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Mortos no Brasil por coronavírus vão a 445 e casos, para 10,3 mil

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 20h30 deste sábado (4), 10.361 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 445 mortes pela Covid-19. Apenas dois estados ainda não registraram mortes: Acre e Tocantins. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de sábado (4), aponta 10.278 casos confirmados e 432 mortes. O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a 21 de março). Outros 2.000 casos foram confirmados em apenas seis dias (de 21 a 27 de março) e quase 4.000 casos de 27 de março a 2 de abril, quando a contagem bateu os 8.000 infectados.

Coronavírus: Número de casos no Brasil pode crescer até seis vezes em 18 dias

Um grupo de pesquisas formado por diversos institutos e universidades estimou que, nos próximos 18 dias, o Brasil pode chegar a 60 mil casos de coronavírus, cerca de seis vezes mais do que registrou até agora (9.216 ocorrências). Este cenário, segundo o Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois), é considerado o “pior caso”. Naquele classificado como “melhor caso”, o Brasil terá 25.164 casos de coronavírus no dia 20 de abril. De acordo com o jornal o Globo, o panorama considerado mais provável, porém, indica aproximadamente 41 mil ocorrências. Segundo os pesquisadores, as medidas de isolamento são essenciais para evitar que o Brasil siga o caminho trilhado pelos EUA, que contabilizou 277 mil casos de coronavírus até a noite desta sexta-feira (4) e que é atualmente o país com maior número de contágios. Até agora, porém, o cenário brasileiro não é tão catastrófico quanto o americano.

Coronavírus: Estudo prevê falta de leitos e equipamentos no Brasil para o dia 21 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um estudo divulgado em plataforma científica assinado por especialistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e pelo secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, aponta cenários com possíveis medidas que podem precisar ser tomadas pelo governo federal no combate à pandemia do coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil. O artigo foi publicado como prévia (pré-print) em plataforma que reúne pesquisas ainda não divulgadas em revistas científicas, ou seja, que ainda não foram revisadas por outros cientistas que fazem parte dos comitês das publicações. O texto alerta para a falta de recursos de saúde no país já no começo de abril, para a possibilidade de o governo requisitar o controle de leitos de hospitais privados, a necessidade de produção de insumos e de mobilização grandes formadores de opinião por uma mensagem única para conter a epidemia. Em 20 de março, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já havia afirmado que os casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, deveriam disparar no país entre os meses de abril e junho.

Coronavírus: Jair Bolsonaro adota tom conciliador na TV, fala em defender vidas e pede união Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu novo pronunciamento na noite desta terça-feira (31), em rede nacional. Em tom mais moderado, o chefe de Estado recuou, utilizou dois dos sete minutos da declaração para reproduzir um discurso do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, e falou que “as medidas protetivas devem ser implementadas de forma racional e coordenada”. “Desde o início do governo temos trabalhado em todas as frentes para sanar problemas históricos e melhorar a vida das pessoas. O Brasil avançou muito nesses 1 ano e 5 meses. Agora estamos no maior desafio da nossa geração. Minha maior preocupação sempre foi salvar vidas, tanto pela pandemia, quanto pelo desemprego e fome”, disse. Após, de forma recorrente, defender a amenização do isolamento social e da quarentena, Bolsonaro lembrou “a importância de medidas de prevenção no controle da pandemia“. “[É momento de] pensar nas mais vulneráveis. Minha preocupação, desde o princípio, o que será do camelô, diarista, ajudante de pedreiro, caminhoneiros, e outros autônomos?”, declarou. Em tom mais moderado, o presidente não minimizou os impactos da pandemia, e pregou organização para “evitar perdas humanas”. “Todas as vidas importam”, frisou. “Na última reunião do G20, nós, chefes de Estado, acordamos que iriamos vamos preservar vidas”, indicou. Cobrado para ser a liderança do país no combate ao vírus, Bolsonaro afirmou que sua “obrigação é reorganizar o país e ter um país ainda mais forte após a epidemia”, e adotou postura de trégua com governadores e prefeitos. “Reafirmo o meu pacto para a preservação da vida e a união de todos, governadores, prefeitos e todos. Deus abençoe nosso amado Brasil”, finalizou.

