Uma semana depois de ficar milionário, um dos vencedores do bolão feito por membros da liderança do PT na Câmara dos Deputados ganhou novamente na Mega Sena. Dessa vez, a sorte não foi tanta a ponto de acertar as seis dezenas sorteadas, mas foi o suficiente para uma quadra. “Tenho certeza de que vou ganhar de novo. Jogo há mais de 20 anos. Eu não ganhei na sorte, mas na insistência”, afirmou o vencedor, segundo o jornal Zero Hora. O nome dele, a pedidos, não foi divulgado. O sorteio de 18 de setembro premiou os vencedores com R$ 120 milhões. O valor foi dividido em 49 cotas, pagando R$ 2,4 milhões a cada participante. Por força do hábito, o vencedor repetido continuou apostando. Em 24 de setembro, apenas seis dias após ficar milionário, ele ganhou mais R$ 579,20. Embora esteja levando uma vida discreta, o vencedor conta que não escondeu a novidade dos familiares e dos amigos que perguntam sobre o tema. O destino do dinheiro ganhado ainda não é certo. Uma parte do prêmio foi investigada em pecuária, mas o grosso do dinheiro ainda não tem destino. A maioria dos ganhadores, diz, preferiu um momento de cautela após vencer. O dinheiro tem sido aplicado em investimentos de curto prazo enquanto os vencedores analisam o que fazer. A maioria não parou de trabalhar. “Não dá para parar de trabalhar com esse valor. Claro que não há mais a preocupação do dia a dia, mas está todo mundo trabalhando”.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não fará questionamentos ao Supremo Tribunal Federal em relação aos vetos na lei que tipifica os crimes de abuso de autoridade. Em setembro, o Congresso Nacional derrubou 18 vetos referentes à lei. “Eu vetei em grande parte a lei de Abuso de Autoridade. O Parlamento derrubou vetos, essa lei entra em vigor a partir do ano que vem. Lei é lei. Tem gente questionando agora, via Ação Direta de Inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal. Eu não pretendo questionar, posso fazer, mas não pretendo fazer isso daí. Essa briga já não é mais minha”, disse Bolsonaro ao participar, por meio de uma live, do Simpósio Nacional Conservador de Ribeirão Preto. “A regra do jogo é essa. O que o Supremo decidir, eu vou cumprir. O que o Congresso votar e chegar nas minhas mãos, eu tenho poder de vetar. Se o Parlamento derrubar o veto, é lei e não se discute mais”, acrescentou. O presidente afirmou também que não vai mais interferir no projeto de lei que altera as regras eleitorais, sancionado no dia 27 de setembro. Entre os pontos vetados pelo presidente da República, está justamente a recriação da propaganda político-partidária no rádio e na televisão, que havia deixado de existir com a reforma eleitoral anterior (Lei 13.487, de 2017). “Fiz os vetos e o mundo caiu na minha cabeça”, argumentou. “Falaram que eu estava fazendo o jogo de cartas marcadas, para que o parlamento derrubasse o veto para que as mudanças valessem para a eleição do ano que vem”, afirmou. “E o que aconteceu? Os vetos não foram apreciados. Se forem apreciados a partir da semana que vem, eles não valem para a eleição do ano que vem. Por que a lei eleitoral precisa entrar em vigor um ano antes da eleição. Isso só valerá para 2022”, disse.
O governo do presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira, 3, a campanha publicitária do pacote anticrime enviado ao Congresso pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, com o slogan “Pacote anticrime: a lei tem que estar acima da impunidade”. De acordo com a Veja, depois da cerimônia no Palácio do Planalto, com as presenças de Bolsonaro e Moro, foram lançados na internet dois vídeos que fazem parte da propaganda, com depoimentos de pessoas que tiveram familiares assassinados. Desde a semana passada, prédios de ministérios ostentam paineis da campanha, produzida pela agência Artplan. Os vídeos divulgados hoje, ambos em preto e branco, têm como motes “condenados pela impunidade” e “quando a lei não é rigorosa, que é punida é a vítima”. As peças estão em um site criado para divulgação da campanha. Em um deles, de um minuto e 25 segundos, uma mulher chamada Virgínia relata como o marido foi assassinado por dois criminosos, um deles beneficiado na ocasião por um “saídão” do Dia das Mães. O pacote anticrime pretende endurecer condições para as saídas temporárias da prisão a condenados por crimes hediondos. “Dois indivíduos que acabaram por realizar esse crime, um deles estava na saída do Dia das Mães. Olha, ele não roubou um pacote de bolacha, ele roubou uma família inteira, ele acabou com a paz de uma família”, diz ela.
