A definição dos preços da gasolina e do gás pela Petrobras é autônoma e baseada na realidade de mercado, mas o governo estuda a redução de tributos sobre os combustíveis, o que poderá resultar em queda de preços. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que o governo está discutindo com a Petrobras uma nova política de reajuste de preços dos combustíveis. Meirelles explicou que o governo não pretende mudar a forma como a Petrobras define os preços, baseada na cotação internacional. O ministro ressaltou, entretanto, que “existem diversos fatores que adicionam preço”. Ele citou a margem de lucro das distribuidoras, no caso do gás, e disse que há possibilidade de ação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ainda “existe uma tributação grande” sobre os combustíveis, e o governo está começando a fazer uma avaliação sobre a necessidade, ou não, de “melhora na estrutura de impostos", mas não há prazo para conclusão. Em nota, a Petrobras disse que continuará ajustando o preço da gasolina e do diesel em suas refinarias diariamente conforme as variações nas cotações internacionais do petróleo.
A economia brasileira iniciou o ano de 2018 abrindo vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta sexta-feira (2) pelo Ministério do Trabalho. No primeiro mês deste ano, as contratações formais superaram as demissões em 77.822 vagas, informou o governo. O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.284.498) e as de demissões (1.206.676). Esse foi o melhor resultado para meses de janeiro em seis anos, ou seja, desde 2012, quando foram abertas 118.895 vagas, de acordo com dados oficiais. Também foi a primeira vez, em quatro anos, com criação de empregos com carteira assinada em meses de janeiro. No primeiro mês de 2015, 2016 e de 2017, respectivamente, o fechamento de vagas superou a criação de empregos em 81.774 postos, em 99.694 vagas e em 40.864 empregos.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,0% em 2017, na primeira alta após dois anos consecutivos de retração. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB em 2017 foi de R$ 6,6 trilhões. O resultado mostra que a economia brasileira começou a se recuperar em 2017, mas ainda não repõe as perdas da atividade econômica na crise. Em 2016 e 2015, o PIB recuou 3,5% sobre o ano anterior, na maior recessão da história recente do país. O consumo das famílias avançou 1% no ano passado e também contribuiu para a recuperação da economia. No quarto trimestre, o PIB cresceu 0,1% em relação ao trimestre anterior, na quarta alta consecutiva nessa base de comparação. Frente ao mesmo período de 2016, o avanço foi de 2,1%. O PIB per capita cresceu 0,2% no ano passado, alcançando R$ 31.587, já considerando a inflação. O PIB per capita é definido como a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no meio do ano.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária de março continuará na cor verde. Com a decisão, os consumidores completarão o terceiro mês sem precisar pagar a cobrança extra na conta de luz. A manutenção da tarifa na conta de luz indica que a situação nos reservatórios das usinas hidrelétricas continua a melhorar devido à volta das chuvas. Nos últimos meses do ano passado, por conta do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, houve cobrança extra na energia elétrica por meio das bandeiras. Isso acontece para aumentar os recursos e cobrir os custos extras com a produção de energia mais cara gerada pelas usinas termelétricas.
O prazo para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) provarem que estão vivos termina na quarta-feira, 28. O procedimento é obrigatório e quem não fizer a comprovação terá o pagamento suspenso. Segundo o INSS, cerca de 3,2 milhões de beneficiários ainda não fizeram a prova de vida. O prazo para comprovação de vida se encerraria no dia 31 de dezembro, mas foi prorrogado devido à quantidade de pessoas que ainda não regularizaram seu cadastro. Não é necessário ir até uma agência da Previdência Social para fazer a comprovação de vida. O procedimento é realizado no banco em que o benefício é pago mediante a apresentação de um documento de identificação com foto. Segundo a Veja, os beneficiários que não puderem ir às agências bancárias por motivo de doença ou dificuldade de locomoção podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS. Segurados que moram no exterior podem fazer a prova de vida por procurador, documento emitido por consulado ou formulário específico – disponível no site da Repartição Consular Brasileira ou no site do INSS.
