As contas de luz vão permanecer com bandeira verde no mês de fevereiro, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa que não haverá cobrança extra para os consumidores. A bandeira verde está em vigor desde dezembro. As duas variáveis que definem o sistema de bandeiras tarifárias são o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e o nível dos reservatórios das hidrelétricas. “Mesmo com a elevação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) provocada pela diminuição das chuvas em janeiro, a estação chuvosa está em curso, propiciando elevação gradativa da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e melhora do nível dos reservatórios, com a consequente recuperação do risco hidrológico (GSF)”, diz a nota.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (23) em Davos que a proposta de reforma da Previdência que está sendo estruturada pelo governo pode render uma economia de R$ 700 bilhões a R$ 1,3 trilhão em dez anos. De acordo com o G1, a declaração foi feita em entrevista à agência de notícias Reuters durante o Fórum Econômico Mundial na estação de esqui suíça de Davos. Se os números se confirmarem, a reforma proposta de reforma do governo de Jair Bolsonaro pode chegar a dois terços a mais do que o esforço da gestão de Michel Temer, que não conseguiu avançar com o projeto no Congresso. A proposta original de Temer previa economia de R$ 800 bilhões em 10 anos. Após sofrer alterações no Congresso, a medida passou a ter economia estima em R$ 480 bilhões, mas ainda assim o projeto não avançou. “É uma reforma significativa e nos dará um importante ajuste estrutural fiscal”, disse Guedes, apontando que os números ainda estão sendo estudados. “Isso terá um poderoso efeito fiscal e vai resolver por 15, 20, 30 anos”, disse ele, que acrescentou: “É isso ou seguimos (o caminho da) Grécia”.
O comércio varejista encerrou 2018 com o maior número de contratações líquidas de trabalhadores dos últimos quatro anos. Entre admissões e demissões, devem ter sido abertas 62 mil vagas com carteira assinada em 2018, segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do ano de 2018 fechado devem ser conhecidos nesta quarta, 23. Em relação aos demais setores, o comércio foi o terceiro maior na expansão de vagas em 12 meses até novembro, atrás apenas dos serviços em geral e serviços de utilidade pública. Apesar de o pior momento do varejo ter ficado para trás, os dois anos seguidos de saldo líquido positivo de empregos – 2017 e 2018 – conseguiram recuperar só um quarto dos 410 mil postos de trabalho destruídos na crise. “O lado bom da moeda é que estamos nos distanciando da fase mais aguda da crise; o ruim é que a recuperação está sendo lenta”, diz o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, responsável pelas projeções. Como o novo governo está mais preocupado em fomentar o investimento e não o consumo, essa estratégia deve ajudar o varejo só mais para frente, prevê Bentes. Em 2018, as vendas do comércio devem ter crescido 5,3% e, para 2019, a CNC espera um avanço de 5,8%. Dos dez segmentos analisados em 12 meses até novembro, supermercados e farmácias, setores que vendem itens essenciais como alimentos e remédios, lideraram as contratações. O saldo líquido de vagas abertas pelos supermercados foi de 36,1 mil no período e as pelas farmácias foi de 13,8 mil.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em março foi de 0,30%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 23. É o menor resultado registrado para o mês desde 1995. O indicador é considerado uma “prévia” da inflação oficial do mês em que é divulgado. A gasolina foi o item que mais registrou queda no período, de 2,73%. No começo do ano, a Petrobras baixou o preço do combustível vendido nas refinarias ao menor valor, desde 2017, vendido a 1,4337 reais por litro. A queda dos preços na ponta da cadeia dessa vez foi sentida nas bombas e chegou ao consumidor final. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor médio do combustível no país foi de 4,258 na semana entre os dias 13 e 19 de dezembro. Na segunda quinzena de dezembro, o combustível custava 4,365 em média no Brasil. Segundo o IBGE, os preços do etanol (-1,17%) e do óleo diesel (-3,43%) também caíram, contribuindo para o resultado de -2,4% dos combustíveis. Completam as baixas no setor de transportes os preços de passagens aéreas (-3,94%), que haviam subido 29,61% em dezembro. Em comparação com o período anterior, dezembro, o IPCA-15 teve aceleração, já que havia registrado deflação de -0,16%. Segundo o IBGE, o setor de alimentação teve alta nos preços nas primeiras semanas de janeiro e pesou no resultado. A inflação oficial do Brasil em 2018, IPCA, fechou em 3,75%.
