Após 5 cortes seguidos, a Petrobras anunciou nesta quarta-feira (30) uma elevação no preço da gasolina nas refinarias. O preço do litro da gasolina subirá 0,74% a partir desta quinta-feira (31), passando de R$ 1,9526 para R$ 1,9671. O último reajuste tinha sido anunciado na segunda-feira, quando houve redução de 2,84% no preço da gasolina. Em maio, já foram anunciadas 13 altas e 6 quedas no preço da gasolina. De acordo com o G1, já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,1016, conforme anteriormente anunciado devido a um acordo da estatal com o governo brasileiro em meio à greve de caminhoneiros.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta terça-feira (29) que o governo não considera mais a possibilidade de aumento de tributos para compensar a redução da Cide e do PIS-Cofins sobre o diesel. No domingo (27), o presidente Michel Temer anunciou novas medidas para tentar pôr fim à greve dos caminhoneiros, que chegou ao nono dia. Entre as medidas está a redução de R$ 0,46 no valor do litro de diesel, sendo que parte desse desconto (R$ 0,16) virá do corte da Cide e redução do PIS-Cofins. Segundo o G1, na segunda (28), em entrevista coletiva, Guardia disse que o governo poderia elevar outros tributos para compensar a queda da arrecadação com a redução da Cide e do PIS-Cofins sobre o diesel. Agora, de acordo com ele, essa compensação virá da redução de incentivos fiscais - desoneração que o governo ou o Congresso, por exemplo, propõem a alguns setores, normalmente para incentivar a produção e geração de empregos. Entretanto, ele não especificou quais setores serão afetados pela redução de incentivos fiscais.
A greve dos caminhoneiros completou nove dias nesta terça-feira (29), e desde o início da paralisação a Petrobras perdeu mais de R$ 126 bilhões em valor de mercado. É o que aponta levantamento feito pela Economatica. As ações da empresa já vinham em um movimento de queda nos dias anteriores ao início do protesto. Em oito pregões, a empresa perdeu mais de R$ 146 bilhões. De acordo com o G1, a queda fez com que a Petrobras perdesse o posto de empresa com o maior valor de mercado entre as que estão listadas na bolsa. A empresa perdeu a liderança para a Ambev no dia 23 de maio. Mas, após acumular ainda mais desvalorizações, nesta segunda recuou para a quarta colocação, sendo ultrapassada por Vale e Itaú Unibanco. Com a queda de mais de 14% de suas ações nesta segunda, a Petrobras atingiu valor de mercado de R$ 259 bilhões.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária em junho ficará no segundo patamar da cor vermelha, o mais alto. Com isso, as contas de energia terão cobrança extra de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em maio, a bandeira em vigor é a amarela, com cobrança de R$ 1 a cada 100 kWh. Segundo a Aneel, com o fim do período de chuvas, os reservatórios do Sul apresentaram redução no volume, o que impacta no custo de geração de energia. Com menos água nos reservatórios, aumenta o uso de usinas termelétricas, que geram energia a um custo maior. Além disso, a previsão de chuvas é baixa quando comparada à média histórica. Em 2018 a bandeira havia ficado verde de janeiro a abril, mudando para amarela em maio.
