A Petrobras informa que finalizou, por meio de sua subsidiária Petrobras America Inc. (PAI), a venda de 100% de suas ações nas empresas que compõem o sistema de refino de Pasadena, nos Estados Unidos, para a empresa Chevron U.S.A. Inc. (Chevron). De acordo com a Veja, o fechamento da transação ocorreu nesta quarta-feira, 1º de maio, com o pagamento pela Chevron para a PAI de US$ 467 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão), sendo US$ 350 milhões pelo valor das ações e US$ 117 milhões de capital de giro, que será ajustado posteriormente para refletir a posição da data do fechamento. “Esta operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os nossos acionistas”, afirmou a estatal em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O apostador que acertar seis dezenas nesta quinta-feira, 2, pode levar pra casa 125 milhões de reais, maior prêmio do ano da Mega-Sena. O sorteio do concurso 2.147 ocorre às 20h na cidade de São Paulo. Para concorrer à bolada, é necessário fazer as apostas até às 19h em qualquer casa lotérica. O valor da aposta de seis números é de 3,50 reais. Os apostadores também podem fazer o jogo pelo Portal Loterias Online. Clientes da Caixa Econômica Federal também conseguem fazer a aposta pelo internet banking. Os jogos do meio da semana correm normalmente às quartas-feiras. Porém, por conta do feriado de 1º de Maio, o sorteio será feito nesta quinta. O prêmio máximo vai para quem acertar as seis dezenas sorteadas, mas quem faz a quina (cinco números) e a quadra (quatro) também é contemplado. Até o momento, o maior prêmio pago das Loterias CAIXA em 2019 foi do concurso 2.131 da Mega-Sena, de 78,9 milhões de reais, para um apostador de Gravataí. O sortudo levou o prêmio ao fazer uma aposta simples, de 3,50 reais. Segundo a Caixa Econômica, caso um apostador leve o prêmio de 125 milhões nessa quinta e invista na poupança, receberá cerca de 464 mil reais em rendimentos por mês. O dinheiro também é suficiente para fazer mais de 1.900 viagens pelo mundo a bordo de um cruzeiro cinco estrelas, segundo o banco.
A Receita Federal reabriu às 8h desta quinta-feira (2) o sistema do Imposto de Renda 2019 para que os contribuintes que não entregaram a declaração dentro do prazo possam fazer o envio e pagar a multa. O programa para o envio da declaração para quem perdeu o prazo é o mesmo. De acordo com o Fisco, até às 23h59 do dia 30 de abril foram entregues 30.677.080 declarações, número acima da expectativa de 30,5 milhões neste ano.
Um aluno de geografia da Universidade de São Paulo (USP) morreu na última terça-feira 30 dentro do câmpus da Escola Politécnica da USP, no Butantã, Zona Oeste de São Paulo. A Polícia Civil investiga as causas da morte do estudante. Por volta das 15h30 da terça, segundo a polícia, bombeiros encontraram Felipe Varea Leme, de 21 anos, preso no elevador do prédio da administração. Ele estava inconsciente, caído no chão, com um armário sobre seu corpo. O jovem era aluno da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e trabalhava como monitor na sala de informática da Poli. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), funcionários da universidade já foram ouvidos e as equipes estão em diligências para colher provas que possam auxiliar nas investigações. O caso foi registrado como morte suspeita no 93 DP, do Jaguaré. Em nota, a USP afirmou que a Escola Politécnica (Poli) e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), lamentam profundamente a morte de Felipe. “A direção da Poli ressalta que preza pela adoção das medidas de segurança necessárias para a rotina do trabalho dentro de suas dependências. A escola informa, ainda, que prestará todos os esclarecimentos necessários para a elucidação dos fatos junto às autoridades competentes”, diz a nota. “Neste momento de profunda dor, a Universidade se solidariza com familiares, amigos e toda a comunidade acadêmica. O Escritório de Saúde Mental da Universidade está prestando apoio à família”, completa o comunicado da USP.
