Em uma reação quase imediata às denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro, o Congresso passou a articular a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro pretende utilizar a Presidência da República para interferir em investigações da Polícia Federal (PF). De acordo com a Veja, ainda na sexta-feira, o deputado federal Aliel Machado (PSB-PR) apresentou um pedido de abertura de CPI. No requerimento, o parlamentar afirma que “embaraçar investigação criminal” constitui crime, o que demanda a ação do Legislativo. “Tendo em vista o fim de proteção da norma, que é proteger a Administração de Justiça de interferências externas, é inaceitável que se legitime ações de obstrução do processo criminal em sentido estrito e em sentido amplo”, diz Machado. De acordo com o deputado, a comissão deverá “investigar os motivos que levaram o presidente da República usar da prerrogativa de seu cargo para finalidade pessoal, que é a proteção a investigações criminais”. No sábado 25, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), formalizou um pedido para instalação da CPI. Em nota, o parlamentar afirmou que, em seu pronunciamento após a saída de Moro, Bolsonaro “mais atacou” do que esclareceu os “fatos graves a ele imputados” pelo agora ex-ministro. Sampaio também cita a troca de mensagens, revelada pelo Jornal Nacional, na qual o presidente da República cobrou do ex-juiz federal mudanças na linha de atuação da Polícia Federal.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 52.995 e o total de mortes chega a 3.670. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (24). No último balanço do governo, na quinta-feira, o total de infectados chegava a 49.492 e 3.313 mortes confirmadas. Foram 3.503 novos casos e 357 novas mortes incluídas no boletim da pasta nas últimas 24 horas. Não significa que ocorreram neste prazo, mas sim que foram notificados ao Ministério da Saúde para serem contabilizados no informe diário da pasta. O Ministério da Saúde divulgou que dos 52.995 diagnosticados com Covid-19, 52% (27.655) estão recuperados e 41% (21.670) continuam em acompanhamento, além de 7% (3.670) que morreram.
Foi deflagrada na quinta-feira (23) uma operação da Polícia Federal com o objetivo de combater o desvio de recursos públicos usados no combate ao coronavírus, principalmente por meio de crimes licitatórios, envolvendo a Prefeitura de Aroeiras, na Paraíba. Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão na residência do investigado, em uma empresa e na Prefeitura da cidade. O G1 tentou o contato com a Prefeitura de Aroeiras, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A investigação começou a partir de indícios de irregularidades na aquisição de livros, pela Prefeitura de Aroeiras, com recursos do Fundo Nacional de Saúde, por meio de procedimentos de inexigibilidade de licitação, com a explicação de auxiliar na disseminação de informação e combate à situação de pandemia do coronavírus (Covid-19). Uma das aquisições de livros, feita pela Prefeitura de Aroeiras, ocorreu justamente no período de combate à Covid-19 e sob o pretexto de enfrentamento ao vírus. Está é a primeira operação da PF para apurar possíveis irregularidades envolvendo desvio de dinheiro destinado ao combate do Covid-19. Na última segunda-feira, em uma rede social, o ministro Sergio Moro disse que determinou à Polícia Federal "a abertura de investigações para apurar de forma implacável qualquer desvio de verba federal destinada ao combate do novo coronavírus, em qualquer lugar que isso ocorra”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira (24). O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça. Ao anunciar a demissão, em pronunciamento na manhã desta sexta-feira no Ministério da Justiça, Moro afirmou que disse para Bolsonaro que não se opunha à troca de comando na PF, desde que o presidente lhe apresentasse uma razão para isso. “Presidente, eu não tenho nenhum problema em troca do diretor, mas eu preciso de uma causa, [como, por exemplo], um erro grave”, disse Moro. Moro disse ainda que o problema não é a troca em si, mas o motivo pelo qual Bolsonaro tomou a atitude. Segundo o agora ex-ministro, Bolsonaro quer “colher” informações dentro da PF, como relatórios de inteligência. Moro fez uma comparação da situação com o período em que conduziu os processos da Operação Lava Jato como juiz: “Imaginem se durante a própria Lava Jato, ministro, diretor-geral, presidente, a então presidente Dilma, o ex-presidente, ficassem ligando para o superintendente em Curitiba para colher informações sobre as investigações em andamento?”, questionou. Segundo Moro, a autonomia da Polícia Federal "é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um estado de direito”.