A arrecadação do governo federal somou 155,619 bilhões de reais em janeiro, uma alta real de 10,12% em comparação a igual mês de 2017, a 155,619 bilhões de reais. Com isso, obteve o melhor resultado para janeiro desde 2014, quando a arrecadação somou 158,944 bilhões de reais, em dado também corrigido pela inflação, divulgou a Receita Federal na segunda-feira (26). De acordo com a Veja, o resultado foi impulsionado pelo ganho extraordinário com o Refis, programa de renegociação de dívidas tributárias. Só com o Refis, entraram para os cofres públicos 7,938 bilhões de reais em janeiro, frente a apenas 123 milhões de reais recolhidos um ano antes com parcelamentos especiais, incluindo no âmbito da dívida ativa. A Receita apontou que o bom desempenho no mês também derivou da elevação das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis a partir de julho do ano passado. Isso rendeu em janeiro arrecadação de 2,491 bilhões de reais, sobre 1,177 bilhão de reais um ano antes. Mesmo se excluídos todos esses efeitos, ainda haveria expansão real de 2,36% na arrecadação no mês passado, como reflexo da recuperação da atividade econômica. No primeiro mês do ano, também houve aumento de 5,58% na receita previdenciária na comparação com igual período do ano passado, responsável por acréscimo de 1,821 bilhão de reais, somando 34,478 bilhões de reais.
Faltava trabalho para cerca de 26,4 milhões de brasileiros no quarto trimestre de 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) trimestral divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esse número representa os trabalhadores subutilizados no país, grupo que reúne pessoas que poderiam trabalhar, mas estão desocupadas, e aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais. De acordo com o G1, o índice de subutilização atingiu 23,6% da força de trabalho no quarto trimestre de 2017, uma queda em relação trimestre anterior, de 23,9%, mas ainda acima do registrado no mesmo período do ano passado, de 22,2%. A taxa de desemprego vem caindo no Brasil ficou em 11,8% no quarto trimestre do ano, 0,6 ponto percentual abaixo dos valores registrados três meses antes. Cerca de 12,3 milhões de brasileiros estavam desocupados no fim do ano.
Após o sistema financeiro do país ter fechado um recorde de quase 1,5 mil agências em 2017, os maiores bancos de varejo no Brasil planejam suavizar o ciclo de redução do número de agências neste ano, enquanto avaliam qual o melhor uso da rede física para gerar mais receitas. Segundo dados do Banco Central, os bancos encerraram o ano passado com 21.062 agências em funcionamento, 1.485 a menos do que em 2016, a maior redução da série. O movimento foi liderado pelo próprio BB, que sozinho fechou 670 agências, dentro de um processo de redução de custos que também envolveu um programa de demissão de voluntária (PDV) para cerca de 10 mil empregados. O Bradesco encerrou 564 agências, em meio ao forte esforço de ajuste após a compra do HSBC, em 2016, operação que acrescentou cerca de 850 postos físicos ao grupo. A rede do Itaú Unibanco diminuiu em 125 postos e a Caixa Econômica Federal encerrou 18 agências. O Santander Brasil foi o único entre os cinco maiores do país a ampliar a rede, com 3 agências a mais.
