O consumo abusivo de álcool atinge 17,9% da população adulta no Brasil. Entre as mulheres, o aumento desse índice foi de 42,9% analisando o período de 2006 a 2018. Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico de 2018, do Ministério da Saúde. O número entre os homens não teve um aumento tão grande. Em 2006, o percentual era de 24,8%, crescendo para 26% em 2018. Entre as mulheres, a porcentagem subiu de 7,7% para 11%. A pesquisa apontou ainda que o uso abusivo entre os homens é mais frequente na faixa etária de 25 a 34 anos, 34,2% e entre as mulheres nas idades de 18 a 24 anos (18%). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe volume seguro de álcool a ser consumido, porque ele é tóxico para o organismo humano e pode provocar doenças mentais, diversos cânceres, problemas hepático, como a cirrose, alterações cardiovasculares, com riso de infarto e acidente vascular cerebral e a diminuição de imunidade. Além de ser responsável por episódios de violência física contra si ou contra outras pessoas.
Internado desde que sofreu um infarto durante um depoimento na Justiça Federal de Curitiba, o herdeiro do grupo OAS César Mata Pires Filho, 41 anos, morreu nesta quinta-feira em São Paulo. De acordo com a coluna Radar da Revista Veja, Filho do dono do grupo OAS, o empresário César Mata Pires, morto em 2017, Mata Pires Filho passou mal no começo do mês na capital paranaense. Levado ao hospital, passou por cirurgia e foi transferido para São Paulo onde acabou não resistindo novamente a complicações no coração.
A Polícia Federal (PF) informou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que celulares utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro também foram alvos de ataques do grupo de hackers preso em operação da PF na última terça-feira (23). A Operação Spoofing, autorizada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, investiga invasão do celular do ministro Sérgio Moro, de um desembargador, um juiz federal e dois delegados da Polícia Federal. A operação foi deflagrada nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. Por meio de nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que Bolsonaro foi “devidamente comunicado” sobre o fato por uma “questão de segurança nacional”. A nota não informa se os hackers conseguiram obter alguma informação dos aparelhos usados pelo presidente.
Um menino de 9 anos morreu na noite de terça-feira (23), em Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande, após a trave de uma quadra de esportes cair sobre ele. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança havia se pendurado no objeto. Testemunhas contaram ao Corpo de Bombeiros que o menino brincava de se pendurar na trave e o pé dele enganchou na rede do gol, vindo o objeto a cair sobre ele, que bateu a cabeça no chão. Quando os bombeiros chegaram, o menino estava com traumatismo craniano, inconsciente, com exposição de massa encefálica e hemorragia intensa. De acordo com o G1, ele também estava sem sinais vitais e então os bombeiros iniciaram massagem cardíaca para reanimação. O Samu foi chamado, seguiu com o procedimento por mais de 20 minutos, mas o menino não retornou a consciência. A quadra onde aconteceu o acidente fica em uma praça, no bairro Borroswiski. No momento em que a trave caiu havia várias crianças no local.
A notícia de que o ex-goleiro Bruno Fernandes conseguiu uma progressão na pena para o regime semiaberto se espalhou rapidamente e Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samúdio, não conseguiu proteger seu neto, Bruninho, de 9 anos, da informação. Ela conta que estava na cozinha durante a tarde quando o menino descobriu que o pai estava por meio de um telejornal. “Ele estava sozinho na sala", diz ela. "Quando me dei conta, a notícia já estava na metade e meu neto estava com os olhos arregalados, olhando para a televisão com cara de choro. Ele já se sente um rapazinho e não quis chorar. Depois do almoço, eu o abracei e comecei a conversar com ele. É difícil ver meu neto daquele jeito ali, amedrontado [chora]. Perguntei o que ele estava sentindo e ele me respondeu: ‘Estou com medo do meu pai’", descreve Sônia. "Eu tenho vontade de dizer que era para sentir medo mesmo. Só não faço isso porque vão me acusar de alienação parental, mas dá vontade de falar", desabafa. “Respondi: ‘Você não precisa ter medo porque eu e seus tios estamos aqui para te proteger’”. A dona de casa que cria o menino desde a morte de sua filha, Eliza, afirma que o neto não sabe com detalhes o que aconteceu logo que ele nasceu. Sônia conta que Bruninho sabe que a mãe teve um caso com o pai, ficou grávida e que Bruno tentou contra a vida do próprio filho ainda enquanto Eliza esperava o bebê. “Também sabe que o Bruno mandou o Bola e o Macarrão [condenados como cúmplices] atrás dos dois em Santos [litoral de São Paulo]. Ele só não sabe a forma como a mãe dele foi morta. Isso é algo que não tem necessidade de saber agora. A carga que ele carrega é pesada. Não tem necessidade de mais uma informação como essa. A cabecinha dele não dá conta”, acredita. As informações são de Marie Claire.