A greve nacional dos caminhoneiros, que provoca uma crise de abastecimento no país, já provocou perdas de ao menos R$ 10,2 bilhões na economia. O levantamento foi divulgado pela Folha de S. Paulo neste domingo (27), com base em estimativas de diferentes setores. Os mais prejudicados foram o da construção e da indústria de carnes, com prejuízo de R$ 2,4 bilhões cada. A paralisação dos caminhoneiros teve início no último dia 18. Desde então, os trabalhadores bloqueiam estradas e dificultam o transporte de mercadorias. Na avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, 40% das atividades do setor foram atingidas. No mercado de carnes, exportações deixaram de ser feitas, o abate está sendo postergado e produtos estão apodrecendo. Ainda segundo o levantamento divulgado pela Folha de S. Paulo, pelo menos outros quatro setores da economia acumulam perdas de mais de R$ 1 bilhão desde o início da greve: indústria automotiva, indústria têxtil, indústria de leite e indústria farmacêutica.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou na noite de quarta-feira (23) a redução de 10% no preço do diesel nas refinarias e disse que a redução será mantida por 15 dias. Segundo Parente, a redução anunciada significa uma queda de 23 centavos no preço do litro nas refinarias e de 25 centavos para os consumidores. De acordo com o G1, Parente deixou claro que decisão sobre o diesel não abre margem para que o preço da gasolina também caia. “É uma medida de caráter excepcional. Não representa uma mudança de política de preço da empresa", afirmou o presidente da estatal durante entrevista coletiva. "São 15 dias para que o governo converse com os caminheiros”, acrescentou. Ainda segundo o presidente da petroleira, a empresa não cedeu a pressões de movimentos sociais ou mesmo do governo federal. Parente classificou a medida como sendo um gesto de “boa vontade”. “Não tivemos pressões do governo ou de movimentos sociais. Estamos fazendo uma avaliação realista da situação do país”, explicou.
Depois de sair de uma reunião com o ministro da fazenda, na tarde desta terça-feira (22), em Brasília, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse em seu perfil no Twitter que o governo vai zerar a Contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre as operações realizadas com combustíveis (Cide). Pode haver também uma redução na cobrança de PIS-Cofins tanto sobre gasolina como diesel. De acordo com a Revista Globo Rural, com isso, o governo abrirá mão de R$ 2 bilhões em arrecadação apenas com o diesel, disse Maia. A expectativa é que a decisão contente os transportadores, que estão bloqueando estradas em todas as regiões do país. O ato dos caminhoneiros é contra a alta nos preços do óleo diesel e começou na madrugada de segunda-feira (21), afetando diversos setores.
A escalada dos preços internacionais do petróleo tem ajudado o caixa da União, estados e municípios. De janeiro a abril, arrecadação com royalties e participações especiais sobre a produção do petróleo no país cresceu 38,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado, garantindo uma receita extra de R$ 3,5 bilhões. Segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a partir de dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), essa fonte de receita atingiu R$ 12,873 bilhões nos 4 primeiros meses do ano, contra uma arrecadação de R$ 9,292 bilhões de janeiro a abril do ano passado. De acordo com o G1, na semana passada, o barril de petróleo do tipo Brent superou os US$ 80 pela 1ª vez desde novembro de 2014. Há 1 ano, o préço médio do barril rondada os US$ 50. Pelas projeções do CBIE, se o preço médio do barril de petróleo se mantiver em US$ 70, a receita total de royalties e participações especiais no Brasil poderá chegar a R$ 43,3 bilhões no ano, o que representará uma alta anual de 42,1% e o maior valor anual já recolhido no país.
Enquanto o presidente Michel Temer aproveita as entregas de moradias do Minha Casa Minha Vida como palanque, o orçamento do programa de habitação popular corre o risco de ficar sem recursos para a construção de nenhuma moradia destinada às famílias mais pobres, que ganham até R$ 1,8 mil por mês. Na reunião da semana passada da junta orçamentária — que reúne os ministros da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil — foi avisado que, se o governo não conseguir reduzir as despesas obrigatórias, como pagamento de salários, previstas para o ano que vem, será preciso cortar uma série de programas sociais e proibir qualquer contratação com impacto fiscal, como as casas do programa, cujo subsídio chega a 90%. De acordo com a Veja, para contornar essa situação, os ministros da junta propuseram dar prioridade para a aprovação do projeto que acaba com a desoneração da folha de pagamento para alguns setores e adiar o reajuste dos servidores previsto para entrar em vigor em janeiro. A equipe econômica aceita que um número de setores maior fique fora do aumento da carga tributária. O governo gasta por ano R$ 16 bilhões para manter 56 setores com a desoneração. Se conseguir adiar o reajuste de cerca de 370 mil servidores previsto para o ano que vem, seriam economizados R$ 5 bilhões.
