O major da Polícia Militar Wanderson da Costa Castro teve a prisão decretada após invadir uma emissora de TV de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, e intimidar um jornalista, além de ligar para um promotor de Justiça para “tirar satisfações”. O G1 tenta localizar a defesa do major. A Corregedoria da Polícia Militar informou, por meio de nota, que cumpriu a ordem de prisão contra o major PM Wanderson da Costa Castro na manhã desse domingo (3), conforme previa decisão do juiz substituto da 11ª Vara, Vladimir Perri, e instaurou inquérito para apurar a denúncia do promotor. Ainda conforme a corregedoria, por decisão do Poder Judiciário a prisão foi relaxada e o major PM posto em liberdade. Quanto a denúncia de invasão da emissora de TV, também citada na decisão judicial, a corregedoria informa que está sendo apurada e com a finalização dos trâmites legais será submetida a julgamento. Sobre os “crimes de homicídios’, conforme citação da decisão judicial, a corregedoria informa que tais ocorrências se deram durante o exercício da função policial, sendo que para um dos casos, devidamente apurado pela corregedoria, e que a instrução investigativa apontou excludente de ilicitude. Já o segundo caso ainda está sob apuração. O julgamento do militar foi marcado para o dia 10 de abril, às 14h, pelo juiz Wladymir Perri, da 11ª Vara Criminal Especializada Justiça Milita. Wanderson da Costa Castro teria ligado para o promotor de Justiça Allan Sidney do Ó Souza, que havia oferecido denúncia contra um soldado da Polícia Militar. “O Ministério Público do Estado de Mato Grosso cobrou investigação contra o acusado, porque o major Wanderson da Costa Castro tratou de maneira agressiva, questionando a decisão do promotor de Justiça de denunciar o soldado”, disse o juiz. Além disso, o magistrado verificou que o major responde a inquérito policial pelos crimes de ameaça, lesão corporal e injúria, “o que demonstra a periculosidade do acusado”. Ele também encontrou dois casos de homicídio. “O que preocupa este magistrado e reforça a convicção para a decretação restrição da liberdade são os registros de antecedentes criminais perpetrados em desfavor do acusado, em decorrência de crimes de homicídios”.
Depois de dizer que o Brasil não é um bom lugar para se criar meninas, por conta da violência sexual, a ministra Damares Alves quer mudar essa realidade. De acordo com a Veja, ela pretende apresentar uma proposta ao Congresso Nacional que altere a legislação e torne agravante quando um crime que envolva violência sexual seja cometido por sacerdote. Não se trata apenas de padres católicos acusados de assédio sexual, mas de líderes de outras religiões também.
A assessoria de comunicação da Vale divulgou, neste sábado 2, a carta em que o executivo Fabio Schvartsman pede um afastamento temporário da mineradora. Conforme o Radar antecipou, o conselho da empresa decidiu demiti-lo mais cedo. No texto, Schrvtsman declara que deixa a presidência em benefício da continuidade dos negócios da empresa – e usa o termo “temporário” para comentar a decisão. “É muito difícil para mim (…) retirar-me da linha de frente, ainda que temporariamente, quando o desafio mais agudo se apresenta. Mas essa frustração (…) é irrelevante quando comparada à dor que se espalha entre milhares de pessoas neste momento e deve ceder diante do valor maior de preservação dos interesses da nação que a Vale representa”, declara.
Em teoria, Tercio Arnaud Tomaz (um dos homens de confiança de “Carluxo”) ganha 13 036 reais como assessor especial da presidência. De acordo com a revista Veja, na prática, sua função hoje é comandar os virulentos perfis da milícia virtual de Jair Bolsonaro (PSL). Ou seja: o dinheiro público vem sendo utilizado para disseminar ódio, desinformação e guerra política.