A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (23) quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão cujos alvos são suspeitos de envolvimento na invasão de celulares do ministro Sergio Moro (Justiça). As prisões e buscas são de supostos hackers ou de pessoas que teriam atuado em conjunto com eles. De acordo com a PF, os mandados foram executados nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. A autorização para as buscas e prisões foi dada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília. Segundo o G1, a operação foi batizada de Spoofing (“falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”, segundo a definição da Polícia Federal). O objetivo, informou a PF, é “desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”. A Polícia Federal já instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento de mensagens do celular do ministro da Justiça. A PF também abrirá investigação para apurar suposta invasão do celular de outro ministro – Paulo Guedes (Economia).
O projeto de lei 3.973/2019, de autoria do senador Mecias de Jesus (PRB-RR), defende que jovens maiores de 16 anos têm direito a uma carteira de motorista provisória. Segundo o parlamentar, adolescentes nessa faixa etária têm maturidade para dirigir, sabem manejar com facilidade equipamentos de avançada tecnologia e possuem um apurado senso de responsabilidade quanto aos seus direitos e deveres. O texto será votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em caráter terminativo, isto é, sem necessidade de ser avaliado pelo Plenário do Senado.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi ao Twitter no sábado, 20, para acusar a imprensa de “distorcer” suas palavras e de “morrer de saudades do PT”. “Vou falar do PT sempre. Não adianta chorar”, postou. Bolsonaro tem sido criticado – e ironizado – após uma série de declarações desastradas que deu ao longo da última sexta-feira 19. Durante um café da manhã com correspondentes internacionais, o presidente afirmou que é “uma grande mentira” dizer que há fome no Brasil. Mais tarde, recuou, afirmou que “alguns passam fome” e culpou a imprensa pela repercussão ruim de sua fala. Também na sexta, no mesmo evento, um áudio vazado mostra Bolsonaro dizendo ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni: “Daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”. O governador em questão, Flávio Dino (PCdoB), e outros políticos nordestinos condenaram a declaração. Neste sábado, o presidente acusou a imprensa de pintá-lo “como inimigo”. “Nenhum presidente recebeu tanto jornalista no Planalto quanto eu, mesmo que só tenham usado dessa boa vontade para distorcer minhas palavras, mudar e agir de má-fé ao invés de reproduzir a realidade dos fatos”. De acordo com a Veja, sobre as críticas aos petistas, Bolsonaro, que completa sete meses no poder no fim de julho, disse que “não é porque perderam a eleição que seus crimes devem ser ignorados”. “Os efeitos devastadores do desgoverno da quadrilha ainda podem ser sentidos e é papel de todo aquele que que ama o Brasil lembrar quem foram os culpados”, escreveu.