Três milhões de pessoas desocupadas no mercado de trabalho estão procurando emprego há mais de dois anos, conforme os dados do primeiro trimestre de 2018. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Veja, o contingente de pessoas desempregadas há mais de dois anos representa 22% do total da população desocupada no primeiro trimestre, que chegou a 13,7 milhões de pessoas. Na comparação com os três primeiros meses de 2017, houve crescimento de 4,8% no total de pessoas desempregadas há mais de dois anos. A maioria dos desempregados procura ocupação há mais de um mês, mas menos de um ano – 6,384 milhões de pessoas. Esse contingente encolheu em 8,5% ante o primeiro trimestre de 2017. Por outro lado, o total de pessoas procurando emprego há menos de um mês saltou 14,6% entre o primeiro trimestre de 2017 e os três primeiros meses de 2018. Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, os dados são “bastante preocupantes”.
Em uma decisão que surpreendeu o mercado, o Banco Central manteve a taxa básica de juros da economia em 6,50% ao ano. Foi a primeira vez que a atual diretoria da autoridade monetária não seguiu o que sinalizava ao mercado financeiro. A expectativa era que o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciasse um novo corte de 0,25 ponto percentual da taxa básica e o fim do ciclo de queda que começou em 2016. O aumento dos riscos para a economia fez o BC antecipar os planos. “Na avaliação do Copom, a evolução do cenário básico e, principalmente, do balanço de riscos tornou desnecessária uma flexibilização monetária adicional para mitigar o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas. Para as próximas reuniões, o Comitê vê como adequada a manutenção da taxa de juros no patamar corrente”, disse o Banco Central em comunicado publicado após a reunião. De acordo com o jornal O Globo, com o movimento, o BC encerra um ciclo de 12 quedas consecutivas dos juros básicos. A manutenção da Selic ocorre em um cenário de dólar valorizado no mundo todo, em decorrência de uma expectativa de aceleração do processo de alta de juros nos Estados Unidos.
Para a aposentada Geni Aparecida de Oliveira, a brincadeira terminou cedo e o trabalho começou depressa. Aos 9 anos, virou empregada doméstica e não parou mais de se esfalfar em serviços pesados: passou 30 de seus 57 anos como faxineira e outros 10 como metalúrgica. Sua filha, Natalie Flaviane de Moura, de 24 anos, conseguiu adiar a entrada no mercado de trabalho, mas já trabalha há cinco anos como atendente de telemarketing, uma ocupação que exige pouca qualificação. De acordo com o G1, mãe e filha são negras, o grupo populacional no Brasil que ocupa a maioria das vagas em serviços braçais ou que exigem pouco preparo, como operador de telemarketing, vigilante e cortador de cana-de-açúcar. No grupo das profissões altamente qualificadas, como as de engenheiro de computação e professor medicina, a maioria dos trabalhadores é branca. Isso é o que aponta um levantamento do G1 feito a partir de dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego. A discrepância, afirmam especialistas consultados, é fruto do abismo social que distancia brancos e negros da educação às oportunidades de ascensão profissional. Ainda de acordo com especialistas, esses são ecos da escravidão, que perdurou durante anos no Brasil e foi encerrada com a Lei Áurea, que completa 130 anos neste domingo (13).