A polícia prendeu nesta segunda-feira (29) um homem suspeito de assassinar o empresário Miguel Ferreira de Oliveira, ganhador de um prêmio de R$ 39 milhões na Mega-Sena, que foi morto a tiros na cidade de Campos Sales, interior do Ceará. O suspeito estava foragido desde fevereiro de 2018 e foi capturado ao retornar para o município, onde estava escondido na casa da mãe. O empresário, conhecido como “milionário da Mega-Sena”, estava em um bar na cidade de Campos Sales, quando um homem se aproximou dele e disparou vários tiros. O crime ocorreu na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2018. A vítima foi atingida por três tiros, conforme a Polícia Civil. Miguel Ferreira de Oliveira era ganhador de um prêmio de R$ 39 milhões na Mega-Sena, em um sorteio realizado no ano de 2011.Segundo o delegado Bruno Fonseca, o suspeito identificado como Antônio Pedro dos Santos, conhecido como “Pedão”, de 29 anos, é apontado como o executor do crime. Ao perceber a presença dos policiais na residência onde estava escondido, ele tentou fugir, mas foi capturado. “Em março de 2018 foi representada por mim essa prisão temporária, e deferida. E até então não tínhamos conseguido cumprir esse mandado porque ele estava em Bacabal (Maranhão). Nós entramos em contato com a polícia civil do Maranhão, mas não tivemos o retorno. E agora começamos a receber informações de que ele tinha retornado”, comentou Fonseca ao G1.
Um marido foi preso na noite dessa segunda-feira (29) por ter jogado uma panela com feijão quente na mulher e no filho dele, de 10 meses, em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o suspeito, Antônio Luis Rodrigues da Silva, de 28 anos, agrediu a mulher, de 22 anos, com golpes no rosto e mordidas durante uma discussão. De acordo com a PM, o crime ocorreu na casa da família no Barro Tuiuiú. A vítima disse que o marido chegou agressivo em casa e começou uma discussão. Ele quebrou a porta de vidro da residência com um chute e passou a agredir a mulher. Durante a agressão, o marido ameaçava dizendo que, caso ela chamasse a polícia, ele voltaria e a mataria. Em seguida, Antônio jogou uma panela com feijão em água quente na direção da mulher. A mulher e o filho, de 10 meses, foram atingidos e sofreram queimaduras. A polícia foi chamada por vizinhos e conseguiu prender o marido, que ainda tentou fugir. A mulher tinha ferimentos nos braços, no olho, marcas de mordidas e queimaduras provocadas pela panela nas duas pernas e no abdômen. O bebê tinha queimaduras nas costas e no rosto. A criança e a mãe foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Primavera do Leste. O marido foi preso por lesão corporal e levado à Delegacia de Roubos e Furtos (Derf). A Polícia Civil informou que o suspeito foi ouvido e será apresentado à Justiça nesta terça-feira (30). Em interrogatório, ele negou as agressões graves e disse que apenas 'deu um empurrão e ficou nervoso, jogando a panela na vítima'.
A cantora e compositora Beth Carvalho, conhecida como a Madrinha do Samba e um dos maiores nomes da história do gênero, morreu no Rio, nesta terça-feira (30), aos 72 anos. Ela estava internada no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, Zona Sul da cidade, desde o início de 2019. A causa da morte foi infecção generalizada, informou o hospital, em comunicado. Em nota, o empresário da artista, Afonso Carvalho, disse que ela morreu às 17h33 desta terça “cercada de amor por seus familiares e amigos”. Com mais de 50 anos de carreira, dezenas de discos gravados e sucessos como “Andança” e “Coisinha do pai”, Beth Carvalho era considerada madrinha de artistas como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Jorge Aragão – daí o apelido. Já fazia bastante tempo que a cantora tinha um problema de coluna. Em 2009, chegou a cancelar sua apresentação no show de réveillon, na Praia de Copacabana, por causa de fortes dores. Em 2012, submeteu-se a uma cirurgia na coluna. No ano seguinte, foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos do Tatuapé, no carnaval de São Paulo, mas não participou do desfile por motivos de saúde. Lu Carvalho, sobrinha de Beth, foi quem representou a artista na ocasião.