Após bater a nuca e ficar tetraplégica ao pegar um 'jacarézinho' em uma praia no litoral de São Paulo, uma jovem de 24 anos luta para voltar a andar. Karina Neustadter Castellanos estava curtindo dias de folga com o namorado quando o acidente aconteceu. Karina é de Santos, no litoral, cursava administração e trabalhava em uma empresa na capital. No fim de janeiro, a jovem conseguiu alguns dias de folga e viajou com o namorado para uma praia em Ilhabela, no litoral norte do Estado. No dia 28, ao pegar um 'jacarézinho', prática de pegar onda sem uso de pranchas, também conhecida como surf de peito, a jovem, que estava em uma parte rasa do mar, sofreu um tombo brusco. “Ela nos contou que já estava saindo do mar e pegou o jacarézinho para sair mais rápido. Ela também disse que sentiu a onda jogar ela pra baixo”, explica o tio da jovem, Guilherme Monteiro. De acordo com o G1, Karina perdeu os sentidos e foi socorrida para um hospital em Ilhabela e, em seguida, transferida para uma unidade de saúde referência em São José dos Campos (SP). Segundo a família, a jovem foi diagnosticada com uma fratura na vértebra C6, na região do pescoço, o que a deixou tetraplégica. Um mês após o acidente, Karina se recupera na casa dos avós, em Santos, e continua utilizando o colar cervical, sonda vesical e fralda. A mãe da menina, que trabalhava como esteticista em um salão de beleza em São Paulo, deixou o emprego para se dedicar à filha.
O governo do presidente Jair Bolsonaro é bem avaliado por 38,9% dos brasileiros, apontou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 26. Esta é a primeira avaliação da atual gestão desde o seu início, em 1º de janeiro. Considerando as primeiras pesquisas feitas pelo instituto em governos anteriores, a avaliação positiva de largada é pior que as dos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 56,6% (feita em janeiro de 2003) e 49,5% (em abril de 2007), respectivamente – e da primeira gestão de Dilma Rousseff (PT) – 49,2%, medida em agosto de 2011 -, mas é melhor que as do segundo mandato da petista – 10,8% em março de 2015 – e a da administração de Michel Temer (MDB) – 11,3% em junho de 2016. Já a figura do presidente teve uma avaliação melhor: apoio de 57,5% dos pesquisados. O levantamento ouviu 2.002 pessoas entre os dias 21 e 23 de fevereiro em 137 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
A Volkswagen e o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) assinaram um acordo nessa quarta-feira (20) para investimentos na planta do interior de São Paulo. Apesar de a promessa da construção de um novo SUV e de novas versões do Polo, a notícia não é muito boa para donos de up!, Gol e Voyage. De acordo com o ICarros, o sindicato anunciou que o trio vai sair de linha em 2021. Na nota publicada no site oficial do sindicato consta que “as plataformas atuais da fábrica, VW 23X e VW 120 (Gol e UP), encerram a vida útil em 2021”. A aposentadoria do up! já é praticamente certa na Europa e sua manutenção no mercado brasileiro ainda era dúvida, contudo, a afirmação do sindicato brasileiro coloca fim a um dos mais divertidos subcompactos atualmente à venda no país, especialmente em sua versão turbinada TSI. Já no caso do Gol e Voyage, a história será um pouco diferente. Os atuais modelos construídos sobre uma antiga plataforma terão seu ciclo de vida encerrado em 2021, mas, diferentemente do up!, terão substitutos. Os planos da marca apresentados na Argentina no ano passado revelaram que o sucessor do Gol (projeto A00) está no cronograma da marca. O comunicado do sindicato ainda aponta que “Taubaté terá prioridade na discussão caso haja outro modelo chamado Gol ou Voyage”. Os sucessores, caso o Voyage chegue a uma nova geração, serão construídos sobre a plataforma modular MQB, possivelmente em uma variante de baixo custo que está em desenvolvimento na Índia, a MQB-A00, casando com o código digulvado para o próximo Gol. Com o fim da produção do up!, o Gol assume o posto derradeiro de menor e mais barato modelo da marca. Há chances de ele ser vendido em outros mercados com o novo posicionamento, tal qual aconteceu com o Ford Ka desenvolvido no Brasil e que, hoje, é vendido até na Europa.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Sarepta, que visa desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas e lavagem de capitais. Ao todo, 27 mandados são cumpridos por agentes em Rondônia, São Paulo e Bahia. As investigações começaram em janeiro de 2018, quando a PF identificou a apreensão de duas cargas de entorpecentes em Itabuna (BA) e São Paulo. A carga totaliza 140kg de cocaína. Conforme a PF, essas drogas eram remetidas de Porto Velho e Ariquemes (RO) para a Bahia e São Paulo. Os entorpecentes eram escondidos no interior de peças metálicas de chumbo, para burlar qualquer tipo de fiscalização, as quais eram transportadas por empresas de boa-fé e sem participação no esquema criminoso. Para lavar o dinheiro ilícito obtido com a venda das drogas, as investigações apontam que os suspeitos adquiriram imóveis, gados e veículos, sendo que alguns caminhões eram locados a órgãos públicos com o intuito de aparência de legalidade ao dinheiro ilícito no interior do estado de Rondônia. Segundo a PF, são cumpridos três mandados de prisão preventiva, cinco mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão em Porto Velho, Ariquemes (RO), Alto Paraíso (RO), Monte Negro (RO), Rio Crespo (RO), São Paulo e três cidades da Bahia.
