A Petrobras informou na noite desta sexta-feira (31) que vai reduzir o preço médio dos combustíveis nas suas refinarias a partir de sábado (1). O valor médio do litro do diesel vai ficar 6% menor e passará a ser vendido a R$ 2,1664. O preço da gasolina vai cair 7,16%, para R$ 1,8144. A última alteração no preço médio da gasolina foi feita na semana passada, quando a Petrobras reduziu o valor do combustível em 4,4%. A Petrobras decide sobre os preços dos combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio, mas uma sistemática em vigor desde setembro prevê o uso de operações de hedge para permitir um espaçamento maior entre os reajustes.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última sexta-feira (31) que a bandeira tarifária para junho de 2019 será a verde, sem cobrança extra nas contas de luz. Em maio, foi acionada a bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Aneel disse que, embora junho seja um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do país, “a previsão hidrológica para o mês superou as expectativas, indicando tendência de vazões acima da média histórica para o período” e que, por isso, o cenário foi favorável para a retirada da cobrança extra nas contas de luz. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o seu patamar mínimo, o que “diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas”, possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.
Clientes da Caixa Econômica Federal que têm dívidas com o banco podem, a partir desta terça-feira, 28, renegociar as pendências pela internet. O banco lançou o site www.negociardividas.caixa.gov.br , no qual é possível fazer a negociação. Segundo a Caixa, os descontos vão de 40% a 90% para a quitação. O mutirão, anunciado na última semana pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, mira clientes pessoa física e jurídica que têm contas atrasadas há mais de 360 dias com a instituição. Segundo a Caixa, a ação chamada “Você no Azul” deve atingir cerca de 3 milhões de clientes que estão nessa situação. Do total, 2,6 milhões são pessoas físicas. De acordo com a Caixa, 92% deste total pode quitar as dívidas à vista por valores de até 2.000 reais. Das 320.000 pessoas jurídicas que são foco do programa, 65% tem possibilidade de quitar as pendências por menos de 5.000 reais. De acordo com a Veja, a ação está vigente por noventa dias. Além do site, é possível solicitar atendimento pelo telefone 0800 726 8068, opção 8, e pelas agências. Pela internet, o cliente informa o CPF, recebe um código de autenticação de acesso pelo celular e aí vê quais as opções dadas pelo banco para pagar a pendência financeira.
A Petrobras reduziu os preços da gasolina nas refinarias em 4,4%, em média, neste sábado (25), um corte de 0,0907 real por litro, para R$ 1,9543, segundo informações no site da companhia nesta sexta-feira (24). O diesel segue estável. De acordo com o G1, o reajuste, primeiro na gasolina desde 30 de abril, acontece em uma semana em que o mercado de petróleo marcou o pior desempenho de 2019, com o barril do Brent, referência internacional, recuando 4,5% desde segunda-feira. Houve também valorização do real, que iniciou a semana cotado a cerca de R$ 4,08. Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,8%, vendida a R$ 4,0152. A Petrobras decide sobre os preços dos combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio, mas uma sistemática em vigor desde setembro prevê o uso de operações de hedge para permitir um espaçamento maior entre os reajustes.