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o desaparecimento de um motorista de caminhão de bebidas. A família chegou a registrar o sumiço como um possível sequestro, que, segundo as investigações, foi forjado pela própria suposta vítima. O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, no dia 08 de junho deste ano. Para o delegado Carlos Levergger, o homem identificado como Marinaldo Ribeiro Milhomem, 32 anos, simulou o próprio sequestro para ficar com cerca de R$ 20 mil da empresa para qual trabalhava. “Ele já foi indiciado, teve a prisão preventiva decretada e está foragido”, disse o delegado. Ainda segundo Levergger, nenhum advogado procurou a delegacia para representar o foragido. O G1 não conseguiu saber se o suspeito já possui defesa. “O plano dele não deu certo, resultou na decretação da prisão preventiva da pseuda vítima. Ele simulou e os parentes compareceram na delegacia informando o sequestro, ou infelizmente uma denúncia de roubo com resultado morte”, informou delegado.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta, 18, o projeto de lei que torna obrigatória a inclusão de informações sobre pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Censo 2020. A pesquisa, produzida pelo IBGE, registra características e condições de vida da população brasileira. A sanção à medida foi comunicada por Bolsonaro em seu perfil no Twitter. A decisão ocorre após o presidente ter se irritado durante a manhã com um grupo de manifestantes que se reuniu em frente ao Palácio do Alvorada, em Brasília, para cobrá-lo sobre a assinatura da lei. Ele vinha sinalizando desde a semana passada que poderia vetar o projeto. Bolsonaro assinou a medida ao lado da primeira-dama, Michelle, e do apresentador Marcos Mion. A mulher do presidente fez pressão ao longo dos últimos dias para convencê-lo da importância do projeto. Já Mion, que é pai de um filho autista, foi até Brasília para se reunir com autoridades e impedir o veto. Mion publicou no Instagram que esteve reunido por mais de quatro horas com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e com a presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra. Na postagem, ele agradeceu à primeira-dama dizendo que, “sem ela, nada seria possível”. Na última sexta-feira, 12, Bolsonaro havia publicado um vídeo em que a presidente do IBGE dizia que o Censo não possui critérios bem definidos para fazer um levantamento preciso sobre os autistas no Brasil. Na filmagem, ela defendia que os eventuais questionamentos sobre os autistas tinham de ser incluídos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o senador Jaques Wagner (PT) disse que vê com muita preocupação o posicionamento do governo federal diante da reforma da previdência. Para Wagner, o estilo do atual governo é de “criar conflitos” e que, mesmo ganhando as eleições, parece que eles não saíram do palanque. “Não vejo generosidade nesse governo. Ele ganhou com uma parte da população, mas ele tem de ser presidente para todos”, destacou. Segundo o senador, já foram feitos vários ajustes na previdência com o objetivo de não deixar o Estado “apodrecer”. “É melhor tomar o remédio amargo e não deixar o Estado apodrecer do que fingir que nada está acontecendo e, quando você acordar, já não ter o que fazer”, avaliou.
A mulher que teve as mãos decepadas pelo ex-marido em Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá, em abril de 2017, disse que não concorda com a pena dada ao acusado. Gesiane Buriola da Silva, de 32 anos, mora sozinha e ainda não conseguiu próteses. O ex-marido dela, Jair da Costa foi a júri na sexta-feira (12). Ele foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, sem direito ao apelo em liberdade. Geisiane, que trabalhava como diarista antes de perder os membros, atualmente, mora sozinha e recebe apenas um salário-mínimo como benefício do governo. A vítima contou que paga R$ 350 no aluguel da casa onde mora, além de despesas com luz, água e alimentos. Ela também ajuda os dois filhos, de 8 e 13 anos que moram com os pais dela. Logo após o crime, Geisiane passou por um longo período de tratamento e permaneceu mais de 20 dias internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Quando recebeu alta médica, ela colocou uma prótese provisória, mas o material era muito rígido e o equipamento logo quebrou. De acordo com o G1, a família fez uma campanha para adquirir uma prótese mais adequada à situação dela, no ano passado. No entanto, ela não conseguiu dinheiro o suficiente para o equipamento. Cada prótese, segundo Geisiane, custa cerca de R$ 250 mil.