O preço do gás de cozinha vai subir, em média, 6,9% a partir desta terça-feira, informou a Petrobras. Se for integralmente repassado ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão pode ser reajustado, em 2,6%, ou cerca de 1,55 reais. Isso se forem mantidas as margens de distribuição, revenda e as alíquotas de tributos. De acordo com a Veja, a Petrobras informou que está repassando a variação de preços do mercado internacional apresentada ao longo do último mês. É o segundo aumento em setembro. No dia 1º, os preços foram reajustados em 15%, primeira alta desde 2002. “Considerando que o mercado de GLP ao longo do mês de agosto continuou mostrando-se pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no Hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto, o Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras decidiu por um reajuste de 6,9%, em média”, disse a companhia.
O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para abaixo do limite inferior da meta para este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,08% para 2,97%, de acordo com o boletim Focus, pesquisa divulgada na internet, todas as semanas – geralmente às segundas-feiras - pelo Banco Central (BC). De acordo com a Agência Brasil, a meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, tem como centro 4,5%, limite inferior de 3% e superior de 6%. Quando a inflação fica fora desses limites, o BC tem que elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos do descumprimento da meta. Na última quinta-feira (21), o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Viana de Carvalho, disse em Brasília que, se a meta de inflação ficar abaixo do limite mínimo de 3%, o BC justificará o descumprimento “com serenidade”. A projeção do BC para a inflação, medida pelo IPCA, é de 3,2% este ano. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação, o risco de o IPCA ficar abaixo do limite inferior da meta é de 36%. Para 2018, a estimativa do boletim Focus para a inflação foi reduzida de 4,12% para 4,08%. Essa foi a quarta redução seguida.
Os cotonicultores da região oeste da Bahia colheram 393,7 mil toneladas de algodão em pluma e 937,5 mil toneladas de algodão em caroço durante a safra 2016/2017, segundo balanço da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa). A área plantada foi reduzida em 33,3 mil hectares, em relação ao plantio passado, mas a tecnologia empregada somada ao clima favorável permitiram uma produção recorde de 310 arrobas por hectare, superior às 165 arrobas por hectare da safra 2015/2016. A produção de algodão gera no estado 33 mil empregos diretos e indiretos. A região oeste continua como um dos principais polos agrícolas do país e representa 93% do de todo o algodão produzido na Bahia. O estado manteve o posto de segundo maior produtor do país. De acordo com o G1, o fim da colheita de algodão ocorreu na última quarta-feira (20). Para a safra 2017/2018, a Abapa prevê que um aumento de 35% da área plantada de algodão, chegando a 273 mil hectares - na safra 2016/2016, a área plantada foi de 201,6 mil hectares. O algodão produzido no estado é enviado a indústrias de tecidos do nordeste e também para países como a China.
O número de postos de emprego formal cresceu na Bahia no mês de agosto. 2.490 vagas de trabalho com carteira assinada foram geradas no Estado, que ocupa a quinta colocação no ranking de geração de emprego no Nordeste e a sétima em esfera nacional. No Brasil o número de vagas cresceu pela quinta vez consecutiva. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (21), e apontam ainda que a Bahia registrou 48.068 admissões e 45.578 demissões. Setorialmente, em agosto, cinco segmentos que contabilizaram saldos positivos foram: Construção Civil (+2.396 vagas), Indústria de Transformação (+335 vagas), Serviços (+238 vagas), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+34 vagas) e Extrativa Mineral (+17 vagas). Os setores que desligaram trabalhadores celetistas foram: Comércio (-461 postos), Agropecuária (-35 postos) e Administração Pública (-34 postos).