Brasil passa das 200 mortes por Covid-19; infectados já são 5.717

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (31) o mais recente balanço nacional sobre os casos de Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Os principais dados são: 201 mortes e 5.717 casos confirmados. No levantamento anterior, divulgado na segunda-feira (31), o Brasil tinha 159 mortes e 4.579 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. De acordo com o balanço do ministério, os dados desta terça-feira apontam o maior acréscimo diário no total de casos confirmados e de mortes desde o começo da epidemia. Foram registrados mais 1.138 casos em relação ao boletim de segunda, um aumento de 24%. No caso das mortes, o aumento foi de 42 casos, o que significa um crescimento de 26%.

Alimentos da merenda escolar serão distribuídos a famílias de alunos Foto: Reprodução

O Senado aprovou nesta segunda-feira (30), em sessão virtual, um projeto que autoriza o envio direto das merendas escolas a pais de alunos matriculados em escolas públicas de educação básica. O projeto prevê que a medida terá caráter excepcional, em situações de emergência ou calamidade pública. O objetivo da proposta é assegurar que estudantes recebam a alimentação no período de suspensão das aulas em razão da pandemia do novo coronavírus. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados na semana passada e seguirá para sanção do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com defensores da proposta, o projeto, além de assegurar a merenda aos estudantes, evitará que os alimentos já adquiridos pelas redes escolares percam a validade sem serem consumidos.

Senado aprova auxílio de R$ 600 a informais na crise da Covid-19 Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O Senado aprovou nesta segunda-feira (30) em sessão virtual, por 79 votos a zero, o projeto que prevê o repasse de R$ 600 mensais a trabalhadores informais. A aprovação foi motivada pela pandemia do novo coronavírus, e o texto prevê o pagamento por três meses. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o projeto, o pagamento do auxílio será limitado a duas pessoas da mesma família. O projeto do governo previa R$ 200 por mês. No Congresso, os parlamentares aumentaram o valor para R$ 600. Pelo texto, a trabalhadora informal que for mãe e chefe de família terá direito a duas cotas, ou seja, receberá R$ 1,2 mil por mês, durante três meses. A proposta estabelece uma série de requisitos para que o autônomo tenha direito ao auxílio, apelidado por alguns parlamentares de “coronavoucher”. Segundo o projeto, o trabalhador precisa ter mais de 18 anos, cumprir critérios de renda familiar e não pode receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família. De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado, o auxílio emergencial, nos três meses de pagamento, representará cerca de R$ 59,8 bilhões.

Covid-19: Paulo Guedes diz que, como cidadão, prefere isolamento para evitar contágio Foto: AFP

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse neste domingo (29) que é preciso “respeitar as opiniões dos dois lados” ao falar sobre o isolamento social feito pela população, sob recomendação do Ministério da Saúde, para frear a expansão do contágio pela Covid-19. Ele revelou entender a recomendação dos médicos embora, como economista, preferisse a volta de todos à normalidade. “Vamos conversar sobre isso de uma forma construtiva. Eu, como economista, gostaria que pudéssemos manter a produção, voltar o mais rápido possível. Eu, como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da saúde, ao contrário, quero ficar em casa e fazer o isolamento”, disse, em videoconferência com representantes da Confederação Nacional dos Municípios, segundo a Agência Brasil. Guedes acrescentou que, apesar da importância do isolamento para a saúde pública, a economia não suportará mais que dois meses estagnada. “Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é uma questão de dois meses para rachar para um lado ou para outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar, porque a economia não pode parar senão desmonta o Brasil todo”. Para o ministro, um tempo de isolamento maior que esse pode provocar um “desastre total”, com um cenário de desabastecimento, aumento de juros e da inflação.