A tramitação da reforma da Previdência e as estimativas de deputados e membros do governo de quando o texto pode entrar em vigor fizeram disparar em 115,4% o número de pedidos de aposentadoria recebidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nos primeiros três meses deste ano. Entre janeiro e março, foram pedidas 510.613 aposentadorias, ante as 237.086 requisições do mesmo período de 2018. Os dados foram levantados pelo instituto a pedido da Revista Veja. O aumento do pedido aconteceu tanto nas aposentadorias por idade como nas de por tempo de contribuição. No benefício por idade, foram solicitadas 280.048 aposentadorias nos primeiros três meses deste ano, contra 105.306 no mesmo período do ano anterior –uma alta de 166%. A aposentadoria por idade é aquela que o segurado precisa ter, no mínimo, 60 anos, no caso das mulheres, e 65 anos no caso dos homens. Além disso, são necessários 15 anos de contribuição. No caso da aposentadoria por tempo de contribuição –em que não há idade mínima–, o número de pedidos saltou de 131.780 no primeiro trimestre de 2018 para 230.565 no mesmo período deste ano, com aumento de 75%. No caso desse tipo de benefício, o segurado precisa comprovar ao menos 30 anos de recolhimento no caso das mulheres e 35 anos no caso dos homens. De acordo com especialistas, o aumento no número de pedidos está diretamente relacionado com a reforma da Previdência, tema chave para o governo Bolsonaro. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi enviada em 20 de fevereiro para o Congresso. Mesmo antes, desde o dia da posse do ministro da Economia, Paulo Guedes, em 2 de janeiro, o tema tem sido recorrente para a tomada de decisões e é apontado como decisivo para os rumos da economia brasileira nos próximos anos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) um reajuste nos valores da bandeira tarifária amarela e da bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2. O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, que passou de R$ 1 a R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) – uma alta de 50%. De acordo com o G1, o patamar da bandeira vermelha 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh, alta de 33,3%, e o patamar 2 da bandeira vermelha passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos, alta de 20%. Novos valores (por 100 kWh): Bandeira amarela: R$ 1,50; Bandeira vermelha 1: R$ 4,00; Bandeira vermelha 2: R$ 6,00. O reajuste servirá para adequar o valor do custo extra a ser cobrado dos consumidores em períodos em que a produção de energia ficar mais cara. O objetivo é que a arrecadação com as bandeiras fique o mais próximo possível do valor extra gasto com a geração de energia. Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o reajuste evitará que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. Em 2017, a conta da bandeira fechou com um déficit de R$ 4,4 bilhões e em 2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões. Esses déficits foram incluídos nos reajustes tarifários.
Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central revisaram em 0,21 ponto percentual para baixo a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, a economia brasileira deve avançar 1,24% neste ano. Na semana anterior, a previsão era de 1,45%. De acordo com a Veja, com essa nova revisão, já são doze semanas consecutivas em que o mercado financeiro prevê crescimento menor. Em janeiro deste ano, analistas chegaram a projetar o PIB em 2,57%. Essa nova revisão já era esperada após uma semana marcada por vários sinais negativos para o crescimento da economia. O IBC-Br, uma espécie de “prévia” do PIB, medido pelo Banco Central, mostrou recuo de 0,68% na atividade econômica nos três primeiros meses do ano. O indicador oficial do período, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve ser divulgado no próximo dia 30. O ministro da economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo já trabalha com PIB em 1,5% neste ano. A expectativa anterior era de avanço de 2,7%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. A projeção do mercado para os próximos três anos (2020, 2021 e 2022) é que o número avance 2,50%.
O índice de desemprego subiu em 14 das 27 unidades da federação brasileiras no primeiro trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2018, informou nesta quinta-feira, 16, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve aumento do desemprego no Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Ceará, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Nos outros 13 estados, o nível de desocupação permaneceu estável, não havendo retomada do emprego em nenhuma unidade do país, segundo dados da Pesquisa de Amostra de Domicílios Continua (Pnad Continua). No país, a taxa de desemprego no primeiro trimestre foi de 12,7%. com um total de 13,4 milhões de pessoas procurando emprego no período. De acordo com a Veja, o Amapá registrou a maior taxa, 20,2%, seguido pela Bahia, com 18,3%. O maior aumento na taxa de desemprego, entretanto, foi observado no Acre. O índice subiu de 13,1%, nos três últimos meses do ano passado, para 18%, variação de 4,9 ponto percentual. As outras duas maiores altas foram em Goiás (de 8,2% para 10,7%) e Mato Grosso do Sul (de 7% para 9,5%), ambos estados com crescimento de 2,5 ponto percentual no desemprego deste período. Na comparação do 1º trimestre de 2019 com o mesmo período de 2018, quatro estados tiveram aumento no número de desempregados: Roraima, Acre, Amazonas e Santa Catarina. Em outros três, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco, o número de desempregados caiu. Nas outras 20 unidades da federação, o desemprego mostrou-se estável.