Sete Estados brasileiros descumpriram limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2018. Informou o relatório divulgado pelo Tesouro Nacional, nesta segunda-feira, 25. Cinco Estados ultrapassaram o limite para despesa com pessoal e outros dois, o da dívida consolidada líquida. O relatório é elaborado pelo Tesouro Nacional com dados repassados pelos Estados. De acordo com o documento, os Estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Roraima e Tocantins gastaram mais do que o permitido com o salário de seus servidores no ano passado. A LRF determina que as despesas com pessoal dos Estados com os servidores do Executivo não podem ultrapassar 49% da receita corrente líquida. Os gastos de Minas chegaram a 67%, do Mato Grosso a 58%, Paraíba, 51%, Roraima, 52% e Tocantins, 57%. Os estados de Alagoas, Piauí e Santa Catarina – estão justamente no limite de 49% da receita corrente líquida. O Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul terminaram o ano com a dívida consolidada líquida acima do permitido. A LRF limita a dívida consolidada líquida, que não pode ser maior do que duas vezes a receita corrente líquida. No Rio Grande do Sul, a dívida atingiu 223% e, no Rio de Janeiro, 262%. De acordo com o Tesouro Nacional, os Estados que descumprem o limite com despesa de pessoal ficam automaticamente impedidos de contratar operações de crédito e não podem receber transferências voluntárias da União até se enquadrarem novamente. As punições em relação ao limite de endividamento variam e não são automáticas.
A Medida Provisória 871, conhecida como MP do pente-fino, vai permitir a análise de cerca de 3 milhões de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social. De acordo com o INSS, a MP, publicada na sexta-feira, 22, no Diário Oficial da União, impacta cerca de dois milhões de benefícios que aguardam análise há mais de 45 dias e aproximadamente um milhão de pagamentos com indícios de fraudes e irregularidades. Segundo a Veja, as análises serão feitas pelo Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade, com casos indicados por órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU) e por uma força-tarefa formada pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Além disso, o texto prevê a criação de um grupo para fiscalizar a atuação do próprio Programa Especial. O Grupo de Trabalho para Acompanhamento e Avaliação do Programa Especial (GTAPE) seria responsável também pelo levantamento de possíveis benefícios irregulares e da prioridade na hora da análise. Benefícios mantidos há mais tempo e com potencial de acúmulo indevido, por exemplo, serão examinados primeiramente. Podem se candidatar para o Programa Especial analistas e técnicos de Seguro Social do INSS. Os escolhidos vão receber 57,50 reais para cada caso examinado. Os interessados possuem um prazo de 30 dias a partir da data de publicação da regulamentação para se candidatar. Existe também outra possibilidade de bonificação, por um sistema de pontuação previsto no texto. A conclusão de processo administrativo de requerimento inicial de benefícios assistenciais e de aposentadorias, por exemplo, vale um ponto. O analista ou técnico que atingir 90 pontos recebe uma gratificação. A regulamentação vale até o dia 31 de dezembro de 2020, mas pode ser prorrogada. O pente-fino só vai começar efetivamente após a autorização do processo nas leis orçamentárias.
