A Secretaria da Receita Federal informou que recebeu 15.979.418 declarações do Imposto de Renda até às 11h desta segunda-feira (23). De acordo com o Fisco, são esperadas 28,8 milhões de declarações que a Receita espera receber até o fim do prazo para entrega, no dia 30 de abril. Ainda faltam ser entregues mais de 12,8 milhões de declarações. De acordo com o G1, para preencher a declaração, é preciso baixar o programa gerador no site da Receita Federal. Se preferir, o contribuinte pode prestar contas por meio de aplicativos em tablets e smartphones. O contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo fica sujeito ao pagamento de multa de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo correspondente a 20% do imposto devido.
Termina nesta segunda-feira (23) o prazo de validade da medida provisória que regulamenta pontos da nova lei trabalhista, em vigor desde novembro do ano passado. Especialistas ouvidos pelo G1 divergem sobre o que será feito com os contratos firmados durante os mais de cinco meses de vigência da medida provisória. Medidas provisórias têm força de lei ao serem editadas pelo governo, mas deixam de vigorar se não forem votadas pelo Congresso dentro do prazo de validade. Como o Congresso não votou, as alterações que a MP introduziu não terão mais efeito. A medida provisória foi editada pelo Palácio do Planalto em novembro do ano passado, após negociações para que o texto da reforma trabalhista fosse aprovado com rapidez no Senado. Um acordo articulado pelo líder do governo, senador Romero Jucá (MDB-RR), previu a edição pelo governo da MP, contendo as mudanças defendidas pelos senadores na reforma trabalhista. Em troca, os senadores aprovaram o texto da reforma sem modificações, que, se fossem feitas naquele momento, exigiriam o retorno da proposta à Câmara para nova apreciação pelos deputados e atrasariam a entrada em vigor da nova lei.
O reajuste médio de 16,95% da tarifa de energia elétrica na Bahia, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última terça-feira (17), já está em vigor neste domingo (22). De acordo com a Coelba, para os clientes de baixa tensão, onde estão incluídos os clientes residenciais, a variação média será de 17,27%. De acordo com o G1, já os consumidores atendidos em alta tensão, clientes industriais e comerciais de médio e grande porte, terão as contas reajustadas em 16,17%.
Donos de veículos com placas de final 3 têm até o dia 27 de abril para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) com desconto de 5%, em cota única, de acordo com a tabela divulgada no início do ano. Existe ainda a possibilidade de parcelar o tributo em três vezes, sem desconto, bastando, para isso, pagar a primeira prestação também no dia 27 e acompanhando as outras datas previstas na tabela de pagamento. Outra opção para os contribuintes que possuem veículos com placas de final 3 é quitar o valor integral, também sem abatimento, até o dia 28 de junho. O proprietário que perder o prazo da primeira cota deixa de ter o direito ao parcelamento em três vezes. O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob, bastando apenas apresentar o número do Renavam. Os débitos referentes à taxa de licenciamento e às multas de trânsito deverão ser pagos até a data de vencimento da terceira parcela, e os débitos anteriores do IPVA ainda não notificados também podem ser divididos em três vezes, juntamente com o IPVA 2018. De acordo com o G1, já o seguro obrigatório deverá ser pago integralmente até o vencimento da primeira parcela do imposto, em caso de parcelamento do IPVA. O pagamento do tributo referente a embarcações e aeronaves deverá ser efetuado até 30 de maio de 2018.
O endividamento atinge recordes, puxado pela China, e supera amplamente os níveis de 2009, pouco depois da quebra do banco Lehman Brothers, o que representa um risco para a economia mundial. A advertência é do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Não há espaço para a complacência”, afirmou Vitor Gaspar, diretor de assuntos orçamentários do FMI, durante a apresentação do relatório “O Observatório Orçamentário”, antes das reuniões semestrais do Fundo e do Banco Mundial. De acordo com o documento, o conjunto da dívida atingiu 1,64 trilhão de dólares em 2016 e representa 225% do PIB mundial. “O mundo se encontra 12% mais endividado que durante o recorde precedente, em 2009”, lamenta o FMI, que atribui o aumento sobretudo à China, que representa 47% do crescimento da dívida desde 2007.Nos países desenvolvidos, a dívida está em 105% de seu PIB, o nível mais elevado desde o fim da Segunda Guerra Mundial, e nos países emergentes alcança 50%, uma proporção inédita desde a crise da dívida dos anos 1980, que atingiu duramente as economias em desenvolvimento. Nestas condições, caso os Estados Unidos aumentem de maneira mais rápida que o previsto as taxas de juros, os países emergentes sofreriam as consequências.
