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77% dos brasileiros consideram país muito burocrático, diz pesquisa Foto: Reprodução

De acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Burocracia, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, 77% dos entrevistados consideram o Brasil um país muito burocrático ou burocrático e 62% dizem que a redução da burocracia deve ser uma das prioridades do governo. De acordo com a Agência Brasil, o levantamento foi feito com 2.002 pessoas em 142 municípios. Os brasileiros acreditam que o excesso de burocracia aumenta os gastos públicos, estimula a corrupção e a informalidade e é um dos principais entraves ao crescimento econômico.

Brasil deve triplicar investimento para garantir ensino de qualidade Foto: Reprodução

De acordo com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede que reúne mais de 200 organizações, o Brasil terá que aumentar em até três vezes o valor investido por aluno na rede pública para garantir uma educação com padrões mínimos de qualidade - esse cálculo significa R$ 37 bilhões a mais no sistema educacional público, que engloba 40,7 milhões de matrículas. Segundo a pesquisa, a etapa educacional que mais necessita de investimentos é a creche, que atende a crianças de até 3 anos de idade. O valor ideal seria R$ 10 mil por aluno para o atendimento em tempo integral. Atualmente, segundo os dados divulgados pela Campanha, são gastos R$ 3,3 mil, com base nos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). O investimento calculado pela Campanha corresponde ao Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), instrumento criado pela própria organização e incorporado ao Plano Nacional de Educação (PNE). O CAQi define quanto cada aluno precisa para ter acesso a uma educação com um padrão mínimo de qualidade. A implantação do Custo Aluno Qualidade (CAQ), para o período posterior à fase inicial, faz parte das estratégias para alcançar o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2024. Pela lei, o CAQi deve ser implementado em até dois anos de vigência da lei, no final de junho de 2016. A tabela divulgada pela Campanha atualiza os valores para todas as etapas de ensino. Entre as matrículas em tempo integral, na pré-escola, o valor por aluno deveria ser R$ 5 mil, contra os atuais R$ 3,3 mil; no ensino fundamental e no médio, R$ 4,8 mil, contra R$ 3,3 mil atuais. A educação indígena e quilombola deveria subir dos atuais R$ 3,1 mil para R$ 6,1 mil por estudante.

77% dos jovens entre 10 e 17 anos têm acesso a web Foto: Reprodução

De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 20,5 milhões de jovens brasileiros entre 10 e 17 anos acessam a rede mundial de computadores, ou seja, 77% deste público. 15% das 2.105 crianças e adolescentes entrevistadas pela pesquisa, em todo o Brasil, disseram que já foram tratadas de forma ofensiva ou foram chateadas por alguém na internet. Além disso, 21% dos participantes (entre 11 e 17 anos) falaram que já visualizaram mensagens de ódio contra alguém ou um grupo de pessoas. Por conta disso, os pais acabam tendo a internet como um ambiente hostil a este público. Com a intenção de mudar isso, foi lançado pelo Unicef nesta terça a campanha "Internet sem Vacilo", com apoio do Google e Safernet. A ideia é desmistificar que a solução é afastar os jovens da internet. O objetivo da campanha é mostrar que os jovens podem acessar a internet sem riscos, desde que eles estejam bem orientados. Para isso, o Unicef montou um guia de orientação com cinco temas: cyberbullying (humilhação, ofensa e ameaça por meio da internet); privacidade; relacionamento online; intolerância e preconceito; e busca por informação em sites confiáveis. O material estará disponível no site da campanha, que também conta com um quiz, onde os internautas podem verificar se navegam de forma segura.

Paraná: Pai é morto por filho de 3 anos com tiro acidental de espingarda Foto: Reprodução

No Paraná, um homem de 40 anos foi morto pelo próprio filho de três anos com um tiro acidental de espingarda. A vítima, Aguinaldo Nogueira da Rosa, foi atingido no rosto por um tiro de espingarda calibre 44. Segundo o Correio 24 Horas, o paranaense estava comendo quando a criança apareceu com a arma na mão e, brincando, atirou nele. A polícia informou que a arma foi encontrada pelo menino em um almoxarifado de um lava carros da família, que fica ao lado da residência deles. Aguinaldo chegou a ser socorrido para um hospital da cidade, mas morreu após dar entrada na instituição. A mãe da criança ainda será ouvida pela polícia.

De acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian, a inadimplência das empresas encerrou o primeiro semestre de 2015 com alta de 12,9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior - a alta foi a maior desde 2012, quando o índice registrou elevação de 16,5%. Em junho, o indicador teve leve alta de 0,1% em relação a maio. Na comparação com junho de 2014, houve crescimento de 19,2%. Segundo os economistas da Serasa, a elevação da inadimplência tem relação com o cenário de deterioração da atividade econômica, que continua impactando negativamente a inadimplência das empresas. As dívidas não bancárias foram as que mais pesaram para a alta do índice, com crescimento de 4,8%. A inadimplência com os bancos subiu 1,3%. Já os cheques sem fundos e os títulos protestados caíram 8,8% e 2,4%, respectivamente. O valor médio dos cheques sem fundos teve crescimento de 10,4% no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou alta de 11,7% e 0,7%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 17,1%.

Tratamento revolucionário será oferecido a pacientes com hepatite C na rede pública Foto: Reprodução

De acordo com o Ministério da Saúde, os pacientes com hepatite C da rede pública contarão com tratamento mais moderno, que cura 90% dos casos da doença. Os medicamentos usados atualmente chegam no máximo a 47% de chance de cura. A expectativa do governo é tratar 30 mil pessoas em um ano. Os novos remédios apresentam menos efeitos colaterais e custam menos aos cofres públicos. O tratamento atual custa U$24 mil por paciente. Agora, as combinações feitas a com daclastavir, simeprevir e sofosbuvir custam U$9,6 mil por paciente. Os Estados Unidos adotaram os três remédios há um ano. O novo protocolo clínico facilita também o diagnóstico da doença para o início do tratamento. Antes, para o paciente começar a se tratar, era necessário passar por uma biópsia, exame invasivo que não é feito em todo lugar. No Brasil, ao todo, 120 mil casos da doença foram confirmados desde que surgiu o diagnóstico, em 1993. Mais de 100 mil pessoas fazem tratamento pelo Sistema Único de Saúde. A estimativa do Ministério da Saúde é que 1,4 milhão de pessoas estão infectadas, mas, como a doença não apresenta sintomas, a maioria não sabe.

OMS informa que Brasil ainda está entre os 10 países em que população mais bebe álcool Foto: Reprodução

De acordo com informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), os brasileiros bebem, em média, 8,7 litros de álcool puro por ano - embora a quantidade seja menor do que a registrada em anos anteriores, ainda é uma das maiores das Américas e supera a média mundial. Baseada em dados compilados entre 2008 e 2010, a medição coloca o Brasil na nona posição entre os países com maior média de consumo alcoólico. Foram pesquisados 35 países no continente. Nos três anos anteriores, a população do Brasil consumiu 9,8 litros de álcool, ocupando o terceiro lugar no continente.

Brasil está em primeiro lugar no ranking latino americano da pechincha Foto: Reprodução

De acordo com o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, a pesquisa sobre o jeito latino americano de enfrentar as dificuldades econômicas surgiu quando ele quis entender a crise pela lógica das pessoas e não pela lógica dos economistas. A pesquisa do Data Popular foi feita com 2.600 latino americanos em 5 países e em mais de 170 cidades. Segundo o presidente do Data Folha, existem duas formas que os brasileiros utilizam para enfrentar essa crise econômica. "De um lado economizando e de outro lado conseguindo uma renda extra", disse. Renato Meirelles também traz um dado importante sobre a pechincha. "O Brasil lidera o ranking latino americano da pechincha. A gente viu que o brasileiro na prática está tendo menos vergonha de pedir desconto", esclarece. Segundo ele, todas as classes econômicas, do mais rico ao mais pobre, têm o hábito de fazer pechincha. A diferença, conforme explicou Meirelles, é que a classe A tem vergonha de falar que comprou com pechincha, mas na classe C e D é ao contrário, porque tem orgulho da pechincha e vergonha de pagar caro.