Pela primeira vez desde 2013, o ano havia começado com alguma dose de otimismo em relação às perspectivas da economia brasileira. Com a inflação controlada e mantida em níveis baixos e a consequente redução dos juros básicos pelo Banco Central para patamares inéditos, o cenário parecia róseo: a melhora do mercado de trabalho e a recomposição do poder de compra da população seriam motores de uma retomada digna de um crescimento em torno de 3% do produto interno bruto (PIB). De acordo com a Veja, a alta do consumo e os juros baixos seriam a senha para estimular a volta dos investimentos do setor privado. Os presidenciáveis governistas — o presidente Michel Temer (MDB) e o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles — contavam com a retomada como o principal trunfo nas eleições de outubro. Mas a realidade mostrou sua carranca e desmanchou os planos. Os dados já divulgados relativos ao início do ano mostram resultados aquém do projetado de forma generalizada, o que desencadeou uma série de revisões de bancos e consultorias para as estimativas de expansão do PIB. Lamentavelmente, a alta de 3% ficou distante, e agora a regra é algo próximo de 2,5% ou até menos.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recorreu à Justiça pedindo a suspensão do reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares para os anos de 2018/2019, previsto para ser divulgado nas próximas semanas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O processo é baseado em um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que aponta distorções, abusividade e falta de transparência na metodologia usada pela ANS para calcular o porcentual máximo de reajuste dos planos individuais. “Com base nessas conclusões, o Idec pediu que a agência não autorize o próximo reajuste, uma vez que há problemas na forma como são determinados os aumentos”, diz o instituto em nota. De acordo com a Veja, a revisão dos valores atinge cerca de 9 milhões de usuários de planos individuais, dos cerca de 47 milhões de consumidores que têm convênios médicos. Nos pedidos à Justiça Federal, o instituto requer que seja reconhecida a ilegalidade e abusividade dos reajustes autorizados pela ANS desde 2009.
O presidente Michel Temer (MDB) anunciou, por meio de sua conta oficial no Twitter, que assinou a liberação de crédito suplementar no valor de R$ 4 bilhões para estados e municípios. Os recursos são resultado das compensações financeiras pela produção de petróleo e gás natural. “Estes recursos irão beneficiar a população brasileira”, destacou Temer, em seu comunicado. Segundo o Palácio do Planalto, a sanção do projeto de lei será publicada na edição de amanhã do Diário Oficial da União. O crédito suplementar havia sido aprovado no último dia 25, pelo Congresso Nacional, e prevê, além da compensação financeira decorrente da exploração de petróleo e gás, no valor de R$ 4,3 bilhões, a compensação pela utilização de recursos hídricos na geração de energia elétrica, no valor de R$ 6,7 milhões, e devolução de R$ 18,3 bilhões de Imposto Territorial Rural. Os recursos a serem repassados são oriundos de excesso de arrecadação de impostos pela União. Na justificativa do projeto de lei, o governo havia assegurado que as transferências não afetam o alcance da meta fiscal prevista para este ano, que projeta um déficit primário de R$ 159 bilhões.
Os depósitos na caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,237 bilhão em abril, informou o Banco Central na segunda-feira (7). De acordo com o G1, esse resultado positivo foi o maior para meses de abril desde 2013, quando R$ 2,616 bilhões ingressaram na aplicação. Além disso, é a primeira vez, também desde 2013, que os depósitos superam os saques em um mês de abril. Se considerados os quatro primeiros meses deste ano, entretanto, as retiradas superaram os depósitos em R$ 694 milhões. Mesmo assim, foi o melhor resultado para este período desde 2014.
A produção de veículos totalizou 266,1 mi unidades em abril, uma alta de 40,4% em relação ao mesmo mês de 2017, segundo a Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país. Na comparação com março, houve, no entanto, queda de 0,5% na produção das montadoras, em conta que engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O resultado do mês passado levou para 965,9 mil o total produzido pela indústria de veículos no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, 20,7% a mais do que o volume registrado em igual período de 2017. De acordo com a Veja, só nas fábricas de carros de passeio e utilitários leves, responsáveis pelo maior volume de produção, foram montadas 253,7 mil unidades no mês passado, o que representa um crescimento de 39,3% frente a abril de 2017. Na comparação com março, a produção nesse segmento caiu 0,4%. Já a produção de caminhões, de 9,1 mil unidades no mês passado, avançou 54,2% no comparativo interanual, mas caiu 8,6 % ante março. O balanço da Anfavea mostra ainda que a produção de ônibus mais do que dobrou (alta de 121,2%) em abril comparativamente ao volume do mesmo período de 2017. No total, 3,3 mil ônibus foram fabricados no mês passado, 16,5% a mais do que o número que saiu das linhas de montagem de coletivos em março.
O prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda de 2018 se encerrou às 23h59 desta segunda-feira. Quem perdeu o prazo pode enviar a declaração para a Receita Federal a partir das 8h desta quarta-feira, dia 2. O sistema de envio ficará fora do ar nesta terça-feira. De acordo com a Veja, o contribuinte em atraso pode enviar a declaração em qualquer momento, mas a recomendação é que faça isso o quanto antes. É que o valor da multa é calculado de acordo com o atraso – 1% ao mês. A multa mínima de 165,74 reais e a máxima de 20% do imposto devido – o cálculo considera sempre o maior valor. O contribuinte que atrasa a entrega da declaração fica com o CPF pendente de regularização, o que pode gerar uma série de transtornos – como não poder participar de concurso público, tirar passaporte, abrir conta, conseguir empréstimo bancário ou obter certidão negativa de venda de imóveis. A regularização acontece assim que a declaração é enviada para a Receita.
O presidente Michel Temer (MDB) fez um pronunciamento em cadeia nacional na noite desta segunda-feira (30) para reagir a críticas e anunciar o reajuste do Bolsa Família. Segundo integrantes do governo, o reajuste médio a partir de maio será de 5,67%. De acordo com o G1, foi uma vitória da ala política do governo. A equipe econômica queria um reajuste de cerca de 3%, pouco acima da inflação do ano passado (2,95%). Como a fala já estava gravada antes da decisão sobre o reajuste, Temer não revelou o percentual no pronunciamento. Disse apenas que estava anunciando o reajuste, sem mencionar os 5,67%. O pronunciamento na véspera do Dia do Trabalhador é tentativa de criar uma agenda positiva.
O período estabelecido para a entrega do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPR) chega ao fim às 23h59 desta segunda-feira (30). Pessoas que receberam acima de R$ 28.559,70 no ano de 2017 são obrigadas a declarar. No caso da atividade rural, a obrigatoriedade é imposta àqueles que tiveram receita bruta acima de R$ 142.798,50. Quem fizer o procedimento depois do prazo, iniciado em 1º de março, terá que pagar multa de 1% por mês de atraso. A taxa pode ser de R$ 164, 74 até 20% sobre o imposto devido.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (27) que a bandeira tarifária será amarela em maio. Isso significa que, no próximo mês, as contas de energia voltam a ter a cobrança extra que, neste caso, será de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos. De acordo com o G1, entre janeiro e abril de 2018, a bandeira tarifária ficou na cor verde, e a cobrança extra nas contas de luz foi suspensa. A manutenção da bandeira verde coincidiu com o período de chuvas mais intensas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde estão as principais hidrelétricas do país. Com mais chuva, o armazenamento de água nos reservatórios sobe e o país usa ainda mais energia gerada por hidrelétricas, que é mais barata.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (26) novas mudanças que devem ter reflexo nos juros cobrados pelas operadoras de cartões de crédito. Entre as alterações está a limitação no valor dos encargos em caso de atraso e o fim da exigência de pagamento mínimo de 15% da fatura para o cliente entrar no chamado “rotativo regular”. De acordo com o G1, as mudanças começam a valer em 1º de junho e foram anunciadas um ano após entrarem em vigor as novas regras para o uso do rotativo do cartão de crédito. Desde abril do ano passado, o consumidor só pode fazer o pagamento mínimo de 15% do cartão por um mês. Na fatura seguinte, o banco não pode mais rolar a dívida. O cliente tem que pagar o valor total ou parcelar a dívida em outra linha de crédito, com o juro mais barato. Antes dessa regra, o cliente podia pagar o mínimo da fatura por vários meses consecutivos, "rolando" a dívida. O problema é que o juro do cartão de crédito é um dos mais caros da economia e a dívida muitas vezes ficava impagável. Uma das mudanças aprovadas nesta quinta pelo CMN foi a extinção do pagamento mínimo de 15%. Isso significa que, a partir de agora, caberá às instituições a definição de um percentual mínimo de pagamento em cada fatura, de acordo com o perfil dos clientes e com a política de crédito de cada banco.