Coronavírus: IBGE pede para que população atenda ligações para coleta de dados de pesquisas

A restrição de mobilidade por conta da pandemia do novo coronavírus fez com que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) substituísse as coletas presenciais das pesquisas estatísticas por levantamentos feitos por telefone. Desde a última semana, técnicos do instituto estão realizando a captação de dados das pesquisas conjunturais ligando de casa em casa. No entanto, o órgão vem enfrentando dificuldade para que a população atenda às ligações e responda aos questionários. Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a resposta aos questionários por meio do telefone é uma forma de contribuir com o país neste momento de mudanças profundas na economia. Os agentes irão se identificar que representam o instituto logo no início da ligação, a fim de evitar confusões com telemarketing. De acordo com o jornal o Globo, os questionários foram ajustados para facilitar o preenchimento por parte do entrevistado. Bastam cerca de 15 minutos para completar todo o material. As estatísticas do IBGE funcionam como um “termômetro da economia". É por meio dos indicadores produzidos pelo instituto que tomadores de decisões saberão adotar políticas públicas para combater os efeitos do coronavírus na saúde e na atividade produtiva nacional.

Brasil tem 92 mortes e 3.417 casos confirmados de Covid-19

O Ministério da Saúde divulgou o mais recente balanço dos casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Os principais números são: 92 mortes e 3.417 casos confirmados. No balanço anterior, que marcou o primeiro mês da circulação do novo coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil, os números apontavam 77 mortes e 2.915 casos confirmados. Em relação às mortes, o aumento foi de 19%, e de 17% em relação aos casos do dia anterior. De acordo com o Ministério da Saúde, até as 15h, havia 116 pacientes internados em enfermarias e outros 148 pacientes em UTI. Os números consideram as pessoas cujos resultados dos testes já foram apresentaram e testaram positivo. O número não considera casos suspeitos.

Estilista brumadense relata rotina com o coronavírus no Rio de Janeiro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Natural da cidade de Brumado, a estilista Mara Guedes mora no estado do Rio de Janeiro, um dos locais com maior número de casos de coronavírus no país, há alguns anos. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela relatou que o governador estabeleceu toque de recolher em razão da quantidade de pessoas infectadas e para combater a propagação do vírus. “Percebo que a população tomou uma consciência e eu vejo mais pessoas em casa do que na rua. Está bem difícil”, contou. Mara possui um ateliê e dá aulas de empreendedorismo, mas a rotina mudou bastante após a pandemia. A estilista ainda pensa em como vai articular formas para fazer dinheiro, tendo em vista que necessita do público para realização de feiras e eventos. “A previsão não é de boa coisa. Estamos nos programando. É uma guerra e a gente precisa se adaptar”, avaliou. Enquanto a crise não passa, a brumadense tem apostado em ocupar a mente com atividades físicas e em casa. “Para não enlouquecer. É um momento para refletirmos”, disse.

Covid-19: Propaganda do governo federal estimula fim do isolamento social

Um vídeo de divulgação institucional da Presidência distribuído para redes bolsonaristas estimula a volta da população ao trabalho, contrariando orientações de isolamento social feitas por especialistas médicos. Segundo o jornal Folha de São Paulo, na peça, categorias como a dos autônomos e profissionais da saúde são mostradas como desejosas de voltar ao regime normal de trabalho. A publicidade diz a cada trecho que “O Brasil não pode parar”, inclusive para “brasileiros contaminados pelo coronavírus”. Nesta quinta (26), o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, deu o chute inicial desta etapa da campanha #BrasilNaoPodeParar, em postagem no Facebook. O próprio Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo de uma carreata realizada em Camburiú (SC) contrária ao isolamento social.

Coronavírus: Bancos alteram horário de atendimento Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que as agências bancárias funcionarão em horário restrito até o fim da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O público geral será atendido de segunda a sexta-feira, das 10h às 14h. Idosos terão horário diferenciado: das 9h às 10h. Além disso, as agências estão funcionando com limite de pessoas e apenas com transações essenciais. As mudanças serão efetivadas a partir desta quarta-feira, 25. Segundo a Febraban, os novos horários foram definidos após orientação do Banco Central. Cada banco será responsável por informar seus clientes dos novos horários de atendimento. O atendimento de caixas 24h continua normalmente. “Para proteger os clientes, foi intensificada a higienização desses terminais, seguindo a orientação de aperfeiçoar e intensificar os protocolos de higienização das instalações bancárias”, disse a Febraban em comunicado.

