Achei Sudoeste
Achei Sudoeste
Brasil
fechar

Por apoio, governo acelera pagamento de emendas a deputados Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo

Em meio às dificuldades para a formação de uma base capaz de dar sustentação às pautas do governo no Congresso, o Executivo acelerou o ritmo de pagamento das emendas parlamentares. Em janeiro, foram desembolsados R$ 85,9 milhões. Já em abril, até o dia 21, R$ 426 milhões saíram dos cofres da União. No total, o governo já pagou R$ 942,5 milhões em emendas parlamentares este ano. Em comparação ao mesmo período de anos anteriores, a quantia só é inferior à de 2018, quando houve R$ 2,5 bilhões em pagamentos. Como era ano eleitoral, a lei obriga a concentração de desembolsos no primeiro semestre. De acordo com o jornal O Globo, em 2017, entre janeiro e abril, a União pagou R$ 531,5 milhões em emendas. A liberação foi impulsionada a partir de maio, em uma estratégia do governo para barrar na Câmara o pedido da Procuradoria-Geral da República para processar o então presidente Michel Temer pelo crime de corrupção. A denúncia foi derivada da delação premiada dos executivos da JBS. Em 2016, no mesmo intervalo, foram pagos apenas R$ 83,8 milhões. Já em 2015, não houve desembolso nos primeiros quatro meses do ano. As emendas parlamentares individuais são de pagamento obrigatório, mas também estão sujeitas a contingenciamentos do Orçamento, e o ritmo de desembolso é controlado pelo governo. Um projeto de lei pretende estender a regra da obrigatoriedade às emendas feitas pelas bancadas estaduais. No recorte partidário, levando-se em consideração os parlamentares que estão no exercício do mandato, o volume de pagamentos segue a lógica dos tamanhos de bancada da legislatura passada, com PT, MDB e PP à frente. O PSL, por ter sido um partido nanico até a última eleição, não é um dos maiores beneficiados com emendas — há outras 16 legendas com mais recursos liberados.

Lula: ‘Fico preso 100 anos, mas não troco dignidade por liberdade’ Foto: Reprodução/TV Folha

Preso em Curitiba desde abril de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta sexta-feira, 26, uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e ao portal do jornal El País. Depois do julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que confirmou sua condenação no caso do tríplex do Guarujá por unanimidade, mas reduziu sua pena e abriu possibilidade de progressão ao regime semiaberto em setembro, Lula disse que só deixará a prisão se for inocentado. “Eu ficarei preso 100 anos, mas não trocarei minha dignidade pela minha liberdade”, declarou o petista. “Você pensa que eu não gostaria de estar em casa? Adoraria estar em casa com minha mulher, com meus filhos, meus netos, com meus companheiros, mas não faço nenhuma questão. Eu quero sair daqui com a cabeça erguida como eu entrei, inocente”, declarou o petista, que disse ter ido para a prisão com “muita tranquilidade”. Indagado sobre se teme passar o resto da vida preso, o ex-presidente respondeu que “não tem problema”. “Tenho certeza que eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, tenho certeza que o [procurador Deltan] Dallagnol não dorme e o [ex-juiz Sergio] Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 que nem leram a sentença fizeram um acordo lá era melhor que só um tivesse lido e falado ‘olha, todo mundo vota igual’”, criticou. Lula disse que, antes de ser condenado em segunda instância na Lava Jato e ter a prisão decretada, aliados o incentivaram a deixar o Brasil ou pedir asilo a uma embaixada estrangeira, possibilidades que rechaçou. “Eu tomei como decisão que meu lugar é aqui [no Brasil]. Tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, desmascarar o Dallagnol e a sua turma e aqueles que me condenaram, que eu ficarei preso cem anos, mas não trocarei minha dignidade pela minha liberdade. Quero provar a farsa montada”, disse.

