Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
Economia
fechar

Entrega da declaração do Imposto de Renda começa hoje

A partir desta quinta-feira, 7 de março, os contribuintes poderão fazer a entrega da declaração de Imposto de Renda de 2019. O programa para preencher o formulário da declaração de ano-base 2018 já está disponível no site da Receita Federal. De acordo com o jornal o Globo, quem precisa prestar contas sobre os ganhos do ano passado tem até 30 de abril para enviar as informações. É preciso ficar atento ao relógio. A Receita Federal não aceita o envio de declaração entre 1h e 5h da madrugada. Assim, quem chega tarde do trabalho, precisa se programar para não ter problemas ao enviar. Aos sábados e domingos o Fisco também recebe os formulários, mas com a mesma restrição de horário. Despesas médicas e informações sobre rendimento de aluguel costumam estar entre os principais erros. Por isso é preciso ficar atento.

Economistas reduzem previsão de aumento do PIB de 2019 para 2,3% Foto: Getty Images

Analistas do mercado financeiro reduziram a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,3% em 2019, segundo dados do Boletim Focus divulgados nesta quarta-feira, 6. Na semana anterior, a projeção dos economistas consultados pelo Banco Central estimavam que a economia brasileira crescesse em 2,48% em 2019. A redução de 0,18 ponto porcentual na estimativa do crescimento para o ano veio após o resultado do PIB do ano passado. Na última sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o crescimento do país foi de 1,1% no ano passado. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O resultado foi pior do que o estimado pelos analistas no último Boletim Focus do ano passado. A previsão era que o país crescesse 1,32% no período, o que não aconteceu. Para 2020, a expectativa do mercado financeiro para o PIB subiu de 2,65% para 2,7%. Os economistas consultados pelo BC não alteraram a previsão de crescimento para 2021 e 2022, que segue em 2,5% para ambos os anos.

Governo determina que contribuição sindical seja feita por boleto Foto: Reinaldo Canato/Veja

As contribuições dos trabalhadores para os sindicatos não poderão mais ser descontadas diretamente do salário. Uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, determina que o chamado imposto sindical deve ser pago exclusivamente por boleto bancário. De acordo com a Veja, publicada na sexta-feira, 1º, em edição extra do Diário Oficial da União, a MP 873 aprofunda alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O texto vale imediatamente, mas precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para virar lei. Caso seja rejeitada pelos deputados e senadores, a medida perde validade e a regra antiga volta a vigorar. Desde a reforma trabalhista que entrou em vigor em 2017, a contribuição sindical deixou de ser obrigatória. Os trabalhadores precisam manifestar a vontade de contribuir para o sindicato da categoria, mas as empresas podiam continuar a descontar diretamente da folha dos empregados. O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, explicou, em sua rede social, que a medida provisória teve como objetivo esclarecer a natureza facultativa da contribuição sindical. Segundo ele, alguns juízes continuavam a determinar o desconto automático em folha.

Mais brasileiros pagam dívidas e 11,5% saem do cadastro negativo Foto: iStock

O cenário de recuperação de crédito entre os consumidores começa a dar sinais de melhora, dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito ao Crédito (SPC Brasil) mostram que cresceu 11,5% o volume de brasileiros inadimplentes que regularizaram suas pendências e que saíram do cadastro de devedores. O Indicador de Recuperação de Crédito reuniu dados de janeiro de 2019 que foram acumulados no período de um ano. O Indicador não tinha um resultado positivo a 3 anos. Em janeiro de 2018, houve queda de 0,7% na quantidade de consumidores que pagaram dívidas em atraso. Em 2017 o resultado foi negativo em 2,2%, e em 2016, -2,5%. A última vez que o dado ficou no azul foi em janeiro de 2015, com alta de 6,2%. O número de dívidas que foram retiradas do cadastro de inadimplência mediante pagamento cresceu 9,6% no acumulado de 12 meses. Há um ano, esse dado representava era negativo, com queda de 5,1%. Os devedores entre 30 e 39 anos foram a maior parcela (24%) a conseguir recuperar crédito em janeiro. Outros 22% estão na faixa de 50 a 64 anos e 13% possuem idade acima de 64 anos. O Indicador de Recuperação de Crédito aponta que não há diferença significativa entre os gêneros: 51% dos que pagaram as dívidas são mulheres, enquanto 49% são homens.

