O pai de uma menina que engravidou aos dez anos e que foi levada a uma maternidade de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, para fazer um aborto não autorizou a interrupção da gestação. O diretor do hospital Sul, Rafael Gomes, disse que a garota, que está grávida de cinco meses, deu entrada na unidade de saúde com o pai. Mas, depois de três dias de conversa com a equipe médica, o homem voltou atrás e não quis que a filha fizesse a cirurgia. Ainda não se sabe quem engravidou a menina. De acordo com o G1, o caso surpreendeu os médicos e está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar, pelo Tribunal de Justiça e pelo Ministério Público do Acre (MP-AC). A investigação é da Polícia Civil de Tarauacá, cidade onde a menina vive com o pai e uma irmã. O Conselheiro Tutelar de Tarauacá, Antônio de Souza Castro, disse que o pai da menina assinou o documento autorizando o aborto, mas depois teria relatado que foi forçado a assinar. “Ele não foi forçado, ele foi orientado dos riscos e levou 24 horas para assinar esse documento, por isso que deu esse protocolo, essa demora, ele não queria assinar no primeiro dia”.
João de Deus foi condenado, nesta quinta-feira (19), a 19 anos e quatro meses de prisão por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Detido há um ano, ele responde a outras 12 denúncias e sempre negou os crimes. De acordo com o G1, esta é a primeira sentença com relação aos abusos sexuais. Há um mês, João Teixeira de Faria, de 78 anos, havia sido condenado por posse ilegal de armas de fogo. Advogado de João de Deus, Advogado Anderson Van Gualberto de Mendonça informou que, até as 15h, ainda não tinha tido acesso à sentença. De qualquer forma, ele declarou que recorrerá assim que for intimado. A decisão é assinada pela juíza Rosângela Rodrigues. Para ela, ficaram comprovados dois casos de violação mediante fraude e dois de estupro de vulnerável.
Fiel apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a youtuber Karol Eller ficou com o rosto desfigurado após ser espancada em um ataque homofóbico no domingo 15, quando passeava com a namorada na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Em sua conta no Instagram, Karol compartilhou uma imagem antiga e pediu aos seguidores para que se lembrassem do rosto dela antes da agressão. Um amigo, que publicou uma série de vídeos no perfil da youtuber informou que ela está com o rosto inchado, não consegue falar nem enxergar direito e está à base de remédios. “Ela não pode responder todo mundo que está orando por ela nesse período de recuperação, mas queremos agradecer a todos que estão mandando mensagens de carinho e apoio. O que aconteceu com a Karol foi uma covardia”, disse. De acordo com a Veja, nas redes sociais, a youtuber acumula 350 mil seguidores, que acompanham os vídeos, fotos e textos compartilhados pela entusiasta bolsonarista. Em seu Instagram, fotos ao lado do presidente e dos filhos Eduardo e Jair Renan. No Twitter, os parlamentares Carlos Bolsonaro (PSC), Sâmia Bomfim (PSOL), Daniel Silveira (Psol) e Carla Zambelli (PSL) prestaram solidariedade à youtuber.
Ainda que não na velocidade desejada, esta semana foi de comemoração para as pessoas vítimas de crime sexual por parte do padre Pedro Leandro Ricardo, em Araras. O promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua denunciou o religioso por atentado violento ao pudor mediante violência grave ou ameaça, com o agravante de os atos terem sido contínuos. Ao todo, ele foi denunciado por atacar quatro menores – todos eles deram entrevista em uma reportagem de capa de Veja publicada em julho deste ano. Escreveu o promotor no despacho: “O padre Pedro Leandro Ricardo, responsável pela paróquia São Francisco de Assis, exercia autoridade moral e inegável influência sobre os membros de sua comunidade religiosa. Nesta qualidade, atraía crianças e adolescentes para a função de coroinha, com o propósito de satisfazer sua lascívia. Assim é que, prevalescendo-se de sua ascendência sobre as vítimas (temor reverencial), o denunciado, em diversas oportunidades, e com sucessão de vítimas, mediante violência e grave ameaça, praticou crimes (atos libidinosos) contra a dignidade sexual de quatro menores”. Os ataques ocorriam dentro da igreja, na casa paroquial ou em incursões religiosas. A defesa do padre Pedro Leandro Ricardo informou que irá estudar o despacho do promotor para, então, se manifestar.