Papagaio avisa traficantes chegada da polícia e é apreendido Foto: Reprodução/G1

Um papagaio foi apreendido pela Policia Militar de Teresina em uma casa que funcionaria como ponto para venda de drogas. Segundo os policiais que atuaram na operação, ao chegarem o pássaro avisou os donos quando a PM chegou, berrando: “Mamãe, Polícia!”. De acordo com o major Mello, do 17º Batalhão de Polícia Militar, o animal deixou os policiais espantados: “Ele deve ter sido treinado para isso. Começou a gritar assim que os policiais se aproximaram”. O animal foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina. A dona do papagaio é uma mulher conhecida como "Índia", que foi presa duas vezes por tráfico de drogas. “Atualmente, ela está acamada porque sofreu um acidente. Então quem estava despachando era o marido dela”, revelou o major Mello. De acordo com o G1, o papagaio será encaminhado pelos policiais do Batalhão de Polícia Ambiental para o Zoobotânico de Teresina.

IBGE: Em 2 anos, 10,2 milhões passaram a trabalhar sem ganhar Foto: Joalline Nascimento/G1

Enquanto o mercado de trabalho no Brasil segue deteriorado, com queda do emprego formal e aumento expressivo da informalidade, cresce o número de pessoas dedicadas ao trabalho não remunerado no país, sobretudo aquele relacionado às atividades domésticas. É o que revela uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, o instituto investiga quatro formas de trabalho que, se fossem remuneradas, poderiam agregar valor ao Produto Interno Bruto (PIB) do país.  Segundo a pesquisa, em 2018 148,8 milhões de brasileiros realizavam pelo menos um tipo de trabalho não remunerado, 10,2 milhões a mais que em 2016, quando esse número era de 138,6 milhões – um aumento de 7,35% no período.

Jair Bolsonaro não decretou o fim do exame da OAB para advogados Foto: Marcos Corrêa/PR

Tem sido compartilhada nos últimos dias nas redes sociais uma notícia falsa segundo a qual o Ministério da Economia do governo Bolsonaro baixou um decreto que acabou com o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), necessário ao exercício da advocacia no país. Publicada em um blog que se diz especializado em Direito, o “Direto ao Direito”, a lorota distorce e inventa informações sobre o Decreto 9.745/2019, editado no último dia 8 de abril e que dispõe sobre a estrutura da pasta comandada por Paulo Guedes. De acordo com a Veja, a fake news afirma que o decreto contém um artigo que define “regulação profissional” como uma das atribuições do Ministério da Economia. A partir daí, mesmo sem qualquer citação à OAB no decreto ou maiores explicações sobre o objeto da tal “regulação”, a “notícia” conclui que o governo “é quem vai regular todas as profissões do país” e tomará o lugar da OAB e de outras entidades, como os conselhos regionais de Medicina, de Engenharia, de Psicologia e de Farmácia. “Agora restam serem transformados em meros sindicatos onde a filiação não será mais obrigatória como condição para se atuar profissionalmente, nem eles mais podendo aplicar a pena de exclusão, que tinha como consequência o impedimento do exercício da profissão”, diz a mentira. Ainda segundo a notícia falsa, o presidente Jair Bolsonaro vai regulamentar o decreto e criar uma secretaria específica para expedir uma tal “habilitação dos profissionais”, “sem a devida necessidade dos Conselhos expedirem suas carteiras funcionais”. O autor da lorota diz até ter sido “informado” de que a regulamentação “está prevista até o dia 15 de maio”.

Comissão aprova bagagem de até 23 kg em voos Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Uma comissão mista do Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (25) relatório sobre a medida provisória que autoriza a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. O relatório, elaborado pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA) também retira a cobrança por bagagem e obriga as companhias aéreas a transportarem malas de até 23 quilos em voos domésticos. A medida provisória foi editada em dezembro do ano passado, pelo então presidente Michel Temer. Por se tratar de uma MP, o texto tem força de lei desde que foi publicado, mas precisa ser aprovado pelo Congresso; caso contrário, perderá a validade. A proposta ainda passará por votações na Câmara e no Senado antes de virar lei. A proibição de cobrança por bagagens de até 23kg não estava no texto original da medida provisória, mas foi incluída por Rocha no relatório. O texto aprovado nesta quinta inclui a previsão.