A cuidadora de idosos Agerlândia Miranda, de 25 anos, teve queimaduras de terceiro grau nas pernas e partes íntimas causadas pelo ex-marido dela, Jessé Nogueira. O caso ocorreu no último dia 12 no município de Sena Madureira, interior do Acre. A vítima foi transferida para a capital acreana e está internada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) sem previsão de alta. O G1 não conseguiu contato com Nogueira até a publicação desta reportagem. Agerlândia conta que durante uma briga, o ex-companheiro jogou água fervendo em cima dela. Ainda muito abalada, ela diz que a agressão foi motivada por ciúmes e porque Nogueira não aceitava o fim do relacionamento. Como o ex não trabalhava, Agerlândia arcava com todos os gastos da casa. Um dia antes do crime, ela decidiu dar um ponto final na relação porque as brigas eram constantes entre o casal. “Um dia antes disse que queria terminar, expliquei meus motivos e disse que para pagar as contas que tínhamos arranjaria um trabalho à noite. Fui à uma lanchonete trabalhar como atendente e na volta parei na casa de um amigo. Ele foi até lá, perguntou que horas eu voltaria para casa e disse que eu pagaria ele”, conta a mulher. A vítima tem três filhas, de 10, 9 e 2 anos. As duas mais velhas são de outro relacionamento. Com medo do que ele poderia fazer com as meninas, ela voltou para casa após a ameaça.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que susta os efeitos de um decreto do governo que alterou regras de transparência ampliando a lista de servidores com poder para classificar documentos como sigilosos. O líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), pediu na reunião de líderes que o tema não entrasse na pauta, mas foi ignorado. Apenas o PSL encaminhou voto contra o projeto, que ainda precisa ser votado no Senado. O jornal o Globo, mostrou na terça-feira que o decreto, assinado pelo vice-presidente Antonio Hamilton Mourão, foi editado por pressão de militares e diplomatas. Para que o decreto perca a validade, o projeto precisará ainda ser aprovado no Senado. A derrota do governo ficou escancarada na primeira votação, quando se analisou regime de urgência para a matéria. Foram 367 votos a favor e apenas 57 contrários. A votação final acabou ocorrendo de forma simbólica.
A Receita Federal alertou que está circulando um e-mail falso no nome da instituição, dizendo que o usuário está em malha fiscal – quando é detectada alguma movimentação estranha na declaração de renda. A mensagem ainda indica um link que supostamente levaria a um relatório do Imposto de Renda de 2018. Em nota, a instituição disse que “não e-mails para informar se o contribuinte está ou não em malha fiscal. Tampouco autoriza outras instituições a enviarem e-mails em seu nome”. Segundo a Receita, as mensagens devem ser apagadas, pois podem conter conteúdo malicioso. Além disso, o usuário corre o risco de ter seus dados pessoais roubados, já que no e-mail existe a opção “entregar documentação”. O contribuinte pode verificar se sua declaração está na malha através do Extrato de Processamento da DIRPF no site da Receita Federal. Para acessar o extrato da declaração, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital, espécie de CPF, emitido por autoridade habilitada. Na seção “Pendências de malha” do extrato, é possível identificar se a declaração está retida em malha fiscal ou se há alguma outra pendência que possa ser regularizada por ele mesmo. A Receita divulgará até o fim de fevereiro o calendário do IR 2019 bem como os limites de isenção e as faixas de renda tributáveis. Uma novidade, no entanto, já foi anunciada: para fazer a declaração este ano é preciso informar o CPF de todos os dependentes, independente da idade. No ano passado, a obrigatoriedade era apenas para maiores de 8 anos.