O governo federal aumentou suas expectativas para o crescimento da economia neste ano e reduziu as estimativas para a inflação em 2017 e 2018. A equipe econômica prevê que o PIB vai fechar o ano com alta de 0,7% – a previsão anterior era de 0,5%. Já as estimativas para o IPCA caíram de 3,3% para 3,2% (2017) e de 4,4% para 4,3% (2018). Os dados constam do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira (21). A equipe econômica diz que a revisão do PIB aconteceu após o resultado do segundo trimestre – uma alta de 0,2% sobre o período anterior – ficar acima das previsões do mercado. O BC aponta que outros indicadores econômicos também têm mostrado bons resultados. “Nesse sentido, ressalte-se que resultados setoriais de indicadores de maior frequência, recentemente divulgados, têm mostrado surpresas positivas, ensejando perspectivas favoráveis para o crescimento da atividade”, diz trecho do documento. A previsão para 2018 é de crescimento de 2,2%. De acordo com a Veja, em relação aos preços, o Banco Central considera que a queda no preços dos alimentos tem surpreendido. O comportamento faz com que a inflação fique em patamares mais baixos que os previstos anteriormente, apesar de altas não esperadas nos preços de combustíveis e energia elétrica residencial. O centro da meta para o IPCA deste ano é de 4,5% – com a margem de tolerância, pode ir de 3% a 6%. A inflação acumulada nos oito primeiros meses do ano foi de 1,62%, segundo o IBGE. Foi a menor taxa para o período desde a implantação do Plano Real, em 1994. A inflação em queda é um dos motivos pelo qual o BC tem reduzido a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 8,25%.
A arrecadação do governo federal subiu 10,78% em agosto sobre igual mês de 2016, a 104,206 bilhões de reais. O desempenho foi beneficiado pelo montante levantado no programa de parcelamento tributário, o Refis, e pela melhora na arrecadação de tributos sobre o lucro. O resultado foi o melhor para o mês desde 2015. Em seu relatório mensal, a Receita atribuiu o avanço ao pagamento à vista de valores no âmbito do Refis, bem como a pagamentos de estimativa mensal, tanto por parte de empresas financeiras quanto não financeiras. Só com o Refis, cujo prazo de duração foi estendido pelo governo para o fim deste mês, foram arrecadados 1,804 bilhão de reais em agosto. Segundo a Receita, também foram arrecadados 1,213 bilhões de reais com o parcelamento de dívida ativa, ação que também é admitida no âmbito do Refis. De acordo com a Veja, no total, já foram 5,455 bilhões de reais com o programa neste ano. O governo ainda tenta pactuar com o Congresso um novo texto para o Refis, após parlamentares apontarem dureza excessiva nas regras atuais, que já haviam sido substancialmente afrouxadas em relação à primeira versão do programa concebida pela equipe econômica, que não permitia desconto sobre multas e juros.
O país deve atingir nesta quinta-feira a marca de R$ 1,5 trilhão em pagamento de impostos, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O recorde foi atingido quase um mês antes que em 2016, quando foi registrado em 6 de outubro. O valor equivale a todo o dinheiro que os brasileiros pagaram aos cofres da União, dos Estados e dos municípios em tributos (impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária) desde o primeiro dia do ano. A iniciativa da associação, que usa dados compilados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), é aumentar a transparência e o conhecimento sobre o total de recursos de brasileiros voltado para o pagamento de tributos no país. Os valores são nominais (sem descontar a inflação). As informações são do Jornal O Globo.
Com a economia ainda em recuperação e a inflação atingindo níveis cada vez mais baixos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (6) para definir a taxa básica de juros da economia. A expectativa dos analistas é que a Selic será reduzida dos atuais 9,25% para 8,25% ao ano. A decisão do BC será anunciada por volta das 18h desta quarta, após o fechamento do mercado financeiro. A expectativa da maior parte dos analistas dos bancos consta de pesquisa realizada na semana passada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras. De acordo com o G1, se confirmada essa previsão, será o oitavo corte consecutivo na Selic, o que levará a taxa ao menor patamar desde julho de 2013. A estimativa dos analistas é que o juro continue a recuar nos próximos meses, chegando a 7,25% ao final deste ano, mas avançando para 7,5% em 2018.