Brasil tem 46 mortes e 2.201 casos confirmados de Covid-19 Foto: Reprodução/Olhar Digital

O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta terça-feira (24) seu mais recente balanço dos casos de coronavírus Sars-Cov-2, vírus responsável pela doença Covid-19. Os principais dados são: 46 mortes, eram 34 na segunda-feira; 2.201 casos confirmados; São Paulo tem 810 casos e 40 mortes; Rio de Janeiro tem 305 casos e 6 mortes. O número de mortos por causa do novo coronavírus subiu 35% em relação ao balanço do dia anterior. Já o total de casos subiu 16%. Segundo o Ministério da Saúde, a atual taxa de letalidade da doença no país é de 2,1%, com base nos dados registrados. As secretarias estaduais de Saúde reportam 2.249 casos de infecção no país.

Coronavírus: Em pronunciamento na TV, Bolsonaro pede fim do 'confinamento' Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) pediu, em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio exibido na noite desta terça-feira (24), a reabertura do comércio e das escolas e o fim do “confinamento em massa”. As medidas têm sido utilizadas no combate ao novo coronavírus, que já deixou 46 mortos no país. Este foi o terceiro pronunciamento sobre o tema realizado em um período de menos de 20 dias. “Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas?”, questionou Bolsonaro. O presidente afirmou que o coronavírus “brevemente passará” e afirmou que a vida “tem que continuar”. “O vírus chegou. Está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade”.

Coronavírus: Golpe no WhatsApp já atinge 2 milhões de pessoas Foto: Rubens Achilles/TechTudo

Golpes que circulam no WhatsApp há pelo menos dez dias se aproveitam do novo coronavírus e já atingiram 2 milhões de usuários no Brasil. Os boatos utilizam nomes de grandes marcas e prometem informações sobre a pandemia da Covid-19, distribuição de álcool em gel, serviços de assinatura grátis ou “auxílio cidadão coronavírus”. De acordo com o Tech Tudo, os dados são do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe. A empresa detectou 19 golpes e seis aplicativos maliciosos que utilizam a pandemia e o período de quarentena como iscas para atrair pessoas. As correntes possuem características semelhantes: prometem um suposto benefício e direcionam o usuário a acessar o link malicioso. No caso dos ataques recentes, alguns textos mencionam testes para saber se o usuário está com o coronavírus. A corrente passou a ser compartilhada em grupo de WhatsApp neste domingo (22) e foi desmentida no mesmo dia pela Secretaria Especial do Desenvolvimento Social. O golpe se aproveita de medidas anunciadas nos últimos dias pelo governo, mas que ainda não foram aprovadas e, portanto, não estão em vigor. Outras mensagens que circulam nas redes sociais contém fake news sobre a situação da pandemia do novo coronavírus. Segundo pesquisa do dfndr lab, cerca de 42,5 milhões de brasileiros já receberam ou acessaram notícias falsas sobre a Covid-19. Para 43,2% dos entrevistados, o WhatsApp é o principal vetor para os boatos.

O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) anunciou nesta segunda-feira (23) um pacote de R$ 88 bilhões para reforçar o caixa de estados e municípios durante a crise do coronavírus. De acordo com o jornal o Globo, entre as medidas, está a suspensão das dívidas dos estados com a União, que custará à União R$ 12,6 bilhões. As ações devem ser tratadas em duas medidas provisórias (MP), ainda não publicadas. A promessa foi feita por Bolsonaro pelas redes sociais, durante reunião com governadores que ocorre nesta segunda, e depois detalhada em entrevista coletiva. “Isso trará, em seis meses, um perfil de melhor posicionamento fiscal e orçamentários dos estados e municípios e permitirá uma retomada mais gradual desse pagamento, em condições de melhores prazos e custos”, afirmou o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, sobre a suspensão de dívidas.