Jair Bolsonaro assina o fim do horário de verão no país Foto: Reprodução/NBR

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (25) o decreto que revoga o horário de verão. A assinatura ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto. Bolsonaro já havia anunciado no início do mês, em uma rede social, a decisão de acabar com o horário de verão neste ano. Durante o horário de verão, parte dos estados brasileiros adiantava o relógio em uma hora. No início do mês, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou que o Ministério de Minas e Energia fez uma pesquisa segundo a qual 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão. De acordo com a pasta, por outro lado, o Brasil economizou pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010 por adotar o horário de verão.

Embriagado, motorista com bebê dorme ao volante e sobe calçada Foto: TV Centro América

Um motorista embriagado foi preso na madrugada desta quinta-feira (25) depois que foi flagrado fazendo zigue-zague pela Avenida Senador Filinto Müller, em Cuiabá. De acordo com a Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) da Polícia Militar, o motorista, de 37 anos, adormeceu ao volante, subiu na calçada e dormiu no veículo. A polícia encontrou um recém-nascido, filho do suspeito, em uma cadeirinha no banco do passageiro, ao lado do motorista. Segundo a Polícia Militar, os policiais estavam logo atrás do carro do suspeito e perceberam que ele andava em zigue-zague. Testemunhas chamaram a polícia depois que ele subiu no meio-fio da avenida e foi encontrado adormecido ao volante. O condutor, o bebê e o veículo foram levados à Central de Flagrantes de Cuiabá. A mãe da criança e familiares foram chamados para resgatar o recém-nascido. De acordo com o G1, na delegacia, o suspeito chorou e pediu desculpas sobre o ocorrido. Ele será ouvido pela Polícia Civil. Nem o motorista ou o bebê tiveram ferimentos.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 24, a atualização da tabela mínima do frete, com reajuste médio de 4,13%. Por lei, os valores devem ser atualizados sempre que o preço do óleo diesel tenha oscilação superior a 10%. Desde a última mudança na tabela, em janeiro, o diesel oscilou 10,69%.  O piso mínimo do frete entrou em vigor no ano passado, como parte do acordo entre o governo e os caminhoneiros visando o fim da greve da categoria. Apesar disso, os motoristas reclamam da falta de fiscalização do mecanismo pelo órgão. Em nota, a ANTT informou que “vem intensificando as fiscalizações em seus postos de pesagem com foco na aplicação da tabela de frete”. Além disso, reiterou que os valores são previamente definidos para cada tipo de autuação, e podem variar no tipo de enquadramento e no valor, entre 550 reais e 10.500 reais.  Nas últimas semanas, o assunto voltou a chamar atenção. No dia 12 de abril a Petrobras anunciou um reajuste de 5,7% no preço do óleo diesel, mas mudou de ideia horas depois, após intervenção do presidente Jair Bolsonaro. Quatro dias depois, o governo federal anunciou um pacote de medidas para atender o setor de transporte de cargas. Entre elas, liberou 500 milhões de reais para uma linha de crédito voltada aos caminhoneiros via BNDES.  A medida, porém, não agradou aos caminhoneiros, que começaram a articular uma nova paralisação em todo o país. A categoria pleiteava maior fiscalização da tabela mínima do frete. No dia 17, a estatal voltou a anunciar um aumento no valor do diesel, desta vez um reajuste de 4,8%, que equivale ao aumento de R$ 0,10 no preço do litro do diesel. A notícia dividiu a categoria. No entanto, depois de novas negociações com o governo, os motoristas desistiram da greve, em troca da promessa da criação de mecanismos mais eficazes para a fiscalização da tabela mínima do frete.

Chega a 233 número de mortos identificados após tragédia com barragem em Brumadinho Foto: Divulgação/Ibama

Subiu para 233 o número de mortos identificados no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 37 pessoas ainda são procuradas pelos bombeiros e dois nomes foram retirados da lista de desaparecidos, nesta quarta-feira (24), a pedido da Polícia Civil. No dia 25 de janeiro deste ano, a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, matando dezenas de pessoas e contaminando o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco. Os rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora, incluindo o refeitório, onde muitos trabalhadores almoçavam na hora do rompimento. A usina ITM de beneficiamento também foi atingida, assim como vagões de trens e veículos que estavam na empresa. Após varrer a mineradora, a lama atingiu comunidades de Brumadinho destruindo casas, inclusive uma pousada, a atingindo propriedades rurais. No 90º dia de buscas, o Corpo de Bombeiros atua com 150 militares, quatro cães e 97 máquinas pesadas divididos em 24 frentes de trabalho.