A Câmara dos Deputados concluiu, no início da madrugada desta quarta-feira 1º, a votação do projeto que estabelece um teto de gastos e restringe o autofinanciamento para as campanhas de prefeitos e vereadores no próximo ano. A medida define como limite de gastos para os candidatos o mesmo valor determinado em 2016, só que corrigido pela inflação. Deputados aceitaram um pedido de modificação do PSL ao texto-base. Com o destaque, o limite para o autofinanciamento das campanhas será 10% do teto definido para o cargo ao qual candidato está concorrendo. Ou seja, se um candidato a vereador em uma cidade que seu limite de gastos seja 100 mil reais, ele só poderá colocar do próprio bolso 10 mil reis. O texto original definia uma trava de 10% sobre o rendimento bruto do candidato no anterior ao da eleição. Deputados derrubaram pedidos de alteração do partido Novo que queria eliminar a trava para o autofinanciamento para as campanhas. Agora, o projeto segue para o Senado. É preciso que o presidente Jair Bolsonaro sancione a medida até 4 de outubro para que a regra possa valer para as eleições do ano que vem.
O Ministério da Economia avalia aumentar o orçamento destinado ao Bolsa Família neste ano. O objetivo é acabar com a fila que voltou a se formar no programa em 2019, o que não ocorria desde de 2017. Para ampliar os recursos para o programa social, no entanto, será preciso conseguir uma folga no Orçamento do governo federal, que tem ainda cerca de R$ 24 bilhões em recursos bloqueados para os ministérios. O Bolsa Família voltou a registrar filas para cadastro de novos beneficiários neste ano por conta da falta de recursos, como informou o jornal “Folha de S.Paulo”. A fila de espera se forma quando as respostas demoram mais de 45 dias. Neste ano, o orçamento do Bolsa Família é de R$ 29,4 bilhões, dos quais já foram pagos, até setembro, R$ 22,7 bilhões. No mês passado, o programa beneficiou 13,5 milhões de famílias, que receberam benefícios com valor médio de R$ 189,21. Em 2020, o governo reservou R$ 30 bilhões para o programa. Nesses valores, porém, não está previsto uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, que é criar um 13º pagamento para o Bolsa Família. Esse pagamento não está previsto hoje, e o governo precisa editar uma medida provisória para que ele passe a valer. O total destinado ao programa em 2019 e 2020 também não prevê um reajuste no valor do benefício. Criado em 2004, o Bolsa Família atende às famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza. Isto é, todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89 mensais, e as famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos. Não existe um cadastro específico do programa, que é feito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Os municípios e o Distrito Federal são os responsáveis pelo cadastramento das famílias. A concessão do benefício depende de quantas famílias já foram atendidas no município, em relação à estimativa de famílias pobres feita para essa localidade, e do total de recursos previstos para o programa. Todos os meses, há famílias que entram e outras que saem do programa.
A Polícia Federal (PF) cumpre 68 mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (1º), na 4ª fase da Operação Carne Fraca em nove estados do país. Esta fase investiga o pagamento de vantagens pela BRF a auditores fiscais agropecuários de vários estados para que atuassem em benefício da companhia. De acordo com a decisão da Justiça que autorizou a operação, as investigações contaram com a colaboração espontânea da BRF, que prestou informações sobre o pagamento das vantagens aos servidores públicos e apontou quais eram os auditores favorecidos. Segundo a representação do Ministério Público Federal (MPF) para solicitar as buscas à Justiça, 57 servidores eram pagos pela empresa.
