinco mortes notificadas no país (21,7%) desde março do ano passado é decorrente da doença. O índice foi calculado a partir de dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), entidade que representa todos os cartórios do país. A primeira morte provocada pela pandemia, segundo registros oficiais, ocorreu no dia 17 de março do ano passado. Desde aquele mês, o Brasil contabilizou 1.843.281 óbitos totais. A associação assinala que os cartórios são responsáveis pelo fornecimento de dados — e o número, portanto, pode estar defasado — mas a relação de um quinto deve permanecer. Apesar do percentual elevado, pesquisadores entrevistados pelo jornal o Globo, acreditam que ela pode ser ainda maior: a subnotificação ainda é alta no país, já que muitos infectados pelo coronavírus morrem em casa, sem recorrer ao atendimento médico, devido ao colapso do sistema hospitalar. Há, também, óbitos por Covid-19 que são registrados como síndrome respiratória aguda grave (SRAG) sem causa determinada. A escalada da pandemia é comprovada por seguidos recordes batidos nas últimas semanas. Desde a chegada do coronavírus no Brasil, houve 18 ocasiões em que o país registrou mais de 3 mil mortes diárias em decorrência da doença — 13 vezes em abril e cinco em março deste ano. O Brasil é o segundo país em óbitos acumulados, atrás apenas dos EUA (cerca de 575 mil), e também o segundo no registro de novas ocorrências da Covid-19 na última semana, ranking liderado agora pela Índia. A taxa de letalidade mais que dobrou, de 2% no final de 2020, para 4,4% na semana passada.
O especialista Dimitri Ferreira é o profissional que atua na área da reumatologia e tem como função pesquisar, diagnosticar e tratar diversas doenças que atacam as articulações, os ossos, os músculos, os tendões e, eventualmente, outros órgãos internos. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem cerca de 120 doenças reumáticas. Dentre essas doenças, as consideradas mais comuns são: Osteoartrose, artrite reumatoide, osteoporose, tendinite, gota, espondiloartrites, fibromialgia. As doenças reumáticas não afetam apenas os idosos, podendo atingir também as crianças e os jovens. Há alguns fatores que predispõem uma pessoa a desenvolver reumatismos: excesso de peso; herança genética; traumatismos; sedentarismo; distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão. Os sintomas das doenças reumáticas incluem dificuldade para se movimentar ao acordar, dor no corpo, inchaço nas articulações e diminuição da flexibilidade. Tudo isso causa limitações em tarefas simples do dia a dia, como escovar os dentes ou pentear os cabelos. Assim, se você apresenta alguns desses sintomas, deve procurar a ajuda de um médico reumatologista. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor será o prognóstico. Com o tratamento adequado, é possível levar uma vida sem dor e diminuir os riscos de incapacidade física. Para agendamento de consultas, entre em contato com os números (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757. Estamos localizados na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo n° 655.
O Instituto Butantan anunciou que vai iniciar nesta quarta-feira (28) a produção da Butanvac, nova candidata a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo instituto. De acordo com o governo de São Paulo, o primeiro lote de produção será de 1 milhão de doses e não vai depender de matéria-prima importada. “A novidade de hoje é uma notícia significativa para a ciência brasileira e, por que não, mundial: São Paulo começa hoje a produzir a vacina Butanvac”, disse o governador João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa. Na sexta-feira (26), o Butantan protocolou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para iniciar os testes clínicos em humanos de fase 1 e 2 do imunizante. Nesta terça (27), a agência solicitou informações adicionais para avaliar se libera a realização do primeiro estudo com a Butanvac. Até o momento, a vacina foi testada apenas em animais. O Instituto Butantan tem o prazo de até 120 dias para apresentar as informações solicitadas pela agência. Até o Butantan responder, o prazo de análise da Anvisa fica interrompido. Ao anunciar a produção da Butanvac, Doria declarou que o instituto pretende produzir 18 milhões de doses da vacina até a primeira quinzena de junho, mas que a aplicação do imunizante depende da aprovação da Anvisa.
Menos de 1% dos vacinados contra a Covid-19 precisaram ser hospitalizados por causa da doença na Bahia, de acordo com um levantamento feito pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Até o último sábado (24), mais de 2,2 milhões de pessoas tinham sido imunizadas contra o coronavírus no estado baiano. A Sesab detalhou que, desse total, apenas 382 pessoas que contraíram a doença precisaram ser hospitalizadas. Dos 382 pacientes hospitalizados, 281 só tinham tomado a primeira dose da vacina – que foi o caso da enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, de 53 anos, primeira pessoa vacina na Bahia. Outras 99 pessoas foram hospitalizadas com Covid-19 após terem tomado a segunda dose. A Sesab registrou ainda mais duas notificações, que não constavam a informação de quantas doses tinham sido aplicadas. A maioria dos pacientes registrados são residentes em Salvador: 172. Em seguida Vitória da Conquista (21), Lauro de Freitas (11) e os demais de outras 105 cidades.