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a mineradora Vale assinaram um acordo nesta segunda-feira, 15, que define os termos de indenização para as famílias dos trabalhadores da empresa vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, no dia 25 de janeiro. A decisão veio após audiência na 5ª Vara do Trabalho de Betim. Até o momento, foram identificados 246 mortos em decorrência do rompimento da barragem da Vale. Outras 24 pessoas continuam desaparecidas. De acordo com a Veja, os cônjuges, filhos e pais dos trabalhadores vão receber 700.000 reais, individualmente, por dano moral e seguro adicional por acidente de trabalho. Irmãos de trabalhadores falecidos receberão individualmente 150.000 reais por dano moral. Segundo o MPT, tomando como exemplo a situação de um trabalhador que deixou esposa, dois filhos, pai, mãe e dois irmãos, o grupo familiar vai receber o montante de 3,8 milhões de reais.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou nesta segunda-feira (15) que o governo de Jair Bolsonaro pretende cobrar mensalidades de estudantes das universidades federais. “O governo do presidente Jair Messias Bolsonaro não vai cobrar, nunca saiu daqui, isso é fake news, não vai cobrar, do estudante de graduação das unidades federais, mensalidade alguma”, afirmou ele durante agenda oficial em Florianópolis (SC). Na noite de domingo (14), Weintraub usou seu perfil em uma rede social para afastar rumores de que pretende privatizar a rede federal de ensino superior. “Não há privatização alguma! Teremos um modelo moderno, que nos aproximará da Europa, Canadá, Israel, Austrália, EUA etc. A adesão das universidades será voluntária, permitindo separar o joio do trigo... as que quiserem ficar no atual modelo, poderão ficar...”, escreveu ele. O ministro atribuiu os rumores a pessoas da “oposição”. “O governo do presidente Jair Bolsonaro não pretende cobrar. O que a gente vai fazer: eficiência”, disse Weintraub, citando o fato de que, mais de dois meses depois do contingenciamento aplicado pelo MEC nas universidades federais, as instituições continuam funcionando. “Passado 70 dias não tem uma universidade federal fechada. Não tem uma universidade sem luz. Não tem um refeitório, estudantes sem alimentação no bandejão. O que foi feito? Foi feito gestão”, disse ele.
Apesar do discurso crítico ao que chama de “velha política”, o presidente Jair Bolsonaro repetiu uma prática trivial de seus antecessores na relação com o Congresso e liberou um valor recorde em emendas parlamentares às vésperas da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, aprovada na quarta-feira passada com 379 votos a favor. Foram 2,7 bilhões de reais empenhados em apenas dez dias, sendo 1,5 bilhão de reais em emendas individuais apresentadas por 550 deputados e ex-deputados federais. De acordo com a Veja, a quantia representa uma média diária de 268 milhões de reais em desembolso em julho, mais do que o dobro da média registrada em maio de 2016 – 123 milhões de reais -, quando foi empenhado o maior volume de recursos em um único mês – 3,8 bilhões de reais- desde que a execução das emendas pelo governo passou a ser obrigatória, em 2015. Naquela ocasião, tanto a ex-presidente Dilma Rousseff, que estava sendo afastada do cargo pelo Senado, quanto o ex-presidente Michel Temer, que assumia o comando do país, usaram as emendas parlamentares impositivas como instrumento de barganha política, em busca de votos contra e a favor do impeachment. As emendas são indicações de gastos no Orçamento da União por deputados e senadores, que costumam privilegiar seus redutos eleitorais nos repasses de dinheiro para obras ou programas. O teto equivale a 1,2% da receita corrente líquida – 13,7 bilhões de reais neste ano -, sendo que metade deve ser destinado à saúde. Embora sejam impositivas, é o governo que controla o fluxo de liberação dos recursos. Até junho, Bolsonaro havia liberado apenas 13% dos recursos previstos. A baixa execução dos repasses era motivo de queixas recorrentes de deputados do Centrão e da própria base governista. Com a liberação recorde no início deste mês, esse porcentual mais do que dobrou, chegando a 32,5%, segundo dados do Siga Brasil, painel de execução de emendas parlamentares controlado pelo Senado.