Um comerciante de 41 anos está desesperado atrás da sua filha, de 5 anos, que foi levada pela mãe e desapareceu há seis meses. Em março de 2019, Dikran Djrdrjan ganhou a guarda de Katherine mas, desde então, sua ex-mulher não entrega a criança aos seus cuidados. O caso corria em segredo de Justiça e só agora ele conquistou o direito de buscar sua filha usando as redes sociais. Segundo o pai, que é morador de Santos, no litoral de São Paulo, desde que a Justiça decidiu pela inversão da guarda e a mãe foi notificada, já foram realizadas pelo menos três tentativas de busca e apreensão, mas a polícia ainda não conseguiu localizar a menina. A advogada da mulher, que também está desaparecida, não quis comentar o caso. “Meu sentimento é de desamparo. A Justiça fez todo o procedimento correto, mas levou mais de quatro anos para identificar tudo isso. Agora, tenho sentido mais apoio da sociedade e dos órgãos competentes, o que mais dá um alívio. Mas ainda tenho um sentimento de vazio, de ter uma filha e não a conhecer direito, não saber do que ela gosta, coisas pequenas do dia a dia”, disse ao G1. Essa história começou com um breve relacionamento entre Dikran e a mãe da menina, que resultou na gravidez e no casamento. Ele conta que, após descobrirem a gestação, a mulher passou a ter algumas restrições médicas e desenvolveu fobia por tratamento, chegando a alegar que a criança estaria com uma doença chamada miopatia mitocondrial. Esta condição pode gerar algumas complicações, como perda auditiva, convulsões, problemas cardíacos e respiratórios. “É a mesma doença que causou a morte do irmão dela. Ela começou a alegar que tinha total conhecimento do caso e que os médicos que atendiam sua família ficariam a par da situação. Depois do nascimento, não me permitia acompanhar no pediatra nem fazer exames que comprovassem a doença. Ela falava coisas que eu não percebia, a criança não tinha sintoma nenhum”, explica o pai.
Uma menina de 8 anos de idade morreu baleada na noite desta sexta-feira, 20, depois de ser atingida por um tiro nas costas quando estava dentro de uma kombi na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ágatha Félix estava acompanhada da avó e foi levada às pressas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu ao ferimento. De acordo com relatos de moradores pelas redes sociais, o tiro teria sido disparado por militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que atiraram contra ocupantes de uma motocicleta em fuga. Os moradores da região fazem uma manifestação na comunidade, em protesto contra as mortes ocorridas recentemente nas comunidades. Em maio, o professor de jiu-jitsu Jean Rodrigues da Silva Aldrovande também foi vítima de uma bala perdida. De acordo com a Veja, em nota, a Polícia Militar informou que unidades policiais foram atacadas e os agentes revidaram. A nota diz que após o confronto não foram encontrados feridos na varredura do local. “Na sequência, os policiais foram informados por populares que um morador teria sido ferido na localidade conhecida como Estofador”. Uma equipe da UPP se deslocou até o Hospital Getúlio Vargas e confirmou a entrada de uma criança de 8 anos ferida por disparo de arma de fogo. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) vai abrir apurar as circunstâncias da ação.
A cúpula do clima organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) começa neste sábado, 21, onde recebe representantes de 60 países. O Brasil, porém, não está entre eles. O motivo é que o país não mostrou interesse, disse o secretário-geral da ONU, António Guterresm ao jornal britânico Financial Times. O encerramento da cúpula, na próxima segunda-feira, 23, onde participam líderes mundiais, não terá a participação do presidente Jair Bolsonaro e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com Guterres, todos os países que enviaram um comunicado à instituição contendo “desenvolvimentos positivos” sobre o tema teriam tempo para falar na cúpula de segunda-feira. “Ninguém foi recusado”, disse ele. “Eles não apareceram”. Reino Unido, China, Índia e União Europeia são alguns dos participantes já confirmados. O Brasil está fora assim como Japão, Austrália, Arábia Saudita e os Estados Unidos, que já afirmaram o interesse de se retirarem do acordo climático de Paris. A expectativa é a de que, no evento, sejam feitos mais de 60 novos anúncios climáticos. Segundo a Veja, os lançamentos, no entanto, competirão com outros assuntos que devem dominar o encontro, como as tensões globais, incluindo a guerra comercial entre EUA e China, e os conflitos no Oriente Médio.