O trabalho intermitente, que permite que a empresa contrate o funcionário apenas pelo tempo em que precisa dele, teve saldo de 50.009 postos de trabalho em 2018, segundo o Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira, 23. O saldo equivale a 9,4% das vagas criadas no ano passado, quando foram abertos 529.554 novos postos com carteira assinada. O contrato intermitente é uma das novidades da reforma trabalhista, que foi implantada em novembro de 2017. Nessa modalidade, o trabalhador recebe por hora trabalhada assim que for convocado pelo empregador. Ou seja, no fim do mês pode ganhar menos de um salário-mínimo ou mesmo não receber nada por não ter sido convocado para o trabalho. Segundo Mário Magalhães, diretor de Emprego e Renda do Ministério da Economia, apesar do Caged não conseguir medir o quanto dos contatos intermitentes estão efetivamente estão gerando renda, o dado revela que as empresas estão lançando mão da nova modalidade trabalhista para compor seus quadros de funcionários. “As empresas não contratam apenas por contratar, elas tem intenção de utilizar a mão de obra”, afirmou. Do saldo de empregos do ano, 21.859 postos foram criados pelo setor de Serviços, equivalente a 43,7% do total. 12.272 vagas foram abertas pelo Comércio, 8.393 pela Construção Civil e 6.434 pela postos na Indústria de Transformação.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a criar empregos carteira assinada em 2018. Segundo dados do do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), foram abertos 529.554 vagas formais. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira, 23, pelo Ministério da Economia. O número de empregos abertos é a diferença entre as admissões que totalizaram 15.384.283 em 2018, e as demissões, de 14854.729 pessoas. O resultado dos empregos em 2018 é o melhor em cinco anos. Em 2013 foram abertas 1.138.562 empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas abertas em cinco anos. O setor de serviços foi quem mais gerou vaga no ano, com 398.603 novas vagas com carteira assinada, alta de 2,38% com relação a 2017. Os serviços em comércio e administração de imóveis, serviços médicos e odontológicos e de alimentação foram destaques. No comércio, foram abertas 102.007 novos empregos formais. Indústria de transformação (2.610), construção civil (17.957) e agropecuária (3.245) também tiveram saldo positivo de empregos. Apenas o setor de administração pública fechou 4.190 vagas no ano passado. Somente em dezembro de 2018, porém, houve fechamento de vagas, onde foram fechadas 334.462 vagas formais. Segundo o Ministério da Economia, o saldo menor em dezembro é esperado porque há menos contratações de trabalhadores temporários no período.
Os jovens dos países em desenvolvimento estão enfrentando um ambiente perverso. Cerca de 20% da população de 15 a 24 anos não estuda nem trabalha, segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta terça-feira (22). A fatia apurada equivale ao dobro do observado nos países avançados. A ausência de jovens do mercado de trabalho e da escola tem como principal consequência a redução do crescimento potencial dos países e aumento dos conflitos sociais, de acordo com o FMI. As economias emergentes costumam se beneficiar da entrada de novas pessoas no mercado de trabalho para acelerar o crescimento. Se essa força de trabalho não é bem utilizada, o avanço econômico dos países acaba limitado. “A perda potencial implícita para a economia é agravada pela demografia – cerca de um terço da população em idade ativa nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento é composta por uma população jovem, quase o dobro da participação observada nas economias avançadas”, escreveu o FMI no relatório. O estudo também mostrou que, apesar de o desemprego juvenil ter recuado nos anos 2000, ele segue elevado nos países emergentes, em 18%. Nas economias avançadas, é de 12%. Uma das explicações para os resultados ruins do mercado de trabalho entre jovens se dá pela diferença de condição entre gêneros. Segundo o FMI, a taxa de mulheres que não trabalha nem estuda é de 30% nas economias emergentes. É o dobro do apurado entre homens jovens na mesma posição.