A inadimplência do consumidor aumentou 2,10% em janeiro de 2018 ante o mesmo mês do ano passado. Esse foi o maior crescimento desde junho de 2016, quando a elevação foi de 2,78%. Na comparação mensal com dezembro de 2017 o aumento foi de 0,96%, o maior desde maio de 2017. Segundo os dados do Indicador de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgados hoje (9), são mais de 60,7 milhões de consumidores brasileiros inscritos em cadastros de inadimplentes, número que representa aproximadamente 40% da população adulta do país. O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, disse que para os primeiros meses a expectativa é a de um processo lento de recuo no volume de atrasos nos pagamentos, caso as projeções de inflação controlada, juros baixos e melhora dos indicadores se confirmem. “Ainda assim, o que mais favorecerá um ciclo de queda da inadimplência será uma recuperação mais acentuada do mercado de trabalho e a volta de ganhos na renda real do consumidor, que ainda não se recuperou das quedas dos últimos anos”, disse.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na quarta-feira (7) a redução da taxa básica de juros da economia, que passou de 7% para 6,75% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado. Este foi o 11º corte consecutivo na Selic, que alcançou o menor patamar já registrado desde o início do regime de metas de inflação, em 1999. Também é a menor taxa de juros de toda a série histórica do BC, iniciada em 1986. A expectativa do mercado, colhida pelo Banco Central e divulgada no relatório Focus na segunda-feira, aponta para uma estabilidade dos juros a partir de agora. Os analistas preveem que a Selic permanecerá em 6,75% ao ano até o fim de 2018, o que significaria o fim o ciclo contínuo de redução da taxa, iniciado em outubro de 2016. A definição da taxa de juros pelo Banco Central tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2018, a meta central é de 4,5%, mas a norma permite variação entre 3% e 6%. O mais recente relatório Focus mostra que o mercado projeta uma inflação de 3,94% ao final do ano, portanto, abaixo do centro da meta.
Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não precisarão mais comparecer a um posto de atendimento para pedir a aposentadoria por tempo de contribuição. Desde setembro a aposentadoria por idade, dos segurados urbanos, já é concedida de forma automática. E, a partir da segunda quinzena de fevereiro, outros serviços também poderão ser realizados dessa forma, incluindo aposentadorias por tempo de contribuição e salário-maternidade. De acordo com o G1, atualmente, o reconhecimento destes benefícios não é automático – o segurado precisa agendar o pedido pela Central de Teleatendimento 135 ou pela internet, e se dirigir até uma agência da Previdência Social para dar entrada no requerimento. Pelo novo modelo de agendamento, o segurado que possui todas as condições necessárias para ter direito ao benefício poderá entrar em contato com o INSS, pela internet ou telefone, para dar entrada no pedido. Pelas regras atuais, são exigidos 35 anos de contribuição (homem) e 30 anos de contribuição (mulher) para ter direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Uma vez constatado que todas as informações nas bases cadastrais do INSS estão corretas, o benefício será então concedido automaticamente, sem a necessidade de o segurado ir à agência.
Ao ano passado, a meta fiscal do governo federal era de déficit de até R$ 159 bilhões. Ou seja, o governo tinha permissão do Congresso para que as suas despesas superassem as receitas em até R$ 159 bilhões. Portanto, apesar de alto, o rombo de R$ 124,2 bilhões nas contas públicas registrado em 2017 ficou abaixo da meta de contas do governo registraram déficit primário de R$ 124,4 bilhões em 2017, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), informou nesta segunda-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional. Isso significa que as despesas do governo federal no ano passado superaram as receitas (impostos e tributos) em R$ 124,4 bilhões. Chama-se de déficit primário porque o valor não inclui os gastos do governo com juros da dívida pública. Foi o quarto ano seguido de rombo nas contas públicas e o segundo pior resultado da história. Houve, entretanto, melhora frente ao déficit primário do ano passado, que atingiu o recorde de R$ 161,27 bilhões (valor revisado), o equivalente a 2,6% do PIB.