Uma falha no WhatsApp que permitia travar o aplicativo para todos os integrantes de um grupo foi anunciada nesta terça-feira (17). A vulnerabilidade, detectada pela equipe de segurança cibernética Checkpoint, afeta celulares Android e iPhone (iOS) e consiste em alterar o número de telefone de um dos participantes do chat para desencadear o congelamento constante do app no celular do resto dos membros. A única solução seria apagar o grupo e, consequentemente, perder todas as mensagens compartilhadas nele. De acordo com o Tech Tudo, o bug foi informado pela Checkpoint à equipe do WhatsApp em agosto por meio do programa de recompensas do aplicativo. O mensageiro liberou em setembro a atualização com correção da falha na versão 2.19.58 para todos os usuários de iPhone e Android. A vulnerabilidade foi descoberta pela equipe Checkpoint ao acessar o protocolo de mensagens do app para alterar o parâmetro de remetente, que é examinado pelo WhatsApp para identificar aos usuários quem enviou determinada mensagem na conversa coletiva. Os desenvolvedores, então, adicionaram caracteres especiais ao parâmetro do número de telefone de um dos integrantes do grupo.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) quer liberar indulto natalino para policiais que cometeram homicídio, mas pretende incluir, no decreto, outros crimes que vedariam a possibilidade de receber o benefício. Técnicos analisam estipular que os agentes de segurança condenados por delitos contra a dignidade sexual, pedofilia, corrupção e organização criminosa fiquem impedidos de receber o indulto, que é o perdão da pena. De acordo com o jornal o Globo, previsto para ser publicado até sexta-feira, o decreto vem sendo construído pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria-Geral da Presidência. O texto trará um formato pouco usual — de estabelecer regras específicas para uma categoria profissional: a de policiais, que fazem parte da base eleitoral de Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro negou que vá trocar ministérios no início do ano que vem. A jornalistas, ele afirmou que não há nada que o leve a tirar alguém do primeiro escalão. “Não está previsto [mudança em ministérios]. Não tem nada que me leve a trocar um ministro que seja”, disse em Brasília, neste sábado, 14, ao passear pela Praça dos Três Poderes, no centro da capital. De acordo com a Veja, ele também elogiou o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Considerou seu trabalho “excelente” e acusou os governos anteriores de conduzirem a educação “por um mau caminho”. “Olha a prova do Pisa. Foi feito em abril do ano passado, uma das piores notas do mundo todo”, disse. Bolsonaro referiu-se ao Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Divulgado no início de dezembro pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Pisa aponta que, em 2018, o Brasil teve uma leve melhora nas pontuações de leitura, matemática e ciências. No entanto, apenas dois em cada 100 estudantes atingiram os melhores desempenhos em pelo menos uma das disciplinas avaliadas. A fala do presidente ocorre após semanas seguidas de comentários nos bastidores do Congresso de que estaria insatisfeito com o trabalho de Weintraub. Entre os motivos, estão manifestações polêmicas nas redes sociais e demora em colocar em pé uma das principais promessas de campanha de Bolsonaro, a instalação de uma escola cívico-militar nos principais municípios brasileiros. Aliados de Bolsonaro têm recorrido às redes para aumentar o coro de que o ministro da Educação não está na corda bamba.