Economistas já preveem que a economia brasileira deve crescer neste ano menos do que no ano passado, quando o avanço foi de apenas 1,1%. Após a euforia causada pelo início do governo de Jair Bolsonaro (PSL), quando o otimismo pela mudança levou analistas a preverem um PIB (Produto Interno Bruto, índice que serve para medir a atividade econômica, calculando a soma de todas as riquezas produzidas por um país, dentro de um determinado período) em torno de 3% para 2019, agora a expectativa é de um crescimento de apenas 1%. Há tempos a economia brasileira não apresenta um avanço significativo. Tanto em 2018 como em 2017, o PIB foi de 1,1%. Em 2016 e em 2015, a economia teve retração, de 3,3% e 3,5%, respectivamente. Devido a sinais de desaceleração da atividade econômica no primeiro trimestre deste ano, bancos e consultorias passaram a cortar as projeções. O Itaú divulgou nesta segunda-feira, 13, redução da expectativa de 1,3% para 1,0% para o PIB de 2019. Na sexta-feira, 10, diante do ritmo de crescimento no começo deste ano aquém do esperado, o Bradesco revisou a projeção de alta do PIB de 1,9% para 1,1%. Entre outras estimativas, o banco Santander espera avanço de 1,3%, a XP Asset Management, de 1,1% e a LCA Consultores, de 1,5% (“com tendência de redução”). Os cortes das projeções levam uma conta, principalmente, uma perspectiva de aprovação da reforma da Previdência mais tardia no Congresso Nacional, o que posterga a volta da confiança, dos empresários e dos consumidores e, consequentemente, das decisões de investimentos.
Pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira (8) mostrou que 59% dos entrevistados concordam que é preciso fazer uma reforma na Previdência. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Veja os números: Concordam: 59%; Discordam: 36%; Não sabem/não responderam: 5%; Não concorda nem discorda: 1%. O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima e para baixo. O Ibope também questionou se os entrevistados eram favoráveis à proposta do governo para a reforma da Previdência. A maioria se disse contrária. As respostas foram: A favor: 39%; Contra: 51%; Não sabe/não respondeu: 10%.
A produção de tomates na Bahia deve crescer 20% em 2019, conforme dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme apontam os dados, a produção de tomates que foi de 230.800 toneladas em 2018, deve passar para 275.800 em 2019. O crescimento é de 45 mil toneladas. Segundo o G1, o aumento da produção baiana diminui a necessidade de trazer tomates de outros estados, o que deve reduzir o preço do produto para o consumidor. Com o crescimento da produção, a Bahia deve ganhar uma posição no ranking de produtores de tomate no país e ocupar a quarta posição, ficando atrás apenas de Goiás (-13,5), São Paulo (9,2) e Minas Gerais (40,6%). Goiás apresentou redução, mas ainda é o maior produtor de tomates do país, com 1.157.604 de toneladas. Ainda de acordo com o levantamento, a alta dos preços do tomate está relacionada às más condições climáticas na região de Goiás.
Com o recuo de 1,3% em março, a produção industrial brasileira acumulou queda de 2,2% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período anterior, apontou a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda no indicador industrial de março é a maior em seis meses. Em setembro, a produção havia caído 2,1% em comparação com agosto. De acordo com a Veja, o resultado de março, na comparação com fevereiro, eliminou o aumento de 0,6% no mês anterior, com grande disseminação e intensidade nos recuos. A produção automobilística, por exemplo, que havia crescido 6,4% em fevereiro, registrou -3,2% em março. Também a indústria de alimentos, com -4,9%, eliminou parte do crescimento de 13,8% no mês anterior. “Havíamos registrado uma antecipação da produção em diferentes setores da indústria, se preparando para a chegada do Carnaval”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo: “esses mesmos setores apresentaram recuo em março, por causa do efeito calendário, com menos dois dias úteis em comparação a março de 2018”. Entre as grandes categorias econômicas, os bens intermediários (-1,5%) entraram no terceiro mês seguido de queda. Já os bens duráveis (-1,3%) e os semi e não duráveis (-1,1%) interromperam dois meses de crescimento. Apenas os bens de capital tiveram variação positiva de fevereiro para março (0,4%), entrando no segundo mês seguido de taxas positivas.
