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Economia
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Os economistas das instituições financeiras baixaram sua estimativa de inflação para este ano e para 2019. As previsões constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. De acordo com o G1, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, o mercado financeiro reduziu a previsão de 4,40% para 4,23% para este ano. Foi a terceira queda seguida deste indicador. A expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2019, os economistas das instituições financeiras reduziram sua expectativa de inflação de 4,22% para 4,21%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Crise financeira chega a 15 milhões de lares em 2018, diz estudo

Cerca de 15 milhões de famílias entraram em crise neste ano, enfrentando desemprego, inadimplência e dificuldades orçamentárias, segundo a nova edição do 360º Consumer View, levantamento realizado anualmente pela Nielsen, empresa que estuda consumidores em mais de 100 países. Com isso, o total de domicílios impactados pela crise subiu para 27 milhões neste ano, pouco mais da metade do universo total de 53 milhões de famílias pesquisadas. De acordo com o G1, o levantamento, porém, não considera todo o território brasileiro. Segundo a Nielsen, a região Norte ficou de fora do estudo. Ao mesmo tempo, os números também mostram que 12 milhões de famílias saíram da crise neste ano. Outros 14 milhões de domicílios se mostraram imunes às turbulências financeiras. O levantamento aponta que o número de lares que entraram em crise neste ano superou a parcela daqueles que deixaram as dificuldades para trás, Isso reforça, na visão da Nielsen, um cenário de “looping” (famílias entrando e saindo da crise) que gera “incertezas e dificuldades de forma mais duradoura”.

Boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco Foto: iStock

A partir deste sábado (10) todos os boletos vencidos poderão ser pagos em quaisquer bancos, correspondentes bancários ou casas lotéricas. Até então, boletos vencidos com valor menor do que 100 reais só poderiam ser pagos nas instituições emissoras. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a medida cria uma comodidade que facilitará o pagamento dos mais de 4 bilhões de boletos emitidos anualmente no país. Esta é a última fase de implementação do programa Nova Plataforma de Cobrança, iniciado há quatro anos. Com isso, o pagamento de faturas de cartões de crédito ou de doações também poderá ser feito em outros bancos. Além disso, os comprovantes de pagamento receberão mais informações, como juros, multa e descontos. Segundo a Febraban, para fazer a migração do modelo antigo para o novo, os bancos optaram por incluir os boletos no novo sistema por etapas para não comprometer as operações. O processo começou em meados do ano passado para boletos acima de 50 mil reais, que tem menor volume. Há um mês, o sistema passou a permitir o pagamento de boletos com valor superior a 100 reais. A partir do dia 10, essa fase se encerra e os de menor valor, além dos boletos de cartão de crédito e de doações, serão incorporados. A federação afirma que a migração para esta plataforma traz maior segurança ao sistema e, por isso, os emissores precisam cadastrar os boletos no novo sistema. Outro benefício da plataforma é a opção do Débito Direto Autorizado (DDA), que permite a eliminação de boletos emitidos em papel. O DDA só trabalha com boletos registrados, o que não era possível no sistema antigo.

Inflação sobe 0,45% em outubro, puxada por alta de alimentos Foto: Reinaldo Canato/Veja

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,45% em outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi pressionada pelo aumento de preços de alimentos e transportes. É a maior taxa para o mês desde 2015, quando foi registrado aumento de 0,82%. O resultado mostra que o indicador ficou abaixo do índice de setembro, que foi de 0,48%. No acumulado do ano, o aumento foi de 3,81%, maior do que o registrado em igual período do ano passado (2,21%). Nos últimos doze meses, o IPCA acumula alta de 4,56%. Os preços do grupo de Alimentação e bebidas aceleraram de 0,10% em setembro para 0,59% em outubro. O grupo Transportes desacelerou de 1,69% para 0,92% – ainda assim, os dois correspondem a 43% das despesas das famílias e contribuíram com cerca de 70% do IPCA do mês de outubro.

