Cresce a cultura da caprinocultura entre os agricultores rurais do município de Aracatu, no sudoeste da Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Robério Aires, membro do Centro Comunitário da Paróquia São Pedro e caprinocultor, declarou que o programa de assistência à agricultura familiar na região tem somado esforços aos criadores de bodes e carneiros. Na região, há cerca de 20 agricultores que aderiram ao programa da caprinocultura e atualmente fazem parte de uma linha de produção que tem espaço mercado. Os agricultores já estão produzindo uma variedade de itens derivados dos caprídeos que vem conquistando o paladar dos consumidores, como a linguiça defumada de bode, o hambúrguer e a carne defumada e fresca do bode. Em média, cada criador mantém um rebanho de cerca de 30 a 60 cabeças, que servem para o abate comercial e para o consumo das famílias. Todo o criatório é mantido apenas com produtos orgânicos para ofertar carnes saudáveis, além de obedecer aos critérios de manutenção da vigilância sanitária. “Estamos agregando valores aos nossos criadores que se sentem à vontade com a modalidade. Estamos no caminho certo”, pontuou Robério Aires.
Em enviado ao site Achei Sudoeste, a Banda Calcinha Preta esclareceu que o valor do cachê do grupo para esse período junino varia entre R$ 90 mil e R$ 150 mil. Segundo a banda, diversos fatores influenciam no valor, como a logística para cada apresentação, incluindo translado, distância e quantidade de shows no mesmo dia. “Quando realizamos um show somente no dia, no período de pico, nosso cachê chega ao teto máximo. Essa oscilação é normal, pois calculamos o valor do cachê pela quantidade de shows no dia x distância para realizar o mesmo”, destacou. Além disso, a banda explicou que o valor divulgado para apresentação da banda na cidade de Aracatu representou um erro de digitação. “O referido valor foi corrigido para R$ 40 mil por ser um domingo e fora do período de pico. Devido a tantos comentários, optamos por cancelar o show para salvaguardar a banda”, disse. O grupo ainda reiterou que essa oscilação de preços é normal no mercado a depender do mês.
Após recomendação do Ministério Público (MP), que solicitou contenção de gastos no São Pedro de Aracatu, a população chegou a cogitar que a festa seria cancelada. A informação, porém, foi negada pelo Secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Mateus Jackson, que se pronunciou em sua rede social, na quarta-feira (5). Na publicação, o secretário confirmou a realização do evento, mas explicou que a programação será alterada. “Pessoal, estamos tentando salvar toda a programação do São Pedro, mas a ação do Ministério Público nos obrigou a conter gastos. Haverá sim o evento! Isso já está decidido, porém, é bem provável que a programação do domingo (9) seja cancelada. Os outros dias estão mantidos. Lamento informá-los tardiamente, mas só agora tivemos um parecer”, escreveu. Com a notícia, a população de Aracatu e de municípios vizinhos se preparam para o Arraiá do Gererê, que acontece na sexta (07) e no sábado (08).
Após a polêmica quanto ao valor do cachê de R$ 28 mil da Banda Calcinha Preta em show na cidade de Aracatu, no sudoeste baiano, a prefeitura municipal publicou uma errata no Diário Oficial, na última segunda-feira (3), e ajustou o valor da apresentação para R$ 40 mil. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, R$ 12 mil a mais serão pagos para o grupo de forró se apresentar no Arraiá do Gererê, no São Pedro de Aracatu, de acordo com a primeira publicação. Na última sexta-feira (30), a administração pública já tinha aditivado shows de outros artistas, indo de encontro à recomendação de Ministério Público Estadual (MPE), que visa reduzir os gastos com os festejos de São Pedro, que serão realizados entre os dias 07 e 09 de julho. O promotor do caso, Ruano Fernando da Silva Leite, ainda não se pronunciou oficialmente acerca dos aditivos, visto que o custo do festejo, que era já considerado alto pelo MP, ficou até o momento R$ 23 mil mais caro. A nossa reportagem falou, por telefone, com o empresário do grupo Calcinha Preta, Guto Rodrigues, que confirmou a apresentação da banda no próximo domingo, 09 de julho, em Aracatu.