Um homem de 57 anos foi preso na noite desta segunda-feira (29), suspeito de estuprar e engravidar a própria filha, de 13 anos, em Mamanguape, Litoral Norte da Paraíba. Ele foi preso sob força de um mandado de prisão preventiva e, conforme relato da vítima à polícia, os abusos aconteciam há cerca de dois anos. De acordo com a Polícia Militar, o homem estava escondido dentro de uma casa abandonada, em uma mata, na região de Camaratuba, distrito de Mamanguape. Ele estava escondido há alguns dias com medo de ser preso ou espancado pela população. Por isso, estava com o corpo bastante debilitado. Ele foi encaminhado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e, quando receber alta, será encaminhado para um presídio da região. De acordo com a esposa do suspeito, também mão da vítima, ela já estava notando um comportamento diferente da filha e percebeu que a barriga dela estava crescendo. Ao levar a adolescente ao médico, descobriu que ela estava grávida do próprio pai há um mês. Na presença da mãe e de um conselheiro tutelar, na delegacia de Mamanguape, a menina contou que era abusada pelo pai desde os 11 anos de idade. O homem pedia para que ela não contasse, ameaçava a adolescente e dava dinheiro para que ela não o denunciasse. O Ministério Público da Paraíba denunciou o homem por estupro de vulnerável. O G1 não conseguiu contato com o Hospital de Trauma para saber o estado de saúde do homem e se já recebeu alta.
Esta terça-feira é o último dia para que o contribuinte entregue o formulário de Imposto de Renda (IRPF) 2019. A Receita Federal já recebeu 25,2 milhões de formulários até as 17h desta segunda-feira, mas o Fisco espera que 30,5 milhões de brasileiros prestem contas. Quem ainda não preencheu o formulário e está correndo contra o tempo deve ficar atento à documentação. Os especialistas em tributos aconselham que é preciso ter em mãos, principalmente, os informes de rendimento (trabalho assalariado, investimentos financeiros, entre outros). De acordo com o jornal o Globo, por conta do prazo apertado, que termina às 23h59m, é possível que o contribuinte não consiga recolher alguns recibos ou documentos. Neste caso, a indicação dos especialistas é entregar a declaração mesmo que algumas informações estejam pendentes e, depois, enviar à Receita uma correção.
O presidente Jair Bolsonaro fez nesta segunda-feira, 29, um apelo público ao presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para que a instituição financeira estatal reduza os juros dos empréstimos cobrados do setor agropecuário, durante discurso na cerimônia de abertura da Agrishow, feira do setor agropecuário realizada em Ribeirão Preto (SP). Eu apenas apelo, Rubens —me permite fazer uma brincadeira aqui, né?—, eu apenas apelo para o seu coração, para o seu patriotismo, para que esses juros —tendo em vista você parecer um cristão de verdade — caiam um pouquinho mais. Tenho certeza que as nossas orações tocarão o seu coração”, disse o presidente. A afirmação fez com que as ações ordinárias —que dão direito a voto— do Banco do Brasil chegassem a cair 1,72% no Ibovespa, por volta das 12h30. Às 15h33, os papéis da estatal estavam em queda de 0,62%. Ativos de outros bancos também acompanharam o movimento. As ações preferenciais do Bradesco, por exemplo, estavam, às 15h33, entre as mais negociadas do dia e apresentavam queda de 1,31%. No mesmo horário, os papéis preferenciais do Itaú caiam 0,53%.