A produção da indústria brasileira cresceu 2,5% em julho ante mesmo mês do ano passado e 0,8% em relação a junho, informou nesta terça-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o quarto resultado positivo seguido do setor. É o melhor mês de julho desde 2014, quando a taxa foi de 1,3%. Nos primeiros sete meses do ano, o crescimento foi de 0,8%. Já no acumulado de 12 meses, houve queda de 1,1%. De acordo com o G1, na comparação anual (sem ajuste sazonal), foi o maior avanço para julho em 4 anos - desde 2013, quando o setor cresceu 3,4% frente a julho de 2012. Já frente a junho (com ajuste sazonal), o resultado foi o melhor para o mês em 8 anos - desde 2009, quando o setor avançou 1,4%.
A economia brasileira cresceu 0,2% no segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º). Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,639 trilhão. De acordo com o G1, o PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. No primeiro trimestre, a economia avançou 1,0%, interrompendo uma sequência de dois anos de PIB negativo. Frente ao segundo trimestre de 2016, o PIB cresceu 0,3%. Foi a primeira alta após 12 trimestres seguidos de queda. A última vez que a taxa ficou positiva nesta base de comparação foi no primeiro trimestre de 2014, quando cresceu 3,5%.
O governo central registrou um déficit primário de R$ 20,152 bilhões em julho, o pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de R$ 19,227 bilhões de junho. O resultado de julho ficou acima das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 18,2 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 24 instituições financeiras. O dado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas, que foram de déficit de R$ 25 bilhões a R$ 11,15 bilhões. Entre janeiro e julho deste ano, o resultado primário foi de déficit de R$ 76,277 bilhões, também o pior resultado para o período da série histórica. Nos primeiros sete meses do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 55,693 bilhões. Em 12 meses, o governo central apresenta um déficit de R$ 183,7 bilhões – equivalente a 2,84% do PIB. Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de R$ 139 bilhões nas contas do governo central, mas o governo já enviou um pedido ao Congresso Nacional para estender o rombo de 2017 para até R$ 159 bilhões.
Depois de uma alta de 1% no primeiro trimestre, o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do 2º trimestre apontará para uma estabilidade da economia, segundo as projeções de analistas de mercado. A divulgação oficial pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será na sexta-feira (1). Levantamento do G1 com 12 bancos, consultorias e grupo de economistas mostra que 5 estimam retração entre 0,1% e 0,5%, 4 esperam crescimento zero, e 3 preveem alta, entre 0,1% e 0,2%. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também estimou nesta segunda-feira que o PIB do 2º trimestre deverá vir “próximo do equilíbrio”, ou seja, próximo de zero. No 1º trimestre, a economia brasileira cresceu 1%, após 8 trimestres seguidos de queda, numa alta impulsionada principalmente pelo agronegócio. O setor deu um salto de 13,4% após uma supersafra de grãos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que a bandeira tarifária para setembro será amarela. Isso representa um acréscimo de R$ 2 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos, valor inferior ao vigente no mês de agosto, que adiciona R$ 3 a cada kwh consumidos. Segundo a Aneel, o que determinou a mudança da bandeira de vermelha para amarela foi a melhora das condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste. A agência afirmou que a metodologia das bandeiras deve ser revisada no ano que vem. O objetivo é evitar mudanças bruscas na conta de luz de um mês para o outro. Ainda assim, a Aneel defende que o sistema atual sinaliza o custo efetivo da energia gerada, estimulando o uso consciente da energia elétrica por parte da energia elétrica.
Uma pesquisa inédita do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra o perfil do brasileiro inadimplente. Mesmo com sinais de melhora da economia, incluindo a geração de vagas formais de trabalho, o desemprego e a queda na renda ainda são apontados como os principais fatores da inadimplência no país, segundo a pesquisa. O levantamento mostrou que entre as pessoas com contas em atraso em até 90 dias, 26% ainda culpa a perda do emprego pelo calote e outros 14% apontaram a queda na renda como causa. A pesquisa foi feita em todos os estados do país e entrevistou 600 pessoas. Atualmente, segundo o SPC Brasil, existe uma legião de 59,4 milhões de brasileiros com o CPF negativado na praça - o que significa que o nome já foi parar nas listas de inadimplentes, após 90 dias de atraso. Em janeiro deste ano, o total de negativados chegava a 58,3 milhões de pessoas. Há uma elevação de 1 milhão de negativados, mas o número continua dentro da margem de erro da pesquisa, segundo explicou o SPC. A dívida média em atraso do brasileiro é de R$ 2.980,00 um valor considerado alto. A pesquisa mostrou ainda que outros motivos que levaram os brasileiros à situação de inadimplência foram a falta de controle financeiro (11%) e o empréstimo de nome a terceiros (5%).