No último domingo (14), uma mulher empurrou o padre Marcelo Rossi do palco durante a celebração da missa, na cidade de Cachoeira Paulista (SP). A mulher invadiu o palco e empurrou o padre, que caiu da estrutura montada, mas não precisou ser levado ao médico. A mulher, que sofre de transtornos mentais, foi contida pela Polícia Militar. O padre participava do encerramento do Acampamento PHN (Por Hoje Não, por hoje não vou mais pecar), na sede da comunidade católica Canção Nova. Em nota, a Canção Nova lamentou o incidente e afirmou que o sacerdote passa bem. "Ele foi atendido pela equipe médica do evento e presidiu a celebração até o fim", afirmou. Após o ocorrido, o padre gravou um vídeo tranquilizando os fiéis. Sorridente, ele disse que está ótimo, com algumas dores, mas não quebrou nada. “Glória a Deus. Maria passou na frente e pisou na cabeça da serpente. Estou ótimo. Fiquem tranquilos, tudo bem. Só umas dorzinhas. Isso aí é normal. Não quebrou nada. Amém”.
O prefeito de Naque, Hélio Pinto de Carvalho (PSDB), foi morto a tiros na manhã deste sábado (13), pelo vereador Marcos Alves de Lima (PSDC). Segundo informações da Polícia Militar, os dois discutiam por causa de uma cerca quando o vereador sacou uma arma e atirou seis vezes. Ainda segundo a PM, o vereador tem um lote que fica ao lado de uma outra área que pertence ao município e queria cercar o local. O prefeito tentou impedir e os dois se desentenderam. Testemunhas disseram à polícia que o prefeito agrediu o vereador com um chicote, quando o parlamentar efetuou os disparos. O prefeito foi socorrido e encaminhado ao Hospital Márcio Cunha em Ipatinga, mas não resistiu aos ferimentos. Em nota, a Unidade confirmou que Hélio Pinto de Carvalho morreu às 9h51 e foi baleado no tórax e nas pernas. Após o crime, o vereador fugiu do local em um carro e foi preso no Bairro Retiro dos Lagos, em Governador Valadares. De acordo com o G1, ele alegou que atirou para se defender. “O vereador estava com várias escoriações que, segundo alegação dele, foi resultado de luta corporal com o prefeito. Para se defender, teria efetuado os disparos”, explicou o Sargento Almeida. A arma utilizada no crime foi apreendida pelos policiais. Marcos Alves de Lima foi levado para a delegacia de Governador Valadares, mas será encaminhado para Ipatinga, onde o caso será investigado. Hélio Pinto de Carvalho, de 55 anos, foi reeleito em 2016 e recebeu 1.727 votos (39,60%). Ele estava no segundo mandato como prefeito e já foi eleito vereador em 2008. A cidade de Naque fica no Leste de Minas e tem pouco mais de 6 mil habitantes, conforme o IBGE.
O Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) referente a junho de 2017 informa que 32,4% dos presos no Brasil ainda aguardavam julgamento. Segundo o relatório, o estado do Piauí tem a maior taxa de presos provisórios (60%), seguido pelo Amazonas (53,9%). O estudo foi divulgado nesta sexta-feira (12) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. De acordo com o G1, no total, há 235.241 presos sem condenação no sistema prisional do Brasil. O número de presos provisórios é quase o dobro do registrado 12 anos antes, em 2005. Segundo o Infopen, porém, o recorde de presos provisórios ocorreu em 2015, com 261,8 mil presos sem julgamento. Ainda de acordo com o relatório, a maior parte dos presos, porém, foi julgada e está em regime fechado (43,6%), regime semiaberto (16,7%) ou regime aberto (6%). Apenas 0,3% das pessoas privadas de liberdade cumpre medida de segurança de internação; e 0,06%, medida de segurança de tratamento ambulatorial.