Analistas do mercado financeiro reduziram a projeção para a taxa de câmbio em 2019. O dólar comercial deve fechar o ano cotado a 3,75 reais. É a primeira revisão no valor do câmbio em seis semanas. A expectativa anterior era que a moeda norte-americana fechasse o ano valendo 3,80 reais. Os dados constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 21, pelo Banco Central. De acordo com a Veja, com o otimismo do mercado frente ao governo de Jair Bolsonaro e bons sinais no mercado externo (incluindo, por exemplo, a expectativa de uma possível trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China), o dólar fechou a última semana cotado a 3,75 reais. Nas primeiras três semanas do ano, a moeda brasileira se valorizou 1,36% ante ao dólar. Os economistas consultados pelo BC também revisaram a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. O índice recuou de 2,57% para 2,53%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Para o ano que vem, entretanto, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia subiu de 2,50% para 2,60%. O mercado financeiro também reviu ligeiramente a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice oficial de inflação no país deve fechar em 4,01%. Na semana anterior, os economistas previam o IPCA em 4,02%. Caso os economistas acertem a projeção, a inflação fechará abaixo da meta para o ano, que é de 4,25%. O intervalo de tolerância é de 1,5% para mais ou para menos, variando entre 2,75% a 5,75%. Já a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, se manteve estável, a 7% para 2019. A taxa é 0,5% maior que a vigente agora, de 6,5%, menor patamar da história.
O texto da reforma da Previdência pode contar com um dispositivo voltado exclusivamente às mulheres que são mães. A equipe econômica deve incluir na proposta que será apresentada ao Congresso uma regra que garantirá que elas se aposentem mais cedo. Uma das ideias em discussão prevê que o número de filhos seja considerado na hora de fazer o cálculo para a aposentadoria. Desta forma, quem tem dois filhos, por exemplo, poderia se aposentar dois anos antes que o tempo mínimo exigido para o restante dos trabalhadores. Esta compensação em forma de bônus às mães acabaria com a necessidade de diferenciar homens e mulheres na regra da idade mínima. De acordo com o jornal o Globo, na proposta em tramitação na Câmara, homens se aposentariam com 65 anos e mulheres, com 62.
O Ministério da Economia fixou os índices de reajuste em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima do salário mínimo em 3,43%. A portaria foi publicada na edição desta quarta-feira, 16, no Diário Oficial da União. Assim, o teto dos benefícios previdenciários em 2019 passa de 5.645,80 reais para 5.839,45 reais. O percentual utilizado é do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado na semana passada. O índice pode ser aplicado em aposentadorias acima do piso nacional. No caso dos benefícios vinculados ao mínimo, o valor já havia subido em 1º de janeiro, de 954 para 998. O reajuste é de 4,61%, maior que os outros benefícios. Benefícios do INSS maiores do que o piso passarão a ser pagos com a correção entre os dias 1º e 7 de fevereiro, de acordo com o dígito final do cartão. Para segurados que ganham o piso, os depósitos ocorrem entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Quem se aposentou durante o ano de 2018 e ganha mais que um salário mínimo terá um reajuste menor. Isso acontece porque a correção aplicada é proporcional ao INPC acumulada nos meses. Com isso, quem se aposentou em novembro não terá reajuste. Isso acontece porque a inflação medida pelo indicador em novembro foi negativa. Para não reduzir o benefício, o governo considerou a correção como zero. Para saber quanto vai ganhar de benefício, o segurado precisa multiplicar o índice de inflação relativo ao mês que se aposentou ao último benefício recebido. Até o fim dessa semana, o INSS deve disponibilizar no portal Meu INSS os holerites do mês, conde é possível consultar o valor. Para acessar o sistema é necessário cadastrar uma senha.
O número de brasileiros inadimplentes terminou 2018 com crescimento de 4,4% em relação ao fim de 2017, mostra levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Ao todo, 62,6 milhões de consumidores apresentava alguma conta em atraso e o CPF com restrições em dezembro, cerca de 41% da população adulta. De acordo com o SPC, esse é o maior aumento anual na quantidade de inadimplentes desde 2012. Naquele ano, o avanço foi de 6,8%. Os brasileiros entre os 30 e 39 anos são os mais negativados. Em dezembro, mais da metade da população nesta faixa etária (52%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,8 milhões. Também merece destaque o fato de porcentagem significativa da população com idade entre 40 e 49 anos (50%) estar negativada, da mesma forma que acontece com os consumidores com idade entre 25 a 29 (44%). Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 17% – em número absoluto, 4,1 milhões. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 32%.