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou na manhã desta segunda-feira, 29, que não haverá a criação de novos impostos para igrejas. “Fui surpreendido nesta manhã com a declaração do nosso secretário da Fazenda [Marcos Cintra]”, disse o presidente em um vídeo postado em sua conta oficial do Twitter. Ele acrescentou ainda que “nenhum novo imposto será criado”. “Eu quero me dirigir a todos vocês dizendo que essa informação não procede e que, em nosso governo, nenhum novo imposto será criado, em especial contra as igrejas”, disse Bolsonaro. O tributo acabaria com a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamento. Na manhã desta segunda-feira, 29, o jornal Folha de S.Paulo publicou uma entrevista com o secretário da Receita Federal Marcos Cintra em que ele afirma que até os fiéis da igreja deverão pagar o novo imposto, que simplificaria a tributação do país. “A base será universal, pega até a economia informal e as ações criminosas de contrabando. Todo o mundo vai pagar esse imposto”, declarou. “Vou propor o fim de toda e qualquer imunidade ou isenção. Se ela for concedida, que seja uma escolha objetiva e paga pelo Orçamento. Não vou falar: ‘Vão comprar sem imposto’. Isso gera distorção. Precisamos acabar com os gastos tributários, que já bateram 400 bilhões de reais por ano. Oferecemos um terço da nossa arrecadação. É muito ineficiente”, disse o secretário.
O Brasil registra uma morte por acidente de trabalho a cada 3 horas e 40 minutos. Segundo o Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 de 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos em razão de algum incidente ou doença relacionados à atividade laboral. Neste domingo, 28, é comemorado o Dia Mundial e Nacional de Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho, uma data criada para alertar a sociedade sobre o problema. De acordo com a Veja, no comparativo por anos, houve queda nos registros, com 2.659 casos em 2014; 2.388 em 2015; 2.156 em 2016; 1.992 em 2017; e 2.022 em 2018. Já os acidentes de trabalho são mais frequentes e ocorrem a cada 49 segundos. No mesmo período, foram registrados 4,7 milhões incidentes deste tipo, conforme o Observatório. Os tipos de lesão mais comuns foram corte e laceração, com 734.000 casos (21%). Em seguida, vêm fraturas, com 610.000 casos (17,5%), contusão e esmagamento, com 547.000 (15,7%), distorção e tensão, com 321.000 (9,2%) e lesão imediata, com 285.000 (8,16%). As áreas mais atingidas foram os dedos (833.000 incidentes), pés (273.000), mãos (254.000), joelho (180.000), partes múltiplas (152.000) e articulação do tornozelo (135.000). As áreas com maior incidência de acidentes de trabalho foram atendimento hospitalar (378.000), comércio varejista, especialmente supermercados (142.000), administração pública (119.000), construção de edifícios (106.000), transporte de cargas (100.000) e correio (90.000). Já no ranking por ocupação, as ocorrências mais frequentes foram as de alimentador de linha de produção (192.000), técnico de enfermagem (174.000), faxineiro (109.000), servente de obras (97.000) e motorista de caminhão (84.000).
O último dia de São Paulo Fashion Week foi infelizmente marcado pela morte do modelo Tales Cotta. Parte do casting da estreante Ocksa, Tales teve um mal súbito na passarela e foi socorrido por bombeiros de plantão no evento, mas não resistiu. Em comunicado oficial, a organização da semana de moda paulista lamentou o ocorrido e prestou suas condolências à família de Tales. “O SPFW acaba de receber a notícia do falecimento do modelo Tales Soares, que teve um mal súbito durante o desfile da Ocksa. Ele foi prontamente atendido pela equipe de socorristas do evento e em seguida levado ao hospital, mas infelizmente não resistiu. Lamentamos esta fatalidade e prestamos nossas sinceras condolências à família de Tales. Junto com a agência Base MGT, estamos prestando toda a assistência necessária neste triste momento”. De acordo com a Vogue/Globo, a marca, que chegou a concluir a apresentação antes de se saber o estado de Tales, se pronunciou em suas redes oficiais. Este era o segundo desfile de Tales nesta semana após ter cruzado a passarela da Ratier na sexta-feira. Em respeito ao ocorrido, as marcas que desfilaram após a oficialização da notícia fizeram um minuto de silêncio antes de dar início a suas apresentações. O vídeo institucional que antecede todos os shows deixou de ser transmitido, também como deferência.