Mortos por Covid-19 no Brasil chegam a 34 e 1.891 são infectados

O total de casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) subiu para 1.891 nesta segunda-feira (23), segundo balanço do Ministério da Saúde. O número de mortes também aumentou para 34 mortes. O novo número de casos representa um aumento de 22% em relação aos 1.546 casos anunciados até domingo (22). No caso das mortes, o crescimento foi de 36%. Entre os pacientes que morreram em consequência da doença Covid-19, 30 estavam no estado de São Paulo e quatro no Rio de Janeiro.

Bandidos furtam 5 mil máscaras cirúrgicas no Hospital Regional de Betim Foto: Reprodução/TV Globo

Não bastassem a dificuldade para se encontrar e o aumento enorme nos preços, 5 mil máscaras cirúrgicas foram furtadas do Hospital Público Regional de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o G1, mesmo álcool e sabão estão sendo levados com frequência, mas a prefeitura da cidade alegou que o fornecimento desses dois itens está normal. O furto aconteceu na terça-feira (17). A direção do hospital, mesmo com o furto, disse que “as máscaras e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) disponíveis no almoxarifado são suficientes para que os servidores atendam, com segurança, às demandas relativas ao coronavírus que chegarem à unidade”. A Prefeitura de Betim informou que o crime está sendo investigado, que forneceu as imagens de câmeras de segurança do hospital para a investigação e que “estão sendo tomadas as devidas medidas junto aos órgãos de segurança do município”, inclusive com relação ao sumiço de álcool e sabão das dependências do Hospital Regional. E fez um apelo: “que todos mantenhamos a calma e o bom senso, para que, juntos, possamos continuar somando esforços e sejamos vitoriosos frente a essa pandemia”.

Batida entre caminhão e ônibus em rodovia de Minas Gerais deixa 11 mortos Foto: Divulgação/PRF

Um acidente entre um caminhão e um ônibus deixou 11 mortos e 17 feridos, na BR 365, em Pirapora, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O fato ocorreu no domingo (22). Os 11 mortos, que morreram no local do acidente, estavam entre os 27 passageiros do ônibus, todos homens, que seguia de Salvador, na Bahia sentido Porecatu, no Paraná, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Já o caminhão seguia do município de São Gotardo, em Minas Gerais, sentido Sergipe. Os corpos foram encaminhados para o IML de Pirapora. De acordo com o G1, todos os 17 feridos, incluindo o motorista do caminhão, foram encaminhados para a Fundação Hospitalar Dr. Moisés Magalhães Freire, em Pirapora. Em nota, a PRF informou que, segundo levantamento preliminar, o ônibus invadiu parte da pista no sentido contrário e colidiu contra o caminhão, que transportava repolhos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o disco diagrama do tacógrafo do ônibus estava vencido, não sendo possível verificar há quanto tempo o motorista estava na direção do veículo.

Covid-19: Jair Bolsonaro cria Medida Provisória que permite suspender trabalho por 4 meses Foto: Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) editou uma medida provisória, publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de domingo (22), que permite que contratos de trabalho e salários sejam suspensos por até quatro meses durante o período de calamidade pública. A medida é parte do conjunto de ações do governo federal para combater os efeitos econômicos da pandemia novo coronavírus. Como se trata de uma medida provisória, o texto passa a valer imediatamente, mas ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional no prazo de até 120 dias para não perder a validade. O governo federal defende a proposta como forma de evitar demissões em massa. Segundo a MP, a suspensão de contratos deve ser feita para a participação do trabalhador em curso ou programa de qualificação profissional não presencial oferecido pelo empregador ou alguma entidade. A medida provisória também estabelece que: o empregador não precisará pagar salário no período de suspensão contratual, mas "poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal" com valor negociado entre as partes; a suspensão dos contratos não dependerá de acordo ou convenção coletiva; acordos individuais entre patrões e empregados estarão acima das leis trabalhistas ao longo do período de validade da MP para "garantir a permanência do vínculo empregatício", desde que não seja descumprida a Constituição; benefícios como plano de saúde deverão ser mantidos. Além da suspensão do contrato de trabalho e do salário, a MP estabelece, como formas de combater os efeitos do novo coronavírus: teletrabalho (trabalho à distância, como home office); antecipação de férias individuais; concessão de férias coletivas; aproveitamento e antecipação de feriados; banco de horas; suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho; direcionamento do trabalhador para qualificação; adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A medida provisória prevê que férias possam ser antecipadas no período de até 48 horas, desde que o trabalhador seja avisado. Para trabalhadores da área de saúde e serviços considerados essenciais, as férias podem ser suspensas.