Brasil atingiu metas de redução de pobreza da ONU Foto: Reprodução

De acordo com a especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, Renata Rubian, o Brasil conseguiu atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, ODMs, em relação à pobreza e à fome. Em Nova York, Rubian disse em entrevista à Rádio ONU que o país buscou metas bem mais ambiciosas do que as determinadas pelas ODMs. "Por exemplo, a meta de redução da pobreza no Brasil não é de 50%, a meta de redução do Brasil que o governo adotou é de reduzir a 25% a incidência da pobreza extrema. A meta de redução da fome no Brasil também não é de redução de incidência de 50%. É uma meta de erradicação da fome". No geral, a especialista do Pnud afirmou que o mundo conseguiu reduzir a taxa de pobreza de 36% em 1990, para 15% atualmente. Segundo ela, os grupos mais afetados pela pobreza extrema são as mulheres, os idosos, as pessoas com deficiências e as minorias étnicas. "O que a gente vê é que o Brasil já atingiu a meta internacional de redução da pobreza extrema, de US$ 1,25 (por dia de trabalho). Mas existem vários desafios que são as regiões do nordeste, as regiões do norte, onde a incidência de pobreza extrema ainda é um problema agudo e crônico", destacou ela.

Segunda-feira (3) tem início as inscrições para o Fies

Serão abertas na próxima segunda-feira (03) as inscrições para o processo seletivo da segunda edição de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os candidatos terão até a quinta-feira (6) para fazer a inscrição através da internet. O cronograma e as regras desta edição do Fies estão em edital publicado na edição de hoje (27) do Diário Oficial da União. O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 10 de agosto, em chamada única. Os estudantes pré-selecionados deverão concluir a inscrição na internet e completar o processo junto à instituição de ensino e à instituição financeira. Quem não for pré-selecionado passa a integrar a lista de espera. Nesta edição serão ofertadas 61,5 mil vagas com prioridade para os cursos das áreas de engenharia, saúde e a formação de professores e para as regiões Norte, Nordeste e Cento-Oeste, excluído o Distrito Federal.

Após aplicar hidrogel no pênis, jovem de 18 anos morre em Ribeirão Preto Foto: Reprodução

Um jovem de 18 anos sofreu uma parada respiratória e morreu após realizar uma aplicação de hidrogel no pênis. O caso aconteceu na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A polícia civil está apurando as circunstâncias da morte do rapaz. A vítima chegou a ser socorrida no Hospital das Clínicas da cidade, mas faleceu quatro horas depois. O hidrogel é uma substância que tem sido utilizada para aumentar e preencher o volume corporal, principalmente nas coxas e nádegas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libera o uso limitado da substância, mas a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica tem restrições ao produto. O hidrogel é vendido como modelador para o corpo e o uso estético muitas vezes é feito de forma clandestina, o que aumenta o risco de efeitos colaterais. De acordo com o Estadão, o jovem já chegou em estado grave na Unidade de Emergência e com quadro de insuficiência respiratória aguda.

Pan: Brasil garante 3º lugar no quadro geral de medalhas Foto: Danilo Verpa/Folhapress

O Brasil encerrou a participação nos jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá) em terceiro lugar, mesma colocação das últimas duas edições do evento em Guadalajara (2011) e Rio de Janeiro (2007). O número total é igual à edição do México, quando também 141 medalhas foram conquistadas (sendo 48 de ouro), e menor do que no Rio, quando subiu 157 vezes no pódio (com 52 ouros). O Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, primeiro lugar com 103 medalhas de ouro; e do Canadá, em segundo com 78 de ouro. A posição brasileira foi confirmada apenas no último fim de semana de competições. Logo no início da manhã de sábado (25), a vitória de Cuba na Maratona levou o país a encostar no Brasil no quadro de medalhas, com apenas três de ouro a menos. Mas o desempenho esperado do Brasil nos jogos coletivos, e também as vitórias em modalidades individuais, mantiveram Cuba afastada. O país finalizou na quarta posição. Nos dois últimos dias de jogos, o ouro saiu para o basquete masculino, boliche individual masculino, futebol feminino, handebol masculino, caratê feminino (68kg) e tênis de mesa individual masculino. Já as equipes de voleibol feminino e masculino ganharam medalha de prata, com Brasil perdendo para os Estados Unidos no feminino no sábado (25), e perdendo para a Argentina no masculino no domingo (26). As informações são da Agência Brasil.