A Petrobras elevará em 3,4%, em média, os preços do gás liquefeito de petróleo de uso residencial, o gás de cozinha – uma média nacional de 26,20 reais o botijão de 13 quilos a partir de domingo, informou a companhia nesta sexta-feira (03). O último reajuste anunciado pela estatal para o gás de cozinha havia sido feito em 5 de fevereiro, exatamente há três meses, quando os preços dos botijões subiram cerca de 1%, sendo comercializados em média a R$ 25,33 para as distribuidoras. A companhia informou que os ajustes no preço do GLP-P13 acontecem trimestralmente para suavizar impactos da volatilidade no mercado externo sobre os valores domésticos. Segundo a Petrobras, o mecanismo de reajuste concilia, de um lado, a necessidade de praticar preços para o GLP referenciados no mercado internacional e, de outro, a resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que reconhece “como de interesse para a política energética nacional” a comercialização do produto.
Depois de o presidente Jair Bolsonaro admitir, em seu pronunciamento do Dia do Trabalho, “dificuldades naturais” neste início de mandato, a equipe presidencial avalia que o governo precisa reagir nos próximos meses para começar a reverter os dados negativos divulgados até agora, como crescimento mais fraco e desemprego em alta. Segundo relato de assessores presidenciais ao Blog do Valdo Cruz, a fala do presidente reflete uma discussão interna do governo sobre a necessidade de se adotar medidas concretas imediatas para tirar o país da sensação de estagnação. A equipe econômica já está elaborando algumas ações neste sentido e a ideia é lançá-las nas próximas semanas. Uma parte das medidas vai se concentrar no setor de crédito, diante da avaliação de que empresas e pessoas físicas estão enfrentando dificuldades para tomar novos empréstimos e fazer a economia girar. Uma das medidas em ação é a hipoteca reversa, na qual uma pessoa ou empresa dá seu imóvel como garantia a um banco e, em contrapartida, vai recebendo parcelas mensais de desembolsos. Ao final, o empréstimo é pago ou o imóvel é transferido para a instituição financeira. Interlocutores do presidente destacam que o governo precisa, também, rever algumas decisões tomadas neste início de mandato, de paralisar alguns programas e ações, o que estaria prejudicando alguns setores da economia. Entre eles o da construção civil, com o atraso nos pagamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 30, uma medida provisória que altera legislações sobre pequenos negócios e startups – empresas em estado inicial. Essas empresas não precisarão de alvará de funcionamento para testar novos produtos e serviços, desde que os itens não afetem a saúde ou a segurança pública e sanitária. De acordo com a Veja, as regras entram em vigor após a MP ser publicada no Diário Oficial da União. Por se tratar de uma MP, o Congresso Nacional tem até 120 dias para aprovar o texto. Caso contrário as mudanças da chamada MP da liberdade econômica perdem valor. Até a publicação desta nota, O Ministério da Economia não tinha detalhado os pontos da medida. Durante a cerimônia de assinatura do texto, Bolsonaro afirmou que a medida é um marco para a garantia de livre mercado. O secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, disse que a MP cumpre uma promessa de campanha de Bolsonaro, que é tirar o Estado do “cangote” das pessoas. “O objetivo é deixar que as pessoas possam trabalhar, empreender, gerar emprego e renda”, afirmou. De acordo com o secretário, a medida é uma declaração com dez direitos do pequeno empreendedor. Uebel afirmou que atividades de baixo risco não precisam passar “pela mão do Estado” com a assinatura da MP.
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,7% no trimestre encerrado em março, atingindo 13,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2018, quando a taxa também ficou em 12,7%, reforçando a leitura de perda de dinamismo e recuperação mais lenta da economia neste começo de ano. A taxa ficou 1,1 ponto percentual acima da registrada no 4º trimestre, quando o desemprego estava em 11,6% da força de trabalho. Frente a um ano antes, porém, o índice está 0,4 ponto percentual menor. No 1º trimestre do ano passado, a taxa estava em 13,1%. O resultado apurado para os três primeiros meses de 2019 ficou ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado. Média das previsões de 25 consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data apontava para uma taxa de 12,8% no primeiro trimestre deste ano.