As imagens das paredes repletas de sangue e do apartamento completamente revirado dão a dimensão da violência sofrida pela empresária Elaine Caparróz, de 55 anos. Ela foi espancada durante quatro horas pelo advogado Vinícius Batista Serra, de 27 anos, com quem havia se encontrado pela primeira vez na noite de sábado, 16. O agressor foi preso em flagrante, depois que os vizinhos ouviram pedidos de socorro e chamaram a polícia. De acordo com o relato de Elaine para o irmão Rogério Peres Caparróz, ela e Vinícius se conheceram em uma rede social e estavam conversando há oito meses. O primeiro encontro dos dois foi no sábado, quando a moça o convidou para jantar em seu apartamento, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. “Eles já conversavam há oito meses, ela o acompanhava na rede social, tinha amigos em comum, se sentiu à vontade para encontrá-lo. Comprou queijos e vinhos para recebê-lo e conversarem”, contou Rogério. De acordo com a Veja, como foi ficando tarde, Vinícius pediu para dormir no apartamento da empresária, a abraçou e pediu que ela dormisse com a cabeça em seu peito. “Ela estava há um ano sem ninguém, achou que seria a chance de estar com um cara legal”. Elaine acordou sendo agredida violentamente. A sessão de tortura durou cerca de quatro horas, segundo o irmão da vítima. “Ela gritava: ‘Para, para pelo amor de Deus’, mas ele continuava batendo, xingando, mordendo, esmurrando-a”. Os gritos de Elaine acabaram chamando a atenção de vizinhos e dos porteiros. Quando conseguiram entrar no apartamento, encontraram a mulher desacordada. Vinícius tentou escapar, mas foi detido na portaria. A polícia chegou em seguida e o prendeu em flagrante. A empresária está internada em estado grave na UTI do Hospital Casa de Portugal, no centro do Rio, e terá ainda que passar por cirurgias reparadoras por causa de fraturas graves, trauma de pulmão e dos rins.
O número de mortos identificados após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho chegou a 169, informou a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. As autoridades informaram também que continuam os trabalhos de busca de 141 pessoas que permanecem desaparecidas após a tragédia. Embora os trabalhos de resgate estejam cada vez mais difíceis pelas condições do terreno, as autoridades descartaram o fim das buscas e anunciaram que continuarão as operações durante o tempo que for necessário e enquanto for possível. O desastre ocorreu no dia 25 de janeiro, quando a Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão se rompeu e provocou uma espécie de avalanche de lama, que soterrou as instalações da própria Vale, além de imóveis residenciais e comerciais e propriedades rurais de terceiros. De acordo com a Veja, agora, 24 dias depois da tragédia, a equipe de resgate continua com os trabalhos de busca com maquinaria especializada, como grandes escavadeiras que ajudam a remover o lodo das regiões nas quais a lama chegou a 20 metros de altura.
O governo federal determinou a eliminação de todas as barragens do tipo “alteamento a montante”, como as que romperam em Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais. A resolução foi publicada pelo Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira, 18, no Diário Oficial da União. Segundo o texto, as barragens a montante ou método desconhecido que estão desativadas deverão ser eliminadas até 15 de agosto de 2021 e as que estão em funcionamento, até 15 de agosto de 2023. A ruptura da barragem da Vale em Brumadinho, em 25 de janeiro, deixou ao menos 169 mortos, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais. Outras 141 pessoas ainda estão desaparecidas. Em Mariana, dezenove pessoas morreram em 2016 em um acidente semelhante. Há hoje 84 barragens no modelo denominado a montante em funcionamento no país, das quais 43 são classificadas de “alto dano potencial”: quando há risco de rompimento com ameaça a vidas e prejuízos econômicos e ambientais. Porém, no total são 218 barragens classificadas como de “alto dano potencial associado”. A resolução determina ainda que as empresas responsáveis por barragens de mineração ficam proibidas de manter e construir qualquer instalação de obra ou serviço da empresa na zona de autossalvamento da barragem. No caso da barragem da Vale, o refeitório dos funcionários da empresa estava próximo à barragem. De acordo com a Veja, a zona de autossalvamento é a região que está a 10 quilômetros das barragens ou que pode ser atingida por eventual inundação em até 30 minutos. As instalações, obras e serviços deverão ser descomissionadas até 15 de agosto de 2019. Essa determinação vale para as barragens de mineração independente do método construtivo adotado.
O horário de verão de 2018, que começou no dia 4 de novembro, termina à 0h deste domingo (17). Ao término do horário de verão, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem atrasar o relógio em uma hora. De acordo com o G1, o ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).
A Polícia Civil de Água Clara, a 179 km de Campo Grande, prendeu nesta quarta-feira (13) um homem suspeito de espancar a esposa, atear fogo nela e impedi-la de pedir socorro. Segundo a polícia, as agressões aconteceram porque ele exigia que a esposa confessasse uma traição. A mulher foi hospitalizada no dia 9 de fevereiro. Quando o investigador de polícia interrogou-a, ela disse que queimaduras haviam acontecido em um “acidente doméstico”. De acordo com o delegado Felipe Alvarez Madeira, a polícia ouviu o casal em ambientes diferentes e as versões não batiam. De acordo com o G1, foi então que desconfiaram que a mulher estaria com medo de admitir as agressões do companheiro, e passaram a investigá-lo.