Mega-Sena acumula e prêmio pode ir a R$ 46 milhões

Mais uma vez ninguém acertou as seis dezenas sorteadas neste sábado no concurso 1.726 da Mega-Sena, realizado em Lontras (SC). De acordo com o Globo, sem um ganhador, a expectativa é que o próximo sorteio do concurso, programado para o dia 29, tenha um prêmio de R$ 46 milhões. Os números sorteados foram: 03-10-42-49-54-57. Cento e 11 apostas acertaram cinco números, e cada bilhete vai faturar R$ 34.383,16. Outras 7.581 pessoas acertaram quatro dezenas, e cada uma vai receber R$ 719,19.

Participação de pessoas com deficiência no mercado cresce 20% Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência completou 24 anos. A medida estabelece que empresas com mais de 100 empregados devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência. A lei contribuiu para ampliar a participação dos deficientes no mercado de trabalho, mas ainda é pequeno o percentual de contratações por empresas que não são obrigadas a cumprir a lei, de acordo com a auditora fiscal do trabalho, Fernanda Maria Pessoa di Cavalcanti. “Se analisarmos os dados da Rais [Relação Anual de Informações Sociais] de 2013, 92% das pessoas com deficiência estão no mercado de trabalho por conta da Lei de Cotas porque estão em empresas com 100 ou mais empregados, que são obrigados a contratar”, disse a auditora. Os dados do Ministério do Trabalho apontam que nos últimos cinco anos houve aumento de 20% na participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Segundo os dados da última Rais, em 2013, foram criados 27,5 mil empregos para pessoas com deficiência. Com o resultado, chegou a 357,8 mil o número vagas ocupadas. Os homens representam 64,84% dos empregados e as mulheres ocupam 35,16% das vagas. Na avaliação da auditora fiscal do Ministério do Trabalho, falta na sociedade o respeito ao direito das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Fernanda Pessoa sugere que para ampliar a inserção dos deficientes no mercado de trabalho é necessária à conscientização da sociedade por meio da educação e se um sistema público de oferta e vagas para os deficientes como o modelo atual do Sistema Nacional de Emprego (Sine), do Ministério do Trabalho. As informações são da Agência Brasil.

Cirurgias de catarata podem ser substituídas por novo colírio Foto: Getty Images

O tratamento da catarata pode ser revolucionado através de um colírio desenvolvido nos Estados Unidos. Cientistas descobriram uma substância que tem a capacidade de "desembaçar" o cristalino. Informações preliminares apontam que o medicamento pode estar disponível em farmácias em até cinco anos. Testado em cães e coelhos idosos, o composto "lanosterol" levou a uma melhora considerável na visão dos animais. Os pesquisadores têm a teoria de que a produção natural do lanosterol fica comprometida com o envelhecimento, o que faz com que o cristalino fique "sujo". O colírio substituiria essa substância natural de "limpeza”. Os cientistas esperam que os primeiros testes em seres humanos sejam realizados nos próximos dois anos.

Jornal inglês compara situação política do Brasil a filme de terror Foto: AFP

O diário Financial Times, da Grã-Bretanha, analisou a atual situação política brasileira. O jornal fez duras críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), comparando o país a um “filme de terror sem fim”. Para o diário, a “incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia” do país. Com o título “Recessão e corrupção: a podridão crescente no Brasil”, o jornal atribui a crise enfrentada pela presidente aos escândalos de corrupção na Petrobras. Sobre as medidas do ajuste fiscal, a publicação afirma que elas “demoliram os índices de aprovação de Rousseff para os níveis mais baixos da história” e que “isso enfraqueceu ainda mais seu controle sobre os parceiros da coalizão”. O jornal diz que, embora poucos acreditem que Dilma seja corrupta, as acusações envolvendo o financiamento da campanha de 2014 e as pedaladas fiscais podem ser suficientes para o impeachment.