O epidemiologista Wanderson Oliveira afirmou ao Jornal da CBN que os casos de Covid-19 devem aumentar com a chegada do inverno. Ele afirmou que estamos entrando em período de transição entre o outono e a estação mais fria do ano, quando se espera um aumento de transmissão de vírus respiratórios. Por isso, nos próximos meses, o número de casos de Covid-19 deve aumentar. O secretário de serviços integrados de saúde do STF e ex-secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde defendeu que, para acelerar a vacinação contra a Covid-19, 'precisaríamos ter um reforço, trabalhando com clínicas privadas e outras instituições'.
Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, o Dia Mundial da Luta Contra a Malária (World Malaria Day) é lembrado hoje, 25. Segundo a pesquisadora Anielle Pina, do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz), houve uma redução expressiva da doença no Brasil nos últimos anos. De 2019 para 2020, o número de casos caiu 13%. “A gente vem em um patamar de casos muito baixo quando compara com a década passada. Acho que, ano a ano, a gente vem reduzindo o número de casos, de internações e de óbitos. Eu acho que isso é uma coisa muito importante”, afirmou Anielle. Olhando para gráficos do início dos anos 2000, vê-se que o Brasil tinha 600 mil casos de malária por volta de 2004 a 2005, com 21 mil hospitalizações e mais de 200 mortes por malária no país. Com o passar dos anos, chegou-se a 2015 com menos de 300 hospitalizações. Hoje, o Brasil registra cerca de 135 mil casos, o que é uma redução significativa, comentou a pesquisadora. No último ano, foram menos de 30 óbitos. Anielle comentou que a malária não vai deixar de ser um problema de saúde pública. É preciso fortalecer as políticas de diagnóstico, de tratamento e de vigilância dos casos, mas ela acha que “o Brasil vem respondendo bem. As nossas ações vêm dando boas respostas”. Brasil, Venezuela e Colômbia juntos respondem por 80% dos casos de malária nas Américas. De acordo com dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica-Malária (Sivep-Malária), do Ministério da Saúde, mesmo com a pandemia em 2020, foram registrados no período de janeiro a junho 1.049 casos importados de outros países no Brasil, com maior ocorrência nos estados de Roraima e Amazonas. O país passou seis semanas em surto. O Sivep-Malária apontou, porém, que na maioria das semanas analisadas, o número de casos ficou abaixo do esperado para o período.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta segunda-feira (26) que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, utilizada contra a Covid. Queiroga deu a declaração ao participar de uma sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate à doença. Nas últimas semanas, municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a imunização por falta de doses para a segunda aplicação. Na Paraíba, a Justiça chegou a determinar a aplicação da segunda dose após ação do Ministério Público. “O que tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, declarou Queiroga no Senado. Há cerca de um mês, em 21 de março, o Ministério da Saúde mudou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose. Ao participar da sessão da comissão do Senado nesta segunda, Queiroga disse que o governo emitirá uma “nota técnica acerca desse tema”. Até a última atualização desta reportagem, a nota técnica mencionada pelo ministro não havia sido divulgada.
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) recomendaram que sejam seguidas as orientações do Ministério da Saúde para que a vacina contra a Covid-19 seja aplicada em mulheres grávidas com diabetes mellitus, obesidade ou hipertensão arterial sistêmica. Tanto a SBEM quanto a SBD dizem que essa recomendação segue nota técnica já divulgada pelo governo federal com o objetivo evitar complicações para mulher e o bebê. “A urgência em se posicionar sobre essa população, mesmo com ausência de evidências, decorre do maior risco de complicações que as gestantes e seus bebês apresentam quando infectadas pelo vírus”, afirmaram as instituições em nota. As orientações estão de acordo com a nova portaria do Ministério da Saúde, que recomenda a vacinação em gestantes, lactantes e puérperas (mulheres no período de até 60 dias após o parto) com doenças prévias (comorbidades). De acordo com dados do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19), o número de mortes de gestantes e de mães de recém-nascidos (puérperas) por Covid-19 mais do que dobrou em 2021 em relação à média semanal de 2020. Segundo o levantamento, no ano passado foram registradas 453 mortes (10,5 óbitos na média semanal). Em 2021, até 7 de abril, foram 289 mortes (22,2 óbitos na média semanal).
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumado está realizando a certificação digital, seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde. A CDL alerta que o serviço é considerado essencial e, portanto, não pode parar. Com o certificado digital SPC, você confirma sua identidade e assina documentos digitalmente com mais segurança. O agendamento deve ser feito através dos telefones: (77) 3441-1222 ou (77) 99853-6601.