Os analistas do mercado financeiro melhoraram a previsão de crescimento da economia em 2019, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (14). Os economistas também aumentaram a previsão para a taxa de inflação deste ano. De acordo com dados do relatório de mercado, conhecido como Relatório Focus, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 2,53% para 2,57%. Já a previsão da inflação passou de 4,01% para 4,02%. O Relatório Focus é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
A inflação oficial de 2019 ficou em 3,75%, abaixo da meta do Banco Central para 2018. No entanto, o resultado positivo não necessariamente foi sentido pelo consumidor. Isso porque os alimentos, que tem peso maior no orçamento das famílias, subiram mais. Durante todo o ano passado, a alta foi de 4,04%. O grupo representa cerca de um quarto dos gastos dos brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tangerina e o tomate foram os itens do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com maior alta no ano passado: 76,1% e 71,4%, Entre os quinze itens que tiveram maiores aumentos de preço em 2018, doze são alimentos. O gerente da pesquisa no IBGE, Fernando Gonçalves, explicou que as altas se devem à queda na produção de alimentos no ano passado. A greve dos caminhoneiros também puxou os preços para cima e afetou o resultado do índice no ano. Os alimentos consumidos em casa ficaram 4,53% mais caros no ano, enquanto os preços dos alimentos consumidos fora de casa (em bares e restaurantes, por exemplo) subiram 3,17%. Os produtos alimentícios que tiveram maior impacto na inflação de 2018 foram o tomate (71,76% mais caro), frutas (14,1%), refeição fora de casa (2,38%), lanche fora (4,35%), leite longa vida (8,43%) e pão francês (6,46%).
Encher o tanque do automóvel pode custar até 124% mais para o seu bolso, dependendo da região em que você estiver no Brasil. No paradisíaco arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, foi encontrado o preço mais caro para a gasolina no país, a 7,15 reais por litro. Já o litro mais barato foi registrado na pequena cidade de cerca de seis mil habitantes de Caiçara do Norte, no litoral do Rio Grande do Norte, a 3,19 reais. É o que apontou um levantamento feito em 20 mil estabelecimentos pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, no mês de dezembro. Segundo o estudo, os preços do etanol também variaram de maneira expressiva pelo território brasileiro, chegando a uma diferença de 126%. Em algumas cidades de Minas Gerais, como Pouso Alegre e Patos de Minas, o derivado de cana de açúcar chegou a custar 4,79 reais o litro, enquanto no interior de São Paulo, na cidade de Andradina, próxima à divisa com o Mato Grosso do Sul, o valor foi de 2,12 reais. Os combustíveis aditivados apresentaram menor variação de preços. De acordo com o estudo, os maiores valores encontrados para a gasolina aditivada foram de 5,89 reais, nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro. Em Aracaju (SE), custava 3,49 reais- uma diferença de 68,7%. Para o etanol aditivado a diferença chegou a 83,6% com preços que iam de 2,39 reais, em Piracicaba (SP) a 4,39 reais em Betim (MG).