O ministro Mauricio Delgado, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou nesta quinta-feira (19) que os Correios não efetue descontos salariais decorrente dos sete dias não trabalhados em virtude da greve decretada pelo setor no último dia 10. A paralisação da categoria foi suspensa na terça-feira (17). Na sexta-feira (13), os funcionários dos Correios foram notificados de que não receberiam durante o período de greve. Na quinta-feira (12) a Fentect e a Findect (federações dos trabalhadores do setor) participaram de uma audiência convocada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) após a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) entrar com um pedido de dissídio coletivo de greve diante da mobilização da categoria em todo o país. O dissídio é um recurso adotado quando não há um acordo entre os trabalhadores, que são representados pelos sindicatos, e empregadores. A categoria é contra a privatização dos Correios, ponto defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o ministro Mauricio Delgado, como os funcionários mostram-se dispostos à negociação na audiência do dia 12, o não pagamento dos sete dias de paralisação poderiam resultar na volta da greve da categoria, gerando prejuízo para os dois lados, visto que o julgamento do dissídio coletivo estar marcado para o próximo dia 2 de outubro. Procurado pela Folha de S.Paulo, os Correios não se posicionaram sobre o caso até a publicação desta matéria. No dia 4 de setembro, os Correios rejeitaram uma mediação do TST (Tribunal Superior do Trabalho) com funcionários. Os trabalhadores reivindicavam reajuste salarial pela inflação, de 3,43%, e a manutenção de benefícios -como ter os pais como dependentes no plano de saúde e a continuidade de percentual de férias de até 70% e vales alimentação e refeição.
Aos 21 anos, a brasileira Anna Luisa Beserra, formada em biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia, foi uma das vencedoras do Prêmio Jovens Campeões da Terra, promovido pela Organização das Nações Unidas. Ela é a primeira brasileira a ganhar a competição. Ao todo, sete jovens de diferentes regiões — África, América do Norte, América Latina e Caribe, Ásia e Pacífico, Europa e Ásia Ocidental — foram selecionados e receberão os prêmios no dia 26 de setembro, durante a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula de Ação Climática. Anna Luisa, que entrou na faculdade em 2015, começou a desenvolver o projeto Aqualuz em 2013, ainda no Ensino Médio. Durante as aulas em que aprendeu sobre a seca no semiárido, a cientista se motivou a criar algo que pudesse solucionar o problema. “Aquela foi a minha grande oportunidade. Sempre quis ser cientista e vi na escola uma oportunidade para criar uma tecnologia viável e de baixo custo”, afirmou a Revista Veja. O Aqualuz é um filtro que purifica a água da chuva coletada por cisternas instaladas em áreas rurais, onde a água tratada não é acessível. Mais de um milhão de pessoas sofrem por falta de acesso a água no Brasil. Com a invenção de Anna Luisa, a água da cisterna é purificada por meio de raios solares e um indicador muda de cor quando o líquido está seguro para o consumo. De fácil manutenção, o sistema pode durar até 20 anos.
A Polícia Federal fez buscas na manhã desta quinta-feira (19) no gabinete do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado. Também foi alvo o filho do senador, o deputado Fernando Bezerra Filho (DEM-PE). Ao todo, a ação desta quinta tem 52 mandados de busca e apreensão, todos autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o G1, os agentes da PF buscaram documentos e arquivos digitais no gabinete do senador, na Câmara dos Deputados, e também em cidades como Recife e Petrolina, em Pernambuco, e João Pessoa, na Paraíba. Também houve buscas nas casas do senador e do deputado em Brasília.
Um grupo de funcionários da assessoria da liderança do PT na Câmara dos Deputados levou nesta quarta-feira (18) o prêmio de R$ 120 milhões da Mega-Sena. Ao todo, foram 49 cotas, o que deve render R$ 2,48 milhões por cota. Alguns funcionários disseram que não havia deputados no grupo que fez a aposta, somente assessores técnicos, de coordenação e de imprensa, por exemplo. As dezenas sorteadas foram: 04 - 11 - 16 - 22 - 29 - 33. A quina teve 406 apostas ganhadoras, e cada uma levará R$ 19.407,24. A quadra teve 24.366 apostas ganhadoras, e cada uma receberá R$ 461,96.
Um homem de 26 anos preso por tráfico de drogas tentou fugir de um hospital de Joinville na madrugada de terça-feira (17). Segundo a Polícia Civil, ele conseguiu se soltar da algema de uma maca usando o próprio sangue como lubrificante, quebrou o teto da internação, caiu em cima de uma paciente e ainda pulou a janela. Ele foi detido do lado de fora do hospital pela Polícia Militar e voltou a ser internado, onde permanece nesta quarta-feira (18). Ele foi preso na tarde de segunda-feira (16) pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville. Durante o flagrante, começou a passar mal e confessou aos policiais que engoliu papelotes de cocaína, na tentativa de esconder o produto. De acordo com o G1, com isso, foi levado para internação no Hospital Municipal São José com quadro de insuficiência renal. “Ali quando ele estava no atendimento, algemado na maca por um braço, recebendo soro, ele tirou o soro, utilizou o próprio sangue dele como uma espécie de lubrificante, que ele passou na mão e conseguiu tirar a mão da algema”, explica o delegado Fábio Estuqui. A prefeitura confirmou que nesta quarta-feira (18) conserta a forração da unidade. O homem voltou a ser internado com a insuficiência renal agravada. No entanto, a escolta dele será feita pelo Departamento de Administração Prisional (Deap), segundo a Polícia Civil.