Passa de 6,5% ao ano juros do financiamento estudantil

Os novos financiamentos pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) estão mais caros. O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou o reajuste das taxas de juros dos novos contratos de 3,4% para 6,5% ao ano. O aumento vale apenas para os 61,5 mil contratos previstos para o segundo semestre deste ano. Quem já é beneficiado pelo programa e precisa renovar os financiamentos continuará pagando as taxas atuais, porque os contratos em vigor não podem ser alterados por apenas uma das partes. Segundo o Ministério da Fazenda, o aumento da taxa é necessário para garantir a viabilidade do programa, ao reduzir os gastos com subsídios. A pasta ressaltou que os juros continuam atrativos e abaixo dos financiamentos de mercado.

Desemprego chega a 6,9% em junho e é o maior para o mês desde 2010 Foto: Reprodução

O desemprego em junho alcançou 6,9%, ficando praticamente estável em relação à taxa de 6,7% de maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, junho registra a maior taxa de desemprego para o mês desde 2010, quando o índice chegou a 7%, como mostra a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada hoje (23). De acordo com a Agência Brasil, em junho deste ano, havia 1,7 milhão de pessoas desocupadas, resultado estável em relação a maio. No entanto, a pesquisa mostra aumento de 44,9% (mais 522 mil pessoas) no percentual de pessoas desocupadas em relação a junho de 2014. Já a população ocupada em junho era 22,8 milhões, também estável em comparação a maio, indicando porém recuo de 1,3% (ou menos 298 mil pessoas) na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo o IBGE, em junho, a população não economicamente ativa manteve-se em 19,3 milhões de pessoas, o que indica estabilidade em comparação a maio. População não economicamente ativa é um conceito elaborado para designar a população que não está inserida no mercado de trabalho ou que não está procurando exercer algum tipo de atividade remunerada. Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável no mês, mas recuou 2% (menos 240 mil pessoas) em relação a junho de 2014. A pesquisa do IBGE indica que o rendimento médio real habitual do trabalhador subiu 0,8% de maio para junho, ficando em R$ 2.149,10. Mas recuou 2,9% em relação a junho do ano passado. Já a massa de rendimento médio real habitual ficou estável de maio para junho: alcançou R$ 49,5 bilhões. A massa de rendimento caiu, no entanto, 4,3% em relação a junho de 2014.

Brasil terá ações pela igualdade racial para os próximos dez anos Foto: Agência Brasil

O Brasil terá um plano de ações para promover a igualdade racial pelos próximos dez anos, anunciou a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Nilma Lino Gomes. As ações estarão divididas em três eixos - reconhecimento, justiça e desenvolvimento - e deverão começar a ser discutidas com os movimentos sociais em novembro, mês da Consciência Negra. O plano faz parte da Década Internacional de Afrodescendentes, que se estende até 2024. A década consta na Resolução 68/237 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, os negros são, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, mais da metade da população - 52,9% – soma daqueles que se declaram pretos e pardos. Apesar disso, os dados de educação, equiparação salarial e violência - que mostra jovens negros como as principais vítimas - mostram que ainda há desigualdade racial no Brasil. Além de um plano próprio, o Brasil terá que cumprir metas globais que estão sendo discutidas no âmbito da ONU e deverão ser definidas nos próximos meses.

O governo federal anunciou, para este ano, uma contração de 1,49% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos no país), maior do que a prevista anteriormente, de 1,2%, e também elevou a previsão da inflação para 2015, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 9%, também superior à projeção de alta de 8,26% feita antes. As mudanças estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado ontem (22) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Publicado a cada dois meses, o documento traz atualização das previsões de arrecadação, gastos e metas do governo, além de revisão das projeções para os principais indicadores econômicos. De acordo com a Agência Brasil, a projeção do mercado financeiro para o PIB é uma retração ainda mais acentuada, de 1,7%. Para a inflação, investidores e analistas esperam alta de 9,15%. As informações estão no boletim Focus divulgado na segunda-feira (20). O Focus é uma pesquisa semanal feita pelo Banco Central junto às instituições financeiras do país.