Pessoas que consomem muita carne, mesmo aquelas consideradas saudáveis como frango, peru ou carne magra, estão mais propensas a desenvolverem doença do fígado. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Gut, pessoas cuja maior fonte de proteína é proveniente de produtos de origem animal correm um risco 54% maior de desenvolverem doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), também chamada de esteatose hepática, do que aquelas que optam por proteínas vegetais. Para determinar como a alimentação pode influenciar o risco de DHGNA os pesquisadores do Centro Médico da Universidade Erasmus MC em Roterdã analisaram questionários dietéticos e exames de gordura hepática de 3.882 adultos com, em média, 70 anos de idade. Nenhum dos participantes tomava medicamentos esteatogênicos ou tinha hepatite viral – ambos podem fazer com que a gordura se acumule no fígado. Os resultados mostraram que 34% dos participantes apresentaram DHGNA e a maioria não tinha sobrepeso (um fator de risco para o problema). Além disso, aqueles que tinham sobrepeso e consumiam a maior quantidade de proteína animal corriam um risco 54% maior de desenvolver a doença do que aqueles que ingeriam uma quantidade menor desses alimentos. A associação permaneceu mesmo após serem ajustados fatores socioeconômicos e de estilo de vida.
As taxas de desemprego no Brasil vão cair em 2019 e 2020. Mas o avanço na criação de postos de trabalho será lento e o país corre o risco de ter de esperar “anos” até ver os números retornarem para níveis registrados antes da recessão. A avaliação é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), em seu informe anual. A perspectiva é uma a taxa de desemprego no Brasil de 12,5% ao final de 2018. Para 2019, o índice pode cair para 12,2% e, em 2020, essa taxa seria de 11,7%. O índice brasileiro de desemprego é ainda mais de duas vezes superior à média mundial, de cerca de 5% em 2019. Segundo a OIT, a queda na taxa de desemprego está ligada à recuperação da economia. Em 2018, a expansão foi de apenas 0,7%. Mas a perspectiva da entidade é de que o crescimento seja de 2,4% em 2019. Em números absolutos, o total de brasileiros desempregados passará de 13,5 milhões de pessoas em 2017 para 13,3 milhões ao final de 2018. Para 2019, o total chegará a 13,1 milhões e, em 2020, o número serra de 12,7 milhões.
Dados obtidos pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) mostram que dez estruturas da Vale estavam classificadas internamente, desde outubro, na chamada Zona de Atenção (Alarp Zone), entre elas a barragem de Brumadinho que rompeu no dia 25 de janeiro e deixou, pelo menos, 165 mortos e 155 desaparecidos. Esta informação consta de um documento da própria empresa sobre a situação dos reservatórios que a Justiça tornou público nesta terça-feira, 12. O MP-MG solicitou à Vale, no dia 31 de janeiro, seis dias após o rompimento da barragem de Brumadinho, informações sobre a gestão de risco geotécnico da empresa. “Os documentos apresentados demonstram que, em outubro de 2018, a requerida [Vale] tinha ciência de que, dentre 57 barragens de sua responsabilidade avaliadas, 10 estavam em zona de atenção”, diz a ação. Segundo os documentos apresentados pela Vale ao órgão, além de Brumadinho, as barragens Laranjeiras, em Barão de Cocais, as barragens IV e Menezes II, também em Brumadinho, a Capitão do Mato, Dique B e Taquaras, em Nova Lima, e as barragens Forquilha I, II e III, em Ouro Preto, estavam avaliadas na mesma categoria. “Todas elas são próximas a núcleos urbanos, havendo pessoas residentes/transitando na zona de autossalvamento”, indica o documento do MP. No caso da barragem de Brumadinho, dados da Vale atestam a possibilidade de erosão interna e liquefação, causa também apontada pela investigação da Polícia Federal (PF) como a principal hipótese para o desastre. A possibilidade de problemas na barragem de Brumadinho, segundo a própria Vale, era de 0,02%. Em comparação com as demais na Alarp Zone, essa estrutura era a que a tinha o menor risco. Nas três barragens de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, o risco é de 0,1%, cinco vezes maior.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu alta médica e deixou o hospital Albert Einstein nesta quarta-feira, 13. Ele segue sob escolta policial até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de onde irá para Brasília. Na capital federal, ele ficará alguns dias em sua residência, no Palácio da Alvorada para só depois voltar a despachar do Palácio do Planalto. De acordo com boletim médico do hospital, Bolsonaro recebeu alta de manhã “com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, afebril, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral”. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, não há compromissos agendados para hoje e Bolsonaro estava “animado e disposto”. No hospital, Bolsonaro era acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o filho Carlos Bolsonaro. Pela manhã, ele se alimentou com pão francês, dois biscoitos de água e sal e fruta cozida. De acordo com o Planalto, o presidente está em boas condições de saúde e se sentindo “muito bem”. Bolsonaro completou 17 dias internado. Ele passou por uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, a terceira desde a facada recebida durante campanha eleitoral.