Brasil abre 34.313 vagas com carteira em janeiro Foto: Agência Estado

O mercado de trabalho brasileiro gerou 34.313 vagas com carteira assinada em janeiro. segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo Ministério da Economia. O resultado positivo decorreu de 1.325.183 admissões e 1.290.870 desligamentos e segue a tendência de 2018. Apesar disso, o número é menor que janeiro do ano passado, quando houve 77.822 contratações com carteira assinada.  No período, cinco dos oito setores da economia contrataram mais que demitiram. Quem mais empregou foi o setor de serviços, com saldo de 43.449 postos de trabalho entre admissões e demissões.  Indústria de transformação teve saldo de 34.929 vagas, construção criou  14.275 postos. O setor de agropecuária teve saldo de 8.328 e extatismo mineral, 84 postos. Já quem mais fechou vaga foi o comércio, com saldo negativo de 65,978 vagas a menos, consequência do fim dos contratos temporários para a temporada de festas de fim de ano. O setor de administração pública (-686) e serviços industriais de utilidade pública: (88) também ficaram no vermelho. As novas modalidades de trabalho, em vigor desde novembro com a reforma trabalhista, também tiveram saldo positivo. O trabalho intermitente registrou 7.768 admissões e 4.416 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.352 vínculos em janeiro.  Já o trabalho parcial teve saldo de 135 vagas.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2018, na segunda alta anual consecutiva após 2 anos de retração. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB em 2018 totalizou R$ 6,8 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) teve alta de 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018. De acordo com o G1, o desempenho da economia brasileira no ano foi decepcionante diante das expectativas iniciais, repetindo o avanço registrado em 2017, quando o PIB também avançou 1,1%. Apesar da frustração, o resultado veio dentro do esperado por boa parte do mercado, que ao longo do ano foi revisando seguidamente para baixo as previsões para o PIB. A piora nas expectativas do mercado veio na esteira da greve dos caminhoneiros, de incertezas políticas e eleitorais, e da piora do cenário internacional. A última previsão dos analistas financeiros, em pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada, foi de um crescimento de 1,21% em 2018. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

A taxa de desemprego no Brasil aumentou para 12% no trimestre móvel encerrado em janeiro, atingindo 12,7 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, trata-se do maior número de desocupados desde agosto do ano passado, após uma sequência de 8 meses seguidos de quedas e um de estabilidade. No trimestre encerrado em dezembro de 2018, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 11,6%, atingindo 12,2 milhões de brasileiros. A recuperação ainda lenta do mercado de trabalho tem sido pressionada pelo elevado número de desalentados e de subutilizados, em uma economia que ainda sem fôlego expressivo, apesar da expectativa de melhora progressiva. No ano passado, a taxa média de desemprego recuou para 12,3%, ante 12,7% em 2017, mas foi sustentada sobretudo pelo crescimento do trabalho informal e por conta própria, que voltou a bater recorde neste trimestre encerrado em janeiro.

Mercado imobiliário fecha 2018 com alta de 19,2% em vendas Foto: Reinaldo Canato/Veja

O mercado imobiliário residencial apresentou aumento dos lançamentos e das vendas no ano passado no País, de acordo com balanço publicado nesta segunda-feira, 25, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Por outro lado, o estoque de imóveis residenciais novos está em um nível baixo. Segundo a Veja, os lançamentos em 2018 somaram 98.562 mil unidades, alta de 3,1% ante 2017. Por sua vez, as vendas somaram 120.142 mil unidades, crescimento de 19,2%. Na comparação entre o quarto trimestre de 2018 com o mesmo período de 2017, os lançamentos atingiram 34.939 mil unidades, queda de 9%. Já as vendas alcançaram 34.378 mil unidades, avanço de 4,4%. O balanço abrange os dados de 23 capitais e regiões metropolitanas.