A equipe econômica negocia a inclusão dos policiais militares e dos bombeiros na reforma da Previdência por meio do projeto de lei que trata das regras dos militares das Forças Armadas. A articulação já tem o apoio de governadores e de representantes das próprias categorias. Em troca do endurecimento das regras de inatividade, porém, os PMs e bombeiros querem a garantia de que passarão para a reserva com salários integrais e reajustes iguais aos da ativa – as chamadas integralidade e paridade – e também pedem alíquotas menores de contribuição. Na PEC da reforma da Previdência foram incluídos policiais federais, civis e agentes sócio-educativos. Essa proposta está no Senado Federal e deve ser votada em primeiro turno na próxima terça-feira, 24. Os governos estaduais ficaram de fora da reforma da Previdência, que atingia os civis e também vinculava os PMs e bombeiros às regras das Forças Armadas, porque a Câmara dos Deputados resistiu em assumir o ônus político no lugar de governadores. Caso a articulação avance desta vez, os militares estaduais serão reincluídos diretamente no projeto de lei. Os PMs e bombeiros respondem por cerca de um terço do déficit previdenciário dos Estados, que chegou a 101 bilhões de reais no ano passado. De acordo com a Veja, no envio do projeto sobre as Forças Armadas, quando ele ainda tinha alcance sobre Estados, o governo estimou economia potencial de 52 bilhões de reais em uma década para os governadores. Os números agora podem mudar porque o governo está pesando as demandas das categorias. Segundo uma fonte da equipe econômica, alguns Estados não têm mais integralidade e paridade para PMs e bombeiros, direito que seria resgatado por essa negociação.
Em entrevista ao programa Roda Viva, o ex-presidente Michel Temer negou, na noite desta segunda-feira, que tenha se empenhado para dar um golpe durante o processo que levou ao afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “O pessoal dizia 'o Temer é golpista' e que eu teria apoiado o golpe. Diferente disso, eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe”, disse Temer. Aliados de Dilma se referem ao impeachment como um golpe, sendo que Temer também foi criticado por supostamente ter atuado contra a presidente. “Não imaginava que viraria presidente por essas vias”, disse Temer, que em seguida foi questionado pelo jornalista Ricardo Noblat se “não havia conspirado nem um pouquinho?”. De acordo com o jornal o Globo, o ex-presidente reiterou que não. Temer também disse acreditar que, se Lula fosse nomeado ministro da Casa Civil de Dilma em 2015, o impeachment poderia não ter acontecido. A nomeação de Lula foi barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após o então juiz Sergio Moro divulgar uma ligação entre o petista e Dilma. No telefonema, Lula e Dilma tratavam sobre o termo de posse para o cargo. “Ele (Lula) tinha bom contato com o Congresso”, afirmou Temer.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), admitiu, em entrevista à revista Veja, o desejo de ser candidato a presidente da República em 2022. Hoje, no entanto, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é considerado o postulante natural da sigla ao Palácio do Planalto. “Disse isso ao Lula: mais do que projetarem nomes, os partidos deveriam deixar a vaidade de lado. Se cada um quiser se colocar um degrau acima, não vamos conseguir pensar um projeto de país. Hoje, quero construir com outras lideranças essa alternativa. Mas é óbvio que, se digo que estou disposto a construir algo, então estou disposto a assumir qualquer tarefa. Na medida em que me coloco à disposição, concordo em ser qualquer coisa, inclusive não me candidatar a nada. Quero contribuir porque o povo brasileiro não merece passar por isso que está vivendo”, afirmou, em entrevista à publicação. Perguntado se Haddad simboliza o futuro do PT, Rui disse que a “força do PT não está em nomes, nem no de Haddad nem no de outros”. “O PT é uma ideia de igualdade num Brasil muito desigual. É preciso trabalhar melhor essa ideia para reconstruir o partido, abordando temas a que o PT sempre se mostrou reticente, como a questão da segurança pública. Não pode ter tabu com isso, senão uma parcela considerável da população não nos enxergará como alternativa”, pontuou.