Em relatório sobre o estado da política fiscal pelo mundo, o FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê que a dívida bruta do governo do Brasil deve bater os 90% do PIB no ano que vem, e chegar a quase 100% até 2023. No ano passado, esse percentual foi de 84%.É um dos maiores patamares de dívida entre as economias emergentes do mundo, e comparável à de países desenvolvidos. Na América Latina, por exemplo, a média é de 61%. O percentual fica na casa dos 50% na Argentina e na Colômbia, e não passa de 23% no Chile. “São níveis que, no passado, estiveram associados a crises fiscais”, comenta o economista Vitor Gaspar, diretor do departamento de Assuntos Fiscais do FMI. “A dívida média só foi maior durante os anos 1980, que ganharam o título de ‘década perdida’ na América Latina”. A proporção da dívida pública brasileira preocupa o FMI, que pediu a aceleração das reformas e do ajuste fiscal do país no documento Fiscal Monitor, lançado nesta quarta-feira (18). “Dada a força de sua recuperação econômica, o Brasil deveria acelerar o passo da consolidação e estimular o esforço fiscal”, informa o relatório. O órgão aumentou nesta semana a previsão de crescimento do Brasil para 2,3% em 2018, destacando a recuperação dos investimentos no país.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira (17) o reajuste tarifário de quatro concessionárias do Nordeste, que atendem Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe. Os índices médios de reajuste variam de 4,96% a 16,95%. O aumento poderá ser aplicado a partir de 22 de abril. Os consumidores da Coelba, que atende 415 municípios do estado da Bahia, terão reajuste médio de 16,95%. Para os consumidores de alta tensão, os industriais, o reajuste médio será de 16,17%. Para os consumidores residenciais e comerciais, atendidos em baixa tensão, o reajuste médio será de 17,27%.
Os juros do cheque especial podem variar entre 20% e 528% ao ano. É o que mostra pesquisa realizada pelo Banco Central entre os dias 27 de março e 3 de abril com base nas taxas média praticadas pelas 30 instituições financeiras que oferecem essa modalidade de crédito. A diferença entre o banco que cobra o menor porcentual e o que tem maior custo pode chegar a 26 vezes. De acordo com a Veja, a taxa mais baixa foi verificada no Banco Inter (20,44%) e a mais alta no Banco Mercantil do Brasil (528,65%). Entre os 10 bancos com os maiores juros estão as 5 maiores principais instituições do país – Santander (421,31%), Itaú (321,92%), Banco do Brasil (312,87%), Caixa (309,9%) e Bradesco (285,36%). O cheque especial funciona como uma reserva que o cliente pode usar em caso de emergência, quando surgir um gasto inesperado, sem precisar recorrer ao banco, já que é um empréstimo pré-aprovado. Justamente por causa dessas caraterísticas os juros são mais elevados em comparação a outras linhas de crédito. Em fevereiro, a taxa do cheque especial atingiu 324,12% ao ano, muito maior que a taxa média dos juros ao consumidor – 57,72% no mesmo período.
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (16) a redução dos juros para financiamento da casa própria e o aumento do percentual do valor a ser financiado para compra de imóvel usado. As mudanças, que começam a valer hoje, são para linhas de financiamento que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. A mudança ocorre após a Caixa reduzir duas vezes o teto de financiamento de imóveis em 2017, deixar de ter as taxas mais baixas do mercado e perder a liderança nas linhas de crédito com recurso da poupança entre novembro do ano passado e janeiro deste ano. De acordo com o G1, para compra de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), onde estão enquadrados os imóveis residenciais de até R$ 800 mil para todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, cujo limite é de R$ 950 mil, a taxa mínima de juros caiu de 10,25% para 9% ao ano. Para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cujos valores dos imóveis são acima dos limites do SFH, a taxa mínima caiu de 11,25% para 10% ao ano. O percentual do valor a ser financiado dos imóveis usados subiu de 50% para 70%. Para unidades novas, foi mantido o percentual de 80% no teto do financiamento. Antes das mudanças feitas em agosto do ano passado, a Caixa financiava até 80% de imóveis usados.
O governo propôs um salário mínimo de R$ 1.002 para 2019. O valor consta do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, anunciado nesta quinta-feira (12). Atualmente, o mínimo é de R$ 954. Será a primeira vez que o salário mínimo, que serve de referência para cerca de 45 milhões de pessoas, ficará acima da marca de R$ 1 mil. A proposta será encaminhada agora ao Congresso. Entretanto, o governo ainda pode mudar o valor caso haja alteração na previsão para a inflação deste ano, que compõe a fórmula para o cálculo do reajuste do mínimo do ano que vem. De acordo com o G1, o reajuste começa a valer em janeiro de 2019, com pagamento a partir de fevereiro.