INSS vai liberar pagamento de 13º a partir de 26 de novembro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai liberar o pagamento da segunda parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas a partir do dia 26 deste mês. O depósito do abono natalino será realizado até o dia 7 de dezembro para os beneficiários do INSS. A primeira parcela, correspondente a 50% do benefício, foi paga em agosto para os aposentados e pensionistas, somando 29,7 milhões de benefícios. Ao todo, foram pagos 20,7 bilhões de reais. O Imposto de Renda, se houver, será descontado da segunda parcela. Quando o dinheiro for liberado, os beneficiários poderão realizar a consulta pelo site Meu INSS ou pelo aplicativo do órgão, onde as informações estão disponíveis em “Histórico de Crédito do Benefício”. Também é possível fazer a consulta em agências do INSS.

Petrobras aumenta preço do gás de cozinha em 8,5% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobrás anunciou o aumento do preço do GLP, gás de cozinha, nas refinarias em 8,5%, para R$ 25,07, um reajuste de R$ 1,97 por botijão a partir desta terça-feira (6). De acordo com o Estadão, no ano, a alta acumulada é de 2,8%. Desde janeiro, a estatal reajusta o botijão de gás trimestralmente. Em janeiro e abril, os valores foram reduzidos e em julho, elevado. “A desvalorização do real frente ao dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP foram os principais fatores para a alta. A referência continua a ser a média dos preços do propano e butano comercializados no mercado europeu, acrescida da margem de 5%”, informa a Petrobrás, no comunicado.

Produção industrial cai pelo terceiro mês seguido e recua 1,8% Foto: Germano Luders

A produção da indústria brasileira teve queda de 1,8% em setembro na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Esse é o terceiro resultado negativo em sequência – a retração no período foi de 2,7%. Na comparação com o mesmo período de 2017, a produção industrial caiu 2%. Os índices acumulados do ano (1,9%) e nos últimos doze meses (2,7%) continuam positivos, mas o setor mostrou perda de ritmo frente aos meses anteriores, indicou o IBGE. Segundo o levantamento, 16 dos 26 ramos industriais recuaram. Entre as atividades, as influências negativas mais relevantes foram em veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,1%), máquinas e equipamentos (-10,3%) e bebidas (-9,6%). De acordo com o IBGE, foi verificado um grande número de fábricas de automóveis com paralisações ou férias coletivas no mês de setembro. Por outro lado, entre os nove ramos que tiveram crescimento na produção, a maior ficou por conta da metalurgia, que avançou 5,4%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou recuou 2%, com resultados negativos em 13 dos 26 ramos. Segundo o IBGE, a menor quantidade de dias úteis em setembro deste ano, 19 contra 20, influenciou o resultado.

Petrobras anuncia novo corte no preço da gasolina na refinaria Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina nas refinarias em 0,84% nas refinarias a partir desta quinta-feira, a 1,8466 real por litro. O corte ocorre um dia após a companhia realizar a maior redução da era de reajustes diários, com uma diminuição de 6,20% no valor. Com o corte, o preço médio na refinaria em quase seis meses, desde o valor de 1,8523 real por litro registrado em 9 de maio. A redução se dá em meio a uma valorização do real ante o dólar e também a um enfraquecimento das referências internacionais do petróleo, parâmetros utilizados pela companhia para a formação de preços dos combustíveis. A diminuição ocorre ainda após a Petrobras anunciar uma diminuição de 10,1% no preço do diesel nas refinarias, dada a definição de um novo preço de comercialização para o programa federal de subvenção ao combustível.