O novo projeto de porte de armas enviado ao Congresso inclui os agentes de trânsito nas categorias pleiteadas para ter direito à prerrogativa. O porte a esses agentes já foi vetado pelo ex-presidente Michel Temer, em 2017. Segundo informações da Coluna do Estadão, o texto chega ao Congresso com regime de urgência. O governo já enviou oito decretos e duas propostas sobre o tema neste ano, mas a novidade agora é que a justificativa foi elaborada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e não pelo chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como das outras vezes.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta sexta-feira, 13, que o governo deve realizar entre 40 e 44 leilões de infraestrutura em 2020. Segundo ele, serão duas ferrovias, sete rodovias, 22 aeroportos e vários terminais portuários. O ministro disse que essas concessões devem render R$ 100 bilhões em investimentos nos próximos anos. Em 2019, segundo o ministro, o governo realizou 27 licitações. Foram 13 terminais portuários, um trecho da Ferrovia Norte-Sul, as rodovias BR-364 e 365 e 12 aeroportos. A pasta aprovou ainda a prorrogação antecipada da malha paulista para a Rumo. De acordo com o ministro, o maior projeto que será leiloado pelo governo no ano que vem será a rodovia Presidente Dutra, trecho da BR-116 entre São Paulo e Rio de Janeiro, cujo contrato atual de concessão vence em 2021. Segundo ele, o projeto foi estruturado a quatro mãos, pelo Banco Mundial e pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), e terá "investimentos relevantes". "A preocupação não é com arrecadação", disse o ministro, em referência à outorga (taxa que será cobrada no leilão). Na semana que vem, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve abrir consulta pública sobre o projeto. Outro projeto que deve ser concedido em breve é o da BR-163, que agora está completamente asfaltada - o último trecho de 51 km foi entregue no fim de novembro. Segundo ele, não haverá mais atoleiros nem filas de caminhões, como as vistas no carnaval deste ano. A documentação deve ser enviada ao Tribunal de Contas da União (TCU) em breve. O ministro destacou também a concessão da BR-116, no trecho entre Rio e Teresópolis. Segundo ele, o Arco Metropolitano do Rio será incorporado a esse projeto.
Diante de um governo sem base sólida no Congresso, deputados e senadores conseguiram, a partir da aprovação de propostas este ano, aumentar o controle do Legislativo sobre o Orçamento federal. Entre as medidas, está a execução obrigatória de quatro tipos de emendas parlamentares para o ano que vem, quando o Executivo deverá desembolsar cerca de R$ 20 bilhões só para este fim, o que representa alta de 46% em relação a 2019 (R$ 13,7 bilhões) e de 51% frente a 2018 (R$ 13,2 bilhões). De acordo com o jornal o Globo, além das emendas individuais, de autoria de cada parlamentar, passarão a ter execução obrigatória as de bancada, do relator do Orçamento e de comissões. O Congresso ainda alterou as regras para destinação do recurso às suas bases eleitorais. Em 2020, o próprio parlamentar terá direito de escolher a prioridade na execução dos projetos associadas às suas emendas, o que antes era prerrogativa do Executivo. Essa possibilidade criou polêmica no governo federal e não contou com apoio da equipe econômica.
Uma criança de 1 ano e 9 meses de idade ficou presa dentro de uma panela de pressão e foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros. O caso aconteceu em Goiana, na Região Metropolitana do Recife, na noite da sexta-feira (6) e foi divulgado pela corporação na manhã deste sábado (7). A menina estava brincando com a panela quando entrou nela, ficou presa pela cintura e não conseguiu mais sair, segundo o Corpo de Bombeiros, que foi acionado pela mãe da criança. De acordo com o G1, o resgate teve início às 18h19, na Rua Nova Goiana, e durou aproximadamente uma hora. Após tentarem retirar a criança de dentro da panela normalmente, mas sem êxito, os bombeiros utilizaram ferramentas de corte para resgatar a menina, que não ficou ferida na ocorrência. “Apesar do susto, mãe e filha passam bem. A genitora prometeu que brincaria de outra coisa”, informou o Corpo de Bombeiros por meio de nota.
A turnê de Sandy e Júnior teve a segunda maior bilheteria por show em 2019, segundo levantamento publicado pela Pollstar, empresa especializada no mercado de shows. Segundo o ranking divulgado nesta quinta-feira (5), a dupla teve bilheteria de US$ 2,26 milhões por shows (cerca de R$ 9,36 milhões). O número leva em conta a renda total média por apresentação. Sandy e Júnior ficaram atrás apenas de Elton John. “Nossa História” marcou o reencontro dos irmãos no palco para comemorar 30 anos carreira em 16 shows no Brasil, um nos Estados Unidos e outro em Portugal. O Top 20 Gobal de Turnês é um ranking que mostra a média de bilheteria por show e também o preço médio dos ingressos. A lista da Pollstar é baseada em informações que, segundo a empresa, são fornecidas pelos produtores das turnês e pelos donos de ginásios e estádios. Procurada pelo G1, a assessoria da Live Nation, produtora da turnê, não quis confirmar as cifras divulgadas no ranking.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta sexta-feira (6) o resultado de um estudo que analisou dados dos últimos 30 anos, e a conclusão é que o número de funcionários públicos no Brasil mais que dobrou. O cidadão, que paga impostos, quer serviços públicos de qualidade. Mas reclamações vão de Norte a Sul do país. No Rio, a falta de segurança tira o sono do carioca. Em Picos, no Piauí, faltam vagas na única emergência da cidade. De acordo com o G1, entre o cidadão e o funcionário que presta o serviço estão os administradores: municípios, estados e governo federal que, juntos, têm 11,4 milhões de postos de trabalho. Nas últimas três décadas, o funcionalismo público no país mais do que dobrou. O setor privado cresceu menos. Só em 2017 foram gastos quase R$ 751 bilhões com funcionalismo público. Como estão distribuídos esses servidores e onde houve o maior aumento? A resposta chama a atenção. Apenas um em cada grupo de dez funcionários está na esfera federal. O crescimento está concentrado nos municípios, que têm seis entre dez servidores públicos do país. Em 1986, as prefeituras tinham 1,7 milhão de servidores. Em 2017, 6,5 milhões, um aumento de 276%.