Em meio às dificuldades para a formação de uma base capaz de dar sustentação às pautas do governo no Congresso, o Executivo acelerou o ritmo de pagamento das emendas parlamentares. Em janeiro, foram desembolsados R$ 85,9 milhões. Já em abril, até o dia 21, R$ 426 milhões saíram dos cofres da União. No total, o governo já pagou R$ 942,5 milhões em emendas parlamentares este ano. Em comparação ao mesmo período de anos anteriores, a quantia só é inferior à de 2018, quando houve R$ 2,5 bilhões em pagamentos. Como era ano eleitoral, a lei obriga a concentração de desembolsos no primeiro semestre. De acordo com o jornal O Globo, em 2017, entre janeiro e abril, a União pagou R$ 531,5 milhões em emendas. A liberação foi impulsionada a partir de maio, em uma estratégia do governo para barrar na Câmara o pedido da Procuradoria-Geral da República para processar o então presidente Michel Temer pelo crime de corrupção. A denúncia foi derivada da delação premiada dos executivos da JBS. Em 2016, no mesmo intervalo, foram pagos apenas R$ 83,8 milhões. Já em 2015, não houve desembolso nos primeiros quatro meses do ano. As emendas parlamentares individuais são de pagamento obrigatório, mas também estão sujeitas a contingenciamentos do Orçamento, e o ritmo de desembolso é controlado pelo governo. Um projeto de lei pretende estender a regra da obrigatoriedade às emendas feitas pelas bancadas estaduais. No recorte partidário, levando-se em consideração os parlamentares que estão no exercício do mandato, o volume de pagamentos segue a lógica dos tamanhos de bancada da legislatura passada, com PT, MDB e PP à frente. O PSL, por ter sido um partido nanico até a última eleição, não é um dos maiores beneficiados com emendas — há outras 16 legendas com mais recursos liberados.
Preso em Curitiba desde abril de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta sexta-feira, 26, uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e ao portal do jornal El País. Depois do julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que confirmou sua condenação no caso do tríplex do Guarujá por unanimidade, mas reduziu sua pena e abriu possibilidade de progressão ao regime semiaberto em setembro, Lula disse que só deixará a prisão se for inocentado. “Eu ficarei preso 100 anos, mas não trocarei minha dignidade pela minha liberdade”, declarou o petista. “Você pensa que eu não gostaria de estar em casa? Adoraria estar em casa com minha mulher, com meus filhos, meus netos, com meus companheiros, mas não faço nenhuma questão. Eu quero sair daqui com a cabeça erguida como eu entrei, inocente”, declarou o petista, que disse ter ido para a prisão com “muita tranquilidade”. Indagado sobre se teme passar o resto da vida preso, o ex-presidente respondeu que “não tem problema”. “Tenho certeza que eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, tenho certeza que o [procurador Deltan] Dallagnol não dorme e o [ex-juiz Sergio] Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 que nem leram a sentença fizeram um acordo lá era melhor que só um tivesse lido e falado ‘olha, todo mundo vota igual’”, criticou. Lula disse que, antes de ser condenado em segunda instância na Lava Jato e ter a prisão decretada, aliados o incentivaram a deixar o Brasil ou pedir asilo a uma embaixada estrangeira, possibilidades que rechaçou. “Eu tomei como decisão que meu lugar é aqui [no Brasil]. Tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, desmascarar o Dallagnol e a sua turma e aqueles que me condenaram, que eu ficarei preso cem anos, mas não trocarei minha dignidade pela minha liberdade. Quero provar a farsa montada”, disse.