Em decisão já esperada pelo mercado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, na quarta-feira (31), manter a taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano (a.a.). Foi a quinta vez consecutiva que o Copom decidiu não alterar a taxa Selic, que está no menor patamar desde o início do regime de metas para a inflação, adotado em 1999. A reunião desta quarta foi a primeira do comitê, responsável por definir os juros com foco no controle da inflação, após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República. O Copom tem apenas mais uma reunião neste ano, em dezembro. A expectativa dos analistas é de que a taxa seja mantida neste patamar até o fim de 2018 e seja elevada gradualmente no próximo ano até alcançar 8% a.a.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados na terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a sexta queda mensal seguida e trata-se da menor taxa de desemprego registrada no ano. O contingente de desempregados é 3,7% menor que o registrado no trimestre encerrado em junho (474 mil pessoas a menos). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13 milhões de desempregados no país, a população desocupada caiu 3,6% (menos 469 mil pessoas). O número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no patamar recorde (4,8 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, porém, houve alta de 12,6%.

Os economistas das instituições financeiras baixaram a estimativa de inflação para este ano, ao mesmo tempo em que passaram a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. As expectativas constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado na segunda-feira (29) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. Até último boletim, divulgado na semana passada, a previsão de inflação dos analistas vinha subindo. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, o mercado financeiro reduziu a previsão de 4,44% para 4,43% para este ano. A expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2019, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua expectativa de inflação estável em 4,22%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

As contas do setor público consolidado, que englobam governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 24,621 bilhões em setembro, informou o Banco Central na segunda-feira (29). Esse valor representa a diferença do conjunto das despesas menos a soma das receitas com impostos e contribuições no mês passado. A conta, porém, não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública. Segundo o BC, o rombo fiscal registrou um crescimento de 15,8% frente ao mesmo mês do ano passado, quando somou R$ 21,259 bilhões. Foi o pior resultado para meses de setembro desde 2016. Na ocasião, o déficit foi de R$ 26,643 bilhões.

ANP anuncia novos preços do diesel com queda de até 10,44% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou os novos preços de referência para comercialização do diesel, que passou a ser subsidiado pelo governo após a greve dos caminhoneiros. Os preços caíram até 10,44% e variam de acordo com a região. De acordo com o G1, os novos preços entram em vigor nesta terça-feira (30) e valem até dia 28 de novembro. Pela nova tabela divulgada pela ANP, a maior queda será na região Nordeste, de 2,76%, com o preço do litro passando de R$ 2,3203 para R$ 2,0780, queda de 10,44%. Na região Norte, a queda ficou em 10,42%, passando de R$ 2,2897 para R$ 2,0510. No Sudeste, os preços caíram 9,95%, passando de R$ 2,3902 para R$ 2,1523. No Sul o preço passa de R$ 2,3737 para R$ 2,1359, queda de 10,02%. E no Centro-Oeste recuou 9,62%, de R$ 2,4719 para R$ 2,2340. Com o recuo, a Petrobras passa a cobrar, das distribuidoras, R$ 2,1228 pelo litro do diesel a partir desta terça. Desde 30 de setembro, este valor estava fixado em R$ 2,3606.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu antecipar para esta terça-feira (30) a entrada em vigor do teto de R$ 1,5 milhão para financiamento de imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). A decisão foi tomada em reunião do CMN nesta segunda-feira (29). De acordo com o G1, o Sistema Financeiro de Habitação oferece juros mais baixos (limitados a até 12% ao ano mais Taxa Referencial) e o cliente pode usar recursos do FGTS para dar entrada no imóvel ou amortizar o saldo devedor. Em julho, o governo tinha anunciado a elevação do teto para R$ 1,5 milhão, mas a mudança só valeria a partir de 1º de janeiro de 2019. Nesta segunda, o conselho decidiu antecipar em dois meses a medida.