O Corpo de Bombeiros de Campo Grande ainda não recebeu nenhum chamado neste sentido, mas, faz um alerta para as pessoas que carregam o álcool em gel 70% e usam carro para locomoção. Se esquecido no interior do veículo, o risco de acidente com este produto é real, principalmente se armazenado em vasilhames não adequados, pode causar a combustão. “Houve um período da falta deste produto e as pessoas foram se adaptando, pegando um pouquinho aqui, emprestando um pouquinho dali e colocando em garrafas pet, por exemplo. O produto sai de uma embalagem para outra, na maioria das vezes a não adequada para ele. No caso do álcool líquido, que evapora rapidamente, a combustão é mais rápida ainda se for exposto ao sol”, afirmou ao G1 o tenente-coronel Fernando Carminati, do Corpo de Bombeiros. A orientação, segundo ele, é que a pessoa utilize água e sabão como meio de higienização, caso não consiga encontrar o produto para comprar. Já para quem tiver o produto, tanto na forma líquida quanto em gel, deve carregá-lo consigo quando estiver no carro e precisar parar em algum local.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 49.492 e o total de mortes chega a 3.313. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta quinta-feira. No último balanço do governo, na quarta-feira, o total de infectados chegava a 45.757 e 2.906 mortes confirmadas. De acordo com o jornal o Globo, o balanço mostra um aumento de 407 mortes e 3.735 casos em relação ao boletim anterior, de quarta-feira, superando o recorde anterior, de 217 novas mortes e 3.257 novos casos em 17 de abril. Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Nelson Teich, comentou o recorde de mortes em um dia. “A gente não sabe se isso aí representa um esforço de fechar os diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento”, disse. O Ministério da Saúde já informou, em outras ocasiões, que os dados costumam ser maiores após fins de semana ou feriados porque nesse período as equipes locais nos estados trabalham em número reduzido e há um represamento do repasse das informações. Os registros, portanto, ficam acumulados e costumam aparecer nos boletins divulgados nos dias úteis subsequentes.
A Frente Nacional de Prefeitos estuda a criação de um Protocolo Nacional de Orientações para Flexibilização do Isolamento Social – um documento que possa nortear os três níveis de governo na flexibilização das medidas de distanciamento impostas pelo coronavírus. A entidade quer tirar os prefeitos do que chama de “falsa dicotomia” entre emprego e isolamento social. De acordo com a Coluna Radar da Revista Veja, os debates e a construção dessa proposta começar nesta quinta-feira, 23, em uma videoconferência promovida pela entidade com prefeitos de capitais. A ideia é dar subsídios para que os prefeitos de todo o país adotem a flexibilização do isolamento a partir da avaliação técnica – com base na autonomia dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que municípios e estados tomem suas próprias medidas de enfrentamento à pandemia.
O Brasil chegou a 2.575 mortes por Covid-19 nesta segunda-feira. O número de casos confirmados é de 40.581. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na noite da última segunda-feira (20). No último balanço do governo, no domingo, o total de infectados chegava a 38.654 e 2.462 mortes confirmadas. Com isso, o crescimento no número de mortes nas últimas 24 horas foi de 4,5%. De domingo para segunda, foram registrados 1.927 novos casos da doença, um crescimento de 4,9%.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que autoriza o uso da telemedicina enquanto durar a crise do novo coronavírus (Sars-Cov-2). O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16) e já está em vigor. A lei estabelece que por telemedicina deve ser considerado “o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”. Segundo a lei, que já está em vigor, os médicos que optarem pelas consultas à distância devem informar os pacientes sobre todas as limitações da prática. A lei também estabelece que a prestação desse tipo de serviço deve seguir os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, “inclusive em relação à contraprestação financeira, [....] não cabendo ao poder público custear ou pagar por tais atividades quando não for exclusivamente serviço prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS)”.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15). A informação foi divulgada em nota oficial do ministério. De acordo com o G1, a saída de Wanderson ocorre em meio à pandemia de coronavírus. Ele vinha sendo uma das autoridades do ministério que mais participavam de entrevistas e ações da pasta sobre o enfrentamento ao vírus. Wanderson, assim como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é defensor do isolamento social como estratégia de contenção do vírus.