As taxas de juros médias cobradas no cartão de crédito rotativo e no cheque especial, nas operações com pessoas físicas, registraram queda no ano de 2017, mas ainda permaneceram acima da marca dos 300% ao ano, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (29). Em dezembro de 2017 os juros médios das operações com cartão de crédito somaram 334,6% ao ano, queda de 163,1 pontos percentuais em relação ao fechamento de 2016, quando estavam em 497,7%. A forte queda dos juros do cartão de crédito está relacionada com as novas regras adotadas pelo Banco Central no ano passado. Desde então, o consumidor só pode fazer o pagamento mínimo de 15% do cartão por um mês. Na fatura seguinte, o banco não pode mais rodar a dívida: o cliente paga o valor total ou precisa parcelar a dívida em outra linha de crédito, com o juro mais barato. Mesmo com a queda dos juros do cartão, especialistas recomendam que os consumidores não utilizem essa linha de crédito pois a taxa ainda é muito alta. A recomendação é que os clientes sempre paguem o valor integral de sua fatura. As classes D e E são 80% dos inadimplentes no cartão de crédito, aponta levantamento da Boa Vista SCPC.
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 1,34 trilhão em 2017 e, com isso, registrou uma alta real (acima da inflação) de 0,59%. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pela Secretaria da Receita Federal. De acordo com o G1, trata-se do primeiro resultado positivo após três anos seguidos de queda na arrecadação, reflexo da forte crise econômica que atingiu o país nos últimos anos. Considerando valores corrigidos pela inflação, a arrecadação no ano passado totalizou R$ 1,36 trilhão.
A bandeira tarifária de fevereiro continuará na cor verde, o que significa que não haverá cobrança extra nas contas de luz. A informação foi divulgada na sexta-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em janeiro, a bandeira já havia ficado na cor verde. A manutenção dela em fevereiro significa que a situação nos reservatórios das hidrelétricas continua a melhorar, devido à volta das chuvas. Nos últimos meses de 2017, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, houve cobrança extra nas contas de luz via bandeira tarifária. Isso ocorre para arrecadar recursos necessários para cobrir custos extras com a produção de energia mais cara, gerada por termelétricas. Em novembro, a bandeira ficou na cor vermelha patamar 2, a mais alta da escala criada pela agência para sinalizar o custo real da energia gerada. Na ocasião, a cobrança adicional para cada 100 kWh consumidos foi de R$ 5. Em dezembro, vigorou a bandeira tarifária vermelha em patamar 1, o que representa cobrança extra nas contas de luz de R$ 3 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira (25) que o governo não pensa em elevar tributos neste momento. A declaração foi feita durante entrevista à TV Bloomberg em Davos, na Suíça, onde ele participa do Fórum Econômico Mundial. Neste ano, o governo busca cumprir uma meta para as contas públicas que é de déficit de até R$ 159 bilhões. O aumento de impostos poderia ser necessário se o governo enfrentasse dificuldades para cumprir essa meta, como no caso de a arrecadação ficar abaixo da prevista. "A arrecadação cresce mais do que o PIB [Produto Interno Bruto] e vai surpreender positivamente. Estamos esperando para ter as medidas de redução de despesas aprovadas", declarou.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (23) que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil poderá superar os 3% previstos pelo governo para 2018. “Estamos em uma situação em que se consolidou a trajetória de recuperação, de crescimento do Brasil”, afirmou. O ministro participa, em Davos, na Suíça, do Fórum Econômico Mundial, onde concedeu entrevista após palestra no Itaú Private Lunch. O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – soma de todas as riquezas produzidas pelo país – deve crescer 1,9% neste ano, o que representa aumento de 0,4 ponto percentual na projeção anterior, divulgada em outubro pela instituição.