Com 685,6 mil toneladas, o agronegócio representou 48,5% do total das exportações baianas no mês de setembro. O valor total das exportações foi de US$ 728,7 milhões, sendo US$ 353,3 milhões provenientes do agronegócio. De acordo com o G1, de janeiro a setembro deste ano, a Bahia exportou US$ 3,03 bilhões em mercadorias do agronegócio, o que representa um crescimento de 7,4% em relação ao mesmo período de 2017. As informações são da assessoria econômica da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb). Entre os setores com maiores participações para esse resultado positivo estão o complexo soja (14% de aumento) e produtos florestais (16,6%). Outros setores também apresentaram crescimento significativo, entre eles os produtos hortícolas e leguminosas (1.012,2%); produtos oleaginosos - exclui soja - (74,2%); e carnes (70,2%). A China é o principal parceiro comercial das exportações do agronegócio da Bahia. No acumulado do ano foi exportado cerca US$ 1,63 bilhão para esse país, representando 54% do valor total do segmento. O segundo maior destino foram os Países Baixos, com US$ 167,4 milhões e 5,5% de participação. A França vem em terceiro lugar, com US$ 150,7 milhões e 5% do total, seguido da Coréia do Sul com US$ 147,7 milhões e 4,9% na participação.

Após 5 meses, taxa extra na conta de luz será menor em novembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que, após cinco meses seguidos, a bandeira tarifária deixará de ser vermelha e passará a ser amarela em novembro. Com a decisão da Aneel, a taxa extra na conta de luz cairá de R$ 5,00 para R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (KWh) consumidos. De acordo com a Aneel, apesar de os reservatórios das usinas hidrelétricas ainda apresentarem níveis reduzidos, houve queda no preço da energia no mercado a vista com o início da estação chuvosa.

Mais de 98 mil baianos ainda não sacaram abono salarial de 2016 Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Mais de 98 mil trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial ano-base 2016 na Bahia. O valor que deveria ter sido repassado e está parado nas agências bancárias chega a R$ 74,8 milhões. As informações foram divulgadas pelo Ministério do Trabalho (MTE), nesta quinta-feira (25). De acordo com o MTE, o saque deve ser realizado até o dia 28 de dezembro deste ano. Após a data, não haverá prorrogação. O dinheiro que não for sacado retornará ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em toda a região Nordeste, segundo o MTE, 317 mil trabalhadores ainda têm, no total, R$ 243 milhões a receber. O valor disponível em todo o Brasil chega a R$ 1,36 bilhão. São 1,85 milhão de trabalhadores que ainda não sacaram o benefício no país, o que corresponde a 7,56% do total das pessoas com direito ao abono de 2016.  Pode receber o abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por, pelo menos, 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos (R$ 1.908) e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Baianos têm R$ 82 milhões em dívida com IPVA Foto: Luciene Oliveira

Mais de 424 mil motoristas estão com o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) inadimplente na Bahia. Segundo informações da Secretaria da Fazenda (Sefaz), o número equivale a 21,7 % da frota tributável do estado. A dívida é de R$ 82 milhões. Conforme a Sefaz, o número de endividados, até setembro deste ano, é 3,7% maior que o total de 2017, quando a quantidade de inadimplentes foi cerca de 18% da frota tributável. Segundo o órgão, a falta de recolhimento no prazo regulamentar sujeita à multa de 60% (sessenta por cento) do valor do imposto. Contudo, a multa é reduzida em 70% (setenta por cento) se o débito for pago antes do ajuizamento da execução fiscal. Se não estiver com o licenciamento em dia, o veículo pode ser apreendido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Segundo a Sefaz, atualmente, a Bahia tem 1.952.503 milhão de veículos tributáveis. Destes, 286.805 mil são carros e 137.694 mil motocicletas com dívida do IPVA.