O mercado de trabalho brasileiro encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desocupados e subocupados – cerca de 200 mil a menos que no trimestre anterior. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou em 23,8% no segundo trimestre, o que representa uma queda de 0,3% em relação ao trimestre anterior. “Isso indica estabilidade da taxa”, apontou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. A taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os trabalhadores desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego). De acordo com o G1, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, referentes ao trimestre encerrado em junho. Os principais resultados da Pnad Contínua já foram divulgados no dia 28 de julho e mostraram uma taxa de desemprego de 13,0%, resultado 0,7 ponto percentual menor que no trimestre encerrado em março.
O governo baixou em R$ 10, de R$ 979 para R$ 969, a previsão para o salário mínimo em 2018. A redução, se confirmada, deve gerar uma economia de R$ 3 bilhões ao governo no ano que vem. A mudança foi divulgada pelo Ministério do Planejamento. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 937. Na terça, o governo propôs elevar o teto para o rombo das contas públicas em 2017 e 2018 para até R$ 159 bilhões e anunciou uma série de medidas para aumentar a arrecadação e reduzir custos, entre elas o adiamento de reajustes a servidores e a criação de um teto salarial para o serviço público. De acordo com o governo, as medidas são necessárias porque a arrecadação com impostos e tributos está mais baixa que a prevista, reflexo da recuperação da economia que é mais lenta que a esperada. Atualmente, cerca de 45 milhões de pessoas no Brasil recebem salário mínimo, entre elas aposentados e pensionistas, cujos benefícios são, ao menos em parte, pagos pelo governo federal, já que a Previdência é deficitária (arrecada menos do que gasta). Segundo o G1, com o salário mínimo menor, portanto, o governo economiza nas despesas com o pagamento desses benefícios.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta terça-feira (15) a nova meta fiscal do governo para 2017 e 2018, que prevê rombo de R$ 159 bilhões para cada ano. Atualmente, o Palácio do Planalto tem autorização do Congresso Nacional para que o déficit nas contas públicas fique em até R$ 139 bilhões, em 2017, e em até 129 bilhões, em 2018. O governo federal vai precisar encaminhar à Câmara e ao Senado um novo projeto que passe a autorizar que suas despesas superem a arrecadação com impostos e contribuições em até R$ 159 bilhões. O anúncio de uma nova meta já era aguardado, mas sofreu sucessivos adiamentos ao longo dos últimos dias.
O ganho real da poupança (descontada a inflação) é o melhor dos últimos 11 anos no acumulado de janeiro a julho, mostram cálculos feitos pelo economista Einar Rivero, da provedora de serviços financeiros Economatica, nesta quarta-feira (9). A rentabilidade acumulada da caderneta no acumulado de 2017 foi de 4,25%, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 1,43% no mesmo período. O índice de julho, divulgado nesta quarta-feira, mostrou que a inflação em 12 meses foi a menor desde 2009. A poupança rende 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a taxa referencial (T.R.), atrelada à taxa básica de juros (Selic). “O ganho real do poupador nos sete meses de 2017 é portanto de 2,79%, que é o melhor desempenho da poupança nos sete primeiros meses desde 2006, quando o ganho real do poupador foi de 3,04%”, diz Rivero. Segundo a Economatica, desde 1995 – um ano após o plano Real – somente cinco anos foram melhores que o de 2017 no acumulado até julho.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,24% no mês de julho em relação a junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior impacto veio do aumento das contas de luz. Ainda assim, foi o menor resultado para julho desde 2014, quando o índice ficou em 0,01%. No acumulado em 12 meses, o índice foi para 2,71%, abaixo do piso da meta de inflação estipulada pelo governo pela primeira vez desde março de 2007, nesta base de comparação. O piso da meta é de 3% ao ano (1,5 ponto percentual abaixo do centro da meta, que é de 4,5% ao ano). Este patamar foi o menor para 12 meses desde fevereiro de 1999, quando o índice acumulou 2,24%.