Um papagaio foi apreendido pela Policia Militar de Teresina em uma casa que funcionaria como ponto para venda de drogas. Segundo os policiais que atuaram na operação, ao chegarem o pássaro avisou os donos quando a PM chegou, berrando: “Mamãe, Polícia!”. De acordo com o major Mello, do 17º Batalhão de Polícia Militar, o animal deixou os policiais espantados: “Ele deve ter sido treinado para isso. Começou a gritar assim que os policiais se aproximaram”. O animal foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina. A dona do papagaio é uma mulher conhecida como "Índia", que foi presa duas vezes por tráfico de drogas. “Atualmente, ela está acamada porque sofreu um acidente. Então quem estava despachando era o marido dela”, revelou o major Mello. De acordo com o G1, o papagaio será encaminhado pelos policiais do Batalhão de Polícia Ambiental para o Zoobotânico de Teresina.
Enquanto o mercado de trabalho no Brasil segue deteriorado, com queda do emprego formal e aumento expressivo da informalidade, cresce o número de pessoas dedicadas ao trabalho não remunerado no país, sobretudo aquele relacionado às atividades domésticas. É o que revela uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, o instituto investiga quatro formas de trabalho que, se fossem remuneradas, poderiam agregar valor ao Produto Interno Bruto (PIB) do país. Segundo a pesquisa, em 2018 148,8 milhões de brasileiros realizavam pelo menos um tipo de trabalho não remunerado, 10,2 milhões a mais que em 2016, quando esse número era de 138,6 milhões – um aumento de 7,35% no período.
Tem sido compartilhada nos últimos dias nas redes sociais uma notícia falsa segundo a qual o Ministério da Economia do governo Bolsonaro baixou um decreto que acabou com o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), necessário ao exercício da advocacia no país. Publicada em um blog que se diz especializado em Direito, o “Direto ao Direito”, a lorota distorce e inventa informações sobre o Decreto 9.745/2019, editado no último dia 8 de abril e que dispõe sobre a estrutura da pasta comandada por Paulo Guedes. De acordo com a Veja, a fake news afirma que o decreto contém um artigo que define “regulação profissional” como uma das atribuições do Ministério da Economia. A partir daí, mesmo sem qualquer citação à OAB no decreto ou maiores explicações sobre o objeto da tal “regulação”, a “notícia” conclui que o governo “é quem vai regular todas as profissões do país” e tomará o lugar da OAB e de outras entidades, como os conselhos regionais de Medicina, de Engenharia, de Psicologia e de Farmácia. “Agora restam serem transformados em meros sindicatos onde a filiação não será mais obrigatória como condição para se atuar profissionalmente, nem eles mais podendo aplicar a pena de exclusão, que tinha como consequência o impedimento do exercício da profissão”, diz a mentira. Ainda segundo a notícia falsa, o presidente Jair Bolsonaro vai regulamentar o decreto e criar uma secretaria específica para expedir uma tal “habilitação dos profissionais”, “sem a devida necessidade dos Conselhos expedirem suas carteiras funcionais”. O autor da lorota diz até ter sido “informado” de que a regulamentação “está prevista até o dia 15 de maio”.
Uma comissão mista do Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (25) relatório sobre a medida provisória que autoriza a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. O relatório, elaborado pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA) também retira a cobrança por bagagem e obriga as companhias aéreas a transportarem malas de até 23 quilos em voos domésticos. A medida provisória foi editada em dezembro do ano passado, pelo então presidente Michel Temer. Por se tratar de uma MP, o texto tem força de lei desde que foi publicado, mas precisa ser aprovado pelo Congresso; caso contrário, perderá a validade. A proposta ainda passará por votações na Câmara e no Senado antes de virar lei. A proibição de cobrança por bagagens de até 23kg não estava no texto original da medida provisória, mas foi incluída por Rocha no relatório. O texto aprovado nesta quinta inclui a previsão.
