Achei Sudoeste
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Livramento de Nossa Senhora
Sem servidores, cadeia de Livramento de Nossa Senhora poderá ser interditada Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em nota encaminhada à 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), o prefeito de Livramento de Nossa Senhora, Ricardo Ribeiro, justificou que, seguindo determinação do Ministério Público Estadual (MPE), foi obrigado a remover os servidores que atuavam na delegacia local. Com apenas um delegado e dois investigadores, os servidores realizavam serviços administrativos e gerais, dentre outros na delegacia livramentense. Com a retirada dos mesmos, os investigadores ficaram sobrecarregados com os demais serviços. Dessa forma, o juiz João Lemos Rodrigues, titular da vara crime da comarca local, atendeu o comunicado encaminhado pelo delegado e se prontificou a debater a situação em reunião com o objetivo de sanar o problema. Porém, nossa reportagem apurou que nos próximos dias poderá ocorrer a remoção dos presos da cadeia para outras delegacias da região. Por telefone ao site Achei Sudoeste, o delegado coordenador Leonardo Rabelo preferiu não comentar a situação, apontando que prefere aguardar o resultado da reunião com o juiz. Ele apenas adiantou que em breve a delegacia de Livramento de Nossa Senhora receberá o reforço de um delegado adjunto e três investigadores, o que sanará o problema da falta de pessoal na unidade.

Presidente de associação é denunciada à Justiça por emissão de atestados quilombolas falsos em Livramento de Nossa Senhora Foto: Reprodução/TV Globo/Fantástico

A presidente da Associação do Desenvolvimento Comunitário, Cultural, Educacional e Social do Quilombo da Rocinha e Região (Acooped), localizada na zona rural do município de Livramento de Nossa Senhora, Maria Regina Bomfim, foi denunciada à justiça por falsidade ideológica ao inserir falsas declarações relativas à condição de remanescente de quilombola e/ou de residente na comunidade em atestados de pessoas que não possuíam essas qualidades. Segundo o promotor de Justiça Millen Castro, que a denunciou à Justiça, 13 estudantes utilizaram os documentos emitidos ou assinados por Maria Regina para obter acesso a universidades públicas por meio do sistema de cotas. A denunciada tinha ciência de que os documentos seriam usados com esse fim. As declarações falsas foram inseridas nos atestados entre os anos de 2011 e 2015.

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