A Câmara dos Deputados instalou na manhã desta quarta-feira,10, a comissão especial que vai analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. O texto, de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) pretende unificar cinco impostos em um e simplificar o regime tributário brasileiro. De acordo com a Veja, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) foi eleito presidente da comissão. O primeiro-vice-presidente eleito foi Sidney Leite (PSD-AM), o segundo, Da Vitória (Cidadania-ES) e a terceira, Clarissa Garotinho (Pros-RJ). A relatoria ficou com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A comissão especial será composta por 43 titulares e o mesmo número de suplentes. O colegiado tem até 40 sessões do plenário, contadas a partir de sua formação, para aprovar um parecer. Por se tratar de mudança na constituição, a proposta precisa ser aprovada, em dois turnos, por, pelo menos, 308 dos 513 deputados (equivalente a três quintos). Só depois de aprovada em dois turnos na Câmara é que o texto vai para o Senado. A tramitação, é igual a da reforma da Previdência. A comissão vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 045/19, apresentada em abril pelo líder do MDB, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), e que já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto tem como referência uma proposta do economista Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), que prevê criar o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), que substitui três tributos federais – IPI, PIS e Cofins -, o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal. Todos eles incidem sobre o consumo.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira 10, um projeto que concede meia-entrada em espetáculos artístico-culturais e esportivos para os doadores regulares de sangue. Por tramitar em caráter terminativo, o texto segue direto para a Câmara dos Deputados caso não haja recurso para votação no plenário. De autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), o texto prevê que o critério para a concessão é a periodicidade mínima de três doações em um período de 12 meses. O benefício será concedido por meio de uma carteirinha feita por hospital, clínica, laboratório ou qualquer outra entidade autorizada para a coleta de sangue, a qual deve ser apresentada junto com documento de identidade. De acordo com o a Veja, ao justificar a medida, Contarato afirmou que mesmo o Ministério da Saúde realizando campanhas anuais para incentivar a doação de sangue, um levantamento da pasta demonstrou, em 2016, que apenas 1,6% da população brasileira aderiu a essa prática. “Esse percentual está abaixo de parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de engajamento de ao menos 4% da população de um país nesse tipo de doação. A escassez é então um grande problema para os bancos de sangue do país, visto que a doação é essencial para a saúde pública”, ressaltou o parlamentar. Segundo Fabiano Contarato, estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná já concedem o benefício proposto. Outros utilizam a doação regular como critério, por exemplo, para a isenção de taxa de inscrição em concursos públicos. “Por compreender que a doação de sangue é medida crucial para a saúde pública, acredito que o Estado deve sempre buscar os mais variados incentivos para o ato, haja vista que o bem jurídico que aqui se busca promover, a vida, é o mais importante de todos”, ressaltou o senador na justificativa do projeto.
O professor Jorge Crim, de 62 anos, que é cadeirante, passou pela humilhação de precisar subir a escada da agência do INSS da Avenida Marechal Floriano, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (10), sentado. O elevador do prédio não estava funcionando e o professor, que foi ao local fazer uma perícia, precisou ser submetido a essa situação. Assim que chegou no local, Crim foi avisado que o elevador não estava funcionado e que teria que usar as escadas. Por ser cadeirante, ele perguntou se não tinha outra solução e ouviu dos atendentes que o jeito seria remarcar a consulta. Só que, há seis meses atrás, ele esteve na mesma agência, com hora marcada, e o elevador também estava quebrado. Nesta quarta-feira ele disse que não tinha mais tempo a perder e precisava fazer a perícia. “Eu moro em Santa Cruz, é longe. Gasto muito dinheiro para chegar ao Centro do Rio. Não podia perder mais um dia de trabalho e mais dinheiro”. O jeito foi então subir as dezenas de degraus do prédio do INSS sentado. O motorista do carro que levou o professor até o local ajudou colocando folhas de jornal no chão para que ele sentasse enquanto subia as escadas. Foram mais de 10 minutos para ele conseguir chegar no topo de escada. Enquanto isso, nenhum atendente do INSS aparece nas imagens para auxiliar. Jorge contou que um segurança até ofereceu ajuda, mas queria carregá-lo pelas escadas na cadeira de rodas. “Eu peso mais de 100 quilos, como ele ia me carregar? Seria um risco ainda maior de acidente, para mim e para ele”. Depois de ser atendido, o professor voltou para casa muito cansado e cheio de dores. “Ainda tenho aula para dar, preciso disso para sobreviver. Mas estou todo dolorido, é um absurdo”, afirmou ao G1.