Herdeiros têm direito a FGTS de trabalhador morto, diz Justiça Foto: Ricardo Matsukawa/Veja

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu que herdeiros têm direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de um trabalhador falecido, mesmo que não recebam pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) — benefício pago aos dependentes. Até então, o direito ao saque era reconhecido apenas os dependentes listados junto à Previdência Social. A Segunda Câmara de Direito Privado determinou que uma viúva divida o valor de 217.828,31 reais do FGTS com três filhos do falecido. Ela tem 10 dias, a partir da data de publicação da sentença, para acatar a decisão. Familiares de trabalhadores mortos podem sacar o dinheiro depositado na conta inativa do FGTS a qualquer momento. Podem realizar a transação dependentes que têm o nome informado na “Relação de Dependentes” da Previdência Social. Na decisão desta quinta-feira, a Justiça definiu que filhos têm direito ao FGTS por tratar-se de um patrimônio do falecido, e não de um benefício, como é o caso da pensão por morte. Durante o processo, a viúva havia alegado que não deveria compartilhar o valor do FGTS por ser a única dependente declarada pelo INSS. Segundo a desembargadora Maria Helena Póvoas, “a tese de que apenas os dependentes habilitados perante a Previdência têm direito ao recebimento do FGTS vai de encontro ao direito de herança dos filhos maiores, sendo discriminatória em relação aos sucessores”.

Gasolina cai abaixo de R$ 2 na refinaria, mas sobe nos postos Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta terça-feira um corte de 3,8% no preço médio do litro da gasolina nas refinarias para 1,9855 reais. O combustível não era negociado abaixo de 2 reais desde 22 de agosto. A redução, em vigor a partir de quarta, ocorre em meio ao recuo das referências internacionais do petróleo e do dólar ante o real. Só em outubro, a queda do combustível fóssil nas refinarias da estatal é de pouco mais de 10%. Em relação à máxima de 2,2514 reais por litro registrada em setembro, o tombo beira 12%. A política de reajustes diários da Petrobras está em vigor desde julho do ano passado, mas em setembro último foi aperfeiçoada com a adoção de mecanismos de hedge, que permite à companhia segurar os valores do produto nas refinarias por até 15 dias, evitando volatilidades para os consumidores. Com essa política, a Petrobras visa seguir o mercado externo e garantir participação no mercado doméstico. As quedas recentes nos preços da gasolina se dão diante tanto do recuo do câmbio quanto dos valores internacionais do petróleo e do próprio combustível fóssil, parâmetros utilizados pela companhia em sua sistemática de reajustes.

Com prazo maior de contratação, emprego temporário deve crescer 10% Foto:Reinaldo Canato/Veja

O trabalho temporário, aquele com prazo para começar e acabar, deve ter um aumento de 10% no último quadrimestre de 2018. A estimativa é da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) e Caixa Econômica Federal. Esse movimento é influenciado pelas contratações de fim de ano da indústria e comércio. De acordo com a Veja, no último quadrimestre de 2017, o país gerou 394.935 empregos temporários. Para igual período de 2018, a previsão é que sejam criadas 434.429 vagas. Boa parte desses postos serão abertos em novembro pelo comércio, que costuma fazer contratações para reforçar as vendas de Black Friday, Natal e Ano Novo. Para a Asserttem. o emprego temporário é uma chance de recolocação profissional mais rápida e uma porta de entrada para o emprego efetivo. A nova legislação do trabalho temporário, em vigor desde 2017, permitiu ampliar o prazo do contrato de até 90 para até 180 dias, podendo ser prorrogado por mais até 90 dias. Entre os estados com mais postos de trabalho temporário para o período, São Paulo lidera o ranking concentrando 67,27% das vagas estimadas para o fim do ano, 292.230 mil vagas. Na sequência, aparece o Paraná, com 7,41% dos postos de trabalho (32.172) e o Rio de Janeiro, com 25.597 novas vagas.

Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 211,2 bi na economia Foto: Gustavo Luizon/

O pagamento do 13º salário deve injetar mais de 211,2 bilhões de reais na economia brasileira. O dinheiro beneficiará 84,5 milhões de trabalhadores, que receberão um adicional de fim de ano de 2 320 reais em média, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Têm direito ao pagamento todos os trabalhadores com carteira assinada – inclusive domésticos, rurais, temporários e aposentados. Basta possuir 15 dias (ou mais) de serviço prestado. O pagamento do 13º salário pode ser dividido em duas parcelas: a primeira sai até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. Algumas empresas oferecem ao funcionário a possibilidade de receber a primeira parcela junto com as férias. No caso dos aposentados do INSS, a primeira parcela saiu em agosto. Segundo o Dieese, o dinheiro adicional na economia representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Do montante a ser pago, 66% será destinado aos trabalhadores formalizados. Outros 34% serão direcionados para aposentados e pensionistas do INSS. O número de pessoas que receberá o 13º salário em 2018 é 0,6% superior ao calculado no ano anterior, quando 83,3 milhões de brasileiros foram beneficiadas.

INSS atrasa liberação de licença-maternidade para 110 mil mães Foto: Vadim Ghirda/Veja

O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) está atrasando a concessão do salário-maternidade para mulheres que têm direito a esse pagamento. Atualmente, 110.000 mães estão esperando há mais de 45 dias pelo benefício que poderia ser automático desde fevereiro. Ao todo, são 211.000 pedidos de salário-maternidade em espera para análise. Ou seja, mais da metade já está acima do prazo legal para avaliação. Historicamente, o INSS atrasa a concessão de benefícios. Para tentar zerar a fila de espera, o instituto assinou um convênio que permitiria que cartórios enviassem ao Dataprev, órgão que faz a organização dos dados previdenciários, os registros de nascimentos. A partir de fevereiro deste ano, mães de baixa renda poderiam entrar com o pedido de salário-maternidade assim que registrassem seus bebês e passariam a receber o benefício automaticamente. Agora, o INSS atribui os atrasos a duas liminares conseguidas pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), que estão impedindo a implementação do projeto. De acordo com a Vejan, o pedido de liminar foi feito pelo partido em dezembro de 2017 por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a lei 13.484/2017. Essa lei, que nasceu da Medida Provisória (MP) nº 776, de 2017, possibilita que cartórios prestem serviços que não estavam previstos em lei. O partido questionou na Justiça a adição de uma emenda à MP estranha ao texto original — os chamados “jabutis”.

'Prévia do PIB' tem terceira alta e avança 0,47% em agosto Foto: Germano Luders/Veja

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC–Br) avançou 0,47% em agosto na comparação com o mês anterior. O indicador, que é conhecido como “prévia do PIB”, serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Essa é a terceira alta consecutiva. A última queda do indicador foi observada em maio, impactado pela greve dos caminhoneiros. Desde então, a economia cresceu 1,93%, segundo o BC. De janeiro a agosto, a atividade econômica registrou expansão de 1,28%. Na comparação com agosto do ano anterior, o indicador cresceu 2,50%. O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade na indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos. É também uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país — a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para acontecer nos dias 30 e 31 de outubro. O PIB é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representa a soma de todas as riquezas produzidas e é o índice oficial de atividade do país. O PIB cresceu apenas 0,2% no segundo trimestre do ano. A expectativa dos economistas consultados pelo BC é que o PIB cresça 1,34% neste ano.

O nível de atividade da economia brasileira registrou expansão pelo terceiro mês seguido em agosto, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central nesta quarta-feira (17). O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um tipo de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), teve crescimento de 0,47% em agosto, comparado com o mês anterior. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes). Quando comparado a agosto de 2017, o IBC-Br cresceu 2,5% (neste caso, sem ajuste sazonal). O nível de atividade já havia registrado expansão em junho (+3,45%) e julho deste ano (+0,65%) – após o tombo de 3,33% em maio, causado pela greve dos caminhoneiros. Os números do BC mostram ainda que, nos oito primeiros meses deste ano, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 1,28%, sem o ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses até agosto, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) registrou crescimento de 1,50%.A próxima divulgação oficial do resultado do PIB será no dia 30 de novembro, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentará o resultado do terceiro trimestre de 2018.

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