O índice de desemprego no Brasil atingiu 13,1% no trimestre encerrado em março de 2018, maior nível desde maio do ano passado. Isso significa que 13,7 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. De acordo com o G1, a taxa ficou maior do que a registrada no trimestre móvel encerrado em fevereiro, de 12,6%, na terceira alta consecutiva após nove trimestres de queda. O índice, porém, ainda ficou abaixo do registrado em igual trimestre móvel do ano passado, de 13,7%. O resultado veio acima do esperado pelo mercado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 12,9% no período. Os dados do IBGE mostram que na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, o número de desempregados no país aumentou em 1,379 milhão de pessoas, o que representa uma alta de 11,2%. Já no confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 14,2 milhões de desocupados, houve queda de 3,4%.
Para o Dia das Mães, que neste ano será celebrado em 13 de maio, já é possível perceber o comportamento dos consumidores de acordo com pesquisas realizadas no Google. A data, que é festejada sempre no segundo domingo de maio, é considerada, pelo varejo, a melhor do primeiro semestre. Neste ano, por causa da Copa do Mundo da Rússia, o comércio tem motivo em dobro para comemorar as vendas na primeira etapa do ano. O Brasil tem hoje 67 milhões de mães e, segundo o Google, 72% dos usuários de internet celebram a data. Das pessoas que não compraram presente no ano passado, 46% pretendem gastar em 2018. De acordo com os entrevistados, 17% vão presentear esposas, 15% avós e 14% sogras. As filhas também serão agraciadas (5%). De acordo com a Veja, a maioria dos pesquisados pretende comprar perfumes e cosméticos, seguido por roupas, flores e chocolates, sendo os homens os mais propensos a dar esse tipo de produto, assim como eletroportáteis e smartphones. Cerca de 70% das mães acessam a internet, número nunca antes registrado. Quando perguntadas sobre quais presentes elas desejam comprar nos próximos meses, os smartphones e TVs apareceram na lista de dez mais. No ano passado, houve melhora no consumo na data. Em comparação às vendas de 2016, o crescimento foi de 16% no e-commerce e 4% no total do varejo.
A geração de empregos com carteira de trabalho não foi uniforme em março. No mês passado, o saldo entre demissões e admissões ficou positivo em 56.151 vagas. Apesar de positivo, esse número não mostra como a criação de empregos ocorreu de forma desigual, principalmente entre os trabalhadores mais experientes. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostram que foram abertas 27.229 vagas para homens e 28.922 para mulheres. De acordo com a Veja, por idade, entretanto, houve geração de emprego apenas para trabalhadores até 29 anos, tanto para homens quanto para mulheres. A partir dessa idade, houve demissão em todas as faixas etárias. Até os 29 anos, foram criados 57.522 empregos formais para homens e 43.506 para mulheres. A partir dos 30 anos, foram eliminadas 44.877 vagas, sendo 30.293 para homens e 14.584 para mulheres. Do total de empregos eliminados a partir dos 30 anos, a faixa etária que mais sofreu com os cortes é a dos funcionários com idade entre 50 e 64 anos, que concentra 51% das demissões entre homens e 71% entre as mulheres. Por outro lado, a faixa etária com mais vagas criadas até os 29 anos é a trabalhadores entre 18 e 24 anos. Eles concentram 74% dos postos criados entre homens e 71,63% entre mulheres.