Regras para proteção ao emprego entram em vigor Foto: Reprodução

As regras estabelecidas pelo governo, que visam proteger o emprego, foram publicadas hoje (22) no Diário Oficial da União. O texto traz uma portaria do Ministério do Trabalho e Emprego e duas resoluções do Comitê do Programa de Proteção ao Emprego (PPE).  Criado por medida provisória no último dia 6, o PPE permite a redução temporária da jornada de trabalho, com diminuição em até 30% do salário: o governo arcará com 15% da redução salarial, usando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A complementação é limitada a R$ 900,84, valor que cobre 65% do maior benefício do seguro-desemprego. O maior benefício do seguro-desemprego é R$ 1.385,91.  Segundo o governo, o programa vai gerar economia de recursos que seriam gastos caso os empregados fossem demitidos. O governo trabalha com uma referência inicial de R$ 100 milhões a serem utilizados no programa, provenientes do FAT, mas os recursos serão adequados à medida que houver adesão ao programa. Com a publicação, os textos já estão em vigor e as empresas podem aderir ao programa. As informações são da Agência Brasil.

Nos seis primeiros meses do ano cheques devolvidos somam 2,19% Foto: Reprodução

De acordo com informações do Serasa Experian, os cheques devolvidos entre janeiro e junho somaram 2,19% em relação ao total emitido - o pior resultado ocorreu no primeiro semestre de 2009, um ano após a crise econômica de 2008, quando o percentual ficou em 2,3%. Para os economistas da Serasa Experian, a alta semestral “deve-se principalmente aos reflexos do aumento do desemprego, da inflação e das taxas de juros na capacidade de pagamento dos consumidores”. Na avaliação mensal, o indicador registrou 2,02% de cheques sem fundos. A taxa é menor que a verificada em maio (2,29%). Em relação a junho de 2014, no entanto, o percentual foi 1,92%. Para o cálculo do indicador, a empresa de consultoria considera apenas os cheques rejeitados pela segunda vez.

Santa Catarina: Bebê poderá ter pai, duas mães e seis avós na certidão de nascimento Foto: Reprodução

Segundo uma liminar da Justiça de Florianópolis, um bebê que está para nascer em Santa Catarina terá direito ao registro na certidão de nascimento do nome do pai, de duas mães e dos seis avós. A ação leva em consideração “as novas formas de composição da família na sociedade atual”. De acordo com a sentença, duas mulheres casadas buscaram um parceiro para ser o pai da criança que desejavam. Consensualmente estabeleceu-se relação que, progressivamente, envolveu a todos. Então houve o pedido judicial para que essa formação multiparental seja reconhecida. Para o juiz Flávio André Paz de Brum, titular da 2ª Vara da Família da capital, “a ausência de lei para regência de novos - e cada vez mais ocorrentes - fatos sociais decorrentes das instituições familiares não é indicador necessário de impossibilidade jurídica do pedido”. Ele reforçou o entendimento no artigo 4º da Lei de Introdução ao Código Civil, que diz que “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”. O juiz encerrou a sentença afirmando que “o caráter biológico (não é) o critério exclusivo na formação de vínculo familiar”. As informações são do G1.

OMS estima que Brasil deverá ter 75 milhões de crianças acima do peso até 2025 Foto: Reprodução

De acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o ano de 2025, o Brasil deverá ter 75 milhões de crianças com sobrepeso e obesidade. O número espelha os resultados de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, que mostra que uma em cada três crianças entre cinco e nove anos de idade está acima do peso recomendado pela OMS. Os dados revelam ainda que os índices de sobrepeso em meninos chegam a 16,6%, enquanto nas meninas somam 11,8%. Um dos fatores que leva a obesidade entre crianças e adolescentes é o consumo de fast-food. 

Avaliação positiva do governo Dilma cai para 7,7% em julho Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

De acordo com a 128ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), a avaliação positiva do governo Dilma Rousseff caiu para 7,7% - a avaliação negativa passou de 64,8%, em março, para 70,9% no levantamento realizado entre os dias 12 e 16 de julho. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios. A última pesquisa, divulgada em março, mostrou que 10,8% das pessoas ouvidas consideraram positiva a avaliação do governo. Com o atual resultado, o governo teve a menor avaliação positiva registrada pela pesquisa desde outubro de 1999, quando o desempenho do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por 8% das pessoas. Durante a campanha eleitoral, 41% dos entrevistados consideraram o governo de Dilma positivo e 23,5% consideraram negativo. No levantamento feito nos dias 27 e 28 de setembro do ano passado, 35% das mais de 2 mil pessoas ouvidas avaliaram a administração como regular e 0,5% dos entrevistados não souberam ou não responderam no período pré-eleitoral. 

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