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (25) o decreto que revoga o horário de verão. A assinatura ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto. Bolsonaro já havia anunciado no início do mês, em uma rede social, a decisão de acabar com o horário de verão neste ano. Durante o horário de verão, parte dos estados brasileiros adiantava o relógio em uma hora. No início do mês, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou que o Ministério de Minas e Energia fez uma pesquisa segundo a qual 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão. De acordo com a pasta, por outro lado, o Brasil economizou pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010 por adotar o horário de verão.
Um motorista embriagado foi preso na madrugada desta quinta-feira (25) depois que foi flagrado fazendo zigue-zague pela Avenida Senador Filinto Müller, em Cuiabá. De acordo com a Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) da Polícia Militar, o motorista, de 37 anos, adormeceu ao volante, subiu na calçada e dormiu no veículo. A polícia encontrou um recém-nascido, filho do suspeito, em uma cadeirinha no banco do passageiro, ao lado do motorista. Segundo a Polícia Militar, os policiais estavam logo atrás do carro do suspeito e perceberam que ele andava em zigue-zague. Testemunhas chamaram a polícia depois que ele subiu no meio-fio da avenida e foi encontrado adormecido ao volante. O condutor, o bebê e o veículo foram levados à Central de Flagrantes de Cuiabá. A mãe da criança e familiares foram chamados para resgatar o recém-nascido. De acordo com o G1, na delegacia, o suspeito chorou e pediu desculpas sobre o ocorrido. Ele será ouvido pela Polícia Civil. Nem o motorista ou o bebê tiveram ferimentos.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 24, a atualização da tabela mínima do frete, com reajuste médio de 4,13%. Por lei, os valores devem ser atualizados sempre que o preço do óleo diesel tenha oscilação superior a 10%. Desde a última mudança na tabela, em janeiro, o diesel oscilou 10,69%. O piso mínimo do frete entrou em vigor no ano passado, como parte do acordo entre o governo e os caminhoneiros visando o fim da greve da categoria. Apesar disso, os motoristas reclamam da falta de fiscalização do mecanismo pelo órgão. Em nota, a ANTT informou que “vem intensificando as fiscalizações em seus postos de pesagem com foco na aplicação da tabela de frete”. Além disso, reiterou que os valores são previamente definidos para cada tipo de autuação, e podem variar no tipo de enquadramento e no valor, entre 550 reais e 10.500 reais. Nas últimas semanas, o assunto voltou a chamar atenção. No dia 12 de abril a Petrobras anunciou um reajuste de 5,7% no preço do óleo diesel, mas mudou de ideia horas depois, após intervenção do presidente Jair Bolsonaro. Quatro dias depois, o governo federal anunciou um pacote de medidas para atender o setor de transporte de cargas. Entre elas, liberou 500 milhões de reais para uma linha de crédito voltada aos caminhoneiros via BNDES. A medida, porém, não agradou aos caminhoneiros, que começaram a articular uma nova paralisação em todo o país. A categoria pleiteava maior fiscalização da tabela mínima do frete. No dia 17, a estatal voltou a anunciar um aumento no valor do diesel, desta vez um reajuste de 4,8%, que equivale ao aumento de R$ 0,10 no preço do litro do diesel. A notícia dividiu a categoria. No entanto, depois de novas negociações com o governo, os motoristas desistiram da greve, em troca da promessa da criação de mecanismos mais eficazes para a fiscalização da tabela mínima do frete.
Subiu para 233 o número de mortos identificados no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 37 pessoas ainda são procuradas pelos bombeiros e dois nomes foram retirados da lista de desaparecidos, nesta quarta-feira (24), a pedido da Polícia Civil. No dia 25 de janeiro deste ano, a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, matando dezenas de pessoas e contaminando o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco. Os rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora, incluindo o refeitório, onde muitos trabalhadores almoçavam na hora do rompimento. A usina ITM de beneficiamento também foi atingida, assim como vagões de trens e veículos que estavam na empresa. Após varrer a mineradora, a lama atingiu comunidades de Brumadinho destruindo casas, inclusive uma pousada, a atingindo propriedades rurais. No 90º dia de buscas, o Corpo de Bombeiros atua com 150 militares, quatro cães e 97 máquinas pesadas divididos em 24 frentes de trabalho.