O trabalhador que pedir demissão vai poder sacar integralmente o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Isso é o que prevê o projeto de lei do Senado 392/2016, aprovado nesta quarta-feira (11) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Casa. Agora, se não houver apresentação de recurso para análise do tema no plenário da Casa, o texto seguirá diretamente para apreciação na Câmara dos Deputados. Se for aprovado, vai para sanção presidencial. De acordo com a Agência Brasil, pelas regras atuais, o saque de 100% do dinheiro depositado no FGTS é permitido apenas aos trabalhadores demitidos sem justa causa. Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já prevê o resgate de 80% do FGTS em casos de demissão por acordo entre patrão e empregado. O saque integral também pode ser feito quando a conta está inativa por três anos. Também estão previstos saques para doentes terminais, pessoas com câncer ou portadores do vírus HIV, entre outros. Para o relator da matéria na CAS, senador Paulo Paim (PT-RS), este é um passo a mais rumo à “correção de uma distorção histórica” na legislação que trata do FGTS, que buscava restringir o acesso a esses recursos que são do trabalhador.
A crise no mercado de trabalho fez a renda do brasileiro encolher em 2017. Em média, a população perdeu R$ 12 no rendimento mensal real na comparação com o ano anterior - passou de R$ 2.124 para R$ 2.112, o que representa uma queda de 0,56%. Já o rendimento proveniente do trabalho caiu R$ 31 no mesmo período - de R$ 2.268 de R$ 2.237, um redução de 1,36%. É o que aponta um levantamento divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). De acordo com o G1, com base na Pesquisa Mensal por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o instituto constatou que 60,2% da população – o equivalente a 124,6 milhões de pessoas – tinham algum tipo de rendimento em 2017. Dentre a população que tinha rendimento, 41,9% o recebia do trabalho e 24,1% de outras fontes - estas se dividem em aposentadoria ou pensão (14,1%); aluguel e arrendamento (1,9%); pensão alimentícia ou doação (2,4%) e outros rendimentos (7,5%), categoria que inclui, por exemplo, seguro-desemprego, programas sociais como o Bolsa Família e poupança. As outras fontes de rendimento distintas do trabalho tiveram um acréscimo de R$ 32, passando de R$ 1.350 para R$ 1.382, um aumento de 2,37%. Dentre estas outras fontes de renda, a mais frequente entre a população é a de aposentadorias ou pensões, que teve acréscimo médio de R$ 32 na passagem de 2016 para 2017 - um aumento de 1,27%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,09% em março, bem abaixo dos 0,32% de fevereiro, segundo divulgou nesta terça-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No 1º trimestre, o IPCA acumulou avanço de 0,7%. Em 12 meses, a inflação acumulada chegou a 2,68%. Segundo o IBGE, tanto a variação mensal quanto a taxa no acumulado nos 3 primeiros meses do ano representam o menor nível para um mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994. De acordo com o G1, em 12 meses, a inflação acumulada caiu para 2,68%, depois de registrar 2,84% nos 12 meses imediatamente anteriores.
A produção de veículos no Brasil, que tem crescido gradualmente desde 2017, depois de uma queda acumulada de cerca de 30% em 2015 e 2016, conseguiu chegar a março deste ano a um volume próximo ao do início da crise econômica. É o que mostra balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) na quinta-feira (05). Foram fabricadas 267,5 mil unidades no terceiro mês de 2018, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o maior volume mensal desde outubro de 2014, quando a recessão da economia dava seus primeiros sinais. O resultado representa crescimento de 13,5% em relação a igual mês do ano passado e de 25,3% na comparação com fevereiro. Os volumes do primeiro trimestre também se aproximam do início da crise. De acordo com a Veja, de janeiro a março deste ano, a produção somou 699,6 mil unidades, um crescimento de 14,6% em relação ao resultado do primeiro trimestre do ano passado. O setor também superou as 663 mil unidades produzidas no primeiro trimestre de 2015. No entanto, ainda está longe de alcançar o resultado alcançado no primeiro trimestre de 2014, de 791,6 mil unidades.