A Petrobras informou nesta segunda-feira (29) que o preço médio do litro gasolina nas refinarias vai subir 3,5%, para R$ 2,045, a partir de terça-feira (30). É o maior patamar desde 23 de outubro do ano passado (R$ 2,0639). O preço do litro do diesel segue estável em R$ 2,2470. O preço médio da gasolina não mudava desde 23 de abril. A Petrobras reduziu a frequência de reajustes na gasolina. Para evitar perdas, tem utilizado mecanismo de proteção financeira (conhecido como hedge) que permite aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias. O repasse do reajuste ao consumidor final, nos postos, irá depender de uma série de variáveis, como a margem de revendedores e distribuidores, de impostos e da mistura obrigatória de biocombustível.
Analistas financeiros consultados pelo Banco Central (BC) preveem um crescimento de 1,70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, índice que mede o crescimento da economia, em 2019. Com a nova revisão no PIB, foi a nona semana seguida com revisões para baixo na expectativa de crescimento do índice. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 29, segundo projeções compiladas pelo Boletim Focus. Na última semana, a previsão era de 1,71%. Neste ano, os economistas ouvidos pelo BC já chegaram a prever o PIB em 2,57%, na segunda semana do governo Jair Bolsonaro. No fim do ano passado, a expectativa para o crescimento da economia em 2019 era de 2,55%. A previsão para o PIB de 2020, que caiu por cinco semanas seguidas, agora está estável, em 2,50%. O PIB soma todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em um ano para medir o valor da economia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que a conta de luz terá cobrança extra em maio. De acordo com a agência, a bandeira tarifária passará da cor verde em abril, na qual não há cobrança extra, para a cor amarela no mês que vem. Desde dezembro, a bandeira era mantida verde, e não havia cobrança extra. Com isso, será cobrado R$ 1 a mais na conta a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos
Depois de registrar alta de 0,54% em março, a prévia da inflação acelerou para 0,72% em abril, puxada pelo aumento nos preços de combustíveis e alimentos. Essa é a taxa mais alta desde junho de 2018, quando o índice alcançou 1,11%, impactado pela greve dos caminhoneiros. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Antes disso, a última vez que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ultrapassou o patamar deste mês foi em maio de 2016 (0,86%). O resultado é, também, a maior variação para abril desde 2015 (1,07%). No acumulado de doze meses, o IPCA-15 tem alta de 4,71%; esse é o maior índice desde março de 2017, quando chegou a 4,73%. O grupo dos transportes teve a maior alta, de 1,31%, puxada pelo aumento nos combustíveis, especialmente a gasolina, que subiu 3,22%. Ainda contribuíram para o resultado no setor os aumentos nos ônibus urbanos (1,04%), trem (3,05%) e metrô (0,68%), além das passagens aéreas (5,54%). A segunda maior alta foi do setor de alimentos e bebidas, que acelerou 0,92%. O destaque ficou com o tomate, que subiu 27,84%.
A arrecadação das receitas federais somou 109,854 bilhões de reais em março, com queda de 0,58% (descontada a inflação) em relação ao mesmo mês de 2018, segundo a Receita Federal. É o mais baixo valor arrecadado desde 2017. Em relação a fevereiro deste ano, a queda foi ainda maior, de 5,24%. Segundo a Receita Federal, o resultado é explicado pela redução nas alíquotas de tributos sobre o óleo diesel, o que diminuiu a arrecadação a partir de junho de 2018. Outro fator apontado foi a redução no recolhimento de programas de renegociação de dívidas tributárias neste ano. De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, a arrecadação de março veio abaixo da expectativa mediana (desconsidera os extremos nas projeções) do mercado financeiro, de 115 bilhões de reais. Entretanto, a secretaria ponderou que em fevereiro o resultado ficou acima do projetado pelos analistas do mercado. De janeiro a março, a arrecadação somou 385,341 bilhões de reais, com crescimento de 1,09% sobre igual período do ano anterior. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, a queda real de 0,58% veio dentro das projeções do órgão. Ele afirmou que, no mês passado, o governo já revisou para baixo as previsões do ano. As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de 23,212 bilhões de reais entre janeiro e março de 2019, valor maior do que no mesmo período do ano passado, quando ficou em 20,741 bilhões de reais. Apenas em março, as desonerações totalizaram 8,121 bilhões de reais, também acima das do mesmo mês do ano passado (6,966 bilhões de reais). Já as reduções do PIS/Cofins sobre o diesel e da Cide, dadas no ano passado após a greve dos caminhoneiros, acumulam custo de 1,280 bilhão de reais e 377 milhões de reais, respectivamente.