A estimativa de 2018, atualizada em dezembro, para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos), totalizou 9.323.119 toneladas, o que representa um crescimento de 15,4% em relação à de 2017 (8.078.077 toneladas) e um recorde para o estado. Com o resultado, a Bahia terminou 2018 como o sétimo estado produtor de grãos do país, responsável por 4,1% da safra nacional, superando, ainda que por pouco, São Paulo, que deve fechar o ano com uma produção de 9.118.397 toneladas e participação de 4,0%. De acordo com o Correio, Mato Grosso deverá continuar na liderança da produção nacional de grãos, com uma participação de 26,9%, seguido pelo Paraná (15,5%) e Rio Grande do Sul (14,6%). As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta quarta-feira, 9, que há 2 milhões de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com indício de fraude. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro deve assinar até a próxima segunda-feira, 14, uma medida provisória que autoriza um pente-fino em aposentadorias e pensões. “Há mais de 2 milhões de benefícios que precisam ser auditados porque têm algum indício de ilicitude. Não significa que sejam ilícitos, então, há necessidade de se fazer um mutirão para que zeremos este estoque”, explicou o secretário. Segundo Marinho, as medidas devem aperfeiçoar a validação de aposentadorias por idade, tempo de contribuição, salário-maternidade, auxílio-reclusão, entre outros. A medida é tratada como “lição de casa” da Previdência antes que uma reforma nesse sistema seja pautada. O secretário da Previdência afirmou que a medida deve “aperfeiçoar os mecanismos de validação” dos benefícios do INSS. Marinho não detalhou as medidas previstas para combater fraudes. Segundo ele, o “mutirão” para apurar eventuais desvios começará logo após a assinatura da MP. Marinho não projetou quanto a medida deve trazer de economia aos cofres do governo. Na terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a MP deve gerar uma economia entre 17 bilhões de reais e R$ 20 bilhões de reais. A medida é semelhante ao pente-fino nos benefícios por incapacidade, medida do governo Michel Temer. Em vigor desde 2016, esse pente-fino cortou 727.110 auxílios-doença e aposentadoria por invalidez até 31 de de dezembro. Ao todo, 1,185 milhão de perícias foram realizadas. A economia com a medida gira em torno de 14,5 bilhões de reais. Segundo o balanço, 8.779 auxílios-doença e 27.998 aposentadoria ainda devem passar por revisão.
A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina em suas refinarias ao menor nível em cerca de 14 meses a partir desta quarta-feira, 9. O preço do litro nas refinarias passará para 1,4337 real, uma diminuição de 1,38%. É o valor mais baixo desde o 1,4259 real visto em 24 de outubro de 2017. A mudança acontece em meio a uma redução na cotação do dólar ante o real, um dos parâmetros utilizados pela companhia em sua sistemática de reajustes. Só neste ano, o dólar já caiu 3,65%. O outro componente de peso seguido pela estatal em seu mecanismo de reajustes é o mercado internacional de petróleo, que também apresentou quedas recentemente. Os reajustes quase diários da Petrobras começaram em meados de 2017. No acumulado de todo esse período, a gasolina da estatal apresenta alta de 3,60%. Já no caso do diesel, a cotação média na refinaria segue em 1,8545 real por litro desde o começo do ano. No fim de 2018, a empresa anunciou um mecanismo financeiro de proteção complementar à política de preços do diesel, semelhante a um já utilizado na gasolina, que permite à companhia manter a cotação do produto estável nas refinarias por um período de até sete dias em momentos de elevada volatilidade.
A Petrobras reduziu em 0,94% o preço médio da gasolina comercializada em suas refinarias na sexta-feira (4), de R$ 1,4675 para R$ 1,4537, o menor patamar desde outubro de 2017. Trata-se do segundo corte diário consecutivo, na esteira da queda do dólar ante o real, um dos parâmetros utilizados pela estatal em sua sistemática de reajustes. O outro componente de peso é o mercado internacional de petróleo e gasolina, que avançou na véspera. Em relação ao diesel, o preço médio nas refinarias da Petrobras segue em R$ 1,8545 por litro. O último reajuste foi no dia 31 de dezembro, quando foi anunciado um aumento de 2,5%, após término do programa federal de subsídio. O repasse do corte para o preço cobrado nas bombas depende das distribuidoras e dos postos.
O presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pode anunciar nesta sexta-feira uma redução na alíquota do Imposto de Renda. Segundo ele, a alíquota mais alta passará de 27,5% para 25%. A declaração de que o teto da tributação sobre a renda ficará mais baixo ocorre após o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, ter defendido uma redução das alíquotas do IR para empresas e para pessoas físicas, mas também a criação de alíquotas adicionais para os detentores de rendas maiores. De acordo com a Veja, Bolsonaro anunciou ainda que a alíquota do IOF será elevada para compensar a prorrogação de benefícios fiscais às Regiões Norte e Nordeste no fim do ano passado. “Foi assinado decreto nesse sentido (elevação do IOF), mas para quem tem aplicações lá fora, para poder cumprir uma exigência do projeto aprovado como pauta-bomba, contra nossa vontade”, disse ele após cerimônia de transmissão de cargo ao novo comandante da Aeronáutica, na Base Aérea de Brasília. “Infelizmente, fui obrigado a tomar essa decisão. Se eu sanciono sem isso, eu incorro na Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou, acrescentando que a elevação no IOF será “uma fração mínima”. Segundo ele, “não haverá mais majoração da carga tributária”.