Representantes de instituições financeiras consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para o crescimento da economia, neste ano. A expectativa do mercado é que o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fique em 2,48%, segundo dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 16. Na semana passada, os economistas previam o PIB fosse de 2,50% ao fim de 2019. Para o próximo ano, a expectativa subiu de 2,50% para 2,58%. Em 2021 e 2022, a projeção segue em 2,50%. Essas são as previsões de instituições financeiras consultadas pelo BC todas as semanas sobre os principais indicadores econômicos. Os outros índices permaneceram estáveis. Para a inflação, os economistas mantiveram a previsão de 3,87% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2019. A previsão do mercado segue abaixo da meta de inflação fixada para este ano, de 4,25%, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta tem um intervalo de tolerância que vai de 2,75% a 5,75%. O mercado também manteve em 6,5% ao ano a previsão para a Selic, taxa básica de juros na economia. A taxa é a mesma vigente atualmente, menor patamar da história. De acordo com a Veja, para o câmbio, os analistas consultados pelo BC mantém a previsão que o dólar termine o ano cotado a 3,70 reais.

Em 2018, setor de eletroeletrônicos cresceu em média 5% Foto: Jonathan Campos/Veja

O volume de vendas do setor de eletroeletrônicos cresceu em média 5% em 2018. A expectativa para o ano era de 15%, mas fatores como a greve dos caminhoneiros e a incerteza política seguraram as compras. Os dados foram informados pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Em número brutos, a linha branca – jargão no setor para produtos como fogão, geladeira, lavadora de roupa, entre outros, – vendeu 14,6 milhões de unidades em 2018, contra 13,9 milhões no ano passado. As vendas de ar condicionado também aumentaram, com o modelo janela crescendo 65% e a linha split, 3%. “O intenso calor, associado à troca de muitos aparelhos mais antigos, explicam bem esses números”, diz José Jorge do Nascimento, presidente da entidade. Nesse sentido, os ventiladores também tiveram um ano positivo, passando de 9,8 milhões de unidades para 10,4 milhões no mesmo período, uma alta de 6%. Nos produtos eletrônicos, conhecidos como linha marrom, destaque para a produção de televisores, que teve aumento de 1% no período, saindo de 11,3 milhões de unidades em 2017 para 11,5 milhões em 2018. “A previsão, apenas em televisores, para 2019, é de fecharmos com 12 milhões de aparelhos”, acrescentou ele. Apesar de positivos, os números estão abaixo do esperado. No início de 2017, a entidade anunciou a expectativa de fechar o ano com crescimento de 15%. Para Nascimento, o desempenho foi bom, principalmente quando se leva em conta o quanto o setor sofreu com reajustes de matérias-primas como plástico e aço, a greve dos caminhoneiros e os problemas que se seguiram relacionados ao valor do frete e com a incerteza política das eleições, que seguraram o consumo.

Trabalhador autônomo deve recolher INSS com reajuste até hoje Foto: Agência Brasil

Os trabalhadores autônomos que pagam o carnê da Previdência devem ficar atentos aos novos valores vigentes. Os novos valores são referentes à competência de janeiro e vencem nesta sexta-feira, 15. A emissão do carnê pode ser feita pelo site do INSS e paga na rede bancária. O reajuste nas contribuições segue o aumento das aposentadorias do INSS. Neste ano, os benefícios vinculados ao salário mínimo subiram de 954 reais para 998 reais (aumento de 4,61%). As aposentadorias, auxílios e pensões maiores que o piso, tiveram reajuste de 3,43%. De acordo com a Veja, os contribuintes que recolhem pelo plano simplificado precisam pagar 109,78 reais à Previdência. Antes, o custo era de 104,94 reais. O valor é equivalente a 11% do salário mínimo.  No plano simplificado, a contribuição vale apenas para a contagem para a aposentadoria por idade, onde o segurado pode pedir o benefício ao completar 60 anos (mulher) ou 65 anos (homem), além de ter 15 anos de contribuição.  A outra opção para o autônomo é o plano completo, que conta para a aposentadoria por tempo de contribuição (sem idade mínima, a partir de 30 anos de recolhimento para as mulheres e 35 para os homens). Nesse caso, a contribuição parte de 199,60 reais (para quem contribui pelo salário mínimo) até 1.167,89 (para quem contribui pelo teto, reajuste de 3,43%). O plano completo cobra alíquota de 20% sobre o salário.   Até o ano passado, a contribuição variava de 190,80 reais a 1.129,16 reais.