A economia brasileira fechou 43.196 empregos com carteira assinada em março deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Ministério da Economia. O saldo é a diferença entre as contratações (1.216.177) e as de demissões (1.304.373) no período. Esse foi o primeiro resultado negativo em três meses. A última vez que o Brasil havia registrado demissões foi em dezembro do ano passado, com o fechamento de 341.621 postos com carteira assinada. O resultado surpreendeu os analistas do mercado financeiro, que estimavam nova abertura de vagas no mês passado. Esse também foi o pior saldo para meses de março desde 2017, quando 62.624 trabalhadores foram demitidos. No mesmo mês do ano passado, foram registradas 56.151 contratações. Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
A Petrobras modificou na segunda-feira 22 a forma de divulgação dos preços do diesel e gasolina vendidos no Brasil. O valor diário dos dois combustíveis em cada um dos 35 pontos de venda espalhados pelo país passaram a ser disponibilizados diariamente no site da petroleira, para consulta de qualquer cidadão. Segundo a empresa, a medida visa dar mais transparência ao processo. Até domingo 21 , a empresa publicava diariamente o preço médio de cada produto no país e não sua especificidade para cada ponto de venda. Abaixo da tabela com os preços divulgada pela Petrobras, estão a data da última atualização dos dados e uma sessão de comentários da empresa, que informa se ocorreu ou não um novo ajuste nos combustíveis. No Twitter, o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleos (ANP), Décio Oddone, elogiou a modificação. “Excelente notícia. É a transparência chegando aos preços dos derivados no Brasil depois de décadas. É ótimo para a Petrobras e para a sociedade, pois inibe a prática de preços muito diferentes dos internacionais, como tivemos nos últimos anos”, afirmou ele. A ANP já vinha trabalhando em outras medidas para dar maior transparência ao setor. Em novembro de 2018, passou a divulgar a média semanal dos preços de paridade de importação (PPI), que é o custo do produto importado trazido ao país, para a gasolina, o diesel, o querosene de aviação (QAV) e o GLP. Os preços são referentes à semana anterior e a divulgação ocorre sempre nas segundas-feiras, no site do órgão.
Depois das pressões e negociações com partidos do Centrão, a equipe do presidente Jair Bolsonaro aceita retirar da reforma da Previdência Social quatro pontos da proposta de emenda constitucional (PEC) que está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A intenção do governo com a demonstração de boa vontade para mexer no texto é tentar aprovar a PEC já nesta terça-feira (23). Na avaliação de assessores do ministro Paulo Guedes (Economia), os trechos oferecidos para a tesoura do Centrão não afetam a potência fiscal da reforma e, por isso, poderiam ser negociados ainda nesta primeira fase de tramitação. Na estratégia inicial, o governo só considerava a possibilidade de ceder na segunda etapa de tramitação do texto na Câmara, durante os trabalhos da comissão especial, que analisará o mérito da medida.
Economistas consultados pelo Banco Central (BC) projetam o Produto Interno Bruto (PIB), índice que mede o desenvolvimento da economia, a 1,71% em 2019. Esta foi a oitava queda seguida na expectativa de crescimento brasileiro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 22, segundo projeções compiladas pelo Boletim Focus. A redução nesta semana foi de 0,24 ponto porcentual em relação ao relatório anterior, que previa o PIB em 1,95%. Neste ano, os economistas ouvidos pelo BC já chegaram a prever o PIB em 2,57%, na segunda semana do governo Jair Bolsonaro. No fim do ano passado, a expectativa para o crescimento da economia em 2019 era de 2,55%. A previsão para o PIB de 2020 também caiu: de 2,58% para 2,50%. Foi a quinta queda consecutiva no indicador do ano que vem. O PIB soma todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em um ano para medir o valor da economia.