O governo informou na segunda-feira (22) que atingiu R$ 268,79 bilhões em 2017 o déficit somado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado, e dos Regimes Próprios dos Servidores Públicos (RPPS) da União. Segundo números da Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda, o rombo é 18,5% maior que o registrado em 2016, quando somou R$ 226,88 bilhões. A piora foi de R$ 41,91 bilhões. O valor do rombo, no ano passado, foi o maior da série histórica. Somente no INSS o rombo subiu de R$ 149,73 bilhões, em 2016 (2,4% do PIB), para R$ 182,45 bilhões no ano passado (2,8% do PIB), um crescimento de 21,8%, ou de R$ 32,71 bilhões. O Ministério da Fazenda informou que a maior parte do déficit do INSS registrado no último ano está relacionado com a Previdência Rural que, sozinha, respondeu a um resultado negativo de R$ 111,6 bilhões, contra R$ 107,2 bilhões em 2016, alta de 4,1% no rombo. A previdência dos trabalhadores urbanos também registrou déficit no ano passado, de R$ 72,31 bilhões. Houve, com isso, um crescimento de 51,3% no resultado negativo, que somou R$ 47,8 bilhões em 2016. Para 2018, a expectativa do governo é de um novo crescimento no rombo do INSS. A previsão que consta no orçamento já aprovado pelo Congresso Nacional é de um resultado negativo de R$ 192,84 bilhões.
Se você é daqueles que não têm muita paciência para aprender um segundo idioma, temos um bom estímulo para você começar. Uma pesquisa realizada pela Catho, site de busca de empregos, mostra que os profissionais que dominam o inglês chegam a ter salários até 61% maiores quando comparado com o de outras pessoas que exercem a mesma função, mas não dominam uma segunda língua. Nas multinacionais, por exemplo, falar outro idioma é pré-requisito até para os trainees, que passam por seleções e provas de proficiência. Profissional de Relações Internacionais, Joana Avena informa que na Bahia os principais segmentos que exigem uma segunda língua são engenharia, indústria, tecnologia da informação (TI), turismo e hotelaria. “É fundamental que o profissional dessas áreas saiba um segundo idioma também para crescer na empresa. Especialmente nas áreas de engenharia e indústria, que é obrigatório ter inglês para chegar ao cargo de gerência”, explica. Ainda segundo a Pesquisa Salarial da Catho, em cargos de diretoria, a diferença de salário entre alguém que fala inglês fluentemente e outro que não tem essa habilidade é de 42%. Para os cargos de gerência e supervisão, a diferença é de 57%, 43%, respectivamente. Quanto mais alto o nível hierárquico, maior o percentual de pessoas que dominam o idioma, mostra o estudo. Quem ocupa cargos de níveis júnior/pleno/sênior ou exerce funções de assistente, auxiliar e operacionais, tem salários 45% e 18% maiores, respectivamente. O coordenador acadêmico do ACBEU, Roberto Herrera, classifica o idioma como mais familiar entre as pessoas. “Atualmente cada 10 falantes de inglês apenas 3 são realmente são nativos”.
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2006 da Mega-Sena, realizado no sábado, 20, em Itupeva (SP), e o prêmio de R$ 15 milhões acumulou. Para o próximo sorteio, nesta quarta-feira, 24, a previsão da Caixa Econômica Federal é de R$ 20 milhões. As dezenas sorteadas foram: 01, 09, 14, 20, 25 e 54. Ao todo, 71 apostas acertaram cinco dezenas e levarão o prêmio de R$ 31.319,78 cada. Na quadra, foram premiadas 5.500 apostas, com prêmio de R$ 577,58 cada. Para concorrer, a aposta mínima, de 6 números, custa R$ 3,50. Os sorteios da Mega ocorrem duas vezes por semana, às quartas e aos sábados.
O desemprego deve continuar caindo em 2018, mas em velocidade menor. A redução de ritmo será influenciada pelo aumento da procura por emprego – pessoas que tinham desistido de achar uma vaga voltarão a tentar a sorte no mercado de trabalho. Para especialistas consultados pela revista Veja, a recuperação da economia vai ajudar na criação de postos de trabalho e mesmo que o número de desempregados não caia, haverá mudança no perfil dos empregados, com aumento de formalização e maior número de ocupados. Com a recessão na economia, a taxa de desemprego quase dobrou em três anos, indo de um patamar mínimo histórico no fim de 2014 para mais de 13,3% no início de 2017. Desde então, o indicador que calcula a quantidade de pessoas que não conseguiram emprego em relação ao total da população em condições de trabalhar vem caindo. A última leitura, de novembro, indicava 11,9%, e as estimativas indicam que deve subir para mais de 12% em dezembro, cuja divulgação será feita pelo IBGE no fim de janeiro.