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (04) redução de 4,4% no preço do gás de cozinha embalado em botijões de até 13 kg. O novo valor entra em vigor a partir desta quinta-feira, 5. O preço para as distribuidoras passa para 22,13 reais o botijão, ante 23,16 reais em 19 de janeiro, informou a petroleira estatal em seu site. Os reajustes do gás de cozinha passaram a ser trimestrais a partir de janeiro de 2018. O insumo da Petrobras tem como referência o preço dos gases butano e do propano no mercado europeu, mais uma margem de 5%. Em dezembro, a Petrobras informou que decidiu revisar a metodologia de reajuste dos preços do gás de cozinha após uma disparada de quase 70% nas cotações do produto para os distribuidores desde o início de junho, o que trouxe impacto relevante para grande parte da população. A empresa disse que vai buscar suavizar o efeito das oscilações de preço. De acordo com a Veja, a estatal afirmou que o Grupo Executivo de Mercado de Preços (GEMP) concluiu que, embora os preços do GLP praticados no Brasil devam ser referenciados ao mercado internacional, a metodologia necessita ser revista, para que seja suavizado o efeito do repasse da volatilidade dos preços externos para um bem de primeira necessidade.
O mercado financeiro reduziu pela nona semana seguida a estimativa para a inflação este ano. A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 3,57% para 3,54%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), elaborada com base em pesquisa sobre os principais indicadores econômicos. A projeção está mais distante do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação caiu, pela segunda semana consecutiva, ao passar de 4,10% para 4,08%, abaixo do centro da meta de 4,25%. A meta tem limite de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Nesse cenário de inflação baixa e economia se recuperando, o mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida em 0,25 ponto percentual, de 6,50% para 6,25% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio. O BC tem sinalizado que fará mais uma redução na taxa Selic, em maio, e na reunião seguinte do Copom, em junho, interromperá o ciclo de cortes para analisar o cenário.
A bandeira tarifária das contas de luz seguirá verde em abril, sem custo adicional para os consumidores, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com a agência, o acionamento desta bandeira indica a manutenção das condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada. A verde não indica acréscimo nas contas. Amarela implica em acréscimo de R$ 0,01 para cada kWh consumidor. Vermelha tem soma de R$ 0,03 kWh e Vermelha patamar 2 acrescenta R$ 0,05 kWh.
O índice de desemprego no Brasil atingiu 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018. Isso significa que 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. A taxa de desemprego ficou maior do que a registrada no trimestre móvel encerrado em janeiro, de 12,2%, na segunda alta consecutiva após nove trimestres de queda. O índice, porém, ainda ficou abaixo do registrado em igual trimestre móvel do ano passado, de 13,2%. De acordo com o G1, o número de desocupados aumentou em 432 mil pessoas em relação ao trimestre encerrado em janeiro, quando 12,7 milhões de pessoas estavam sem emprego. Já ante igual trimestre de 2017, quando havia 13,5 milhões de desocupados, houve queda de 3,1% (menos 426 mil pessoas). O índice de desemprego calculado pelo IBGE é uma média móvel trimestral, divulgada mensalmente. Isso significa que o resultado de janeiro se refere ao período entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018.
A inadimplência no mercado de crédito brasileiro caiu ligeiramente em fevereiro, apesar de as condições de financiamento terem ficado mais apertadas mesmo em meio ao ciclo de cortes nos juros conduzido pelo Banco Central. Os dados, divulgados pelo BC na segunda-feira (26), dizem respeito ao segmento de recursos livres, no qual as taxas de juros são livremente definidas pelos bancos. Neste caso, a inadimplência foi a 5%, sobre 5,1% em janeiro. Num quadro de fraca inflação e retomada lenta da economia, o BC prosseguiu o ciclo de afrouxamento monetário na última semana, quando reduziu a Selic ao mínimo histórico de 6,50% ao ano. No início de fevereiro, havia promovido outro corte de 0,25 ponto na taxa básica de juros. Mesmo assim, os juros médios no segmento de recursos livres foram a 42,2% ao ano em fevereiro, acima do patamar de 41,1% em janeiro. De acordo com a Veja, ao mesmo tempo, o spread bancário –diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada pelos bancos ao consumidor final– subiu a 34,1 pontos percentuais em fevereiro no mesmo segmento, ante 32,9 pontos em janeiro.
Na Bahia, 184.121 mil declarações foram enviadas à Receita Federal até as 17h desta segunda-feira (19). A informação foi divulgada pela assessoria do órgão. O envio do documento foi iniciado pela Receita Federal no dia 1º de março. A expectativa é que, até o dia 30 de abril, quando o prazo se encerra, sejam entregues 1.158.000 milhão de declarações. De acordo com o G1, em todo o país, segundo a Receita, foram entregues, também até as 17h desta segunda, 3,8 milhões de declarações.