O engenheiro Felipe Figueiredo Rocha, da área de Recursos Hídricos da Vale, afirmou que, em uma reunião interna da mineradora, ele apontou a situação de risco de algumas barragens, incluindo a do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que rompeu em janeiro deste ano e deixou pelo menos 231 mortos. Rocha foi ouvido pela CPI de Brumadinho nesta terça-feira, 23. A comissão foi aberta no Senado para apurar as causas do rompimento da barragem. “Os riscos da barragem, apesar de não serem iminentes, foram apresentados para a diretoria da Vale. A todas apresentações e todas informações a que eu tive acesso, eu dei publicidade”, declarou o engenheiro na CPI, que não soube afirmar se os relatórios chegaram “em sua completude” ao presidente da empresa, Fábio Schvartsman. O executivo citou o engenheiro durante a sua participação na comissão, afirmando que, se soubesse de algo, Rocha poderia ter feito denúncia nos canais da companhia. Em seu depoimento aos senadores, Felipe Rocha afirmou que optou por contratar uma advogada particular, sem utilizar serviços jurídicos da Vale. De acordo com Rocha, o relatório sobre as recomendações da barragem em Brumadinho havia sido enviado para a diretoria e a análise de risco foi feita por um consórcio que incluía a empresa Tüv Süd. O engenheiro informou na CPI que, apesar dos relatórios, os funcionários da geotécnica não demonstraram preocupação com os riscos. Ele acrescentou que possui a lista de presença das reuniões em que tais pautas foram conversadas. Ainda, o engenheiro leu na CPI um e-mail sobre a situação da barragem do Córrego do Feijão que, segundo ele, seria para comprovar que os diretores foram comunicados. Mesmo assim, Rocha afirmou que não é possível colocar a Vale como culpada pelo rompimento da barragem porque ainda há uma investigação. Ele afirmou que sua área não é a responsável pela definição de limite de risco das barragens. Na sessão de ontem, a CPI também ouviu César Grandchamp, geólogo da Vale que afirmou que “não tinha nada” que dissesse à empresa que a estrutura em Brumadinho poderia estar em risco. Questionado pelos parlamentares, o geólogo afirmou que a companhia está pagando sua defesa no processo e que este é um “direito” dado aos funcionários da empresa. Auditor da empresa alemã Tüv Süd, Arsênio Negro Júnior preferiu ficar calado.
Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) aponta que 35% dos brasileiros acreditam que o primeiro trimestre do governo de Jair Bolsonaro é ótimo ou bom. O número é superior ao dos que consideram a administração ruim ou péssima, 27%. Pelo menos 31% dos entrevistados avaliam o governo como regular. O levantamento é a primeira Pesquisa CNI-Ibope sobre a gestão Bolsonaro, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O primeiro trimestre de Bolsonaro é a sexta com melhor avaliação desde a chegada de Fernando Collor ao Palácio do Planalto em 1990. O número dos que avaliam a atual administração como ótimo ou bom é inferior aos obtidos no primeiro mandato de Dilma Rousseff (56%), nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, 51% e 49%, respectivamente, Fernando Collor (45%) e o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (41%). Assim, a atual gestão é mais bem avaliada que a de Itamar Franco (34%), que o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (22%), que Michel Temer (14%) e que o segundo mandato de Dilma Rousseff (12%). A CNI-Ibope aponta, também, que a população tem opinião mais positiva sobre Jair Bolsonaro do que em relação ao seu governo. Pouco mais da metade dos entrevistados (51%) afirma confiar no presidente, mesma parcela da população que diz aprovar a sua maneira de governar. Contudo, 45% das pessoas ouvidas pela pesquisa afirmaram não confiar em Bolsonaro e 40% desaprovam sua maneira de governar.