A venda de motos no Brasil voltou a crescer depois de 7 anos, encerrando uma série negativa para o setor que vinha desde 2012. De janeiro a dezembro de 2018, o total de 940.362 motos foram emplacadas no país, informou a federação das concessionárias, a Fenabrave, nesta quinta-feira (3). De acordo com o G1, o desempenho foi 10,5% maior que um ano antes, quando o setor teve 851.199 unidades emplacadas. Depois de chegar ao “fundo do poço”, as montadoras esperavam uma recuperação para o segmento no ano passado. Mesmo assim, o patamar atual ainda é menor que o de 2005, que chegou a 1.026.944, e apenas um pouco acima ao do ano de 2014, quando 896.138 motos foram emplacadas.
A proposta de reforma da Previdência que os técnicos da equipe econômica vão apresentar ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) prevê idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens. Para as mulheres, no entanto, há mais de uma alternativa. Ela pode ser igual, ou ficar em 63 anos. No INSS, onde não há idade mínima, ela começaria aos 53 anos (mulheres) e 55 anos (homens), subindo gradativamente. De acordo com o jornal o Globo, no setor público, onde as idades mínimas são de 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), elas começariam subindo de forma mais rápida, para 62 e 57 anos, respectivamente, logo na largada. A proposta também prevê a cobrança de um pedágio, em relação ao tempo que falta para a aposentadoria do trabalhador, que pode variar entre 20% e 30%. Se ficar em 30%, por exemplo, o trabalhador que ainda precisa de dez anos para requerer o benefício teria de trabalhar por mais 3 anos, além de cumprir a idade mínima.
O primeiro pregão do governo Jair Bolsonaro foi marcado pelo otimismo do mercado. O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, fechou o dia com máxima histórica, acima dos 91.000 pontos pela primeira vez, em meio a perspectivas favoráveis para a economia brasileira em 2019 e para o novo governo do país. De acordo com a Veja, o índice subiu 3,56%, a 91.012 pontos nesta quarta-feira, 2. No melhor momento do dia, alcançou 91.478,84 pontos, também maior nível já registrado durante um pregão. A máxima anterior era de 89.000 pontos, alcançada em 3 de dezembro do ano passado. O volume financeiro na sessão somou 15,85 bilhões de reais. Segundo analistas econômicos, o movimento de alta está relacionado ao discurso de posse de Bolsonaro na Presidência da República e à fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre medidas de ajuste fiscal, definindo a reforma da Previdência como meta. Outro parâmetro da economia, o dólar comercial fechou o dia em forte queda, cotado a 3,809 reais. “O mercado vai reagir pontualmente sempre que alguém (do novo governo) fizer declarações”, disse o operador de câmbio da Necton Corretora, José Carlos Amado.
O preço médio da gasolina e do diesel terminou o ano em alta para o consumidor final, embora nas refinarias o valor cobrado pela Petrobras tenha recuado em 2018. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), na última semana o preço médio da gasolina nas bombas ficou em R$ 4,344 por litro, e o do diesel, em R$ 3,451. Com isso, a três dias do final do ano, os preços acumulavam em 2018 alta de 5,97% e 3,75%, respectivamente. De acordo com o G1, o valor da gasolina e do diesel nas bombas representa uma média de preços calculada pela ANP a partir dos dados coletados nos postos e, portanto, pode variar de acordo com a região. As altas fica acima da inflação esperada para 2018, de 3,69% segundo o relatório “Focus”, do Banco Central. A estimativa leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país.
Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado na terça-feira (1º) em edição extra do Diário Oficial da União fixou o salário mínimo em R$ 998 neste ano. O valor atual é de R$ 954. Com isso, o valor ficou abaixo da estimativa que constava do orçamento da União, de R$ 1.006. O orçamento foi enviado em agosto do ano passado pelo governo Michel Temer ao Congresso. De acordo com o G1, o que a equipe econômica do governo Michel Temer (MDB) dizia é que a inflação de 2018 (um dos fatores que determinam o valor) vai ser menor que o projetado anteriormente - quando foi proposto salário mínimo de R$ 1.006 em 2019. De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para o rendimento de cerca de 48 milhões de trabalhadores no Brasil.