Engenheiro da Vale diz que empresa sabia sobre risco de barragem em Brumadinho Foto: Rodney Costa/Getty Images

O engenheiro Felipe Figueiredo Rocha, da área de Recursos Hídricos da Vale, afirmou que, em uma reunião interna da mineradora, ele apontou a situação de risco de algumas barragens, incluindo a do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que rompeu em janeiro deste ano e deixou pelo menos 231 mortos. Rocha foi ouvido pela CPI de Brumadinho nesta terça-feira, 23. A comissão foi aberta no Senado para apurar as causas do rompimento da barragem. “Os riscos da barragem, apesar de não serem iminentes, foram apresentados para a diretoria da Vale. A todas apresentações e todas informações a que eu tive acesso, eu dei publicidade”, declarou o engenheiro na CPI, que não soube afirmar se os relatórios chegaram “em sua completude” ao presidente da empresa, Fábio Schvartsman. O executivo citou o engenheiro durante a sua participação na comissão, afirmando que, se soubesse de algo, Rocha poderia ter feito denúncia nos canais da companhia. Em seu depoimento aos senadores, Felipe Rocha afirmou que optou por contratar uma advogada particular, sem utilizar serviços jurídicos da Vale. De acordo com Rocha, o relatório sobre as recomendações da barragem em Brumadinho havia sido enviado para a diretoria e a análise de risco foi feita por um consórcio que incluía a empresa Tüv Süd. O engenheiro informou na CPI que, apesar dos relatórios, os funcionários da geotécnica não demonstraram preocupação com os riscos. Ele acrescentou que possui a lista de presença das reuniões em que tais pautas foram conversadas. Ainda, o engenheiro leu na CPI um e-mail sobre a situação da barragem do Córrego do Feijão que, segundo ele, seria para comprovar que os diretores foram comunicados. Mesmo assim, Rocha afirmou que não é possível colocar a Vale como culpada pelo rompimento da barragem porque ainda há uma investigação. Ele afirmou que sua área não é a responsável pela definição de limite de risco das barragens. Na sessão de ontem, a CPI também ouviu César Grandchamp, geólogo da Vale que afirmou que “não tinha nada” que dissesse à empresa que a estrutura em Brumadinho poderia estar em risco. Questionado pelos parlamentares, o geólogo afirmou que a companhia está pagando sua defesa no processo e que este é um “direito” dado aos funcionários da empresa. Auditor da empresa alemã Tüv Süd, Arsênio Negro Júnior preferiu ficar calado.

35% aprovam governo Jair Bolsonaro, e 27% reprovam, diz Ibope Foto: Marcos Corrêa/PR

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) aponta que 35% dos brasileiros acreditam que o primeiro trimestre do governo de Jair Bolsonaro é ótimo ou bom. O número é superior ao dos que consideram a administração ruim ou péssima, 27%. Pelo menos 31% dos entrevistados avaliam o governo como regular. O levantamento é a primeira Pesquisa CNI-Ibope sobre a gestão Bolsonaro, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O primeiro trimestre de Bolsonaro é a sexta com melhor avaliação desde a chegada de Fernando Collor ao Palácio do Planalto em 1990. O número dos que avaliam a atual administração como ótimo ou bom é inferior aos obtidos no primeiro mandato de Dilma Rousseff (56%), nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, 51% e 49%, respectivamente, Fernando Collor (45%) e o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (41%). Assim, a atual gestão é mais bem avaliada que a de Itamar Franco (34%), que o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (22%), que Michel Temer (14%) e que o segundo mandato de Dilma Rousseff (12%). A CNI-Ibope aponta, também, que a população tem opinião mais positiva sobre Jair Bolsonaro do que em relação ao seu governo. Pouco mais da metade dos entrevistados (51%) afirma confiar no presidente, mesma parcela da população que diz aprovar a sua maneira de governar. Contudo, 45% das pessoas ouvidas pela pesquisa afirmaram não confiar em Bolsonaro e 40% desaprovam sua maneira de governar.