Ermando Armelindo Piveta, de 99 anos, se tornou nesta terça-feira (14) a pessoa mais velha a se recuperar da Covid-19 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Morador do Distrito Federal, ele estava internado no Hospital das Forças Armadas (HFA) desde 6 de abril e recebeu alta na terça. O idoso foi segundo tenente da Força Expedicionária Brasileira e chegou a atuar na 2ª Guerra Mundial. De acordo com o G1, no ano passado, foi reconhecido com a Medalha da Vitória, concedida pelo Ministério da Defesa a combatentes que atuaram no conflito. Segundo familiares, ainda falta um último exame para confirmar que Ermando não está mais infectado com o novo coronavírus. Mas os médicos afirmam que ele já está recuperado. “Agora é ele continuar se recuperando em casa. E a gente continuar vivendo com ele, que é um camarada muito bacana, e continuar tocando a vida. Espero que esse coronavírus passe logo e a gente volte a ter paz no nosso país”, afirmou a filha do veterano, Vivian Piveta, após a alta do pai.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (14) o mais recente balanço sobre a Covid-19. Os principais dados são: 1.532 mortes, eram 1.328 na segunda, aumento de 15%; 25.262 casos confirmados, eram 23.430 na segunda, aumento de 8%; Em 7 dias, total de mortes subiu 91%; 27% das vítimas tinham menos de 60 anos; 27% das vítimas não estavam nos grupos de risco e 14 mil pacientes são considerados recuperados.
Com um aumento de 1.442 casos da Covid-19 nas últimas 24h, o Brasil elevou o número total de ocorrências da doença para 22.169. Já o número de mortes aumentou para 1223, sendo 99 desde a última atualização do boletim oficial. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde no final da tarde do último domingo (12). No sábado (11), havia 1.124 mortes e 20.727 casos confirmados. São 1.442 casos (alta de 7%) e 99 mortes (alta de 9%) a mais, em 24 horas.
O trecho do Km-804, da BR-330, na altura de Jitaúna, cidade do sudoeste da Bahia, foi interditado no sábado (11), por causa de um deslizamento de encosta e quedas de algumas árvores. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há previsão para que o fluxo de veículos seja liberado no local. Por causa da situação, todos os sentidos do trecho precisaram ser bloqueados. No local, foram colocadas sinalizações com algumas orientações. A recomendação da PRF é que os motoristas evitem passar pelo local. Ainda de acordo com a PRF, já foram acionados equipes de serviços de limpeza para retirarem a terra e as árvores da pista.
O total de mortos pelo coronavírus em apenas um dia no Brasil já supera a média diária de mortes em decorrência de acidentes de trânsito, uma das principais causas de mortalidade no país. Entre segunda e terça-feira, o Ministério da Saúde registrou 114 vítimas fatais da Covid-19, o maior número já registrado em 24 horas desde o início na pandemia e praticamente a mesma média diária de falecidos no trânsito no ano passado: 111. De acordo com a Veja, com 40.721 vítimas em 2019, segundo relatório anual da Líder, administradora do seguro DPVAT, as mortes no trânsito são a décima principal causa de mortalidade do Brasil. O ranking é encabeçado pelas vítimas de problemas de saúde como câncer (223.757) e doenças do coração (175.950) e cerebrovasculares (99.904), segundo o Datasus de 2018 – último ano atualizado -, plataforma de dados sobre mortalidade do Ministério da Saúde. O número de mortos registrados nas últimas 24 horas no Brasil pelo coronavírus também equivale à média de mortes por armas de fogo (119) ocorridas no país em 2018, também segundo o Datasus.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 19h50 desta quinta-feira (9), 18.145 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 954 mortes pela Covid-19. O balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de quinta, aponta 17.857 casos confirmados e 941 mortes.
Internado desde há pouco mais de uma semana por conta do novo coronavírus, um homem que vive em situação de rua na cidade de Parintins, interior do Amazonas, fugiu do hospital onde recebia tratamento e permanecia em isolamento. Na fuga, o homem, que não teve a identidade revelada, ainda carregou colado ao corpo os eletrodos utilizados nos procedimentos. De acordo com o G1, ele deixou a unidade hospitalar a pé e em seguida subiu em um mototáxi. Segundo a Coordenação de Vigilância em Saúde da cidade, a fuga foi motivada por um surto de abstinência. Parintins possui cinco casos confirmados da doença e o estado do Amazonas 630.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 19h00 desta quarta-feira (8), 16.170 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 819 mortes pela Covid-19. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde desta quarta-feira (8), aponta 15.927 casos confirmados e 800 mortes.
Em detrimento ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro e à ótica única do mandatário em relação ao uso da cloroquina para o tratamento do novo coronavírus (Covid-19), pesquisadores das principais instituições de ensino, hospitais e laboratórios viram noites atrás de resultados para enfrentar a doença, seja por meio de remédios que se comprovem efetivos ou vacinas para, daqui um bom tempo, propiciar boas notícias à população. Porém, o Ministério da Economia cortou em 23,6% o orçamento para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes, órgão vinculado ao Ministério da Educação voltado à pesquisa, em relação a 2019. De acordo com a Veja, agora, a pasta comandada por Abraham Weintraub pede 450 milhões de reais para produzir estudos de temas que ajudem no combate à doença. Inicialmente estipulado em 2,4 bilhões de reais para 2020, o orçamento para as pesquisas até sofreu um aumento aprovado pelo Congresso Nacional durante o ano passado, de 600 milhões de reais. Com o avanço da pandemia e a necessidade de se investir em pesquisas, contudo, o Ministério da Educação percebeu a necessidade de mais recursos.