Com a aposentadoria atrasada há 9 meses, uma ex-professora de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, resolveu vender quitutes em frente à prefeitura em forma de protesto. Sônia Marinete Ferreira Ramos, de 60 anos, se viu obrigada a trabalhar como ambulante para conseguir alguma renda. De acordo com o G1, a situação de Sônia se repete com muitas pessoas, inclusive com a mãe dela que também é aposentada pelo município. Ela vende empadas e bolos para tentar pagar as contas. “Mais um dia de reivindicação, de luta, de força (...) porque se nossos salários tivessem em dia não precisava estar fazendo isso aqui. [Lucrei] 33 reais. É minha meta? Não é minha meta. É a quantidade de coisas que eu tenho para mostrar pelo menos a minha indignação com o que está acontecendo conosco, comigo e com a minha mãe”, afirmou Sônia. Para ela, o sentimento é de injustiça com uma professora de português que dedicou 32 anos de trabalho para formar cidadãos. “Eu me sinto injustiçada porque levei minha vida toda dentro do município trabalhando, cumprindo com as minhas obrigações e quando mais preciso não tenho nem o salário”, afirmou. A prefeitura de São João de Meriti informou que espera regularizar a situação dos aposentados com a venda de dois terrenos.
O casamento está ficando menos popular entre os brasileiros: em 2018, o número total no país caiu 1,6% na comparação com o ano anterior. Entre pessoas do mesmo sexo, no entanto, o movimento foi contrário e bem mais acentuado: esse tipo de união teve um crescimento de 61,7% na mesma comparação, segundo as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça somente em 2013. Naquele ano, foram registrados 3,7 mil em todo o país. Nos quatro anos seguintes, a média foi de 5,4 mil casamentos por ano. Já em 2018 foram 9,5 mil. O IBGE destacou que o aumento do casamento entre pessoas do mesmo sexo ocorreu em todas as regiões do país, sendo o menor crescimento observado no Centro-Oeste (42,5%) e o maior no Nordeste (85,2%).
A Mega-Sena acumula mais uma vez e vai sortear, na próxima quarta-feira, 4, um prêmio estimado em 50 milhões de reais. No concurso 2.212, foram sorteados os seguintes números: 23 – 26 – 51 – 52 – 53 – 58. A quina teve 61 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar 56.566,09 reais. A quadra registrou 5.215 bilhetes vencedores. Cada apostador vai receber 945,22 reais. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas marcadas, custa 4,50 reais.
Pelo menos nove pessoas foram pisoteadas durante um baile funk na comunidade de Paraísopolis, na zona sul de São Paulo, no domingo (1º). As identidades ainda não foram divulgadas. A confusão começou após a chegada da Polícia Militar no local para uma ação de controle de distúrbios civis. De acordo com as autoridades, a festa abrigava cerca de cinco mil pessoas. A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Autarquia Hospitalar Municipal, informou que 10 pessoas, que estavam nesta ocorrência, deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento e no Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo. Duas permanecem sendo atendidas e oito foram a óbito.