Mulher é presa com ovo de páscoa recheado com maconha Foto: Divulgação/PM

Uma mulher foi presa com um ovo de páscoa recheado com 30 porções de maconha em Londrina, no norte do Paraná, nesta segunda-feira (22). A prisão ocorreu na Rua Brasílio Machado, na Vila Marízia. Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher, que tem 25 anos, estava andando na rua e quando viu o carro da polícia deixou cair o pacote que segurava nas mãos no chão. De acordo com o G1, a polícia ainda realizou buscas na região e encontrou mais porções da droga, o que totalizou 55 porções. A suspeita foi levada à Central de Flagrantes.

Equipe econômica prepara privatização dos Correios Foto: Divulgação

Em uma entrevista nesta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que seria “um salto muito grande” se o presidente Jair Bolsonaro (PSL) aceitasse a privatização da Petrobras. No entanto, disse que o presidente cedeu em sua resistência quanto a venda de outra empresa. Segundo fontes do governo, a estatal que será vendida são os Correios. Desde o sinal verde dado internamente pelo presidente, a equipe econômica se debruça para estruturar a venda da estatal. De acordo com a Veja, o objetivo é garantir liberdade para que a empresa se modernize e se adeque às mudanças promovidas pelo comércio eletrônico quando estiver desvinculada do estado.

O Brasil teve uma queda de 25% no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Essa é a primeira parcial divulgada no ano. De acordo com a ferramenta, houve 6.856 mortes violentas no primeiro bimestre de 2019. O dado só não comporta o Paraná. O governo do estado informa que os números de janeiro e fevereiro ainda estão sendo tabulados para posterior divulgação. Tirando o Paraná, houve 9.094 assassinatos no mesmo período de 2018. Ou seja, uma queda de 25%. A queda é puxada principalmente pelos estados do Nordeste, que, juntos, registram a redução mais significativa do número de mortes (34%) – somente no Ceará o índice diminuiu 58%.

O governo federal anunciou nesta terça-feira (16) uma linha de crédito de até R$ 30 mil, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para caminhoneiros autônomos. Também anunciou o investimento de R$ 2 bilhões em rodovias. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. “O governo anuncia neste momento uma linha de crédito específica para caminhoneiros autônomos de até R$ 30 mil para compra de pneus e manutenção dos veículos”, afirmou Onyx. De acordo com o ministro, serão liberados R$ 500 milhões nessa linha de crédito, que poderá ser acessada pelos caminhoneiros primeiro nos bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa, e depois nos “demais bancos e cooperativas de crédito de todo o Brasil”. Além disso, segundo Onyx, poderão tomar o empréstimo apenas caminhoneiros autônomos que tenham até dois caminhões por CPF.

Reforma da Previdência passará pelo primeiro teste de fogo no Congresso Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A reforma da Previdência deve passar por sua primeira batalha na próxima semana. Entre terça, 16, e quarta-feira, 17, deputados votarão a admissibilidade da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Esse é o passo inicial para que o texto possa seguir tramitando. Para que o parecer do relator deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), que fez indicação favorável ao seguimento do texto, passe, são necessários 34 votos dos 66 integrantes da comissão. A proposta deve ser aprovada pelos deputados, mas isso não significa tranquilidade nas discussões. Caso haja uma reviravolta e a CCJ não aprove a continuidade da Proposta de Emenda à Constituição, o texto é arquivado. De acordo com a Veja, apesar de ser minoria, com ao menos 17 votos, a oposição tem feito muito barulho em todo o processo. O bloco formado pelos principais partidos opositores, PT, PSB, PSOL, Rede, tem 12 membros na CCJ. Há um outro bloco, dos partidos de centro, PDT, PODE, Solidariedade, PCdoB, PATRI, PPS, PROS, Avante, PV e DC, que tem outros 14 membros. Porém, PCdoB e PDT, com 5 integrantes, já deixaram claro que são contrários à reforma da Previdência.  Já o bloco do governo é composto por PSL, PP, PSD, MDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PTB, PSC e PMN e tem a maioria da comissão, com 39 deputados. O Novo, que não faz parte do bloco, mas já fechou questão a favor da reforma, tem mais um deputado.