As distribuidoras de energia receberam em janeiro 1.228 pedidos de adesão à tarifa branca, programa que permite ao consumidor pagar mais barato pela energia consumida fora do horário de pico. De acordo com o G1, esse número representa apenas 0,027% dos 4,5 milhões de consumidores aptos a participar em 2018, primeira fase do programa. A tarifa branca começou a vigorar em janeiro e, até o momento, as distribuidoras só possuem o balanço de adesões daquele mês.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu na segunda-feira (12) que os funcionários dos Correios deverão pagar uma mensalidade pelo plano de saúde. Hoje, não há mensalidade, mas os trabalhadores pagam uma taxa de coparticipação por consultas e exames. A mensalidade vai variar de 2,5% a 4,4%, dependendo do salário do colaborador. O TST também alterou a forma de cobrança da cobertura dos cônjuges e dependentes. A partir de agora, eles contribuem com um porcentual que varia de 35% (filhos) a 60% (cônjuges) sobre a mensalidade do funcionário. Pelas regras atuais, pais e mães dos funcionários também têm direito ao plano de saúde do funcionário. De acordo com a Veja, o TST decidiu que eles podem ficar no plano até 1º de agosto de 2019, quando vence o atual acordo coletivo da categoria. Pais e mães em tratamento médico podem ficar no plano até receberem alta. Segundo os Correios, pais e mães poderão ser incluídos em plano família a ser criado a partir de 2019. O julgamento do plano de saúde detonou a greve dos funcionários, deflagrada no domingo (11). Hoje, os Correios têm 108 mil funcionários, mas paga as despesas médicas de 400 mil pessoas. Além dos 32 mil aposentados, também são cobertos pelo plano de saúde os filhos, cônjuges e pais dos funcionários. Hoje, os custos do plano de saúde dos trabalhadores representam uma despesa da ordem de R$ 1,8 bilhão ao ano.
Nos últimos três anos, o contrabando causou prejuízos de quase R$ 350 bilhões ao país. Em Mato Grosso do Sul, a entrada desses produtos é pelas cidades que fazem fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Os quatro galpões da Receita Feral em Mato Grosso do Sul estão lotados. No local tem eletrônicos, cosméticos, pneus. De 2015 a 2017, o prejuízo do país com o contrabando e o descaminho foi estimado em R$ 345 bilhões, o que equivale a 25 anos de arrecadação de Mato Grosso do Sul. “O contrabando afeta diretamente a vida do trabalhador. E o contrabando espalha produtos sem a menor qualidade”, diz o presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, Luciano Barros. O galpão mais lotado da Receita em Mato Grosso do Sul é o de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Ali tem, pelo menos, R$ 300 milhões em mercadorias apreendidas. Uma chama a atenção. É um carro. Ele foi pego agora, no começo do ano. Para importar legalmente o dono teria que gastar, mais ou menos, R$ 1 milhão. No Paraguai custa cerca de metade disso. Mas como os procedimentos não foram feitos ele agora está no galpão, empoeirando até que a justiça decida o que fazer com ele. De acordo com o Jornal Nacional, o maior volume de contrabando continua sendo o de cigarros. Só este ano a Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul flagrou três quadrilhas de contrabandistas que tinham sido presas pouco tempo antes. Em um dos caminhões foi encontrado um documento. É uma nota de culpa, um registro da prisão do motorista em 27 de janeiro. Ele voltou para o crime depois de ser solto em poucos dias.
O preço médio da gasolina para o consumidor caiu pela terceira semana seguida, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor na queda de 0,1% representa uma média calculada pela ANP, que verifica os preços em diversos municípios. Eles, portanto, podem variar de acordo com o local. Eles, portanto, podem variar de acordo com a região. De acordo com o G1, a queda desta semana aconteceu no mesmo intervalo em que a Petrobras reajustou os preços para baixo nas refinarias. O recuo foi de 2,5%, e o repasse ou não do reajuste para o consumidor final depende dos postos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, variou 0,32% em fevereiro, o resultado mais baixo para o mês desde o ano 2000, quando ficou em 0,13%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, o índice subiu 0,29%. Nos dois primeiros meses do ano, o IPCA acumula o menor percentual desde o começo do Plano Real, em 1994, com variação de 0,61%. Em 2017, o acumulado no 1º bimestre havia sido 0,71%, segundo o IBGE. O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 2,84%, a menor variação para o período desde 1999, quando a inflação ficou em 2,24%, segundo o IBGE. Em 2017, a inflação fechou em 2,95%, abaixo do piso da meta.