O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira (14) que a proposta do governo de reforma da Previdência Social vai prever idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres ao final de um período de transição de 12 anos. Segundo ele, a proposta será assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e enviada ao Congresso Nacional na próxima quarta-feira (20). Por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513) para ser aprovada e enviada ao Senado.

Previdência: Proposta prevê 62 para homem e 57 anos para mulher Foto: Alan Santos/PR

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, vai incluir no texto da reforma da Previdência, entre as propostas de idade mínima para aposentadoria no país, a preferida do presidente Jair Bolsonaro (PSL): 62 anos para homens e 57 para mulheres, que passaria a valer ao final do seu mandato, em 2022. Segundo um dos formuladores da reforma, esse limite de idade constaria da regra de transição, que poderá ser de 10, 15 ou 20 anos. Ou seja, ao final do mandato de Bolsonaro, mulheres poderiam se aposentar aos 57 anos e homens, aos 62. Mas a regra teria sequência após 2022. Ao final dela, a equipe de Paulo Guedes gostaria que homens e mulheres tivessem uma idade igual de aposentadoria, 65 anos. De acordo com o G1, o presidente, porém, já defendeu uma idade diferente de aposentadoria, menor para as mulheres. Técnicos acreditam, porém, que essa proposta, apesar de já ter sido defendida pelo presidente, pode acabar não vingando, porque ela representaria, no curto prazo, um endurecimento das regras em relação à proposta do ex-presidente Michel Temer (MDB). Na do emedebista, a regra de transição previa também uma idade mínima de 62 para homens e 57 para mulheres em 2022, mas levaria cinco anos para atingir esse patamar. Agora, três anos. O texto da reforma está finalizado, faltando pequenos ajustes, e deve ser apresentado ao presidente Bolsonaro assim que ele deixar o hospital e voltar a despachar em Brasília. Existe uma possibilidade de o presidente voltar ao trabalho na sexta-feira (15).

Os indicadores de inadimplência começaram 2019 com sinais de acomodação, segundo dados do Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Levantamento das entidades demonstram que mesmo com o crescimento do número de consumidores negativados na comparação anual, o avanço foi menor em janeiro de 2019 em comparação com os últimos meses, e atingiu 2,42%. Em relação ao número de dívidas, a CNDL indicou que houve recuo de 0,29% no mesmo período, embora o volume de pendências continue crescendo em dois setores específicos: o de bancos, com avanço de 2%, e o de água e luz, com aumento expressivo de 14%. Em contrapartida, comércio e comunicação registraram queda de 7%. Quanto a faixa etária, a maior frequência de negativados continua entre os que têm idade de 30 e 39 anos. Em janeiro, mais da metade da população nesta faixa (51%) estava com o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,6 milhões. De acordo com o Bahia Notícias, outro destaque é a proporção significativa de inadimplentes com idade de 25 e 29 anos (44%), da mesma forma que acontece na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, em que a proporção é de 33%. Já entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 17%.

Os brasileiros do segmento de renda mais alta (private banking) – aqueles com pelo menos R$ 3 milhões investidos – somaram 121 mil em 2018, e fecharam o ano com um patrimônio total de R$ 966 bilhões, divulgou nesta segunda-feira (11) a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O número de contas neste segmento representa um aumento de 2,5% – ou mais 4 mil clientes ativos – em relação a 2017. A medição exclui os investimentos em Previdência. Segundo a Anbima, a recomendação é de que o private banking inclua clientes com mais de R$ 3 milhões, mas este valor pode variar de acordo com a política de cada instituição financeira.