Uma mulher enfrenta, sozinha, um drama diário: criar três filhos menores que têm a síndrome do espectro autista. A família da dona de casa Jéssica Renata da Silva mora de favor em um quintal de uma residência, no Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife. Sem apoio e condições para trabalhar, diante das dificuldades de relacionamento das crianças, ela vive com R$ 212 do Bolsa Família. Mãe solteira, Jéssica cuida de Carlos Daniel, de 8 anos; Carlos Eduardo, de 5 anos e Davi Lucas, de 3 anos. Eles têm dificuldades de convivência com outras pessoas e são bastante agitados. A dona de casa se separou dos dois ex-companheiros, que são pais dos meninos. Vivendo em uma situação complicada, a mulher publicou nas redes sociais um vídeo, fazendo um desabafo. A mensagem, que viralizou, resultou em uma audiência pública realizada no Ministério Público de Pernambuco (MPPE). De acordo com o G1, em audiência, Jéssica pediu socorro. Para Jéssica, o dinheiro do Bolsa Família está longe de sanar todas as dívidas da família. Algumas das despesas são custeadas com a ajuda de amigos, que até chegaram a criar uma campanha para arrecadar fundos e comprar uma casa própria para a mãe e os filhos. No lugar onde mora, a mulher passa muitas de suas noites vigiando os filhos para que escorpiões e ratos não invadam a casa.
As promoções em produtos e serviços da Black Friday já começaram a pipocar na internet e em lojas físicas e o maior número de ofertas também traz ao consumidor um aumento no risco de ter seus direitos violados. Por isso, é preciso redobrar a atenção e se prevenir para que, caso seja lesado, possa solicitar reparação com a própria loja ou até por via de órgãos de defesa do consumidor ou pela Justiça. Segundo Rodrigo Tritapepe, diretor de atendimento do Procon-SP, o consumidor tem direitos fundamentais tanto nessa como em outras datas. Mas, na Black Friday, é preciso que ele reivindique o direito a informação. Saber qual produto está em liquidação, qual é o desconto oferecido, se há diferença de preços para o pagamento à vista ou a prazo, prazo de entrega do produto. “Caso a loja não seja clara, o que recomendamos é que o consumidor pesquise e compre na que tiver a informação mais clara. Porém, se alguma parte do que foi combinado não for cumprido, ele tem direito de reclamar”. De acordo com o Procon, além do direito do arrependimento e da política de troca, o consumidor tem direito à garantia em caso de defeitos do produto comprado. Em caso de bens não-duráveis, ele é de 30 dias e, de bens duráveis, de 90 dias. “Isso vale tanto para loja física como loja online”, afirma o diretor do órgão. Nesses casos, é o consumidor quem escolhe se quer o dinheiro de volta, um produto semelhante ou o mesmo produto. “A relação de consumo não pode ser unilateral”, afirma.
Uma mudança na Lei de Execução Penal permitirá que correspondências de presos possam ser interceptadas para investigações criminais ou para a instrução processual. A regra começa a valer a partir desta terça-feira (26), e se estende para detentos provisórios e condenados. De acordo com a Agência Rádio, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), a determinação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça. A norma que faz a alteração vem do PLS 11/2004, aprovada em setembro pelo Congresso Nacional. Além da assinatura do presidente, a medida terá a assinatura do ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. Segundo o texto, a quebra do sigilo das correspondências deve ser comunicada imediatamente ao Judiciário. Além disso, as justificativas para a interceptação devem ser devidamente apresentadas. O conteúdo do material interceptado, no entanto, deve ser mantido em sigilo. Quem descumprir a determinação será responsabilizado judicialmente.
Nessa terça (26) faleceu aos 57 anos o humorista Charles Guttenberg, conhecido como Rapadura de 'A Praça é Nossa'. Ele passava por uma cirurgia no aparelho digestivo, quando complicações ocorreram e ele não sobreviveu. De acordo com informações da Record TV, Rapadura foi para a UTI logo após a cirurgia, e depois passou por um novo procedimento cirúrgico, mas o humorista não resistiu. O boletim médico informou que ele teve falência múltipla dos órgãos. O corpo de Charles Guttenberg será velado no Velório Municipal Adamastor Fernandes, em Jundiaí, com cortejo saindo às 14h30 para o Cemitério Municipal Nossa Senhora do Monte Negro. O sepultamento será às 15h e a cerimônia é aberta ao público.