Morreu na madrugada desta quarta-feira (10) o jornalista Paulo Henrique Amorim, aos 76 anos. Ele trabalhou em diversas redações, inclusive na Globo. Seu último emprego foi na TV Record, mas estava fora do ar desde o mês passado, quando foi afastado do programa Domingo Espetacular. O jornalista morreu de enfarte na capital fluminense.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira 9, uma proposta que assegura às mães o direito de amamentar filhos de até seis meses de idade durante provas de concursos públicos. Para garantir o direito, a mãe deve fazer uma solicitação prévia à instituição organizadora. O texto, que tramita em caráter conclusivo, segue para sanção presidencial caso não haja recurso para análise pelo plenário. Segundo o PL 3220/15, a certidão de nascimento do bebê deverá ser apresentada antes da data da prova para comprovar a idade da criança. No dia do concurso, se o pedido de amamentação tiver sido deferido, uma pessoa indicada pela mãe deverá acompanhar o bebê e permanecerá com ele em sala reservada durante todo período da prova. De acordo com o a Veja, o texto prevê ainda que será permitida a amamentação por períodos de até 30 minutos por filho, em intervalos de duas horas. Durante o período de amamentação, um fiscal acompanhará a mãe. O tempo gasto pela candidata será compensado integralmente para a realização da prova. O novo dispositivo também estabelece que o edital do concurso mencione o direito à amamentação e conceda o prazo para a solicitação.
O governo federal lançou nesta terça-feira (9), em cerimônia no Hospital da Criança de Brasília, o programa nacional de incentivo ao trabalho voluntário. A ação, de acordo com o governo, é voltada para a população considerada mais vulnerável, como pessoas de baixa renda, com deficiência e moradores de rua. De acordo com o G1, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a primeira dama, Michelle Bolsonaro, participaram do lançamento do programa, coordenado pelo Ministério da Cidadania e batizado de Pátria Voluntária. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também compareceu ao evento. O programa foi criado por meio de decreto. O Ministério da Cidadania informou que o programa incentiva a participação das pessoas em “práticas sustentáveis, culturais e educacionais”. O governo pretende utilizar espaços públicos para desenvolver as atividades voluntárias, sem remuneração. O governo ainda criou o Prêmio Nacional de Incentivo ao Voluntariado. Simbólica, a premiação será entregue anualmente a pessoas e entidades que realizam ações voluntárias de interesse social. Também dará um selo para reconhecer organizações da sociedade civil que incentivam o trabalho voluntário. Em discurso no evento, Michelle afirmou que recebeu com alegria o convite para presidir o conselho do Pátria Voluntária. Ela apresentou fotos de atividades voluntárias que desenvolveu nos últimos anos. “Dentro das minhas limitações, sempre quis ajudar o próximo. É um chamado do meu coração. Aceite esse caminho como um desígnio de Deus”, disse a primeira-dama.
A Polícia Federal apreendeu com os italianos da máfia Ndrangheta 770.000 reais, 24.432 dólares e 6.165 euros em dinheiro vivo, além de quase 4 quilos de pó branco que aparenta ser cocaína, pistolas, 41 munições calibre 380 e 14 aparelhos celulares nesta segunda-feira 8. Nicola Assisi e Patrick Assisi, pai e filho, foram presos em uma cobertura de luxo na Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, que contava com um sofisticado aparato de contra-inteligência. A PF cumpriu na manhã de segunda os dois mandados de prisão, para fins de extradição. Os italianos são suspeitos de trabalhar para o braço da máfia italiana na América do Sul. Segundo a PF, “o grupo mafioso, baseado na região da Calábria, no sul de Itália, controlaria 40% dos envios globais de cocaína, sendo o principal esquema criminoso importador para a Europa”. Um dos presos já tem condenação por tráfico e associação para tráfico de drogas na Itália (com pena fixada em 14 anos de prisão). Foram apreendidos durante a operação uma pistola calibre 40, duas pistolas calibre 380, 41 munições calibre 380, 14 aparelhos celulares variados, um telefone satelital e outros aparelhos de informática, relógios de luxo, documentos falsos e cartões de crédito. A PF também encontrou 770.745 reais, 24.432 dólares, 6.165 euros e 3,973 kg de pó branco aparentando ser cocaína. De acordo com a Veja, Nicola Assisi é considerado um dos maiores traficantes de drogas do mundo. Em 2016, o jornal Corriere Della Calabria publicou reportagem em que o classificava como “o fantasma da Calábria que enche a Itália de cocaína”.