Cai pela 1ª vez em 11 anos o número de servidores federais Foto: Antonio Cruz/ABr

O número de servidores públicos federais na ativa registrou em 2018 a primeira redução em 11 anos, de acordo com o Painel Estatístico de Pessoal, mantido pelo Ministério da Economia. Em 2017, o governo federal tinha 634.157 servidores na ativa. No ano passado, esse efetivo passou para 630.689. O total de servidores (que inclui aposentados e instituidores de pensão), entretanto, continuou crescendo: passou de 1.271.462, em 2017, para 1.272.847, em 2018. De acordo com o Ministério da Economia, o número deve continuar caindo nos próximos anos. Para especialistas ouvidos pelo G1, essa redução pode ser preocupante se atingir funções importantes e não houver reposição adequada – eles defendem uma melhor gestão dos cargos públicos. Nos dez anos consecutivos de aumento do número de servidores ativos (de 2008 a 2017), a máquina pública federal ganhou 113.390 novos funcionários. No mesmo período, a despesa líquida com pessoal aumentou de R$ 137,45 bilhões em 2008 para R$ 304,61 bilhões em 2019. Se considerados os últimos 20 anos (1999 a 2018), são 172.661 funcionários públicos a mais no governo federal (aumento de 15,7%).

Brumadinho: Por fraudes e erros, 33 deixam lista de desaparecidos Foto: Alexandre Mota/Nitro

A Polícia Civil investiga possíveis irregularidades na lista de desaparecidos após o rompimento da barragem de Brumadinho, Minas Gerais, em 25 de janeiro. O número de pessoas não localizadas voltou a ser reduzido nesta quinta-feira, 11, passando de 68 para 52, conforme divulgado pela Defesa Civil. Segundo as autoridades, fraudes e erros motivaram a mudança. Outros 17 supostos desaparecidos já haviam sido removidos da relação, totalizando 33 remoções. Em nota, a Polícia Civil afirma que os pedidos de retirada de nomes da lista de desaparecidos “tiveram como fundamento investigações que demonstraram que as pessoas que estavam na lista foram incluídas de forma errônea, por parentes ou terceiros”, e, em seguida, houve confirmação que estavam vivas. O total de óbitos confirmados até o momento é de 225. O texto diz ainda que “outros casos foram resultado de inclusão proposital por suspeitos de estelionato que haviam cadastrado nomes de pessoas que não estavam na região, a fim de conseguir vantagem econômica com as indenizações pagas”. Ocorreu ainda, segundo a corporação, repasse de informações por familiares com grafia errada ou nomes trocados. As investigações sobre possíveis estelionatos ainda estão em andamento. Uma tentativa de fraude ocorreu em 3 de fevereiro com a prisão de um homem que afirmou ter perdido mulher e filha na tragédia. À Polícia Civil, o suposto marido e pai disse que ambas estavam hospedadas na pousada Nova Estância, destruída pela lama. Aos ser questionado por delegados, no entanto, admitiu a tentativa de fraude. Em 8 de março, conforme informações do Tribunal de Justiça de Minas, uma mulher teve prisão em flagrante decretada depois de se apresentar em Brumadinho na Estação do Conhecimento, ponto para recebimento de documentos de atingidos pelo rompimento da barragem, afirmando que a filha teria sido morta na tragédia. Foi constatado, no entanto, que a certidão de nascimento da suposta vítima era falsa.

Eduardo Cunha será transferido para presídio do Rio de Janeiro Foto: Lula Marques

Nem só de más notícias vive Eduardo Cunha. Na terça-feira, a segunda turma do STF decidiu manter sua condenação, negando um habeas corpus impetrado por sua defesa. Mas ontem Cunha recebeu uma boa nova. De acordo com o jornal o Globo, preso desde outubro de 2016 em Curitiba, Eduardo Cunha vai deixar a capital parananense, de acordo com uma decisão da juíza Luciani  Maronezi, da 2º Vara de Execuções Penais e Curitiba. A Justiça aceitou o pedido de sua defesa e permitiu a transferência do ex-presidente da Câmara para uma prisão no Rio de Janeiro. O argumento usado pela defesa é que a família de Cunha mora no Rio.