Um incêndio atingia o Hospital Badim, no Maracanã, Zona Norte do Rio, no fim da tarde desta quinta-feira (12). Funcionários montaram uma espécie de hospital na Rua São Francisco Xavier, com os colchonetes e lençóis que foram jogados pelas escadas para improvisar o atendimento. De acordo com a direção do hospital, a principal suspeita é que houve um curto circuito no gerador do prédio 1, espalhando fumaça para todos os andares do prédio antigo. Ainda segundo a direção, os pacientes do CTI 1 foram retirados e estavam recebendo os primeiros atendimentos na rua Arthur Menezes por volta das 19h30. Os pacientes do CTI 2, que tem 20 leitos, também estavam sendo retirados. “Toda a direção do Hospital Badim está empenhada em prestar os devidos socorros necessários aos pacientes, que estão sendo transferidos para o Hospital Israelita Albert Sabin e para os hospitais da Rede D'Or, do qual o Badim é associado”, diz trecho da nota. Segundo moradores, pacientes e funcionários saíam da unidade de saúde por volta das 18h30. Os bombeiros ainda não informaram sobre feridos. De acordo com o G1, cinco viaturas do 6º BPM (Tijuca) estavam no local ajudando o trabalho dos Bombeiros.
O país registrou 57.341 mortes violentas em 2018. São quase 157 assassinatos por dia, ou seis por hora. É o que mostra o anuário da violência divulgado nesta terça-feira 10 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O número é alto e coloca o país no ranking dos mais violentos do mundo, mas também representa uma queda de 10,2% em relação a 2017, que bateu o recorde da série histórica com 63.880 mortes computadas. O Anuário contabiliza como mortes violentas a quantidade de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguida de morte, assassinatos de policiais e mortes decorrentes de intervenções policiais. O estudo compila os números oficiais das Secretarias de Segurança Pública dos 27 estados brasileiros. O estado mais violento é Roraima, com uma taxa de 66,6 mortes violentas a cada 100.000 habitantes; seguido por Amapá, com 57,9, e Rio Grande do Norte, com 55,4. Para se ter uma ideia, a média nacional ficou em 27,5. Já entre os estados com a menor taxa de assassinatos figuram São Paulo, com 9,5; Santa Catarina, 13,3; e Minas Gerais, 15,4. De acordo com a Veja, especialistas da área de segurança pública explicam que a queda no número de homicídios ocorre em boa parte devido a um arrefecimento na guerra pelo controle do tráfico de drogas entre facções criminosas, que se deflagrou em 2016 e chegou ao auge em 2017. Por outro lado, a violência policial aumentou em 19,6% de 2017 para 2018. No ano passado, 6.220 pessoas foram mortas por policiais militares e civis em serviço ou de folga. Em 2017, foram 5179. O perfil das vítimas de policiais repete o mesmo padrão dos últimos anos – a maioria é negra (75,4%), só estudou até o ensino fundamental (81,5%), são homens (99,3%) e tem entre 20 e 24 anos (33,6%).
A Medida Provisória (MP) que cria a ID Digital, uma carteira on-line para estudantes – emitida pelo Ministério da Educação (MEC) e que poderá ser utilizada para a obtenção de meia-entrada – foi publicada na madrugada desta segunda-feira 9 no Diário Oficial da União (DOU). A medida tira o monopólio de entidades estudantis na confecção desses documentos. Dentro de 90 dias, o governo se propõe a disponibilizar de forma gratuita carteirinhas digitais a estudantes do ensino básico, profissional e técnico e ensino superior que se cadastrarem pela internet. De acordo com a Veja, desde a última sexta-feira, quando participou de coletiva de imprensa sobre o assunto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia apresentado detalhes sobre a nova carteirinha e provocado a União Nacional dos Estudantes (UNE), uma das organizações que tinha a produção do documento como fonte de renda. A UNE e outras associações não governamentais estiveram recentemente envolvidas em protestos contra as políticas educacionais do governo. “Acabou o monopólio da carteirinha estudantil! Em 90 dias os jovens estarão livres para fazer identidades estudantis, sem custo, até pelo celular. Porém, caso prefiram, poderão continuar pagando R$ 35 à UNE e esperar o documento pelo correio (exemplo de modernidade)”, escreveu o ministro em seu Twitter. Em outra postagem, Weintraub se referiu aos membros da UNE como “comunas” e declarou que “adoram grana e vida fácil”.