As retiradas de recursos da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 11,232 bilhões em janeiro deste ano, revelou o Banco Central nesta quarta-feira (6). Este foi o quinto ano seguido com saída líquida de recursos da poupança e a maior retirada em meses de janeiro desde 2016.

Na primeira reunião do governo Bolsonaro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve manter, nesta quarta-feira (6), os juros básicos da economia estáveis em 6,5% ao ano. Essa é a expectativa do mercado financeiro. Se a previsão do mercado se confirmar, esta será a sétima manutenção seguida da taxa, que está no menor nível desde 1986 - quando começa a série histórica do Banco Central. A decisão do Copom será anunciada após as 18h. Essa deverá ser a última reunião do Copom comandada pelo atual presidente da instituição, Ilan Goldfajn, levado ao cargo pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). Segundo o G1, ele deixará o comando do BC após a sabatina, e aprovação pelo Senado (se ocorrer), do nome de Roberto Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a instituição.

Brasileiro muda hábitos de consumo e passa a pesquisar mais preço, apontam CNDL e SPC Foto: Reprodução/EBC

As famílias brasileiras passaram a administrar melhor o orçamento e, consequentemente, criar uma relação mais saudável com o dinheiro, de acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). O estudo divulgado pelo Bahia Notícias indicou que oito em cada dez brasileiros (79%) mudaram seus hábitos no dia a dia. Entre as medidas adotadas pelas famílias, destaca-se a pesquisa de preços (59%) antes da aquisição de algum produto. Os dados levantados apontam ainda que 56% passaram a limitar gastos com lazer e 55% a controlar despesas pessoais. O aperto financeiro também fez com que muitas pessoas encontrassem alternativas para economizar. Mais da metade (54%) dos entrevistados procurou reduzir o consumo de luz, água e telefone. Outros 53% passaram a ficar atentos às promoções em busca de preços menores, enquanto 46% substituíram produtos por marcas similares mais baratas e 42% admitem ter incorporado em sua rotina a prática de pechinchar.

Produção industrial cresce 1,1% em 2018 Foto: Reprodução/Veja

A produção da indústria brasileira cresceu 1,1% em 2018, informou nesta sexta-feira, 1º, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o segundo ano consecutivo de resultado positivo no setor, depois de sucessivas quedas entre 2014 e 2016. O resultado, porém, é menor que o desempenho de 2017, quando houve alta de 2,5%. Segundo o gerente da Pesquisa Industrial Mensal, André Macedo, apesar de a taxa ter sido positiva no acumulado do ano, a indústria perdeu ritmo nos últimos meses de 2018. O quarto trimestre, inclusive, fechou com queda de 1,1% frente ao trimestre anterior. “Atividades como alimentos, metalurgia e bebidas, que mostraram comportamento positivo no início do ano, perderam intensidade ao longo dos meses”, explica Macedo. Ainda no acumulado do ano, entre as categorias econômicas, bens de consumo duráveis, 7,6%, bens de capital, 7,4%, e bens intermediários, 0,4%, registraram taxas positivas, enquanto bens de consumo semi e não duráveis caíram 0,3%. “O crescimento em bens de capital foi influenciado principalmente pelo aumento na produção de caminhões e materiais de construção. Já bens de consumo duráveis foi beneficiado pela expansão na produção de televisores impulsionada pela Copa do Mundo”, comenta. Em relação a novembro, a produção aumentou 0,2% em dezembro, com influência do setor de alimentos, que cresceu 1,5%. Já a queda mais significativa veio do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 3,1%. Houve queda de 3,6% com relação a dezembro de 2017.