Ministro da saúde sugere o adiamento das eleições 2020 por conta do coronavírus Foto: Isac Nobrega/PR

Em teleconferência com prefeitos neste domingo (22), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, recomendou o adiamento das eleições municipais 2020. Mandetta disse que esse é o momento de o Congresso Nacional tratar o assunto, para que o combate à crise do coronavírus não seja contaminado pela ação política. De acordo com o jornal o Globo, o ministro fez a sugestão ao responder ao questionamento do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB). Coutinho pediu a liberação de recursos que, segundo ele, estariam sendo represados pelo estado do Pará, governado por Helder Barbalho (MDB).  “Estou alertando que todos vocês precisam, com todas as diferenças políticas, (se entender). Aliás, eu faço aqui até uma sugestão para vocês discutirem. Está na hora de o Congresso olhar e falar: “olha, adia (as eleições)”. Faça um mandato tampão desses vereadores e prefeitos. Eleição no meio do ano vai ser uma tragédia. Vai todo mundo querer fazer ação política. Eu sou político. Não esqueçam disso”, disse Mandetta.

Brasil tem 1.178 casos confirmados e 18 mortes da Covid-19

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 19h40 deste sábado (21), 1.178 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal. São 18 mortes no Brasil, três no Rio de Janeiro e 15 em São Paulo. Roraima registrou os dois primeiros casos na noite deste sábado, último estado a ter casos confirmados no país. No Distrito Federal, o número de casos de infectados foi de 87 para 108. Em Santa Catarina, o número saltou de 40 para 51. O Mato Grosso confirmou seu 2º caso, assim como o Tocantins. No Rio Grande do Sul, mais cinco casos foram confirmados neste sábado. No Paraná, o número subiu para 43 casos.

Brasil registra 977 casos confirmados e 11 mortes por coronavírus Foto: Reprodução/Olhar Digital

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 22h30 desta sexta-feira (20), 977 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 23 estados e no Distrito Federal. São 11 mortes no Brasil, duas no Rio de Janeiro e chegou a nove em São Paulo. O Ministério da Saúde atualizou os números na tarde de sexta-feira, informando que o Brasil tem um total de 904 casos confirmados de coronavírus e 11 mortes. Os estados do Amapá, de Rondônia e do Mato Grosso identificaram seus primeiros casos. O Pará já registrou dois homens infectados, na faixa etária dos 35 anos, e o Acre alcançou sete casos. Somente o Maranhão, Rondônia e Roraima ainda não confirmaram casos. O Amazonas registrou um total de sete casos e a Bahia já está com 33 infectados confirmados. Houve um salto de casos confirmados no Ceará, de 24 para 55 nesta sexta-feira. São Paulo teve uma escalada de casos, de 286 para 345, e, no Rio de Janeiro, o número de infectados está em 109.

Covid-19: Senado aprova decreto que admite calamidade pública no Brasil Foto: Divulgação

O Senado Federal aprovou nesta sexta-feira (20), por unanimidade, o projeto de decreto que reconhece o estado de calamidade pública no país por causa da pandemia do novo coronavírus. O decreto legislativo não precisa ser sancionado pelo presidente da República. Por isso, como já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, a matéria entrará em vigor quando for publicada no Diário Oficial da União. Essa foi a primeira votação remota da história do Senado. Os senadores evitaram se reunir no plenário para evitar um possível contágio da doença que vem se espalhando pelo país. Com o reconhecimento da calamidade pública, o governo vai poder aumentar o gasto público e descumpra a meta fiscal prevista para o ano.

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