O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018. A LDO estabelece as metas e prioridades do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração da lei orçamentária anual. O texto sancionado está publicado na ediçãode ontem (9) do Diário Oficial da União. O texto sancionado mantém a meta fiscal proposta pelo governo e prevê, para 2018, um deficit primário de 131,3 bilhões de reais para o conjunto do setor público consolidado (que engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais), sendo 129 bilhões de reais para os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e 3,5 bilhões de reais para o Programa de Dispêndios Globais. De acordo com a Veja, a LDO estipula o aumento do salário mínimo de 937 para 979 reais. Também projeta um crescimento real da economia brasileira de 2,5%, taxa básica de juros (Selic) em 9%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,5% no ano e o dólar a 3,40 reais no fim de 2018. Essa será a primeira LDO a entrar em vigor após aprovação do teto de gastos públicos, que atrela os gastos à inflação do ano anterior, por um período de vinte anos.
O Brasil gerou 35.900 vagas formais de emprego em julho deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (9). No mês passado, foram registradas 1.167.770 contratações ao mesmo tempo que ocorreram 1.131.870 demissões de trabalhadores com carteira assinada. De acordo com o G1, esse foi o quarto mês consecutivo com criação de vagas com carteira assinada e também, a primeira vez, desde 2014 em que as contratações superaram as demissões no mês de julho. Segundo dados oficiais, foi o melhor mês de julho em quatro anos. No mesmo mês de 2015 e do ano passado, respectivamente, foram fechadas 157.905 e 94.724. Em julho de 2014, por sua vez, foram abertas 11.796 empregos com carteira assinada.
A Bahia foi o estado que teve a maior queda na produção industrial entre maio e junho de 2017. Nesse período, a produção no estado teve queda de 10%. Mas os números negativos não param por aí. Em relação ao que foi produzido em junho do ano passado, o cenário também foi de queda, dessa vez de 10,9%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Regional, divulgada na terça-feira (8), mostram que a indústria baiana já acumula quedas consecutivas há 16 meses seguidos. A última vez em que o setor cresceu no estado, na comparação de um mês com o mesmo período do ano anterior, foi em fevereiro de 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O mercado financeiro ajustou pela terceira semana seguida a projeção para a inflação este ano, após o aumento da tributação sobre combustíveis. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,40% para 3,45%. O percentual consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com números dos principais indicadores econômicos. De acordo com Agência Brasil, para 2018, a projeção para o IPCA é mantida de 4,20% há três semanas consecutivas. Mesmo com o aumento na projeção para este ano e manutenção para 2018, as estimativas para a inflação permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%. Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
O mercado financeiro elevou pela terceira semana consecutiva sua estimativa de inflação para este ano e passou a estimar uma queda maior nos juros, informou nesta segunda-feira (7) o Banco Central, no relatório conhecido como Focus. De acordo com o levantamento do BC, a inflação deste ano deve ficar em 3,45%, na mediana. A pesquisa ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada. No relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 3,40%. O movimento acontece após a alta da tributação sobre combustíveis, anunciada recentemente pelo governo para tentar aumentar a arrecadação e alcançar a meta fiscal de 2017. Apesar da alta, a nova previsão mantém a inflação abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa. De acordo com o G1, para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 4,20% na última semana. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.
A Petrobras irá reajustar os preços do GLP P-13, o gás de cozinha em botijões para uso residencial, em 6,9% a partir deste sábado, informou a estatal em comunicado na sexta-feira (4). Conforme a Petrobras, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Segundo a estatal, se o reajuste for integralmente repassado ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2,2%, ou cerca de R$ 1,29 por botijão, mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.