Um homem foi preso em flagrante após roubar a corrente de ouro de uma delegada da Polícia Civil, na Avenida Joana Angélica, em Salvador, na tarde de terça-feira (12). De acordo com 18º Batalhão da Polícia Militar (PM), responsável pela ocorrência, Leonardo Menezes dos Santos, 28 anos, roubou a corrente da delegada quando ela passava próximo à entrada da estação de metrô da Lapa. O homem tentou fugir com o objeto pela avenida, mas foi impedido pelos seguranças da estação de metrô e por policias militares. Leonardo foi levado para o 1ª Delegacia, na mesma região, onde foi reconhecido pela delegada. A corrente foi devolvida para a vítima. Ele passará por uma audiência de custódia nesta quarta-feira (13).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as causas do rompimento da barragem em Brumadinho (MG), que ocorreu no fim de janeiro. O despacho que determina a criação do colegiado é da última sexta-feira (8), mas só foi publicado nesta terça-feira (12). A criação da CPI deve ser lida em plenário. Cumprida esta etapa, abre-se prazo para que líderes façam a indicação de nomes para integrar o colegiado. De acordo com o G1, o rompimento da barragem de Córrego do Feijão provocou a morte de pelo menos 165 pessoas. Ao todo, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, 155 pessoas ainda estão desaparecidas. “Há número suficiente de assinaturas e fato determinado devidamente caracterizado no Requerimento, atendidas, assim, as disposições do art. 58, § 3º, da Constituição Federal e do art. 35, § 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, razão pela qual determino a publicação do Requerimento e a constituição da Comissão para, nos termos do art. 35, § 3º, primeira parte, funcionar pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias. Publique-se”, diz o documento assinado por Maia.
Flagrado em um bar na companhia de duas mulheres em outubro de 2018, o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza, condenado pela morte da modelo Eliza Samúdio, perdeu nesta segunda-feira, 11, o direito de trabalhar fora da prisão. Ele também pode ser transferido para uma cadeia de regime mais duro. A decisão, tomada pela 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha (MG), considerou que Bruno cometeu falta grave e determinou que ele permaneça em regime fechado. A decisão judicial prevalece sobre o processo administrativo que apurou o caso, no qual o ex-jogador havia sido absolvido pela irregularidade. A defesa dele vai entrar com recurso. Conforme o processo, Bruno foi flagrado na companhia de duas mulheres durante o horário de trabalho externo na Associação de Proteção e Amparo ao Condenado (Apac), de Varginha (MG), onde cumpre pena. De acordo com a Veja, a Apac é um modelo de prisão humanizada em que os presos obedecem a regras menos rígidas que no sistema convencional. Um vídeo divulgado na ocasião mostra que havia uma lata de cerveja sobre a mesa, embora não deixe claro se Bruno estava consumindo a bebida. Ele também teria usado um celular para marcar o encontro – o uso de celulares por presos é proibido. No processo administrativo aberto pela direção do presídio, Bruno foi absolvido. Conforme a Apac, o ex-goleiro trabalhava com outros presos em uma obra ao lado da unidade e teria se encontrado com as mulheres durante a pausa para descanso. O espaço, mantido pela Associação Canaã, não tem características de bar, segundo a Apac. O Ministério Público do Estado não aceitou a conclusão e entrou com recurso.