Petrobras reduz em 0,99% o preço da gasolina nas refinarias Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A partir deste sábado, 2, a Petrobras vai reduzir em 0,99% o preço médio da gasolina nas refinarias. O valor vai passar de 1,4907 reais para 1,4758 reais. O custo do óleo diesel foi mantido pela petroleira em 2,0198. A política de preços da Petrobras leva em consideração o valor do câmbio e as cotações internacionais. Os reajustes podem ser feitos diariamente. Porém, para ter um pouco mais de estabilidade no valor a petroleira adota um mecanismo comercial que permite segurar os preços por até quinze dias. O repasse do reajuste da gasolina ao consumidor final depende tanto das distribuidoras como dos postos de combustível. Segundo a companhia, o valor da gasolina na refinaria equivale a 25% do total. Outro 16% são da distribuidora e dos postos, e 59%, de imposto.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em dezembro do ano passado, atingindo 12,2 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31). A taxa representa uma estabilidade frente ao trimestre encerrado em novembro e um recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao 3º trimestre (11,9%). No ano de 2018, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, ante 12,7% em 2017. O país encerrou o ano passado com apenas 116 mil desempregados a menos, no comparativo com o 4º trimestre de 2017. Já na comparação com o 3º trimestre, houve uma redução de 297 mil pessoas no número de desempregados. O gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, destacou que entre os fatores que contribuíram para a maior geração de postos de trabalho nos últimos meses de 2018 estão o fim da incerteza eleitoral, a Black Friday em novembro, e o Natal. Na comparação com o 3º trimestre, o aumento na população ocupada se deu, principalmente, no comércio, com 266 mil trabalhadores ocupados a mais. No segmento de comunicação, o aumento no contingente de ocupados foi de 190 mil novos trabalhadores. Já no setor de transportes, o aumento foi de 157 mil novos ocupados.

Idoso de baixa renda terá de abrir dados bancários para receber benefício do INSS Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

Para reduzir fraudes no INSS, o governo baixou uma medida provisória (MP) que prevê, entre outras mudanças, que idosos de baixa renda e pessoas com deficiência terão de abrir mão do sigilo bancário se quiserem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio de um salário mínimo a que esses cidadãos têm direito. De acordo com o jornal o Globo, a regra entrará em vigor daqui a três meses. A MP traz ainda outras mudanças mais abrangentes do que o que foi divulgado pelo governo. Com o objetivo de apertar o cerco contra pessoas usadas como laranjas em fraudes previdenciárias, até mesmo os mais pobres poderão perder o único imóvel da família se forem pegos cometendo crime contra o sistema público de aposentadorias.

Juros do cartão subiram para quem paga o mínimo da fatura Foto: iStock/Getty Images

Uma norma editada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no ano passado, que tinha como objetivo disciplinar as cobranças de encargos em caso de atraso no pagamento do cartão de crédito, acabou por prejudicar os clientes que pagam pelo menos o mínimo da fatura. Dados divulgados nesta terça-feira, 29, pelo Banco Central mostram que, desde que as medidas entraram em vigor, em junho de 2018, o juro médio do rotativo do cartão subiu de 242,6% ao ano para 268,0% ao ano. Estes porcentuais dizem respeito ao chamado rotativo regular, que considera operações em que pelo menos o mínimo da fatura foi pago. De acordo com a Veja, a Resolução nº 4.655 do CMN, que entrou em vigor em 1º de junho, estabelecia que as instituições não poderiam mais cobrar juros especiais, quase sempre maiores, de clientes que estivessem no rotativo e ficassem inadimplentes. O juro cobrado continuaria sendo o do rotativo, apenas acrescido de 2% de multa e 1% ao mês de juro de mora. Até então, havia instituições que cobravam porcentuais maiores se o cliente ficasse inadimplente. Além disso, a medida previa que as próprias instituições poderiam fixar o porcentual mínimo a ser pago em cada fatura. Antes, este porcentual mínimo era de 15%.

A dívida pública federal, que inclui os endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior, teve aumento de 8,9% em 2018, para R$ 3,877 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (28). De acordo com o G1, trata-se do maior patamar da série histórica, que teve início em 2004. No fim de 2016 e de 2017, a dívida estava em R$ 3,112 trilhões e em R$ 3,559 trilhões, respectivamente. A dívida pública subiu R$ 317,789 bilhões no ano passado.

Os analistas das instituições financeiras baixaram a estimativa de inflação para este ano, e também passaram a prever uma alta menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019. As previsões constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. Para 2019, os economistas do mercado financeiro diminuíram a expectativa de inflação de 4,01% para 4%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% sua estimativa de inflação – em linha com a meta central, que também é de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Arquivo