O Senado aprovou nesta quinta-feira (11) um projeto que garante ao consumidor o direito de receber outro telefone celular enquanto seu aparelho estiver na assistência técnica para conserto. O empréstimo só vale para aparelhos que estão dentro do prazo de garantia. Como houve mudanças no texto, a proposta volta à análise da Câmara dos Deputados. Para usufruir do direito à troca, basta apresentar o aparelho defeituoso na assistência técnica autorizada. O benefício deverá ser concedido livre de ônus ao consumidor, que deverá devolvê-lo nas mesmas condições em que o recebeu.

Jair Bolsonaro: 'Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar' Foto: Divulgação

Em discurso a servidores durante a inauguração de uma ouvidoria no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSL) pediu desculpas pelas “caneladas”, disse não ter nascido para ser presidente e que seu cargo “é só problema”. “Desculpem as caneladas, não nasci para ser presidente, nasci para ser militar. Mas, no momento, estou nesta condição de presidente e, junto com vocês, nós podemos mudar o destino do Brasil. Sozinho não vou chegar a lugar nenhum”, afirmou Bolsonaro. De acordo com a Folha, aos funcionários do Planalto, o presidente afirmou que, “daqui a um tempo” será “mortal como todos” e que, em seu cargo, “é só problema”. “Não tenho qualquer ambição. Não me sobe à cabeça o fato de ser presidente. Eu me pergunto, eu olho pra Deus e falo: o que eu fiz para merecer isso? É só problema, mas temos como ir em frente, temos como mudar o Brasil”.

Moro é o ministro mais bem avaliado do governo Bolsonaro Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Titular da pasta da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro é o mais bem avaliado e mais conhecido ministro do governo Bolsonaro, aponta pesquisa Datafolha, divulgada no domingo 7. O ex-juiz federal é considerado ótimo ou bom por 59% dos entrevistados e conhecido por 93% dos que responderam ao levantamento. Outros 17% consideram sua atuação regular e 15% a classificam como ruim ou péssima; 2% não souberam opinar. Segundo mais bem avaliado, mas em um patamar distante de Moro, Paulo Guedes, à frente da Economia, é considerado ótimo ou bom por 30% e conhecido por 74% dos brasileiros. Outros 12% classificam a atuação do ministro ruim ou péssima e 4%, não opinaram. De acordo com a Veja, Damares Alves, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, é considerada ótima ou boa por 25% e conhecida por 57% dos entrevistados.

Hamilton Mourão defende trabalho social contra crime e critica cadeias Foto: Divulgação

O vice-presidente general Hamilton Mourão defendeu que o governo tenha um trabalho “persistente” na área social para resolver a criminalidade do país. Caso contrário, afirmou, o governo vai “enxugar gelo”, mesmo com bons trabalhos na polícia. Ele ainda comparou as prisões brasileiras a “masmorras” e “colônias de férias” do crime. “Com as pessoas vivendo amontoadas em favelas, sem acesso a água, a luz, com o traficante colocando a televisão a cabo para eles, nós não vamos resolver o problema. Temos de agir de forma vigorosa na área social”, afirmou Mourão, aplaudido pela plateia do Brazil Conference, evento organizado pelos estudantes brasileiros das universidades de Harvard e do MIT.  Mourão disse que o sistema prisional tem “masmorras” e, por isso, as prisões não conseguem atingir a finalidade esperada. “Como é que eu vou educar uma pessoa se jogo em uma prisão que é uma masmorra, sem ter atividade laboral, sem ter progressão educacional?”, indagou, também sob aplausos. A fala aconteceu no momento que foi questionado sobre as políticas repressivas na área da educação.

Após três meses do governo Jair Bolsonaro, pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (8) pelo jornal "Folha de S.Paulo" indica que, para 40% dos entrevistados, a corrupção vai aumentar; para 35%, vai diminuir; para 21%, vai continuar como está; 3% disseram que não sabem. O instituto ouviu 2.086 pessoas entre os últimos dias 2 e 3. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Em dezembro, a menos de um mês da posse de Bolsonaro e ainda no governo Michel Temer (MDB), o Datafolha apurou que, naquele momento, 58% julgavam que a corrupção iria diminuir e 19% consideravam que iria aumentar.

Arquivo