A Caixa Econômica Federal (CEF) disponibilizou nesta terça-feira (7) o site e o aplicativo por meio do qual informais, autônomos e MEIs podem solicitar o auxílio emergencial de R$ 600. A Caixa detalha como serão feitos os pagamentos na manhã desta terça. O aplicativo deve ser usado pelos trabalhadores que forem Microempreendedores Individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e contribuintes individuais do INSS. Aqueles que já recebem o Bolsa Família, ou que estão inscritos no Cadastro Único, não precisam se inscrever pelo aplicativo. O pagamento será feito automaticamente.Clique aqui para fazer a inscrição pelo site; Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares Android; Clique aqui para baixar o aplicativo para iOS (celulares Apple). A Caixa também disponibilizou o telefone 111 para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial. Não será possível se inscrever pelo telefone, apenas tirar dúvidas.
O prefeito de Varginha (MG), Antônio Silva (PTB), renunciou ao cargo na manhã desta segunda-feira (6). A renúncia acontece um dia após o prefeito revogar o decreto que permitia a reabertura do comércio da cidade no início desta semana em meio à crise do novo coronavírus. Em sua carta de renúncia direcionada à Câmara de Vereadores, o prefeito alegou razões de foro íntimo. De acordo com o G1, a informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da prefeitura. O prefeito havia retornado de férias na semana passada e já se viu diante da crise do novo coronavírus. Desde o começo da crise, quem comandava as ações na prefeitura era o vice-prefeito, Verdi Lúcio Melo (Avante). Após pressão de empresários, na sexta-feira (3), Antônio Silva emitiu um decreto permitindo a reabertura de parte do comércio da cidade com restrições. Mas neste domingo (5), a decisão de revogar o decreto veio após questionamentos de diversos órgãos como o Ministério Público, a Associação Médica, a comissão de enfrentamento ao Covid-19, o Conselho Municipal de Saúde e a Superintendência Regional de Saúde. Em 2016, Antônio Silva, de 77 anos, foi eleito para o seu 4º mandato em Varginha, com 43,98% dos votos. Antes do mandato 2016-2020, ele já havia governado a cidade entre 2012 e 2016, 1997 e 2000 e 1989 e 1992. A Câmara dos Vereadores deverá se reunir às 14h desta terça-feira (7) para seguir com os procedimentos de posse do vice-prefeito, Verdi Lúcio Melo.
Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira (6) pelo jornal Folha de São Paulo questionou a população sobre as medidas de isolamento impostas pelas autoridades para conter o avanço do coronavírus. Segundo o levantamento 76% dos brasileiros acreditam que o mais importante neste momento é deixar as pessoas em casa. 18% querem acabar com o isolamento, e 6% não sabem. O instituto entrevistou, por telefone, 1.511 pessoas entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro da pesquisa é de três pontos. O levantamento também questionou os entrevistados sobre fechamento de comércio, suspensão de aulas e quanto tempo o isolamento deve durar.
Pesquisa Datafolha revelou que seis em cada 10 brasileiros são contrários a renúncia do presidente da República Jair Bolsonaro em meio à sua atuação no combate à Covid-19. Os dados indicam que 37% desejam que o mandatário brasileiro renuncie. O pedido vem ganhando coro entre os políticos de oposição. O índice dos que não souberam responder foi de 4%. A pesquisa do Datafolha ouviu 1.511 entrevistados e foi feita por telefone entre 1º e 3 de abril. A margem de erro é de três pontos. O levantamento demonstrou que 33% dos entrevistados consideram a maneira como Bolsonaro vem lidando com a crise sanitária como boa ou ótima, 52% creem que ele tem condições de seguir liderando o país. Outros 44% acreditam que Jair Bolsonaro perdeu tais condições, e 4% não souberam responder.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 11.130, e o total de mortes chegou a 486. Os dados foram divulgados neste domingo (05) pelo Ministério da Saúde. A taxa de letalidade no país é de 4,4%. No balanço de sábado, o total de infectados era de 10.278, e os mortos eram 433. De acordo com o jornal o Globo, de um dia para o outro, a quantidade de contaminados subiu 8,2% — 852 novos casos — e mais 54 óbitos foram registrados. Dois estados (Acre e Tocantins) permanecem sem mortes provocadas pela infecção viral.