Um dia após o Ministério Público Estadual (MPE) solicitar da Justiça que o município de Aracatu, no sudoeste da Bahia, seja obrigado a reduzir os gastos com os festejos de São Pedro, que será realizado entre os dias 07 e 09 de julho, e se abster de contratar artistas ou bandas mediante inexigibilidade de licitação, o Diário Oficial desta sexta-feira (30) traz a ratificação de dois processos administrativos de inexigibilidade (veja). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a prefeitura de Aracatu aumentou de R$ 35 mil para R$ 41 mil o show do cantor Adelmário Coelho que será realizado no dia 08 de julho. Já o cachê da Banda Samyra Show saltou de R$ 25 mil para R$ 30 mil. Somando os dois ajustes, o festejo de São Pedro teve um acréscimo de R$ 11 mil. As publicações foram assinadas pelo prefeito Sérgio Silveira Maia (PV). Já a polêmica com a Banda Calcinha Preta ainda continua, já que a administração ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
O empresário Guto Rodrigues, da Axemais Entretenimento Eireli, negou, em entrevista por telefone ao site Achei Sudoeste, na manhã desta sexta-feira (30), que a Banda Calcinha Preta tenha qualquer contrato assinado com a Prefeitura Municipal de Aracatu, cidade administrada pelo prefeito Sérgio Silveira Maia (PV), para apresentação durante os festejos de São Pedro no município. De acordo com ele, o município chegou a acionar a sua produtora com o intuito de contratar o grupo musical para os festejos, mas a contratação não se efetivou. Guto assegurou que a publicação no Diário Oficial do Município de um show da banda no dia 09 de julho na cidade está errada e fora da realidade do mercado atual. “Houve um contato com a nossa produtora, enviamos a documentação, mas não existe nenhum contrato assinado com a Prefeitura de Aracatu. Fizeram uma reserva da data, enviamos a nossa documentação, mas pelo valor de R$ 28 mil não realizaremos a apresentação, pois está fora do nosso orçamento e não paga nem a folha de pagamento da banda Calcinha Preta”, garantiu. Apesar de no cartaz oficial divulgado pela prefeitura de Aracatu constar a banda Calcinha Preta como atração da festa, os munícipes que são fãs não terão como curtir o show. Segundo apurou a nossa reportagem, durante o período de São João, a banda realizou shows de R$ 90 mil a R$ 140 mil, a depender do local e logística. Já no período de São Pedro, o show da banda gira em torno de R$ 70 mil a 80 mil, dependendo também da logística. Vale ressaltar que os festejos em Aracatu já estão fora da data do período. Na última quinta-feira (29), o Ministério Público Estadual (MPE) quer que o município seja obrigado a reduzir os gastos com os festejos de São Pedro, que será realizado entre os dias 07 e 09 de julho.
O Ministério Público Estadual (MPE), através do promotor Ruano Fernando da Silva Leite, quer que o município de Aracatu, no sudoeste baiano, administrado pelo prefeito Sérgio Silveira Maia (PV), seja obrigado a reduzir os gastos com os festejos de São Pedro, que será realizado entre os dias 07 e 09 de julho, e se abster de contratar artistas ou bandas mediante inexigibilidade de licitação, através de empresas intermediárias, detentoras de meras cartas de exclusividade temporárias com os respectivos artistas. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o promotor ingressou uma ação civil pública na comarca de Brumado. Com gastos em torno de R$ 350 mil, o MP requer que a Justiça determine ao Município que suspenda os contratos já firmados, sem licitação, através de empresas intermediárias, com máxima urgência, para evitar eventuais pagamentos decorrentes de contratações ilícitas; que suspenda o contrato relativo à estrutura e organização e reduza os gastos com os festejos de São Pedro, ou em qualquer outra data que a municipalidade venha a fixar, estabelecendo-se o limite total de R$ 80 mil, incluindo gastos com organização, sonorização, artistas, divulgação e quaisquer outros relacionados direta ou indiretamente com o evento. “Aracatu é um município pobre e que não tem conseguido atender às suas obrigações constitucionais mínimas, inclusive nas áreas da saúde e educação”, destacou o promotor. Vale ressaltar que Aracatu faz parte dos 106 municípios que tiveram situação de emergência decretada em virtude da escassez das chuvas que tem comprometido a regularidade no fornecimento de água potável.