Um erro de codificação permitiu que desenvolvedores de aplicativos baixados através do Google Play acessassem os dados pessoais de centenas de usuários de Facebook e Twitter, informaram as empresas nesta segunda-feira. O erro estava no “pacote” de desenvolvimento do software One Audience, e permitia que os desenvolvedores acessassem informações de usuários como endereços de e-mail, nomes de usuário e conteúdos compartilhados. De acordo com a Veja, Facebook e Twitter informaram sobre a descoberta em dois comunicados e disseram estar cientes de que há “centenas de afetados”, com os quais as empresas entrarão em contato para explicar que os dados podem ter sido expostos sem consentimento explícito. Embora a informação tenha sido exposta estivesse nas redes sociais, o erro neste caso não teria sido culpa de Facebook ou Twitter, mas do One Audience e de suas ferramentas de desenvolvimento de software. Os dados podem ter sido expostos após um usuário utilizar a conta do Facebook ou do Twitter para se registar em um dos aplicativos baixados através do Google Play e criados através do One Audience. Nesse caso, seriam os criadores desses aplicativos – e não o Facebook, o Twitter ou o One Audience – que teriam podido acessar os dados pessoais dos usuários. Embora as empresas proprietárias das redes sociais tenham evitado mencionar aplicativos específicos, a imprensa americana apontou que pelo menos dois dos afetados podem ser os programas de edição de fotos Giant Square e Photofy.
Um dos maiores temores do governo Bolsonaro pode se materializar em breve. Os caminhoneiros voltaram a pressionar o Planalto com a ameaça de uma nova greve da categoria. Pior. Desta vez, a paralisação viria com o apoio de servidores públicos e de petroleiros, indicando uma convergência entre sindicatos petistas e alguns grupos de caminhoneiros. Não há consenso dentro da categoria, porém, de que esse é o melhor momento para interromper o fluxo nas estradas brasileiras. O Ministério da Infraestrutura receberá lideranças dos profissionais de transporte na quinta-feira, 28. O encontro será coordenado pela Frente Permanente dos Transportes, órgão subordinado ao ministro Tarcísio Gomes de Freitas. Para o encontro, esses líderes levarão as demandas dos caminhoneiros. A pressão será grande. O bom relacionamento com os caminhoneiros é determinante para que o governo debele um dos principais riscos associados à soltura do ex-presidente Lula: a radicalização das entidades de esquerda. “Recebo relatos de profissionais chorando. Estão quebrados. A greve está por um triz para acontecer”, disse a Veja Aldacir Cadore, porta-voz de um grupo de autônomos do entorno de Brasília, mas que se diz contrário à paralisação. “Outros grupos, como a FUP (Federação Única dos Petroleiros) estão querendo que os caminhoneiros parem antes para aderir a uma greve geral. Estão usando os caminhoneiros como boi de piranha”, afirmou. As reivindicações não são muito diferentes das feitas anteriormente. O piso da tabela do frete calculada pela Escola de Agronomia da USP (Esalq), diz Cadore, está entre 25% e 30% abaixo do custo mínimo. Os empréstimos de 30 mil reais oferecidos pelo BNDES aos transportadores não chega aos autônomos, garante o líder caminhoneiro.
O Brasil teve uma queda de 22% no número de mortes violentas registradas nos nove primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Somente em setembro, houve 3,3 mil assassinatos, contra 4,1 mil no mesmo mês do ano passado. Já no período que engloba os nove meses, foram 30.864 mortes violentas — 8.663 a menos que o registrado de janeiro a setembro de 2018 (39.527). A tendência de queda nos homicídios do país tem sido mostrada pelo G1 desde o balanço de 2018 – a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%. Já no 1º semestre deste ano, a queda foi de 22% – percentual que se mantém. O número de assassinatos, porém, segue alto. São quase 5 mortes a cada hora, em média. O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em aceno aos caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta sexta-feira 22, propostas de mudanças no Código de Trânsito Brasileiro, que incluem aumento do número de pontos para se ter a carteira de motorista cassada e um prazo duas vezes maior na validade do documento. “A gente apresenta o projeto e os parlamentares emendam. A alma do projeto é passar de cinco para dez anos a validade da carteira de motorista, e passar de 20 para 40 pontos a possibilidade de se perder a carteira”, explicou o presidente. “Os caminhoneiros rodam o país todo e perdem rapidamente a carteira de motorista”, sustentou. De acordo com a Veja, outra mudança defendida por ele é na aplicação de multas por excesso de velocidade. “Por decisão minha, junto com o Denatran, (pedi) a suspensão das multas por radares móveis”.