A psicoterapia infantil pode ser de grande ajuda no desenvolvimento, no autoconhecimento, na percepção e resolução de eventuais medos, receios, insatisfações e angústias das crianças. Nas sessões de psicoterapia o momento é só delas: é um espaço em que a criança poderá favorecer seu desenvolvimento psíquico, bem como aprender a lidar com os desafios, frustrações e até mesmo dores e mágoas, e transformá-las em algo melhor. Há várias situações comportamentais indicativas que a criança possui algum distúrbio emocional e por esse motivo os pais devem buscar esse suporte. Segue, alguns desses principais sinais que demonstram a necessidade de consultar um psicólogo para obter ajuda: Perda do prazer com alguma brincadeira que costumava ter anteriormente; Tristeza ou choro frequentes, sem motivos aparentes; Procura por isolamento constante; Falta de concentração na escola ou para atividades em casa; Atraso de desenvolvimento na fala, na linguagem ou no andar, por exemplo; Insônia ou sono muito frequente; Aumento ou diminuição exagerada da fome ou da sede; Vontade de voltar a hábitos já superados como usar chupeta ou fazer xixi na cama; Dores frequentes de barriga ou na cabeça, embora exames não apresentem nada errado; Agressividade desmedida; Apatia. Independentemente das causas, hoje em dia a terapia infantil pode atuar de forma bastante eficiente no aspecto comportamental das crianças. Um psicólogo realmente é o profissional indicado para, através de testes, conversas e outras formas de intervenção, fazer um diagnóstico e indicar qual a melhor opção de tratamento em crianças que apresentem algum comportamento “diferente” da expectativa dos pais ou professores. Camilla Alvarenga atende semanalmente na Policlínica Exame que possui um espaço voltado para atender crianças e adolescentes, com uma equipe interdisciplinar voltada para o desenvolvimento do seu filho. Para maiores informações, entre em contato com os números (77) 3441-9286 / (77) 99991-5757. Estamos localizados na Rua Cassemiro Pinheiro Azevedo, 655, Centro de Brumado.
O mês de abril já é o mais letal da pandemia da Covid-19 no Brasil, com 67.723 mortes confirmadas, ultrapassando as 66.868 em todo o mês passado, segundo dados do consórcio dos veículos de imprensa. Somente em 24 dias, foram registrados 17% dos quase 390 mil óbitos por Covid-19 no país. Além disso, abril é o 5° mês consecutivo em que o número de óbitos superou o do mês anterior. Somente neste sábado (24), o país registrou 2.986 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou 389.609 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.531. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -19%, indicando tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença. Foi a maior queda desde 11 de novembro, quando a média móvel de mortes apresentou queda de -27%. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quarta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Já são 94 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 39 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia.
Uma nova remessa com 222.500 doses da vacina contra à Covid-19 chegou ao aeroporto de Salvador, no final da tarde desta quinta-feira (22). De acordo com a Secretaria da Saúde (Sesab), 180.500 doses são da Astrazeneca/Oxford, e outras 42 mil produzidas pelo Butantan/Sinovac. Os imunizantes serão foram conferidos na sede do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar e, posteriormente, distribuídos entre as cidades baianas em aeronaves da PM e da Casa Militar do Governador (CMG). Segundo a Sesab, os lotes que chegaram nessa remessa serão enviados, exclusivamente, aos municípios que já aplicaram 85% ou mais das doses anteriores - o que já havia sido definido pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), uma instância da Saúde que reúne representantes dos 417 baianos e o governo do estado. Ainda de acordo com o órgão, com essas novas doses, os municípios devem continuar a imunização de idosos acima de 60 anos, de forma escalonada, profissionais de saúde, população quilombola, pessoas com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise, profissionais das forças de segurança e trabalhadores da educação com 55 anos ou mais. A Sesab ainda informou que os munícipios que conseguiram concluir a vacinação dos idosos podem também começar a aplicar as doses na população com comorbidades.
A vacina indiana Covaxin, produzida pela farmacêutica Bharat Biotech, possui eficácia de 100% contra casos graves da Covid-19. A eficácia global do imunizante, contra qualquer tipo de caso leve ou moderado, foi de 78%. Houve proteção também de 70% para casos assintomáticos da doença. Os dados foram divulgados pela empresa nesta quarta-feira (21). Esses são os resultados parciais de uma segunda análise interina dos ensaios clínicos da vacina no país asiático. No início de março, com a conclusão de 43 casos confirmados da Covid-19, os pesquisadores divulgaram uma taxa de eficácia de cerca de 81% contra casos sintomáticos da doença. Para a segunda análise interina, a farmacêutica esperava atingir um número mínimo de 87 casos sintomáticos, mas, com a recente alta de casos na Índia, foram registrados 127 casos sintomáticos. A empresa não divulgou, no entanto, quantos casos foram no grupo que recebeu a vacina e quantos nos voluntários que receberam placebo -uma substância inócua e sem efeitos no organismo. A eficácia de 100% foi calculada em um subgrupo de voluntários e reduziu drasticamente as hospitalizações. A expectativa é de conclusão da fase 3 de estudos em junho e submissão dos resultados para uma publicação científica na sequência. Os estudos clínicos da Covaxin são atualmente conduzidos na Índia com 25.800 pessoas com idades entre 18 e 98 anos. A vacina é administrada em duas doses, via intramuscular, com intervalo de 28 dias entre elas. Atualmente, a Covaxin é usada na Índia e em outros cinco países (Irã, Mianmar, Guiana, Zimbábue e Ilhas Maurício). A Bharat Biotech possui ainda uma segunda candidata a vacina com vírus inativado, aplicada via oral, e que está, por ora, na primeira fase de estudos clínicos.