Segundo a Petrobras, o botijão de gás de cozinha ficará 5% mais barato nas refinarias a partir desta sexta-feira (19). A diretoria executiva da empresa aprovou a revisão da política de preços do gás liquefeito de petróleo (GLP) residencial, comercializado em botijões, o chamado gás de cozinha. Foram definidos novos critérios para reajustes em GLP residencial e uma regra de transição para 2018, que permitirá a redução do preço do produto. A revisão de preços, que antes era mensal, será trimestral. O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg. No entanto, como os preços no mercado de combustíveis e derivados são livres, os reflexos no preço final ao consumidor vão depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.
As Micro e Pequenas Empresas (MPE) da Bahia foram responsáveis pela geração de 14.929 mil empregos no estado em 2017, de janeiro a novembro, segundo levantamento feito pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O total é o maior saldo do Nordeste no período. Os resultados do estado mostram uma guinada: em novembro de 2016, as MPE baianas registraram uma queda de 19 postos de trabalho. Já no mesmo mês, em 2017, a Bahia se destacou como o terceiro estado a gerar mais empregos em seus pequenos negócios, com a geração de 3.018 postos de trabalho, apenas ficando atrás de Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. As MPE de todos os estados da região Nordeste conseguiram alcançar um saldo positivo na geração de postos de trabalho no período.
Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira (17) que estuda ações para melhorar as condições do cheque especial, como parte de medidas em análise pela entidade. O cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do país, atrás apenas do rotativo do cartão de crédito. Segundo a entidade, as medidas em estudo visam “melhorar o ambiente de crédito no país e reduzir o spread” dos bancos (diferença entre os juros cobrados no crédito e pagos nos investimentos). Nesta quarta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que a queda dos juros do cheque especial é importante, e acrescentou que o Banco Central está estudando “várias coisas” sobre esse assunto. “Mas não há nenhuma medida especifica já definida”, afirmou. Na véspera, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que os bancos se comprometeram em adotar regras para o cheque especial com a finalidade de reduzir os juros cobrados. Em dezembro, os juros do cheque especial estavam em 295,48% ao ano. A taxa é a menor desde julho de 2016, quando ficou em 293,79% ao ano, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Ainda assim, a linha de crédito só perde do cartão de crédito, que estava em 321% no último mês, segundo a entidade.
Os motoristas baianos têm até o dia 7 de fevereiro para pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2018 com desconto de 10%. Entretanto, o abatimento no imposto é válido apenas para pagamento em cota única, segundo a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-Ba). Este ano o IPVA ficou em média 3,16% mais barato na Bahia, conforme informou a pasta. Os contribuintes também podem optar por quitar o imposto com 5% de desconto, observando as datas que variam de acordo com o final da placa do veículo, ou ainda parcelar o IPVA em três vezes. De acordo com o G1, os contribuintes que optarem pelo parcelamento do IPVA, devem observar os vencimentos das cotas na tabela, também de acordo com o número final da placa do veículo. Vale ressaltar que o proprietário que perder o prazo da primeira cota deixa de ter o direito ao parcelamento em três vezes. O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob. Basta apenas apresentar o número do Renavam. Os débitos referentes à taxa de licenciamento e às multas de trânsito deverão ser pagos até a data de vencimento da terceira parcela. Além disso, os débitos anteriores do IPVA ainda não notificados também podem ser divididos em três vezes, junto com o IPVA 2018. A Sefaz informou ainda que o seguro obrigatório deve ser pago integralmente até o vencimento da primeira parcela do imposto, em caso de parcelamento do IPVA. O pagamento do tributo referente a embarcações e aeronaves deve ser efetuado até 30 de maio de 2018.