O vereador de Araruama, na região dos Lagos fluminense, Ciraldo Fernandes da Silva (DEM), de 57 anos, foi assassinado a tiros na noite deste domingo (08). Segundo a Polícia Militar, o vereador Ciraldo, como era conhecido, estava saindo de um bingo próximo ao Campo do UTA, no bairro Fazendinha, às 19h25, quando dois homens armados passaram de moto atirando na direção dele, que morreu na hora. De acordo com a Veja, Silva foi o terceiro vereador mais votado de Araruama na última eleição, em 2016, com 1.904 votos, e cumpria seu segundo mandato. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que não informou quais são as principais linhas de apuração.
Depois de desobrigar empresas de publicarem seus balanços em jornais de grande circulação no País, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) agora resolveu eliminar também a exigência legal da divulgação de editais de concursos, licitações e leilões públicos em jornais diários. De acordo com a Revista Época, Bolsonaro já havia insinuado no início de agosto que tomaria a decisão, formalizada na Medida Provisória 896/2019, publicada nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU).
O presidente Jair Bolsonaro deu entrada na noite deste sábado, 7, no Vila Nova Star, hospital da Rede d’Or, em São Paulo. O presidente passará por uma cirurgia para correção de uma hérnia incisional neste domingo 8 por volta das 7 horas. O procedimento deverá durar de duas a três horas. O motivo da internação ocorrer hoje é a alimentação. “Ele fará jejum de sólidos por 11 a 12 horas e de líquidos por 6 horas”, afirmou o cirurgião Antonio Luiz Macedo, coordenador da operação. A internação será em quarto comum. A operação será a “céu aberto” — não por laparoscopia, portanto. Bolsonaro deverá manter uma dieta totalmente líquida nas primeiras 24 horas após a cirurgia. E nos dois dias seguintes consumir alimentos pastosos. A operação é considerada de médio porte. O cirurgião devolve o órgão que está saindo e fecha a abertura. Durante o procedimento, o médico pode optar por usar uma prótese, uma espécie de tela, para reforçar o local. De acordo com a Veja, o problema é resultado do enfraquecimento natural da parede abdominal depois de sucessivos procedimentos invasivos. No caso do presidente, foram três cirurgias após a facada que levou durante a campanha eleitoral no ano passado. Infecções ou excesso de esforço físico podem contribuir para dificultar a cicatrização — Bolsonaro, lembre-se, desfilou montado em um cavalo quarto de milha, galopando, durante evento em Barretos, interior de São Paulo.
O apresentador Raul Gil, de 81 anos, está internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele procurou atendimento por conta de uma arritmia cardíaca na última quarta-feira e ficou internado para realizar exames e descobrir a causa do problema. Ao Na Telinha, o diretor Raul Gil Júnior, filho do apresentador, disse que a previsão de alta é para sábado, 7.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei do Abuso de Autoridade com vetos a 36 dos 108 dispositivos aprovados pelo Congresso. Os 36 itens vetados estão contidos em 19 artigos. A lei e os vetos foram publicados em edição extra no Diário Oficial da União. O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional em agosto e define cerca de 30 situações que configuram o abuso, além das punições correspondentes. Mais cedo, em discurso no Palácio do Planalto, Bolsonaro já havia dito que faria os 36 vetos ao texto. Ele argumentou que concorda com o combate ao abuso de autoridade, mas, segundo o presidente, o “remédio” não pode ser excessivo “para não matar o paciente”. De acordo com o G1, críticos ao texto aprovado pelo Congresso afirmam que o projeto poderia ser um obstáculo para o trabalho de juízes, procuradores e policiais, além de atrapalhar o combate à corrupção. Esta quinta era a data-limite para Bolsonaro sancionar o projeto integralmente ou apresentar vetos. Nos últimos dias, ele foi alertado de que uma quantidade de vetos que desfigurasse o texto poderia causar desgaste com o Congresso. Por outro lado, o presidente não quer passar uma imagem à população de que o governo está aliviando o combate à corrupção.